Às 13h34 desta quarta-feira (31), Dilma Rousseff (PT) sofreu impeachment e encerrou seu mandato frente à Presidência da República. Em discurso após a votação no Senado, Dilma disse que sofreu um segundo golpe e prometeu uma oposição “firme e incansável”.
Às 16h49, Michel Temer (PMDB) deixou a vice-presidência oficialmente e foi empossado presidente.
Mais tarde, na primeira reunião ministerial, respondeu aos opositores, prometendo não levar “desaforo para casa”: “golpista é você”.
Após 73 horas, o julgamento do impeachment no Senado terminou com o veredicto de condenação de Dilma por crime de responsabilidade, pelas “pedaladas fiscais” no Plano Safra e por ter editado decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
Foram 61 a favor e 20 contrários ao impeachment, sem abstenções.Saiba como votou cada senador. Em uma segunda votação, os senadores decidiram manter a possibilidade de Dilma disputar novas eleições e assumir cargos na administração pública.
Governistas surpresos com a segunda votação prometeram recorrer.
Segundo o colunista Gerson Camarotti, a divisão foi costurada entre PT e PMDB para aliviar Dilma. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) decidiu entregar o cargo, mas Temer não aceitou.
O senador Fernando Collor, que sofreu impeachment em 1992, criticou: “dois pesos, duas medidas”.
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