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segunda-feira - 21/04/2008 - 11:26h

Lembrança de Djalma Marinho

O jornalista Cláudio Humberto volta a dar vez à política potiguar, em sua coluna eletrônica e impressa, nesta segunda (21). O retratado, agora, é o falecido deputado federal Djalma Marinho (ARENA).

O "doutor" Djalma (como era solenemente tratado pelos interlocutores), para quem não sabe ou lembra, era avô do hoje deputado federal e pré-candidato a prefeito do Natal, Rogério Marinho (PSB). Mas vamos ao que narra Cláudio Humberto:

As restrições de Djalma – Mesmo os políticos mais experientes, verdadeiros campeões de urnas, fazem lá as suas restrições a campanhas eleitorais.

O veteraníssimo Djalma Marinho, recordista em mandatos, dizia que não era a eleição propriamente dita que o assustava:

– O que me apavora são foguetes, comidas gordurosas e ser carregado nos ombros do povo, três coisas inarredáveis na política potiguar.

Nota do Blog – Conta-se que na campanha ao governo do estado, em 1960, o seu adversário e vencedor da disputa, também deputado federal Aluízio Alves, aproveitou-se muito bem dos temores do contendor.

O comum era ter gente escalada para soltar rojões em toda movimentação pública de Djalma. Um foguetório que o deixava em pânico.

Também não faltava a produção de textos em horóscopos na imprensa. O jornalista Agnelo Alves (sem partido), irmão de Aluízio, hoje prefeito de Parnamirim, era "escalado" para aprontar as "previsões" do dia para o signo de Djalma.

Ele tinha hábito nesse tipo de leitura popularesca, não obstante sua cultura vastíssima e até erudita. Os oposicionistas sabiam disso.

Transformado em "astrólogo" de ocasião, Agnelo escrevia conselhos e profecias perturbadoras através do jornal Tribuna do Norte (controlado por Aluízio).

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Comentários

  1. Paulo Gilberto Morais dos Santos - J. Pessoa (PB) diz:

    Excelente blog o de Cláudio Humberto, do qual sou “cliente”. Em Caicó, ainda criança de 10/12 anos, era vizinho do Dr. Milton Marinho, irmão de Djalma, e presenciei muitas vezes a chegada deste, na companhia de um monte de engravatados, por certo para tratar de assuntos relacionados à política – na época uma coisa séria. Não havia foguetório, realmente, logo, procede a informação de que tinha medo dos rojões.

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