É o nome de confiança do deputado federal Henrique Alves (PMDB), tem aval do vice-governador Robinson Faria (PMN) e é aceito pelo virtual futuro presidente da Casa, Ricardo Motta (PMN).

Com a desistência "forçada" de Raimundo Fernandes (PMN) da disputa pelo cargo, a costura leva ao nome de Morais.

O PMDB, em reunião de bancada esta semana, deixou nas mãos de Ricardo Motta a definição. Henrique entrou no campo de novas conversas para fechar a questão, acabando o impasse. Contatos telefônicos foram arma fundamental nas discussões.

Há cerca de duas semanas, ele já tinha acertado com Robinson e Motta o espaço da 1ª secretaria para o PMDB. Faltava o nome, além de barrar as pretensões de Raimundo Fernandes.

Vale lembrar que na campanha eleitoral do ano passado, Hermano não apoiou a candidata vitoriosa ao Governo do Estado, Rosalba Ciarlini (DEM). Ele seguiu a corrente peemedebista comandada por Henrique.

Para a 1ª secretaria, a Governadoria preferia o nome de Raimundo. Entretanto as ações de bastidores de Robinson, numa "tabelinha" com o oposicionista Henrique Alves, deságuam numa opção peemedebista.

O que atenua o impacto do desapontamento de Carlos Augusto Rosado (DEM), articulador político do governo, é o fato de Hermano Morais ser um político de perfil moderado, aberto ao diálogo.

Foto – Henrique e Robinson firmaram pacto e Hermano (á direita) tem tudo para ocupar cargo estratégico.

Nota do Blog – Os bastidores desse caso estão fervendo. Sobram ressentimentos e desapontamentos.

Depois conto mais detalhes.

Nas últimas horas, ele modelou sua decisão, baseado sobretudo num fato irrefutável: só é deputado reeleito por influência e interesse direto do atual vice-governador e ex-presidente da AL, Robinson Faria (PMN). Com colégios eleitorais da região Agreste, passados por Robinson, ele pode se reeleger.

Para não se chocar com Robinson, que trabalha para ter um nome do PMDB na 1ª secretaria, em face de acordo com o deputado federal Henrique Alves (PMDB), Raimundo recuou.

Ainda hoje ele deverá se reunir com o vice-governador, para tratar em definitivo da questão.

Na sua retaguarda, Raimundo apostava no apoio do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), para ser o presidente da AL. Depois admitiu apenas a 1ª secretaria, devido o fortalecimento do nome de Ricardo Motta (PMN) à presidência.

Os interesses maiores do governismo e do próprio Robinson, terminaram por dar esse desfecho as articulações.

Saiba adiante mais detalhes sobre os bastidores da AL. 

Ele confronta declarações publicadas nesta quinta (27) no Jornal de Hoje do Natal. O PP admite possibilidade de deixar base do governo.

– Ao ler o Jornal de Hoje considerei inoportuna a declaração dos integrantes do Partido Progressista. Por vários motivos – afirmou.

"Foi na sede do PP que acorreu a principal traição à nossa campanha. Na reunião ontem estavam alguns dos principais protagonistas da traição.O modelo de fazer política com ameaças e recados pelo jornal é totalmente ultrapassado. Não é dessa forma que se constrói apoios e parcerias", destacou.

E concluiu: "Aqui, de público, discordo da posição tomada pelos integrantes do PP".

Nota do Blog – A reunião a que Robinson refere-se ocorreu entre o presidente estadual do PP, Benes Leocádio, prefeito de Lajes, com o prefeito em exercício de Natal, Paulinho Freire, além de outros nomes do partido.

Parte considerável do PP ficou apoiando a candidatura ao Governo do Estado do então governador Iberê Ferreira (PSB). Uma opção. Não sei se a palavra "traição" cabe nessa escolha.

O PP viveu situação semelhante ao do PMDB: ficou dividido entre Rosalba Ciarlini (DEM), eleita ao governo, e Iberê.

No PMDB, o senador Garibaldi Filho (PMDB) apoiou Rosalba, mas seu primo e dirigente da sigla no RN, deputado federal Henrique Alves, reforçou as fileiras de Iberê.

Usando o mesmo critério de análise de Robinson, pode ser dito que Henrique é um "traidor"?

Ou seja, quem está comigo é sensato e fiel; os contrários são estúpidos e traidores?

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A movimentação seria para verificar "in loco" os estragos feitos por enchentes.

Pelo o que vi e li na imprensa convencional e alternativa, o que menos se tratou foi quanto ao socorro às vítimas e medidas que barrem novos problemas.

Outra vez prevalece a cultura da politicalha, com versões procurando culpados. Há uma repetição chata e nefasta do complexo de transferência de culpa.

No meio desse cabo-de-guerra, os desabrigados. 

O principal amparo de Raimundo para permanecer nesse prélio não está exatamente dentro da AL. Vem da Governadoria. Precisamente, do articulador político – sem cargo – do governismo, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora.

Passou a ser uma questão de honra, para Carlos, fazer Raimundo o 1º secretário.

A longa reunião de Raimundo com o vice-governador e ex-presidente da AL Robinson Faria (PMN) e o virtual futuro presidente da Casa, Ricardo Motta (PMN), não avançou.

Como noticiado em primeira mão por este Blog, ontem os três trancaram-se na AL para busca de um acordo. Raimundo não recuou de decisão de ser o 1º secretário, mesmo com o cerco de Robinson e Motta, que trabalham para acomodar um nome do PMDB no cargo.

É possível se dizer que hoje Raimundo está mais fortalecido.

Ele foi visto saindo por volta de pouco mais da meia-noite de ontem, de encontro com Carlos Augusto, na residência do governo.

É a pessoa de confiança de Carlos para a estratégica 1ª secretaria.

Ricardo Motta e Robinson que se virem para administrar os bolsões de insatisfeitos na Casa.

Depois volto ao assunto, com mais detalhes.

Aguarde.