A “Operação Sinal Fechado”, desencadeada pelo Ministério Público Estadual (MPE), à semana passada, mostrou as vísceras de parte da elite política do Rio Grande, em conluio com setores públicos e do empresariado.
A estimativa de numa única operação se faturar R$ 1 bilhão, com receita líquida de 40% ao ano, conforme apurou o MPE em conversas telefônicas, dá uma mostra da força e da voracidade desse “Sindicato do Crime”, no submundo do Rio Grande do Norte.
Não será fácil para o MPE levar às últimas consequências o seu meritório trabalho. Há uma comunhão de forças se mobilizando para que o caso seja “esquecido” e, depois, no plano judicial, tamponado.
Pelo o que facilmente é observado, via petição feita pelo MPE (Leia na íntegra AQUI e constate você mesmo), atendida pela juíza da 6ª Vara Criminal de Natal, Emanuella Cristina Pereira Fernandes, a corrupção não tem lado. Nem partido. Mas certamente uma única vítima: a sociedade.
O caso só veio à tona, graças a mobilização que começou na blogosfera, além de redes sociais como Twitter. Em seguida, a mídia convencional reforçou o abuso das cobranças que iriam ser implantadas pelo Consórcio Inspar, no serviço de Inspeção Veicular Ambiental.
Investigando a mutreta de forma mais amiúde, é que o MPE percebeu que não se tratava apenas de cobrança abusiva por um serviço. Foi fácil perceber, logo, que estava diante de uma enorme mutreta. Um Sindicato do Crime.
Carlos Santos,
Você disse:Há uma comunhão de forças se mobilizando para que o caso seja “esquecido”. Muitos não entendem por que esses diabos não param com tamanhas estupidez que é furtar os cofres públicos. E o pior: são todos ricos. Na minha opinião quando todos Morrerem, sem distinção irão pras profundezas do inferno. Se Deus quizer.