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terça-feira - 30/08/2022 - 20:38h
Operação Fura-fila

Juíza cassa vereador por fraudes no Sistema Único de Saúde

Do G1 RN e Canal BCS

A juíza Tatiana Lobo Maia, da 50ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Norte, determinou a cassação do diploma do vereador de Parnamirim, Diogo Rodrigues da Silva (PSD), e a inelegibilidade do político pelos próximos oito anos.

Diogo Rodrigues teve condenação, mas defesa vai recorrer da decisão (Foto: arquivo)

Diogo Rodrigues teve condenação, mas defesa vai recorrer da decisão (Foto: arquivo)

O parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público do RN (MPRN), em 2021, por fraudes no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os votos recebidos pelo então candidatos também deverão ser considerados nulos, segundo a decisão. A magistrada também determinou pagamento de multas que somam quase R$ 80 mil.

Responsável pela defesa do vereador, o advogado Cristiano Barros disse que vai recorrer da decisão. “Não há um só eleitor que tenha comparecido em Juízo para confirmar o que o MP alegou”, argumenta.

As investigações apontaram que desde 2017 uma organização criminosa inseria dados falsos e alterava informações legítimas no Sistema Integrado de Gerenciamento de Usuários do SUS (SIGUS), sistema informatizado utilizado pela Sesap e por alguns municípios do Estado para regular a oferta, autorização, agendamento e controle de procedimentos ofertados pelo SUS.

O caso

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou no dia 20 de abril de 2021 a Operação Fura-fila. Vice-presidente da Câmara Municipal de Parnamirim, Diogo foi um dos alvos, chegando a ser afastado do cargo e preso (veja AQUI).

Com o apoio da Polícia Militar, a Operação Fura-fila cumpriu dois mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e ainda outros 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó, Monte Alegre, Areia Branca, Brejinho, Frutuoso Gomes, Rafael Godeiro e Passa e Fica.

Também houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de São Paulo. Ao todo, 27 promotores de Justiça, 42 servidores do MPRN e 90 policiais militares participaram da ação.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política

Comentários

  1. Amorim diz:

    E daí?
    Cabe recurso logo a sentença será anulada.
    Boa noite.

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Da decisão cabe recurso?
    ///
    CADÊ O COENTRO DA LICITAÇÃO DE MAIS DE 143 MIL REAIS?

  3. João Claudio diz:

    Aunda não entendi o porque de vereador não ter direito a foro privilegiado.

    Pela importância do cargo, todos deveriam ter direito a pisar na bola, na jaca, escorregar na maionese, a mijar e cagar fora do caco.

    Injustiça. É isso que vejo com essa classe ‘impre$cidível’ ao país.

    P. S – ‘adevogados, lideres de conselho comunitário e de classes de estudantes, também deveriam ter direito ao foro.

    Pensando bem, até Bilica deveria ser incluida.

    Por falar em Bilica, faço aqui um apelo aos políticos da terra para incluir em seus projetos a revitalização (essa palavra tá na moda. Eu sou do tempo de ‘reconstrução’).

    Proseguindo, tá hora de angariar recursos para reviltalizar o Alto do Louvor, com a reabertura de bares e cabarés, para dar emprego e renda ás profissionais, cuja profissão é a mais antiga da Terra.
    Vamos zelar e respeitar. Né?

    Nem precisa dizer que já tô dentro.
    Precisa?

    • Amorim diz:

      Bilica eu concordo!
      Reabrir e revitalizar a Boate Copacabana , com sua decoração original; tô falndo sério.
      Chega de destruir o patrimônio arquitetônico de Mossoró.
      Vide a casa do Cel. Rodolfo Fernandes!
      Um abraçaço

    • Fabio Salviano diz:

      O nome não é foro privilegiado, mas sim foro por prerrogativa de função. Isso não beneficia nenhum político, evita recursos protelatórios na justiça, ao contrário do que muita gente pensa e divulga. Se deputados federais são julgados diretamente pelo STF, o trânsito em julgado será muito mais rápido do que se começado na primeira instância.

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