A renovação política no Rio Grande do Norte é puramente familiar.
Fica engraçado ver líderes de grupos, clãs e partidos defendendo ingresso de jovens na política.
Pra quê?
Para servir a seus filhos?
Ah, claro! Mas todos têm o mesmo discurso em defesa dos seus bichinhos: “O menino é vocacionado”.
Sei.
Normal que filho siga o pai na atividade profissional-produtiva. É resultado de inspiração, espelho e até DNA.
Porém na maioria dos casos, não é o que ocorre na política. Poucos são os que se sobressaem e possuem luz própria. Temos essas raridades.
Boa parte dos pimpolhos sequer tem profissão e já sobrevive desde pichototinho com sinecuras.
Diferente do competitivo mundo lá fora. Estabelece-se quem tem competência e não sobrenome, poder econômico e força política.
Veja o futebol. Quantos craques podem lançar seus filhos como herdeiros da bola?
Exemplo mais notório de fracasso na continuidade é Zico, ex-jogador do Flamengo. Apesar da boa origem e influência, sua prole não vingou. Bem que tentou.
Um deles ficou “só no sapatinho”, como cantor-compositor de pagode. Chuteiras não encaixaram.
Com a política é diferente. Azar nosso. Praticamente todos calçam 40 e adoram “bola”.
Não é à toa que temos os piores políticos do Brasil. Sua análise é perfeita quanto aos “vocacionados” filhos dos nossos políticos.
O pior de tudo é que nesta campanha, o maior exemplo de político profissional, que nunca trabalhou na vida, que vive há mais de quarenta anos no “céu” como dizia Agenor Maria, o campeão de promessas vazias, o famoso deputado Copa do Mundo, agora é o salvador da pátria.
Se isso ocorrer, muito em breve iremos sentir saudades dos desgovernos de Rosalba Ciarline e Micarla de Souza.
Gilvandro, bom dia!
Com certeza, vc não lê esse blog todo dia. Se lesse, vc saberia que Henrique hoje, é um dos deputados mais atuantes do Congresso Nacional, não só como deputado, mas também como presidente daquela casa legislativa. Isto é fato!
Quanto a”fazer” alguma coisa (acredito que vc se refere ao sentido literal da palavra), ele nunca se elegeu para cargo executivo algum. Portanto, não pode fazer uma creche, uma escola, etc. O trabalho como deputado, é fazer LEIS, ou seja, LEGISLAR!. E ainda, conseguir verbas federais para todos os municípos desse torrão chamado Rio Grande do Norte. Como todos os demais deputados e senadores daqui, e do resto do país. E isso, Henrique faz BEM. Não é a toa que ele conta com apoio de 120 prefeitos dos mais diferentes partidos e correntes ideológicas. Isso também é verdade!. Com todo respeito, aconselho o SR. a ler mais, ver o DIAP, assistir a TV CÂMARA, TV SENADO, e se não tem tempo pra isso, ler o BLOG do CARLOS SANTOS, pelo menos duas horas por dia, que vc ficará atualizado, evitando do Sr. comenter INJUSTIÇAS.
Um abraço, e tenha um bom dia! Fiquemos com Deus.
Na política, por nosso grande azar, é bem mais fácil penetrar um filhote imprestável profissionalmente para a sociedade do que no futebol, pois o futebol apenas exige do atleta ser analfabeto e ter disposição para dispender muito suor, fruto da exigência de treinos diários afim de aprender saber correr atrás de uma bola… Nem de possuir um cérebro para usar vagamente, o atleta do futebol, necessariamente precisa ter!!!
Já a política exige do filhote, além de pouquíssima disposição física para exercer essa atividade “profissional-produtiva”, deve de 2 em 2 anos ajudar eleger seus asseclas semelhantes e demonstrar ser possuidor de um caráter duvidoso, de formação hereditária, para se destacar com louvor nas fraudulentas negociações e falcatruas necessárias desde a sua “filiação partidária” até a sua permanência ou reeleição no cargo eletivo sem ser preso, já que “saber identificar a hora de correr atrás de uma bola”, na política, é pré-requisito…
“Exemplo mais notório de fracasso na continuidade é Zico, ex-jogador do Flamengo. Apesar da boa origem e influência, sua prole não vingou. Bem que tentou.”
