A MÚSICA DO DOMINGO
Chão de Estrelas
Sílvio Caldas/Orestes Barbosa
Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guisos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações.
Meu barracão do morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje do sol a claridade
Forra o meu barracão
Sinto saudade da mulher pomba rola que voou.
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestido
É sempre feriado nacional.
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha o luar o violão
A MÚSICA DO DOMINGO
Chão de Estrelas
Sílvio Caldas/Orestes Barbosa
Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guisos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações.
Meu barracão do morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje do sol a claridade
Forra o meu barracão
Sinto saudade da mulher pomba rola que voou.
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestido
É sempre feriado nacional.
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha o luar o violão