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quinta-feira - 19/03/2015 - 18:54h
Reação

TJRN orienta juízes para corte de ponto de grevistas

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), desembargador Claudio Santos, encaminhou um ofício circular aos magistrados da Justiça Estadual solicitando a estes que façam a comunicação ao Departamento de Recursos Humanos sobre os dias não trabalhados por servidores do Poder Judiciário, que participam da paralisação iniciada na última quarta-feira (17). O objetivo é efetivar o desconto imediato no salário dos grevistas.

Todos os diretores dos foros das comarcas já foram comunicados sobre o corte de ponto. A Presidência também encaminhou a determinação à Diretoria de Recursos Humanos do TJ para que sejam tomadas as providências previstas pela medida.

No Ofício Circular nº 18/2015, o desembargador Claudio Santos, aponta que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito de greve aos servidores públicos, com a aplicação, no possível, da Lei nº 7.783/1989, que regulamenta o exercício do direito de greve na iniciativa privada.

Contudo, o presidente ressalta que o exercício do direito de greve não é absoluto e que a prestação de serviços jurisdicionais deve ser realizada de forma ininterrupta.

“As atividades das categorias representadas pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte são necessariamente vinculadas ao serviço da Justiça, responsável pela entrega de uma prestação jurisdicional célere e eficaz, de modo que a greve anunciada, ao prejudicar o seu funcionamento, atenta contra o direito de todos os cidadãos, com flagrante prejuízo ao interesse público”, destaca Claudio Santos.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público

Comentários

  1. Glasdton Bezerra diz:

    Difícil é saber e imaginar se o Desembargador Cláudio Santos está preocupado com uma prestação célere e eficaz, bem como com as metas estabelecidas pelo CNJ, pois desde que assumiu a presidência do TJ só tem se preocupado com a poda de direitos dos servidores, indo à imprensa diariamente, insuflando a discórdia e nenhum momento fala de sua administração à frente do TJ, tendo sido hoje este órgão uma espécie de apêndice do executivo. A otimização de processos inexiste nesta administração, as secretarias estão faltando o básico, como café, canetas, com isso ele não se preocupa. O cais administrativo se instalou desde janeiro no Judiciário potiguar.

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