O prefeito cassado de Areia Branca, agrônomo Manoel Cunha Neto – Souza (PP), ainda está sem uma bússola política. Oscila de modo pendular. O expurgo da prefeitura parece ainda deixá-lo atordoado, desde o ano passado.
Nos últimos dias, sua agenda revelou a dificuldade de se situar, o que é péssimo para seu presente e sobretudo o futuro. Ainda mais em Areia Branca, onde a cultura política não aceita dubiedade, num mimetismo próprio de camaleões.
Na sexta (18), Souza fez louvação à governadora Wilma de Faria (PSB) em Tibau, na casa da deputada Sandra Rosado (PSB). Sorriu e posou para fotografias.
No sábado (26), também em Tibau, ziguezagueou entre membros do DEM, em afagos ao senador José Agripino (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM), na residência praiana da prefeita mossoroense Fafá Rosado (DEM).
Esse jeito de amar Juazeiro e adorar Peetrolina Areia Branca não engole. Digo isso de cátedra.
Ou lá ou cá.
Acho que não. Ele é super decidido. Ele não é lá nem cá, é um dos dois. Toda essa sindicância na vida de Manoel Cunha Neto, não vai valer a pena. Se querem achar algo para prejudicá-lo, acho que não vão encontrar.
Tem razão o jornalista Carlos Santos na sua análise. O problema é que Souza quer se agarrar a quem quer que seja, contanto que lhe salvem o mandato. Sua postura de acender uma vela a Deus e outra ao diabo já é conhecida da população areia-branquense. É um político dúbio e fraco de caráter.