Imprensa decide desinformar e abrir mão do seu papel documental
À exceção da mídia ligada à candidata Larissa Rosado (PSB), praticamente nenhum veículo de comunicação de Mossoró focalizou o debate da TV Cabo Mossoró. É como se nunca tivesse existido.
Fosse uma iniciativa do Blog do Carlos Santos eu entenderia o boicote, visto que sofremos um cerco articulado para não ser repercutido.
O evento ocorreu no domingo (veja matérias mais abaixo) e não teve a presença da prefeita Fafá Rosado (DEM) e de Heronildes Bezerra , o "Heró" (PRTB). Mas apareceram por lá Renato Fernandes (PR) e Larissa Rosado, quatro promotores, representantes da sociedade e jornalistas. Enfim, uma considerável representação social e institucional.
Impressiona a cobertura que é feita sobre a sucessão municipal em Mossoró.
Em cada veículo pipoca uma versão própria ou omissão calculada sobre os mesmos episódios, muitos até relevantes. Se alguém fuçar o arquivo da maioria dos jornais impressos daqui a alguns anos, não saberá o conteúdo do único debate entre candidatos a prefeito do município.
Historiadores, sociólogos, pesquisadores etc. que se cuidem.
Outro jornal conseguiu a proeza de comentar várias pesquisas, sem divulgar o número de uma sequer. Apenas tratou-as como "fajutas". E os números?
Trai-se a própria história. Faz-se o inverso do que é ensinado nas faculdades de Comunicação Social.
Além de há muito ter perdido sua força como "formadora de opinião", boa parte da imprensa também abdica da tarefa basilar de informar. Vai sobrar o quê? Não informa nem forma. A magnânima e diferenciada tarefa documental desaparece nos escaninhos de interesses insondáveis.
Adiante, essa mesma imprensa pagará um preço alto por essa impostura. O lucro fácil e a prioridade politiqueira vão gerar uma herança maldita. Há um crime contra a sociedade contemporânea e outro à posteridade.
Lamentável.
Assisti ao debate entreos candidatos a prefeito Renato Fernandes e Larissa Rosado e gostei do debate,para mim os candidatos se sairam muito bem.Se fosse para dar uma nota seria nota 8 para os dois.Temos a lamentar a ausencia de Fatima Rosado e heronildes.
Caro CArlos, como acesso o seu blog varias vezes ao dia, sempre fico bem informada sobre a politica de mossoro, pois se fosse pela impressa mossoroensse eu nunca saberia em quem acreditar ja que fica claro e evidente que todos os jornais de mossoro são comprometido com algum grupo politico, portando divugando apenas os fatos que enteressam a cada grupo politico. Fico aqui pensando o que diriam os jornalistas da epoca da ditadura que se não divulgasse o que era do enteresse do governo sofreriam repressão, o resto vc ja sabe. Quero de ante mão agradecer a vc que sempre é imparcial, comentando e informando sempre a verdade, por isso não aconselho a ninguem ler o jornais de mossoro pelo menos na pagina que fala de politica. Continue assim imparcial pois com certeza vc não perdera sua credibilidade.
Como integrante da imprensa e jornalista político neófito fico triste com esse tipo de coisa. Tenho pouco a acrescentar em seu comentário pq acho que vc disse tudo. Há tempos que defendo que a imprensa de Mossoró, principalmente, a política seja repensada. Acho que um seminário lá no curso de comunicação social pra discutir o assunto seria um passo inicial. A mim só resta lamentar e fazer a minha parte pra mudar essa realidade.
Carlos, Nunca na história do jornalismo Impresso da nossa cidade,eu tinha presenciado tamanho descomprometimento com a verdade,quanto estou vendo agora por parte dos jornais aqui da terrinha,sinceramente é cada vez menor o número de colunistas que escrevem o que realmente acontece na “vida Real” , claramente, no geral, se ver, uma imprensa tendenciosa, com interesses próprios, ligada desde as mais profundas raízes a grupos políticos,uma lástima, fosse eu, não teria a coragem de esnobar os slogans que cada jornal detém, pois não condizem com o seu conteúdo. Daí a explicação,do espaço tomado pelos blog´s, que mesmo possuindo em seus quadros,vários que não merecem serem lidos,mesmo assim, boa parte deles mantêm o mais crucial para uma imprensa sadia, a liberdade (verdadeiramente dita) de escrever fatos reais, de forma real, sem distorções. Os políticos estão aprendendo a duras penas, que o Brasil mudou, foi-se o tempo do “tudo pode”, agora chegou a vez da imprensa tradicional reconhecer esta mudança e adaptar-se a ela, sob pena de num futuro próximo, não haver um único leitor disposto a consumir os seus “batizados” produtos. Abram os olhos,pois estamos de olho.
Um debate com as duas candidatas à prefeitura de Mossoró e mais o bispo,sem dúvidas,haveriam motivos de sobras,para o retorno do FEBEAPÁ.Motivo: a alta cultura de ambos.