A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), a pedido do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (SINDIVAREJO), concluiu um estudo de suma importância para a economia e o setor público mossoroense. É um trabalho inédito.
Enxergou – finalmente – a dimensão da população flutuante do município e seu valor para a economia local.
Não apenas alcança seu hipotético tamanho, como revela o que pensa essa multidão que diariamente é despejada na cidade através de ônibus, carros privados, táxis, vans e os mais variados transportes alternativos.
O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), órgão técnico da Fecomércio, foi destacado para realizar sondagem que ouviu 400 pessoas entre os dias 6 e 8 deste mês, num estudo denominado de “Perfil da População Flutuante de Mossoró.”
Compras
O levantamento do IPDC foi encaminhado por Marcelo Queiroz, presidente da Fiern.
A População Flutuante é aquele contingente humano que circula numa cidade em escasso período de tempo, com endereço em outros municípios e até estados. Como cidade polo de uma ampla região, que alcança até espaço geográfico do Ceará, Oeste, região Salineira e Vale do Açu, com mais de 1 milhão de habitantes, Mossoró tem enorme benefício com essa movimentação de pessoas.
Segunda apontou a pesquisa, divulgada pela diretoria do Sindivarejo, através do seu presidente e diretor da Fecomércio, Michelson Frota, 35,8% dessas pessoas afluem a Mossoró para compras. Outro universo de 33,3% chegam à cata de negócios e emprego.
Pelo menos 15,8% procuram serviços de saúde; 7,8% usam serviços bancários e 7,5% chegam para utilização de escolas/faculdades/universidades.
O IPDC também detectou os principais problemas enfrentados por essa multidão no deslocamento até Mossoró. Pelo menos 13,3% se queixam do trânsito; 8,5% das estradas; 8% dos transportes e 3,8% da falta de estacionamentos.
Gasto médio
Eles, conforme a mesma pesquisa, em 51,8% dos casos desembarcam em veículos alternativos/táxis/vans; 35,8% dirigem carro próprio e 7,8% aportam em transporte público.
O gasto médio per capita (por cabeça) desses indivíduos chega a R$ 250,00.
Numa avaliação dos serviços de utilidade pública da cidade, a maioria considera que são razoáveis, ou seja, “regular”, com 50,5%. Os que disseram “ótimo” foram 2,8% e “bom” atingiu 26,3%.
Os que citaram “ruim” marcaram 5,5% e o “péssimo” bateu em 10,3%.
“Esse trabalho chega num momento oportuno. Nós o solicitamos no início de nossa gestão ao presidente Marcelo Queiroz e ela faz parte de uma série de trabalhos que dá suporte técnico ao sindicato e empresariado, além do poder público, para melhor atendimento e investimentos em favor da nossa economia”, afirma Michelson.
“Precisamos valorizar essas pessoas que chegam aqui de mais de 90 municípios da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e outros estados da Federação”, defende.
Veja AQUI material analítico que o Blog postou em 31 de maio de 2010, tratando da importância da população flutuante e como ela historicamente é tratada (muito mal) por Mossoró. Veja como esta página foi clarividente.
Veja AQUI mobilização de setores organizados do empresariado, em favor de transportes intermunicipais como táxis e vans.
Veja notas em primeira mão sobre esse tema e outros em nosso TWITTER, clicando AQUI.
Muito bem. Veio, disse e comprovou. A pesquisa da FECOMÉRCIO constatou o número da população flutuante e sua grande importância para a economia de Mossoró. Isso, para mim, é o que se chama entregar “de bandeja” uma realidade. Agora, AÇÃO, atitude.
Parabéns a instituição.
O Poder Pública tem que acabar com esta estória de resolver as coisas no escuro.
Por meio da pesquisa, denota-se a importância e desacertos que porventura haveria de ter cometido.
Quem sirva de exemplo.
Parabéns ao Blog pela divulgação.
Abraço.
Bem inteligente essa matéria, caro amigo, pois acreditem que nós que moramos nas cidades menores também sabemos nos deslocar até Fortaleza para resolver situações diversas. Se os “políticos”de Mossoró, rejeitam essa oportunidade, muita gente irá pensar duas vezes antes de comprar mais caro em sua cidade! É bom que pensem nisso!