• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
terça-feira - 26/03/2013 - 10:12h
"Barriga Cheia" chic

MP investiga gastos com restaurantes pela AL

Sérgio Henrique Santos

O procedimento aberto pelo Ministério Público Estadual contra a Assembleia Legislativa na última sexta-feira (22) não se refere a auxílio-alimentação dos deputados estaduais e servidores, mas sim às despesas extras do Poder Legislativo com restaurantes de luxo e outros serviços, inclusive a entrega de rolos de papel higiênico.

Esses gastos somam R$ 410 mil.

Os dados constam no Inquérito Civil nº 104/2013, que vai investigar possíveis irregularidades nos gastos realizados nos últimos dois anos. A investigação ficou sob a responsabilidade do promotor do patrimônio público Afonso de Ligório.

Ontem, a Tribuna do Norte teve acesso à representação que motivou a abertura do inquérito. A suspeita é que, apesar de a Assembleia Legislativa ter gasto R$ 7,5 milhões nos dois últimos anos com auxílio-alimentação pago a servidores e parlamentares, alguns pagamentos que constam no Portal da Transparência incluem despesas com alimentação assinada sob a rubrica “outros serviços de terceiros– Pessoa Jurídica”.

Além da alimentação, o promotor incluiu no inquérito a contratação de empresas que têm como principal ramo de atividade o fornecimento de produtos alimentícios, mas prestaram serviços ou entregaram “materiais diversos”, entre os quais papel higiênico, desses de rolo, vendidos nos supermercados.

Conforme consta no inquérito, os restaurantes e fornecedores que mais receberam dinheiro da Assembleia para entrega de alimentos e bebidas, entre 2011 e 2012, são o Abade (R$22,1 mil), Fogo & Chama (R$ 12,2 mil), Cobel Comércio e Bebidas (R$ 28,4 mil), Restaurante Seridó (R$ 32,9 mil) e Capucci Restaurante (R$ 249,9 mil).

Este último  funciona dentro do prédio da Assembleia Legislativa.

O total das despesas com restaurantes e que serão objeto do inquérito soma R$ 377,4 mil.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público
terça-feira - 26/03/2013 - 09:23h
Futuro

Estamos literalmente ferrados

Você já observou?

– Nomes mais comentados ao Governo do Estado à campanha de 2014 têm como maior “plataforma”, até aqui, a participação em velórios, aniversários, Carnaval, festa de padroeiros etc.

Estamos ferrados.

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terça-feira - 26/03/2013 - 07:56h
Futebol

Um time ainda em formação na entressafra

Brasil vive momento de entressafra de verdadeiros craques de futebol. Tem ótimos jogadores, mas só.

Hoje, uma dúvida na cabeça de Felipão, técnico do selecionado brasileiro: Ronaldinho Gaúcho ou Kaká?

É fogo.

Sou mais o Gaúcho.

Kaká conduz a bola em demasia, num time que já tem o Neymar para fazer isso.

Com Gaúcho temos o passe para o gol e criatividade. Os atacantes agradecem.

Os três jogos recentes na Europa, contra Inglaterra, Itália e Russa mostraram que o time ainda precisará de muitos acertos, mas a base está praticamente formada.

A Copa das Federações – este ano – será o laboratório definitivo para a montagem desse time para a Copa do Mundo de 2014.

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Categoria(s): Esporte
terça-feira - 26/03/2013 - 04:08h
Violência

A escolha deles

Ruim demais você se sentir tolhido no direito de ir e vir. Prevalece o assombro de se sentar à própria calçada de casa.

É uma fobia crescente.

Desestimulante sair para um bate-papo próximo do meu endereço, perambular despreocupadamente pelo bairro, ir à quitanda, mercearia, panificadora ou lanchonete.

A pracinha que antes era convidativa para uma caminhada, hoje é aterrorizante.

Sobra a Internet. Mas a Net e sua onipresença jamais vão substituir o calor humano, o burburinho dos encontros e desencontros lá fora.

Assusta também. Às vezes sufoca.

No carro, olho no retrovisor. A moto que se aproxima com dois ocupantes é iminência de um ataque.

No semáforo, o mesmo medo.

Chegar e sair de casa é uma loteria que pode terminar no obituário de um jornal.

Estamos acuados, indefesos e sem perspectivas.

Somos a próxima vítima ou não. Quem sabe?

A escolha não é nossa. É deles.

