O ex-vereador e suplente na atual legislatura em Mossoró, advogado e professor Tomaz Neto (PDT), é o entrevistado especial de hoje de "O Mossoroense." Fala sobre um período conturbado mas memorável da política do município.
Tomaz transfere-se para o final dos anos 80, quando presidiu o que se convencionou chamar de "Constituinte", nome pomposo para o trabalho de feitura da "Lei Orgânica do Município." Aborda ainda a atual câmara com 13 vereadores e outros temas políticos.
O material é de autoria do jornalista Bruno Barreto.
Ele fala dos bastidores e algo que até me envolve. Merece ser lida. De minha parte, também é graficante o material por juntar pessoas e uma marca do meu profundo apreço.
O Mossoroense, impresso onde comecei a vida no jornalismo; Bruno Barreto, um jovem que nos oferece esperança na reoxigenação do jornalismo praticado na atualidade em Mossoró (grande, garoto!); Tomaz por sintetizar lealdade, generosidade, sentido de gratidão e solidariedade. Divergimos em quase tudo, sem nunca colocarmos em ameaça a amizade entre pessoas, que a política e minha profissão sempre pressionam.
Tomaz narra a pressão sofrida para expurgar o jornalista Carlos Santos, em face do meu perfil de trabalho. Revela as entranhas do poder e como funciona a máquina de moer gente em Mossoró.
De minha parte, tudo superado. Nenhum dos personagens citados virou meu inimigo ou deixou superfície de mágoa. Jamais serei seus prisioneiros, algemado por sentimentos menores. "Tudo passa."
Leia AQUI.
Esses políticos de Caicó parecem que acham que o povo daqui é besta. Vocês acham que se essa disputa eleitoral aqui de Caicó fosse pra valer, teria havido, o que todo mundo daqui viu, nestes últimos anos, ou seja, nenhuma oposição feita a atual administração municipal. O que parece que existe aqui em Caicó é um grupo restrito de pessoas que domina todos os espaços políticos, e que tem todo o apoio de pessoas que fazem à mídia de nossa cidade. É aquela velha coisa, o candidato que ganhar, “está em casa”. O atraso de Caicó, só vai ter fim, no dia em pessoas descomprometidas com essa politicagem aqui de Caicó, se unir em torno de fundar uma ONG que tivesse como propósito denunciar as qualquer irregularidade que chegasse ao conhecimento dessa tão sonhada instituição. Tantas irregularidades que existem aqui em Caicó, poderiam ser denunciadas, a exemplo de uma ONG fundada em Mossoró. Exemplos como, o Marizão, bares nas calçadas, falta de concursos públicos aqui no município de Caicó, entre muitos outros poderiam ter a devida resolução com a ONG DA CIDADANIA.
Caríssimo Carlos Santos, o povo pode ter memória curta, mas Tomaz Neto não. Viví toda aquela situação ao vivo e a cores e confesso, até me sentí lisonjeado na época pois o então Prefeito, o saudoso Dix-Huit Rosado me tomou como uma espécie de conselheiro, logo eu que era o principal alvo desta natimorta CPI, pois era o Secretário de Obras. Lembro-me que quando o caldeirão estava com a temperatura mais alta, ele ( o Prefeito ) me chamou e me indagou acerca da decisão dos vereadores de então. Afirmei-lhe, ¨Sr. Prefeito, acho a decisão acertadíssima, e eu quero ser o primeiro a ser convocado para prestar os devidos esclarecimentos, apenas adianto que tenho o pavio muito curto e não me responsabilizo pela minha reação se alguma pergunta infundada me for feita ¨, ao que ele afirmou ( rindo ), eu sabia que iria ouvir algo parecido de você, parabéns ¨meu filho¨ ( era assim que ele me tratava ¨.
A inteligência e a versatilidade de Tomaz Neto, fizeram com que o mesmo entrasse com o pedido da outra CPI, e aí, alguém afrouxou – não sei quem, só sei que não foi o Prefeito e enhum dos 07 Vereadores que seguiam sua orientação.
Meninos, eu ví.