Conhecido na web como Roberto Chalita, o internauta que se identifica como contador é acusado de plagiar textos de oito blogueiros, usar em sua página na internet e no blog hospedado por um jornal paulista. Terminou afastado.
A acusação é feita por Eduardo Goldenberg, Arthur Tirone, Bruno Ribeiro, Fernando Szegeri, Luiz Antonio Simas, Leonor Macedo e Paulo Thiago.
Além de copiar os textos para seus dois blogs, Boteclando e Boteco Pensante, todos já retirados do ar, Chalita usava fotos e histórias pessoais dos blogueiros como se fossem suas.
Na maioria das vezes os textos eram publicados na íntegra, com alterações dos nomes dos personagens apenas. Em muitos casos, a publicação aconteceu um ou dois dias após a publicação do texto original.
Os plágios aconteceram por quase um ano, desde março de 2009.
Saiba mais AQUI.
Nota do Blog – Ainda bem que esse tipo de situação não acontece entre nós, no Rio Grande do Norte.
O comum é copiarem na íntegra ou em pedaços, mas sempre dando crédito, assinalando a origem do material.
Caro Carlos Santos, boa tarde!
Neste quesito de reproduzir sem dar crédito devido, observo que já li em blogs e colunas dos grandes jornais da cidade, matérias ou notas oriundas de revistas como ISTO É, sem nenhuma referência a fonte. Quem lê, acredita que o blogueiro ou o repórter o produziu. Entretant, ao acompanhar outros jornais e revistas, acaba se deparando com a matéria original. Como não sou jornalista, pergunto: O jornal ou blog é dispensado de fazer o registro da fonte? Se não, tem mais gente precisando respeitar a produção intelectual dos colegas de profissão.
André Henrique, boa tarde.
Sua nota é pertinente. A propriedade intelectual é um direito inalienável em qualquer meio de produção humana. Tanto faz em livro como na Web. Há poucas semanas, por exemplo, recebi em meu e-mail a cópia de uma matéria publicada num jornal de Mossoró, com completa reprodução de uma entrevista que publiquei no Blog com a ex-vice-prefeita de Pau dos Ferros Maria Rego (PMDB). Além de assinada por um jornalista da publicação, o texto não fazia qualquer referência à origem e produção do Blog. Em 2007, outro jornal de Mossoró publicou reportagem sobre episodio da chamada “Via Salária” (Operação da Polícia Federal) que eu publicara no Blog no dia anterior. O pior e agravante mesmo, é que o texto foi assinado como de autoria de uma repórter da publicação. A justificativa que ouvi? “Desculpe. É porque ela não sabia…” Pode? Há casos em que colunistas reproduzem textos de blogs e páginas da imprensa do Sul-Sudeste, com opiniões e análises, sem qualquer referência. Não precisa ir para a Faculdade de Comunicação para ser informado que isso é um delito, apropriação indébita, furto de algo alheio. Meu comentário nessa postagem teve tom de ironia, como você mesmo percebeu. É isso. Um abraço, saúde e paz. Carlos Santos.