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segunda-feira - 25/03/2013 - 23:47h

Pensando bem…

“Nada agrada àquele que está descontente consigo próprio”

Solon, legislador grego

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segunda-feira - 25/03/2013 - 22:19h
Blog

STF decide em favor da liberdade de expressão

Do Portal do STF

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, deferiu medida liminar na Reclamação (RCL) 15243 para suspender decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que condenou um jornalista a pagar indenização por dano moral, no valor de R$ 250 mil, por publicações supostamente ofensivas em seu blog. A concessão da liminar baseou-se na decisão proferida pelo STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, na qual a Corte declarou que a Lei de Imprensa (Lei 5.250/67) é incompatível com a Constituição Federal.

O ministro também destacou a Declaração de Chapultepec, que enfatiza que o exercício da liberdade de imprensa “não é uma concessão das autoridades”, e sim “um direito inalienável do povo”.

A decisão ressalta que a Declaração de Chapultepec, adotada em março de 1994 pela Conferência Hemisférica sobre Liberdade de Expressão, consolidou princípios essenciais ao regime democrático e que devem ser permanentemente observados e respeitados pelo Estado e por suas autoridades e agentes, “inclusive por magistrados e Tribunais judiciários”.

O decano do STF observa o seguinte, de acordo com o documento:

“Nada mais nocivo, nada mais perigoso do que a pretensão do Estado de regular a liberdade de expressão (ou de ilegitimamente interferir em seu exercício), pois o pensamento há de ser livre – permanentemente livre, essencialmente livre, sempre livre”.

O exercício concreto, pelos profissionais da imprensa, da liberdade de expressão, para Celso de Mello, “assegura ao jornalista o direito de expender crítica, ainda que desfavorável e em tom contundente, contra quaisquer pessoas ou autoridades”.

No contexto de uma sociedade democrática, portanto, o ministro considera “intolerável” a repressão estatal ao pensamento.

“Nenhuma autoridade, mesmo a autoridade judiciária, pode estabelecer padrões de conduta cuja observância implique restrição aos meios de divulgação do pensamento”, afirmou, citando ainda precedentes neste sentido do Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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Categoria(s): Comunicação / Justiça/Direito/Ministério Público
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segunda-feira - 25/03/2013 - 20:01h
Preocupação

Minha casa, minha dívida…

Inadimplência no “Minha Casa, Minha Vida” em Mossoró começa a ganhar robustez.

E aí, a Caixa Econômica Federal (CEF) vai botar devedores para correr?

Crise, crise…

Esse é apenas um dos reflexos do abalo em nosso meio circulante.

Desemprego é crescente e o recuo em vendas/consumo vem em seguida.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia
segunda-feira - 25/03/2013 - 19:18h
Governador Dix-sept Rosado

Maternidade fecha e prejudica população

Mais uma unidade de saúde pública está fechada na região de Mossoró, cidade polo em relação a dezenas de municípios. Agora é em Governador Dix-sept Rosado (a 32 quilômetros de Mossoró) que se registra o fechamento da Maternidade Onzieme Rosado.

A Maternidade Onzieme Rosado chega ao seu fim após 60 anos de prestação de serviços à população dix-septiense.

Mantida pela Associação de Assistência Proteção à Maternidade e à Infância de Governador Dix-sept Rosado (APAMIM), o hospital-maternidade colocava à disposição consultas, atendimento ambulatorial básico com aplicação de injeção, curativos e exames ginecológicos e pequenas cirurgias.

Com 18 leitos, a Maternidade realizava internamento, oferecia serviços de eletrocardiograma e ultrassonografia, quando ainda contava com a parceria da Prefeitura de Municipal. Recursos das Autorizações de Internamento Hospitalar (AIH) e advindos de um convênio com a administração passada se tornaram insuficientes para manter em funcionamento a Maternidade Onzieme Rosado, que acumulou dívidas, nos últimos anos, principalmente com seus funcionários.

Para evitar o encerramento das atividades do hospital, o ex-prefeito Gilberto Martins (PMDB) – um de seus dirigentes – procurou o atual prefeito de Dix-sept Rosado, Anaximandro Rodrigues Vale (DEM), e pediu ajuda em favor da população que precisa da assistência da Maternidade.

Gilberto Martins propôs ao atual prefeito que o município locasse o prédio da Maternidade, que, com o dinheiro referente ao aluguel, pagaria as dívidas a seus funcionários. Depois, a sede da Maternidade Onzieme Rosado seria incorporada ao patrimônio do município.

Entretanto, o ex-prefeito Anaximandro Vale disse que sua administração construirá hospital municipal e, por isso, não teria interesse em investir na locação da da sede da Maternidade.

Nota do Blog – Mais sobrecarga do sistema de saúde pública em Mossoró.

Ô povo para sofrer!

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Categoria(s): Saúde
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segunda-feira - 25/03/2013 - 18:54h
Governo Rosa

Porteira aberta ou porteira fechada, eis a questão

Do Blog Território Livre (Laurita Arruda)

O Diário Oficial do Estado vai continuar falando esta semana.

