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terça-feira - 07/10/2014 - 09:06h
Câmara Federal

Votação frustra eleitos, “conformados” com vitória

Praticamente todos os candidatos eleitos à Câmara Federal tiveram votação abaixo do calculado e esperado. Uma frustração menor, haja vista o êxito da vitória.

O campeão de votos, estreante Walter Alves (PMDB) da Coligação União pela Mudança, atual deputado estadual, trabalhava com expectativa de 250 mil votos. Ficou em 12,09% (191.064).

Outro estreante da União pela Mudança na Câmara Federal, o vereador natalense Rafael Motta (PROS), também amiudou votação. Empalmou 11,15% dos votos válidos (176.239). Apostava acima de 200 mil.

O campeão de votos da outra coligação, a Liderados pelo Povo, reeleito Fábio Faria (PSD), se contentou com menos do sonhado. O cálculo interno era de pelo menos 200 mil votos. Ficou em 166.427 (10,53%).

Câmara Federal (Eleitos em 2014):

Walter Alves (PMDB) – 12,09% (191.064)
Rafael Motta (PROS) – 11,15% (176.239)
Fábio Faria (PSD) – 10,53% (166.427)
Zenaide Maia (PR) – 8,51% (134.588)
Felipe Maia (DEM) – 7,19% (113.722)
Rogério Marinho (PSDB) – 5,16% (81.534)
Antônio Jácome (PMN) – 4,53% (71.555)
Betinho Segundo (PP) – 4,08% (64.445)
Votos apurados – 1.935.105
Votos válidos – 81,69% (1.580.871)
Brancos – 8,53% (165.088)
Nulos – 9,77% (189.146)
Abstenção – 16,83% (391.478)

Os votos em Branco – 8,53% (165.088) – dariam para eleger tranquilamente um deputado. Os nulos Nulos – 9,77% (189.146) -, da mesma forma.

Essa multidão que preferiu ignorar as opções à Câmara Federal é acrescida de outra ainda maior: as abstenções (quem resolveu ou não pode comparecer às eleições) chegaram a 391.478 (16.83%, seguindo até uma média histórica.

A queda na votação de uma eleição para outra é espantosa. É outro sinalizador da insatisfação do eleitor.

Fátima Bezerra (PT), eleita senadora e campeã de votos em 2010, obteve àquele ano 220.355 votos (13,33%).

O segundo colocado no mesmo pleito, João Maia (PR), ficou com 217.854 (13,18%).

Tempos difíceis.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Erivan Santos diz:

    Caro Jornalista, na eleição para Deputado Federal não precisou do quoficiente eleitora, pois foram eleitos pela ordem de votos, estou certo ou errado?

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Não houve necessidade de aplicação, mas o quociente eleitoral é inerente à disputa proporcional. Houve coincidência de que os oitos eleitos seguiram processo decrescente de votação obtida. Abração.

  2. Francy Granjeiro diz:

    Gustavo Rosado-PV estava se coçando para que sua irmãzinha levasse-o para assessorá-la no Planalto….rsrs
    E, futuramente, Fafá e seu irmão Gustavo levaria Fcº Carlos-PV se candidatar a deputado estadual ou federal
    Rosado e Wima perdram essa eleição pra ele mesmos, e lamento pelos erros que deveriam ter sidos evitados, mas muita gente interessada nos seus interesses, do Acordão, Henrique como Presidente da Câmara conseguiram atrapalhar o projeto. Muita gente grande de dentro do grupo para defender os seus interesses e não do estado, contribuíram decisivamente para esse resultado.
    Infelizmente!

  3. AVELINO diz:

    Quem bombou pra federal superando a marca dos 745,5 mil votos foi o grupo formado pelo indeciso do branco, mais o revoltado do nulo em conluio com o preguiçoso do abstêmio…

    • AVELINO diz:

      Eu é que me sinto frustrado por ter que aguentar os mesmos, os mesmos vícios, por mais 4 anos… E o papai que não quis ir mandou seu filhote pra Brasília, pro vespeiro federal onde se aprende de tudo que não presta!!! Devem voltar, após algum período de treinamento, atualizados nos “truques e maracutaias da raça” que, se já não o volta fazendo, volta a espera da hora certa para praticar os hábitos e costumes em que se aperfeiçoou no meio, volta para fazer feliz o poderoso papai que está a esperar por vê-lo, finalmente, milionário… E o povo que o elegeu, Ó!!! Na mesma… Só mudou a biometria!!!

  4. LINDEMBERG GOMES diz:

    Quase ninguém está dando a IMPORTÂNCIA merecida ao GRANDE NÚMERO de VOTOS, algo exatamente igual a 745.712 mil votos deixados de ser dados a candidatos X ou Y. Não é que Nenhum merecesse ser VOTADO. Na verdade é que quem assim se MANIFESTOU, CERTO OU ERRADO, não podemos julgá-los; Precisamos, apenas ENTENDÊ-LOS, como uma GRANDE RESPOSTA de INDIGNAÇÃO, REVOLTA, DESCRÉDITO e REPROVAÇÃO a CLASSE POLÍTICA do nosso Estado. Numa matéria veiculada pelo Jornal da INTER TV, uma senhora dizia querendo justificar e valorizar o VOTO VÁLIDO em detrimento do VOTO BRANCO, NULO e ABSTENÇÃO, que quem assim AGIA não tinha DIREITO de RECLAMAR a NINGUÉM. E quem prova que mesmo VOTANDO em alguém, uma pessoa tem o DIREITO de pelo menos RECLAMAR e ser OUVIDO? Essa relação ELEITOR X ELEITO jamais EXISTIU em TEMPO algum. E, vejam que, esse número é tão EXPRESSIVO que chega próximo de 50% de todos os VOTOS VÁLIDOS.

    • LINDEMBERG GOMES diz:

      Graças a esse MONTANTE de votos NÃO VÁLIDOS, a eleição do nosso Estado passou pela primeira vez para o 2º turno, candidatos deixaram de ser eleitos e obteve-se um resultado NUNCA obtido antes na história poplítica de Mossoró.

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Isso. É o enfoque que o Blog dá antes mesmo das eleições. Não existe alheamento, mas frieza em relação a nomes e modelo.

  5. "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão." Eça de Queiroz diz:

    “Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma
    razão.”
    Eça de Queiroz

    vamos aprende e por em pratica o que essa sabia escritora disse a anos . <3

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