“Somos criminosos e não moleques.” Com essa frase, um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Rio Grande do Norte grava vídeo e pulveriza na Web, dando garantia de paz à população, atestando que a facção tem disciplina e fazendo cobranças (ameaças) ao Governo do RN.
– Queremos deixar a sociedade tranquila (…). O PCC não admite baderna – avisa o porta-voz ao lado de vários outros companheiros, todos fortemente armados e com rostos encobertos por camisas, formando uma máscara.
O representante do PCC, lendo mensagem “oficial” no display de um smartphone, lembra que já apresentou pauta de negociação ao Governo do Estado, exigindo a retirada dos integrantes da facção Sindicato do Crime do RN da penitenciária de Alcaçuz, em Nisia Floresta (Grande Natal).
Guerra
Se não forem atendidos, prometem “estender” essa “guerra” às ruas, alvejando “policiais de todas as categorias” e “órgãos públicos”.
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Nota do Blog – No final de semana, o governo colocou uma série de containeres enfileirados no pátio do Presídio de Alcaçuz, para separar as duas facções.
Também já foram encontrados novos restos de corpos no presídio, o que compromete a totalização de mortos. Governo não sabe quantos presos existiam no local, quantos fugiram (apesar de negar qualquer fuga), quantos estão vivos e quantos morreram. Também admite que não tem controle do local.
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