A indústria do calcário deve potencializar mais ainda a economia da região Oeste e Vale do Jaguaribe. O ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Josivan Barbosa, faz estudos sobre o assunto.

“Passei hoje o dia todo percorrendo a Chapada do Apodi. Estamos elaborando um estudo sobre a indústria do calcário no RN-CE. Em breve publicaremos”, informa.

“Quando a Mizu (Baraúna) e a Apodi (Quixeré-CE) estiverem operando, uma carreta passará de 10 em 10 minutos pela estrada Chapada do Apodi – BR-116”, prevê Josivan.

Em Baraúna já está em funcionamento a Cimento Mizu. A Apodi é montada em Quixeré e funcionará a partir de agosto.

“A Cimento Apodi, do Grupo M. Dias Branco de Fortaleza, Ceará – e seus sócios Coopercom e Sarkis, investem R$ 500 milhões na Chapada do Apodi”, relata o professor.

Vão ensejar uma produção de 4 mil toneladas/dia.

– Defendo um estudo para a ampliação da BR-406 ligando Macau a BR-110. Divide o trânsito por 2 da 304 e avança também o turismo – assinala ele.

“Já existe a 406 até Macau; Macau-Porto do Mangue-Serra do Mel-Mossoró. Praticamente mesma distância pela 304”, descreve.

Paralelamente, Josivan Barbosa aponta que Apodi pode ganhar um novo aporte à sua economia, se houver comunhão de esforços para instalação de um Distrito Industrial no município, que consiga atrair preferencialmente micro e médios da indústria do calcário.