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segunda-feira - 01/11/2021 - 05:30h
Câmara Federal

RN não pode tomar prejuízo elegendo incapazes

Na Constituição do Brasil, Art. 45, caput, determina-se que a representação dos estados federados na Câmara dos Deputados é proporcional à população. Aponta que o piso e teto dessa representatividade fica em oito e setenta deputados, respectivamente (veja cada estado AQUI).Ha-Vagas

Essa suposta proporcionalidade, em verdade, não é cumprida à risca. Bem, mas essa não é a abordagem nuclear da postagem.

Mas, especificamente em se tratando do RN, com a menor bancada (8 parlamentares), ao lado de Acre, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins, pesa um agravante a cada eleição: a exigência de não podermos fazer escolhas ruins nas urnas, nesse modelo de democracia representativa que temos.

Um estado como São Paulo que tem 70 deputados federais, contar – por exemplo – com sete deputados quixotescos e incapazes, representa pequeno estrago.

Porém, em se tratando do RN, cada eleito incapaz, tosco, é um prejuízo sem medidas.

As eleições de 2018 representaram uma mudança bem considerável de nomes na lista de eleitos pelo RN. Dos oito, pelo menos quatro eram novatos. Porém, houve ‘baixa’ nesse total de 50%.

Eleitos em 2018

Benes Leocádio (PTC) – 125.841 (7,82%)

Natália Bonavides (PT) – 112.998 (7.02%)

Fernando Mineiro (PT) – 98.070 (6,09%)*

João Maia (PR) – 93.505 (5,81%)

Rafael Motta (PSB) – 82.791 (5,14%)

General Girão (PSL) – 81.640 (5.07%)

Walter Alves (MDB) – 79.333 (4,93%)

Fábio Faria (PSD) – 70.350 (4,37%).

Entre os estreantes, Natália Bonavides (PT) e Fernando Mineiro (PT). Esse, apesar de eleito, não assumiu, pois situação sub judice favorece até hoje com liminar o deputado federal reeleito Beto Rosado (PP). Além deles, o ex-prefeito de Lajes Benes Leocádio (PTC, agora no Republicanos), e General Girão (PSL).

João Maia (PL) é um velho conhecido da Casa. Retornou a esse poder, após candidatura frustrada a vice-governador em 2014, em chapa do então deputado federal Henrique Alves (MDB). Em Brasília, ocupou espaço que era da irmã Zenaide Maia (eleita ao Senado pelo PHS, hoje está no Pros).

Agora, 2022 nos espera.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Raniele Alves diz:

    Bom dia Carlos !
    Era bom que você se puder fazer uma avaliação desses nossos representantes em Brasília, na minha humilde opinião não escapa um parlamentar , todos muito fracos não vejo representatividade nos nossos Deputados.

  2. Marcos Pinto. diz:

    Anotem. É tanta a revolta e a decepção do povo potiguar com os atuais componentes da bancada pitiguar no Congresso Nacional que não votArao em nenhum destes . Anotem e confiram.

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