Independente da decisão do juiz da Vara da Fazenda, Pedro Cordeiro, tomada hoje, é provável mesmo que a Câmara de Mossoró promova nova eleição para sua Mesa Diretora.
Na prática, a que foi realizada no dia 2 de julho estaria eivada de irregularidades. Faltava chapa formalmente constituída. Falha processual insanável.
O que teria sido praticado é plenamente nulo, entendem alguns especialistas no Direito.
Daqui para frente, o governismo trabalha com outros métodos para desmanchar o "Bloco Independente", lançando a cizânia, rachando-o para eleger outra chapa.
A que teria sido eleita no dia 2 de julho, encabeçada por Francisco José Júnior (PMN), não agrada ao prefeito de fato, agitador cultural Gustavo Rosado (PV). Sua preferência é pela reeleição do presidente Claudionor dos Santos (PDT).
O que mais incomoda Gustavo, não é a eleição de Júnior, mas o fato de que o ex-governista Jório Nogueira (PDT) é o vice e o também oposiconista Lahyrinho Rosado (PSB) é o 1º secretário.
No momento, a oposição tem sete vereadores contra seis do governo. Para virar o jogo, basta puxar de volta pelo menos um vereador do Bloco Independente.
Veja AQUI a decisão do juiz que levou o pleito para ser decidido pela própria Câmara de Vereadores em decisão interna;
Veja AQUI como foi, em parte, a eleição antecipada da Mesa Diretora no dia 2 de julho.
Caro Carlos Santos.
Aqui cabe mais uma observação.
Pela leitura “in totum” da decisão interlocutória proferida pelo MM Juiz da Vara da Fazenda Pública, se pode concluir o seguinte:
Antes de uma convocação para uma nova eleição é imperativo que o plenário decida pela anulação da que houve.