A iminente reforma administrativa que o prefeito eleito mossoroense, Francisco José Júnior (PSD), pretende fazer, deve causar algumas insatisfações. Os bastidores fervem.
Assentado na garantia de um mandato efetivo e não provisório, construído com votação expressiva, ele terá outros critérios para montagem de sua equipe.
Se na fase interina e emergencial, precisou ser ágil e buscar soluções mais técnicas do que políticas, agora o caminho pode ser inverso. Compromissos de campanha tendem a dar outra configuração.
Fechado em si, o prefeito não tem aberto o diálogo sobre o assunto, mesmo dias antes de sua diplomação e posse. O silêncio é regra, não exceção.
Recém-saído vitorioso da sua “linha de montagem”, o fabricado prefeito tem agora a difícil missão de acomodar de qualquer jeito a todos que “desceram o alto ao seu lado” aos gritos de “tá eleito”!!! Como eleitores nossas escolhas continuam técnicas, quiçá vingativas, escolhendo o melhor, enquanto as escolhas dos eleitos insistem em continuar políticas, oportunizando unicamente àqueles que fielmente se destacaram lhe dando mais abraços e tapinhas nas costas durante a campanha eleitoral de convencimento… E tá difícil de mudar, hein???
Se não diminuir o tamanho da maquina burocrática da prefeitura de Mossoró, não vai sair do buraco em que se encontra.
Dinheiro não leva desaforo para casa!
Triste fim…serás mais um como tantos os outros que há anos tratam mossoró como o quintal da casa deles?!
Na onda do oba, oba Mossoró foi as urnas e a massa falida vai pagar a conta. Agora é arcar com as consequências.