• Repet - material para campanha eleitoral - 16 de maio de 2024
quinta-feira - 26/11/2009 - 10:49h

Violência infanto-juvenil chega à classe “alta”

A violência infanto-juvenil saiu da periferia de Mossoró. Ocupa lugar de "destaque" em degraus mais nobres da sociedade. Lamentável, mas verdadeiro.

Começou a tramitar, com natural zelo e segredo, apuração de espancamento de uma menor, registrado no sábado (21) na Praça da Convivência.

Denúncia formal e exame de corpo de delito atestam a intolerância.

Entre os envolvidos existem apenas jovens de origem abastada. Supõe-se que façam parte de gangue. Duas meninas, por exemplo, estudam num dos mais tradicionais colégios de Mossoró.

O assunto não é algo isolado.

Pela Internet é possível se localizar em páginas de relacionamento como Orkut, sinais de que a pancadaria é orquestrada.

Nota do Blog – "Ser pai é padecer no paraíso", já exultam os poetas.

Sem dúvidas essa questão em relevo é muito delicada. E não basta apenas querer transferir às autoridades públicas o dever de ações repressivas e educativas.

Infelizmente tem sido difícil, à família contemporânea, funcionar como num passado mais remoto, em que todos se reuniam à mesa e havia uma hierarquia. Existiam disciplina e obediência, além de respeito.

Hoje, a frenética obrigação de viver e viver "melhor", acaba mandando os pais para a rua, em busca de meios à garantia do presente e futuro da prole. Quem termina educando nossos filhos é a TV e a Internet, além dos grupos de amigos que se formam.

Precisamos reavaliar tudo isso. Precisamos nos reencontrar como família, administrando a rebeldia comum à adolescência, que ganha contornos de estupidez.

Compartilhe:
Categoria(s): Segurança Pública/Polícia

Comentários

  1. SilasTorres diz:

    se não me engano foi coisa de torcida organizada “gangue” e isso ocorro diariamente nos melhores colégios de Mossoró! TODOS os dias eu falei…

  2. Paula diz:

    Carlos Santos,

    Por que não se divulga os nomes desses bandidos mirins e seus pais? se fossem filhos de pobres já teriam saído em todos os blog’s. São todos iguais.

  3. MARCOS PINTO. diz:

    NÃO SEI NEM QUERO SABER QUEM SÃO OS PAIS DESSE BANDIDOZINHO MIRIM. SÓ SEI DIZER QUE ELES (OS BANDIDOZINHOS) SÃO O RETRATO DOS PAIS. NO DIA EM QUE OS BANDIDOZINHOS DITOS CLASSE ALTA RECEBEREM UNS EXEMPLOS AÍ OS PAIS HÃO DE APARAECEREM CHEIOS DE RAZÃO.

  4. MARCOS PINTO. diz:

    JÁ ESTÁ COMPROVADO QUE A CULPA RECAI UNICA E EXCLUSIVAMENTE SOBRE OS IRRESPONSÁVEIS PAIS, QUE ACHAM QUE “QUERER BEM” É TUTELAR TUDO QUE O FILHO MIMADO QUER. NO DIA EM QUE ELE LEVAR UMA LAPADA BOA NO ESPINHAÇO, APÓS REPTETIDAS TRAQUINAGENS, VAI APARECER O PAI CHEIO DE RAZÕES. AÍ OS PAIS APARECEM “CHEIOS DE RAZÃO”. SOU CONTRA A APOLOGIA DA PORRADA, MAS QUANDO NEM O MP NEM OS PAIS ADOTAM PROVIODENCIAS, TOME PEIA.

  5. Ivana diz:

    Um não de vez em quando nunca faz mal a ninguém. Criança sem limite, vira adulto desajustado. Com tantas facilidades e em muitos casos a omissão dos própios pais, a tendência é acontecer situações como essas. Ouvi muitos nãos e agradeço por cada um deles. Que pena saber que pessoas jovens estão se perdendo desse jeito no meio do caminho…

  6. Rui Nascimento diz:

    A grande verdade é que as pessoas perderam as referências familiares, enormemente influenciadas pela invasão desenfreada e permitida da TV e da Internet em nossos lares. Daí ser comum ouvir dos pais a seguinte “frase-desculpa”: as crianças de hoje são diferentes das crianças de antigamente. Talvez esta, seja uma realidade “embutida” em outra realidade: os pais de hoje são diferentes dos pais de antigamente, as famílias de hoje são diferentes das famílias de antigamente. Hoje tudo é permitido aos filhos, como falou a Ivana, as crianças não têm limites, e crianças sem limites serão jovens e adultos sem limites. É fácil e cômodo colocar todas as desculpas dessa permissividade e dessa falta de limites ao “corre-corre” da vida moderna. E os pais, ao que se permitem e quais seus limites? Normalmente nos queixamos de termos dentro de casa um grande inimigo, e este inimigo poderia ser um grande amigo e aliado, se a ele fosse dado o devido valor e limite para ser transformado num formador de consciências e agregador familiar (ou será que na Televisão e na Internet não tem nada que se aproveite?), mas ao contrário, a ele é permitido, praticamente tudo, inclusive ser substituto da família. Sejamos então, antes que seja tarde, pais de nossos filhos, para que o mundo não assuma essa paternidade, pois o mundo ensina, mas ensina da forma como cada um quer aprender e na maioria das vezes esse aprendizado leva a um caminho que tem passagem só de ida e o “custo” dessa viagem é muito alto: a dor.

Faça um Comentário

*


Current day month ye@r *

Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.