• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 27/07/2009 - 11:19h

“Balacobaco” de Zequinha mostra promiscuidade política

A vitória de José Borges, o "Zequinha" (PMDB), à Prefeitura de São José de  Campestre (veja abaixo), é o retrato da atual política do RN. Pura promiscuidade politiqueira. Um vale tudo.

Em seu palanque estiveram os líderes do PMDB, seu partido. Isso seria óbvio, mas não na política do RN. Por lá foi possível o óbvio ulutante se confirmar.

Mas também houve apoio do PT e do DEM, através da senadora Rosalba Ciarlini. Os dois adversários fidagais em Brasília e no RN. Pode? Aqui, pooode!!!

Sem que deixemos de lembrar que o vice-governador Iberê Ferreira (PSB), contendor de Rosalba, também endossou postulação de Zequinha.

No outro palanque, o "líder" de Rosalba, senadora José Agripino (DEM), ficou mesmo com Sione Ferreira (PMN), a derrotada. Contra Rosalba. Reforçou sua postulação ao lado do "adversário" Robinson Faria (PMN), um dos pré-candidatos a governador no governismo estadual.

O deputado federal João Maia (PR), outro governista que sonha em ser candidato a governador, também puxou votos para Sione.

O que podemos profetizar para 2010, tomando por base a experiência de São José de Campestre?

Praticamente nada. Na verdade, apenas aquela tese com a qual convivo há anos: os principais líderes do RN, na luta pela sobrevivência pessoal e de seus grupos, partiram para o tudo ou nada, sem um pingo de respeito por qualquer tradição partidária ou líderes interioranos.

Em cada município há uma realidade paroquial, outro discurso, novos aliados ou antigos adversários. Tudo depende da necessidade.

A senadora Rosalba Ciarlini, por exemplo, chega ao cuidado cosmético de se ajustar até à cor da indumentária que veste, para agradar onde chega. Pode ser encarnada num canto, verde noutro e ser ela mesma num terceiro. Mimetismo assustador para nós, pobres eleitores.

Falam em "fortalecimento dos partidos", mas praticamente resgataram a prerrogativa da "candidatura avulsa", como chegou a existir durante o período da República Velha (1889-1930).

E o bom é que ainda existem muitos querendo que o eleitor seja consciente e politizado.

Samba-dos-políticos-doidos-pelo-poder é assim mesmo. Todos querem seu próprio balacobaco.

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Categoria(s): Blog

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