Um incidente pessoal entre o diretor da "Escola de Música Pedro Ciarlini" da Prefeitura de Mossoró, Carlos Batista, com o músico-servidor Denilson Duarte, terminou em caso de polícia.
O caso ocorreu há poucos minutos na sede do órgão público, à Avenida Alberto Maranhão, Centro.
Irritado com Denilson, Batista recorreu à guarnição policial. O músico foi levado detido, com o diretor seguindo-o em veículo próprio à delegacia.
A versão inicial para o caso aponta que os dois há tempos alimentam diferenças pessoais. Carlos Batista hoje irritou-se porque Denilson cantarolava música gospel, surgindo daí um bate-boca.
Nota do Blog – Há meses que a Escola de Música Pedro Ciarlini não funciona na prática. Nenhum curso é adotado. Está desaparelhada e sem a devida atenção e respeito da patota que comanda o município.
Na terra da "cultura" é assim mesmo. É o normal.
Quanto aos protagonistas do fato em destaque, lamento muito.
Conheço ambos, admiro ambos, gosto de ambos. É preciso serenidade à superação de diferenças e intolerância.
Carlos é filho do "maestro Batista", que fez história como homem de bem e músico exemplar.
Denilson é um homem de origem humilde, mas de formação humanista, além de empinar importante trabalho social no projeto Ecoarte. É um indivíduo decente, que se diga.
Ele e o também músico Guido Alves levam cultura, conhecimento, formação musical e apoio de outra ordem a pessoas carentes. Deveriam ser aplaudidos e exaltados, nunca vítimas de repressão.
Chamaram a importante Polícia Militar para a pessoa errada. Na Prefeitura de Mossoró, outras figuras é que deveriam ser encaixotadas num camburão.
P. S – (11h44) – Recebo informação de que na 1ª Delegacia de Polícia, os litigantes chegaram a consenso, graças à ponderação da própria polícia.
Não houve qualquer registro de ocorrência e a expectativa é de que cheguem a bom termo de convivência.
Ótimo.
Conheço Guido e também Denilson. São Pessoas de bem. Simples, mais sobre tudo, possuidores de um bom caráter.Músicos da melhor qualidade
Lamentável o ocorrido com o amigo Denilson.
Lamentamos o ocorrido entre dois amigos de bem.
Carlos e Denilson merecem respeito e consideração pelos serviços prestados à cultura e a música mossoroenses.
Ainda bem que chegaram a um bom termo.
Que ambos aprendam a conviver com as diferenças.
Dois grandes sujeitos, Carlos e Denilson, que colocados numa balança, têm pêso igual. Um abraço grande, para um e para o outro, também. Que a paz reine para os dois.
Tambem conheço o músico e professor universitário Carlos Batista, filho do saudoso Maestro Batista (que se vivo estivesse estaria deverasmente envergonhado com tal ocorrido).
Ao ler tal matéria fiquei chocado com tal atitude. Como quer ele, um professor de música, calar a boca de um colega de trabalho, músico, igual a ele, quando o mesmo se manifesta atraves da ferramenta de trabalho de ambos, que é a propria MÚSICA?
Se o ocorrido se passasse num forum, tribunal, ou quartel, ainda vá lá… mas numa Escola de MÚSICA? Isso só pode ser alguma piada de muito mal gosto. Com tanto malandro aí solto pela cidade, ocupar a polícia com assuntos administrativos e diferenças pessoais?
Como os demais tambem lamento profundamente o ocorrido e torço para que resolvam não so as diferenças pessoais entre eles mas sim a situação da Escola de Música como um todo, de forma profissional e racional.
A cultura local e o contribuinte agradecem.
Esses fatos quando ocorridos é que dão ibope a uma prefeitura que a população nem sabe se funciona.