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Os deputados da comissão especial de análise do PNE (Plano Nacional de Educação) aprovaram no começo desta noite um destaque que determina investimento direto de, no mínimo, 10% do PIB em educação até final da vigência do plano, em 2020. Antes disso, em cinco anos, esse percentual deverá ser de, no mínimo, 7%.
Atualmente, o país aplica 5,1% do PIB em educação.
Ministro pessimista
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (26), em nota, que a proposta aprovada hoje pela Câmara dos Deputados que destina 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação é uma “tarefa política difícil de ser executada”.
“Em termos de governo federal equivale a colocar um MEC dentro do MEC, ou seja, tirar R$ 85 bilhões de outros ministérios para a Educação. É uma tarefa política difícil de ser executada”, afirma o ministro. Segundo o MEC, a proposta equivale “dobrar em termos reais” os recursos para a área no orçamento das três esferas de governo (municípios, Estados e União).
O ministério afirmou que vai estudar, ainda, as “repercussões e as implicações” da decisão e aguardar a tramitação no Senado, para onde o texto segue agora.
Nota do Blog – Os chamados ‘tigres asiáticos’ e nas últimos décadas a própria China passaram a mudar sua história com pesados investimentos em educação. Se continuarmos esperando a ‘divisão do bolo’, sem que socializemos o conhecimento e as oportunidades, teremos mais alguns séculos de atraso.
Mas o ministro Mercadante deve ser mais um que acha que educação é “gasto”. Rosalba Ciarlini (DEM) está fazendo escola.
Bom dia Carlos Santos.
E complementando seu raciocínio, o “bolo” só cresce se tiver gente qualificada para faze-lo corretamente.
Engraçado é ver o Brasil pagando os juros mais caros e estorcidos do mundo, enquanto a educação pena por um financiamento mais adequado, sem um povo bem instruído nenhuma politica publica terá sucesso, a criminalidade, o baixo nível na saúde da população, o baixo crescimento econômico que por muitas vezes acontece por falta de mão de obra qualificada, entre outros problemas socioeconômicos só terão melhorias em seus índices quando a população atingir um patamar minimo de conhecimento.
Não entendo que AM esteja achando que educação é custo. Ele está sendo pragmático. Dobrar o investimento em educação tirando dinheiro de onde? Dos outros ministérios. Que ministro vai achar legal perder dinheiro? Nenhum. Daí a dificuldade política de que ele fala.
Nota do Blog – Os chamados ‘tigres asiáticos’ e nas últimos décadas a própria China passaram a mudar sua história com pesados investimentos em educação. Se continuarmos esperando a ‘divisão do bolo’, sem que socializemos o conhecimento e as oportunidades, teremos mais alguns séculos de atraso.
William Diz:
Só que na China se mata corruptos…
Existe uma disciplina rígida
Fiscalização rigorosa nos gastos….
***No momento que escrevo estes comentários estou digitando algumas ATAS da escola a pedido da SEEC e no ensino médio as notas de matemática da 1ª a 3ª série são abaixo de 6,0, a maioria entre 1,2 a 4,5 em Física também o índice é baixo. Alunos de 3ª Série não poderiam estar neste nível. A coisa tá feia, a educação pública é um faz de conta… Quando funciona é alienante ao sistema e a busca do grande salário, o saber como cultura é descartado.
É uma ótima noticia, e espero que o senado aprove! Em um país que se fala tanto em educação nada mais justo que valorizem a classe dos professores afinal são estes profissionais que ensinam o BEABA, pena que alguns usam o conhecimento para roubar!!! SENHOR MINISTRO, acho bom ir se acostumando com a ideia, porque ministros vem e vão e se o senhor acha difícil, pega a senha, porque a fila anda.