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domingo - 02/10/2016 - 11:38h
Voto e tecnologia

O novo ambiente de campanha eleitoral no mundo da Net

Do portal UOL

Equipes de propaganda passam a usar um arsenal de ferramentas para rastrear, mapear e tentar engajar as pessoas comuns –como eu e você, internauta– na disputa eleitoral.

Os dados pessoais disponíveis na rede são utilizados por empresas de marketing na produção de material personalizado, com a intenção de nos convencer a votar no candidato cliente deles.

Cada vez mais importantes na disputa, as redes sociais estão virando arenas em que essas ‘armas digitais’ nem sempre estão dentro dos limites morais.

Na esquina de uma periferia pobre na capital paulista, uma jovem usa seu celular para tirar foto de políticos que passam em cima da caçamba de uma caminhonete em meio a uma carreata pelas ruas do bairro. Em seguida, posta nas redes sociais com um comentário negativo: “Olha quem teve a cara de pau de aparecer por aqui”.

No quartel-general da campanha, uma equipe atenta aos tablets e celulares acompanha a transmissão ao vivo do evento pela página no Facebook. Em uma tela ao lado, um mapa mostra todo o caminho da comitiva e geolocaliza postagens públicas nas redes sociais que tenham a ver com o evento.

Os “internautas perigosos” –leia-se, influentes, mas que estejam contra o político, como a garota do início do texto– são colocados em uma lista negra que será monitorada a longo prazo. Se for o caso, serão acionados judicialmente mais adiante.

Analistas também filtram as manifestações online e cruzam o monitoramento com bancos de dados de IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), TSE (Tribunal Superior Eleitoral), juntas comerciais, processos na Justiça, Serasa ou praticamente qualquer cadastro que qualquer eleitor já tenha feito na vida. Com base nesses perfis, decidem como agir.

Mensagens

É daí que surge a ideia de mandar mensagens de WhatsApp, SMS, inbox em redes sociais e e-mails aos internautas que apoiam a carreata e o candidato, tudo com apenas alguns cliques.

O aparato detecta ainda uma emboscada: militantes de um adversário combinam um buzinaço contra a carreata em uma página inimiga no Facebook esquinas adiante de onde está o comboio. Os assessores são avisados imediatamente e mudam o trajeto da comitiva, frustrando a armadilha e evitando o embaraço, que certamente seria espalhado como viral pela internet. A missão continua.

Enquanto isso, uma equipe de fotógrafos e jornalistas publica tudo sobre o evento no Facebook, Instagram, Twitter, Snap, grupos de WhatsApp e qualquer outra mídia social imaginável.

A internet é um ambiente à parte, mas decisivo nas novas campanhas. Quem não a utilizou bem ou parcialmente, pode ter perdido sua eleição num detalhe: ignorar a força desse admirável mundo novo.

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Categoria(s): Política

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