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sexta-feira - 23/06/2023 - 15:48h
Mudanças

Senadora Zenaide propõe audiência pública sobre o Revalida

RevalidaA senadora Zenaide Maia (PSD – RN) apresentou, nesta quinta-feira (22), requerimento à Comissão de Educação do Senado (CE) para a realização de uma audiência pública sobre o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida. A parlamentar tem feito críticas às mudanças adotadas, a partir de 2019, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão do Ministério da Educação responsável pela aplicação do exame.

De acordo com Zenaide, os testes práticos, que constituem a segunda etapa do certame, são feitos sem pacientes reais e em um só dia. “O Inep contrata um hospital, sem pacientes, por 24 horas; contrata atores e atrizes para fazerem o papel de pacientes e usam aquelas bonecas que parecem bebês de verdade.”, explica.

No requerimento de audiência, que ainda precisa ser aprovado na CE, a senadora propõe a presença do presidente do Inep, Manuel Fernando Palacios da Cunha.

Os questionamentos sobre o Revalida começaram durante os debates da Medida Provisória que recriou o Programa Mais Médicos (MP 1.165/2023). Zenaide foi a relatora da MP e, em seu relatório, propôs mudanças no exame: a aplicação passaria a ser quadrimestral, e não mais anual; os intercambistas brasileiros e estrangeiros não precisariam revalidar o diploma no primeiro ciclo de formação (4 anos); e para renovar o contrato com o Mais Médicos por igual período, os médicos participantes não precisariam fazer a segunda etapa do Revalida – ponto retirado do texto durante a votação na Câmara.

“O que propus no relatório é que, durante quatro anos, médicos preceptores de universidades avaliarão o profissional em sua atividade no Mais Médicos. Na minha opinião, isso é muito melhor do que uma prova com atores e atrizes – com todo respeito – e bonecos”, argumentou a senadora.

Zenaide não questionou a retirada desse item quando da votação da MP no Senado para evitar que o texto voltasse para o crivo dos deputados. “Atrasaria a aprovação de uma das políticas públicas mais importantes para a saúde dos brasileiros que vivem em áreas vulneráveis! Enquanto a gente discute aqui, tem gente tendo AVC porque não teve médico na atenção básica para receitar um medicamento para a hipertensão.”, justificou.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Carlos diz:

    A senadora acha pouco o acesso fácil hoje do diploma de médico no país, principalmente pela penca de universidades particulares aos filhos dos mais abastardos, sugere uma proposição para uma quase legalização dos demais formados em outros países, trazendo como sempre uma proteção a escol do país!!!!! A educação e a saúde deveriam ser monopólios da união, sendo ambos público, gratuito e de qualidade!!! Desde as creches e postos de saúde, até os hospitais de alta complexidade e universidades federais. Somente assim melhoraríamos de verdades esses dois setores que a cada dia engorda os cofres da Elite brasileira!!! Monopólio já nesses setores Sr LULA!!!!!!

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