Exemplo ainda maior é o de Pelé que tentou fazer Edinho goleiro de futebol quando a vocação do guri era pegar outras coisas…
Muitas vezes estes meninos nem estão interessados na carreira política.
Conheci pessoalmente o Luís fernando, filho do Senador Vitorino Freire. Luís era formado em administração de empresas, mas na verdade era compositor, tendo participado ativamente do movimento BOSSA NOVA quando foi parceiro em diversas músicas de Baden Powell, Edu Lobo, Roberto Menescal e outros.
Mas Vitorino Freire queria porque queria transformá-lo num político. Para não bater de frente com o velho cacique terminou aceitando estar Deputado Federal por algum tempo. Vitorino vendo que Luís no que dizia respeito a política era “um caso perdido” deixou de sonhar em ver o filho Governador do Maranhão.
Luís Fernando quando ia a São Luís e tomava uns uísques com os amigos ria da insistência do pai.
Caso parecido acobteceu com o ex-Governador do Ceará, Vírgilio Távora. Queria porque queria ver o filho na política. Carlos Vígilio era engenheiro por vocação, mas da política queria distãncia. Por insistência do pai esteve Deputado Federal por três mandatos seguidos. Esteve Deputado, na realidade nunca foi deputado.
Certamente no RN temos atualmente casos parecidos com estes.
Zé Buchudinho me pisca o olho e sapeca: ORA SE TEMOS…
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO.
O pior que a gente sabe de tudo isso, e, mesmo assim…
Gostei do “Adoram BOla”! kkkkkkkkkk
A profissão de politico passa de pai para filhos por vários motivos.
1) Ganha muito e faz de conta que “trabalha”.
2) Adquire, na visão dos medíocres, status e `artoridade`.
3) Comparece ao local onde deveria trabalhar quando quer, e goza varias ferias durante o ano.
5) Lhes é oferecido vários benefícios, tais como: Ajuda gasolina; ajuda moradia; correio e telefone free; passagens aérea, idem; ajuda paleto e outras tantas mordomias.
6) Adquire a famigerada `imunidade parlamentar`.
7) Ao ser empossado, já lhes é garantida a condição de `poder`.
8) Não sei bem, mas parece que com 4 mandatos, já pode recorrer a aposentaria com salario integral.
9) Etc. etc etc
Enfim, é emprego pra ninguém botar defeito.
Agora eu pergunto: Qual o pai/mãe que não gostaria de ver o filho(s) nessa profissão? E qual o filho(s), espelhado pelo pai/mãe políticos, não gostaria de seguir os passos dos pais?
Existem dois caminhos, o da politica partidária e o da politica sindical. É só tirar cara ou coroa.
QUE COMENTARIO ARRETADO, DE UMA CLAREÇA SENSACIONAL PARABENS CARLÃO
Com a palavra , os responsáveis por este estado de coisas : os eleitores do sofrido Rio Grande do Norte !
É a perpetuação da espécie, a manutenção do DNA. Se dependesse de mim, estariam extintos e fossilizados.
kkkkk muito boa Carlos!!! falou/escreveu com a sapiência dos maiores mestres da caneta. Como falam, disse tudo!!!
Éh, Carlos Santos as vocações políticas, por aqui, afloram na mais tenra idade! O médico Laíre Rosado em pronunciamento na convenção que homologou seu nome para disputar a prefeitura municipal de mossoró proferiu o seguinte discurso:”Honremos o exemplo que o dia de hoje nos oferece, da dedicação e a abnegação sem
limites de um Vingt Rosado, o grande comandante, meu líder maior. Vingt, eu lhe
garanto, nesta hora que me ofereço incondicionalmente a Mossoró, assim como você
tem feito ao longo de toda sua vida pública, que já são mais de quarenta anos”
Converso com Vingt Rosado Neto vocação mais do que precoce para vida pública.”
Fonte:Jornal O Mossoroense – 09/08/1988,p.07.
Renovar o que? a mesma velha maneira de fazer Política, vai continuar tudo do mesmo jeitinho as mesmas caras e os mesmos vícios.