A Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (ADEPOL/RN) enviou novo ofício ao Governo do Estado cobrando, mais uma vez, celeridade ao concurso público para a instituição. Já é o quarto ofício só este ano. Desta vez, o documento foi dirigido aos cuidados do subsecretario estadual de Administração e Recursos Humanos e presidente da comissão do concurso, José Ediram Teixeira.
O Rio Grande do Norte enfrenta atualmente um agravamento no déficit de policiais civis, que já é o pior de sua história.
“O último concurso público realizado para reposição de cargos no âmbito da Polícia Civil ocorreu há mais dez anos, em 2009, mas o processo tramita desde maio de 2015, sem solução”, diz o presidente interino da Adepol/RN, delegado Cláudio Henrique.
Escrivães e delegados
Segundo dados recentes do setor de Recursos Humanos da instituição, o estado do Rio Grande do Norte conta com apenas 1.045 agentes, quando deveria ter pelo menos 4 mil policiais, um déficit de 73,87%. Ou seja, 2.955 policiais civis a menos.
Já a situação dos escrivães ainda é mais gritante: são 187 profissionais ativos, quando a legislação estadual determina 800, ou seja, um déficit de 76,62% do adequado. Ou seja, 613 a menos.
Para o cargo de delegado de polícia, atualmente são 160 cargos ocupados, quando deveriam ser 350. Ou seja, 190 a menos.
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É calamidade!
Isto explica o não esclarecimento, passados mais de dois anos, do arrastão da Rua Frei Miguelinho.
Será que a contratação de milhares de policiais resultará na elucidação deste crime que permanece envolto em denso mistério?