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quinta-feira - 22/04/2021 - 15:24h
Alyne Bautista

Auditora fiscal que denunciou juiz só consegue liberdade hoje

Alyne Bautista, acompanhada de advogados, além do presidente do Sindifern, Roberto Fontes (Foto: cedida)

Alyne Bautista, acompanhada de advogados, além do presidente do Sindifern, Roberto Fontes, quando ganhou liberdade (Foto: cedida)

A auditora fiscal Alyne de Oliveira Bautista finalmente foi libertada do Complexo Penal Dr. João Chaves, em Natal, por volta de meio-dia dessa quinta-feira (22). Ela estava presa desde o último dia 14. Nessa última terça-feira (20), o desembargador Gilson Barbosa, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), concedeu-lhe habeas corpus (veja AQUI).

Porém, só hoje ela finalmente está em liberdade, porque nesse espaço de tempo (feriado) o plantão judicial remeteu a decisão para a juíza da 4ª Vara Criminal, Ada Maria Galvão. O alvará de soltura foi assinado nessa quinta-feira.

A auditora, que não tem qualquer condenação transitado em julgado e qualquer senão num tocante à sua ficha funcional, saiu na companhia de advogados e do presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (SINDIFERN), Roberto Fontes. Empunhava o livro “A elite do atraso – Da escravidão a Bolsonaro“, de Jessé Souza.

O caso

Alyne foi presa depois de reiteradas denúncias de rumoroso contrato firmado entre o Centro Brasileiro de Educação e Cidadania (CEBEC), empresa controlada pelo juiz Juiz Jarbas Antônio da Silva Bezerra, titular da 16ª Vara Criminal de Natal, com o Governo do Estado.

O juiz declarou à FM 96 de Natal que não tem relação com a prisão e que na verdade é vítima (veja AQUI) de “perseguição”.

O contrato em questão foi sustado por decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) em 27 de maio do ano passado. Veja íntegra do relatório do TCE/RN em link no boxe abaixo. Esse enredo começou em 2013 e ainda tem muito a ser esclarecido até hoje.

Fique Sabendo

Leia também: Entidades se solidarizam com auditora fiscal presa.

Leia tambémÍntegra do relatório do TCE/RN sobre contrato com o Cebec.

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Categoria(s): Gerais

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Denunciou prática de corrupção e conheceu a cadeia.
    Condenados por prática de corrupção a anos de cadeia não sabem o que é ficar um minuto no xilindró. Existe o tal do regime aberto.
    Que leis são essas?
    Nada dura para sempre.
    Nem mesmo a injustiça.
    A VERDADE SEMPRE TRIUNFA.

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