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quarta-feira - 01/09/2021 - 05:54h
Exportação de melão

Representante de governo chinês faz visita a Mossoró e região

O presidente da Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China (CCDIBC), Fábio Hu, e o diretor de Relações Institucionais, Ulisses Vega, desembarcaram no Recife (PE) no último domingo (29) para cumprir agenda de reuniões pelo Nordeste com produtores de frutas.

Presidente da Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China (CCDIBC), Fábio Hu, tem agenda no RN  Foto: Henrique Lima/Agência PH)

Presidente da Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China (CCDIBC), Fábio Hu, tem agenda no RN (Foto: Henrique Lima/Agência PH)

Já nesta terça-feira (31) chegaram em Mossoró (RN), local de onde saiu a primeira carga oficial de melão do país para China. Nesta quarta-feira (1), a comitiva visita a Fazenda YPÊ, em Upanema (RN), permanecendo em Mossoró até a quinta-feira (2).

A visita também servirá para discutir estratégias para o embarque de um novo contrato comercial entre Brasil e China. Por conta da pandemia de covid-19 e da interrupção do tráfego no Canal de Suez, no Egito, rota fundamental entre os continentes europeu e asiático, em março deste ano, o fluxo de cargueiros ficou comprometido e o atraso nos portos da China passam dos 50 dias.

Exportação

A CCDIBC vem atuando no Rio Grande do Norte por intermédio da R2MD Consultoria Empresarial, representante da Câmara no Nordeste. No estado, a fazenda-modelo é a Agropecuária Vitamais, pioneira na exportação de melão para o continente asiático.

Agropecuária Vitamais e uma de suas fazendas para produção de melão Foto

Agropecuária Vitamais e uma de suas fazendas para produção de melão (Foto: divulgação)

O melão potiguar foi a primeira fruta fresca a ser exportada para a China graças ao acordo de bilateralidade assinado em novembro de 2019, em reunião de cúpula dos Brics (agrupamento de países de mercado emergente que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“A China consome o equivalente a metade da produção mundial de melões. Isso significou só em 2017 cerca de 17 milhões de toneladas. Tem muito espaço a ser conquistado, principalmente na entressafra, com o inverno chinês se aproximando”, destacou Rafael Martins, sócio-diretor da R2MD.

“O país não consegue produzir por causa das temperaturas muito baixas, aumentando assim a procura pela exportação, mas para isso, os produtores interessados precisam respeitar os protocolos exigidos, a qualidade da produção, inclusive dentro das normas contra pragas da cultura, a exemplo da conhecida como mosca-das-frutas”, acrescenta Rafael Martins.

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Categoria(s): Economia

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O potencial de crescimento da fruticultura é gigantesco. E fruticultúra gera empregos.
    Mais postos de trabalho, menos pobreza.
    Poderiam aproveitar para mostrar ao represenante da China o nosso queijo, castanha de caju, mel de abelha, camarão, filé de tilápia etc.
    A China pode nos comprar muito mais do que melão e melancia.

  2. Carlos diz:

    É a China comunista gerando emprego e renda no país capitalista que não tem competência para o mesmo. Que coisa, não ????

  3. Pedro Rodrigues diz:

    A China optou por mudar sua economia da primaria (agricultura, pecuária e extração vegetal e mineral), para a secundária (indústria) e terciária (serviços). Hoje é o 2o pais mais rico do mundo e muito em breve ultrapassará os EUA em tal posto.

    O Brasil insiste em manter sua matriz econômica no setor primário, que emprega pouca gente se comparado aos outros setores, cuja mão de obra é majoritariamente de pouca especialização (e também pouca remuneração), o que contribui para manter o quadro de extrema desigualdade social do país.

    Em resumo, trocamos algumas milhares de toneladas de soja por um punhado de computadores. Autodestruímos o futuro do país ao degradar o meio ambiente que sustenta a nossa economia, que precisa desse mesmo meio ambiente.

    “Mas a China, os EUA, o MUNDO precisa de nós!” Só enquanto ainda tiver água e nutrientes no solo. Quando acabar, tem a África bem alí. E adivinhe quem é o maior parceiro comercial de praticamente todos os países da África? Sim, China.

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Análise absolutamente perfeita, em minha ótica. Com cerca de 1,400 bilhão de habitantes, seis por cento de área agricultável, o regime chinês desde o fim dos anos 70 cresce continuamente em patamares abissais e não pode parar. A gente continua vivendo de commodities, abrindo as portas a invasão da quinquilharia chinesa, testemunhando crescente desemprego e a distância diluviana entre pobres (muitos) e poucos ricos.

      Abraços

  4. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Tudo isto acontece por conta da falência da EDUCAÇÃO.
    Enquanto permitirem que o dinheiro da EDUCAÇÃO seja furtado por corruptos o quadro vai piorar.
    . Punir com rigor os corruptos, China já está fazendo isto, é a única maneira de educar nosso povo.

  5. João Claudio diz:

    No teatro da vida real, o brasileiro, crente que tá abafando, crentizin que é o artista, está fazendo o papel do peão. Fato, fato e fato.

    E vivas a quem teve condições de estudar e hoje desenvolve tecnologia para peões ficarem de boca aberta.

    – Tô mentindo, Zé Matuto?

    – Tá naum.

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