Do Folha de São Paulo
Em uma derrota do governo, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (20) projeto que aumenta os salários dos servidores do Judiciário federal. Com a pressão de servidores, que vêm procurando individualmente diversos senadores, a comissão aprovou pedido para que o projeto siga diretamente para o plenário do Senado —e não para outras comissões da Casa, como desejava o Palácio do Planalto.
No esforço de reduzir gastos e aprovar o ajuste fiscal, o governo é contra a proposta porque argumenta que o reajuste vai trazer impactos de R$ 25,7 bilhões aos cofres públicos nos próximos quatro anos.
O reajuste vai variar de 53% a 78,56%, de acordo com a classe e do padrão do servidor.
A ideia do Planalto era remeter o texto para a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), que tem como presidente o lÃder do governo no Senado, DelcÃdio Amaral (PT-MS). Na comissão, não haveria prazo para análise do projeto.
Nas últimas duas semanas, DelcÃdio conseguiu adiar a votação do projeto na CCJ. A estratégia não se repetiu nesta quarta, quando a maioria dos membros da comissão apoiou o pedido dos servidores do Judiciário. Os senadores governistas afirmaram que, no plenário, o projeto será discutido em detalhes —com a possibilidade de mudanças no texto.
“Busquei o diálogo com o governo e com o Judiciário para que a proposta, já tão debatida, fosse apreciada na CCJ para remetê-la diretamente ao plenário”, disse o senador Walter Pinheiro (PT-BA).
De noite aprovam aumento salarial de até 78,56% para uma categoria. Pela manhã acordam sinalizando isto:
“21/05/2015 15h53 – Atualizado em 21/05/2015 16h22
Receita Federal informa que tributos podem subir mais
Avaliação foi feita pelo chefe de Estudos Tributários, Claudemir Malaquias.
Alexandro Martello Do G1, em BrasÃlia
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, declarou nesta quinta-feira (21) que o governo não descarta a possibilidade de novas rodadas de aumentos de tributos.”
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Eu estranho nunca falarem em redução do número de ministérios, corte de mordomias, aplicação de redutor nas aposentadorias e pensões de ex-governadores, enfim, economizar em gastos que se bem analisados podem ser considerados supérfluos.
Poderiam até fazer um pente fino nos que estão isento do pagamento de Imposto de Renda por serem portadores de doença “grave e incurável”. Doentes para se safarem do imposto, mas verdadeiros atletas olÃmpicos . Basta dizer que sobem em palanques aos pulos, dirigem veÃculos durante horas seguidas em viagens longas e cansativas nestas esburacadas e inseguras estradas e ainda tem saúde para acompanha passeatas por quilômetros e quilômetros. Por que o trabalhador ao receber um benefÃcio por problema de saúde é avaliado quase todo santo dia e estes felizardos isentos do IR só apresentam um atestado médico e o benefÃcio lhes é concedido de forma vitalÃcia? Tem até condenada por improbidade que é isenta do IR, mas exerce cargo eletivo, por força de recurso, e faz tudo o que relatei linhas acima e de quebra ainda afronta membros do Ministério Público. Por que não deixar de renovar a CNH de quem é isento do IR por ser portador de doença grave e incurável? Por que não submeter todos estes “doentes” a uma avaliação médica feita por uma junta de saúde?
O problema é que nem todos pagam os impostos como deviam e termina sobrando para aqueles que os corruptos chamam de contribuintes otários. O Brasil parece ou não parece um paÃs de malucos?
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QUANDO OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS?
Por isso que eu digo, a moralidade é mais importante que um crime, pois quem define o que é um crime, são leis de seres humanos, podem ser até leis de seres humanos imorais. Aumentar o próprio salário, num paÃs que a maioria ganha literalmente o mÃnimo, infelizmente não é crime, mas será sempre imoral. Toda injustiça é imoral.
De uma forma ou de outra, eles sempre aumentam o próprio salário, o STF já fez isso ,inclusive com o apoio do ‘ético” Joaquim Barbosa.
isso é para os servidores da JUSTIÇA FEDERAL, TRT E TRE.
Para os servidores da Justiça Estadual, não!