Os novos secretários que assumiram os cargos na última quinta-feira estão remontando as equipes.

Boa oportunidade, aliás, de testar o tamanho da autonomia do Governo Rosa aos parceiros.

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Categoria(s): Administração Pública
segunda-feira - 25/03/2013 - 18:14h
Sem controle

Roleta-russa da violência não para em Mossoró

Hoje poderia ser um dia de luto para mim. Um amigo, servidor da Prefeitura de Mossoró, sofreu tentativa de assalto e um dos marginais atirou contra ele.

Escapou por milagre, pois não chegou a ser alvejado, em incidente ocorrido no Conjunto Independência.

O caso ocorreu no início da tarde.

Um pouco antes, duas gerentes de um banco privado com agência em Mossoró foram abordadas por outros marginais no bairro Nova Betânia.

Apesar do pânico, elas sofreram apenas perdas materiais – além do abalo psicológico.

Todos os dias fico a imaginar: quando será minha vez nessa roleta-russa?

Qual amigo ou familiar será alcançado por essa violência?

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Categoria(s): Gerais / Segurança Pública/Polícia
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
segunda-feira - 25/03/2013 - 14:56h
AL

Projeto visa parcelamento de débito de multas de trânsito

De autoria do deputado Hermano Morais (PMDB) está tramitando na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei que autoriza o parcelamento dos débitos decorrentes da aplicação de multas por infrações ao Código Nacional de Trânsito para veículos licenciados no Rio Grande do Norte.

O parcelamento se refere às multas emitidas na esfera de competência da autoridade de trânsito estadual.

O pagamento dos débitos poderá ser efetuado em até três parcelas mensais e sucessivas.

De acordo ainda com artigo do Projeto, se houver inadimplência superior a 30 dias de alguma das parcelas, o benefício será suspenso e o cidadão ou cidadã ficará impedido de fazer novo parcelamento sobre o objetivo do acordo firmado.

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Categoria(s): Administração Pública
segunda-feira - 25/03/2013 - 09:38h
Serra do Mel

Henrique Alves critica Rosalba por omissão

Por Aclecivam Soares

Henrique Alves (PMDB), aliado da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), esteve participando de comício à noite desse domingo (24), em Serra do Mel.

Henrique, Garibaldi, Leonardo e Gilson Moura estiveram no palanque

Em seu discurso, ele defendeu e se comprometeu em lutar por alguns benefícios para o município.

Henrique não fez rodeios. Criticou diretamente Rosalba, por suposta omissão em trabalho pró-Serra do Mel:

– Por que a senhora governadora não buscou apoio da bancada federal para concretizar esta obra tão importante?

Henrique falava sobre a Estrada da Castanha.

“Essa estrada da castanha agora é um compromisso nosso”, disse Henrique Alves, no palanque à prefeitura do candidato Fábio Bezerra “Fabinho” (PMDB), destacando obra vista como estratégica para a economia municipal.

Serra do Mel terá eleição suplementar a prefeito no dia 7 de abril.

Nota do Blog – O senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) também discursou no comício, prometendo que ao lado de Henrique abrirá as portas dos ministérios em Brasília para Serra do Mel.

Os deputados estaduais Gilson Moura (PV), Leonardo Nogueira (DEM) e Larissa Rosado (PSB) reforçaram o palanque, bem como o vice-prefeito de Mossoró, Wellington Filho (PMDB).

 

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Categoria(s): Política
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segunda-feira - 25/03/2013 - 09:18h
Mossoró e RN

Potocas e despreparo na crise do setor petrolífero

Há poucos dias, o secretário-adjunto do Desenvolvimento Econômico do RN, Sílvio Torquato, deu entrevista ao Bom Dia RN, da InterTV Cabugi, em que falou de medidas do Governo do Estado para atenuar efeitos de recuo de investimentos da Petrobras no estado.

Seus argumentos foram tão patéticos, que o entrevistador antecipou o fim do bate-papo.

Torquato garantiu que o Rio Grande do Norte está vivendo um “ciclo de otimismo”.

Também disse que a energia eólica aproveitaria muito da mão-de-obra que fosse descartada do setor petrolífero, além de garantir que cadastamento de desempregados era outro encaminhamento, para agilizar novos empregos.

Três bobagens que só uma pessoa medianamente idiota ou completamente estúpida pode levar a sério.

A Petrobras ensejou a demissão de centenas e centenas de pessoas nos últimos meses, vários contratos com terceirizadas foram encerrados, levando-as para longe da região de Mossoró.

O que a estatal vende como “investimento”, não passa de potoca.

São projetos em andamento há cerca de cinco anos.

Governo do Estado, setor empresarial e sindicatos engolem moscas e funcionam como carro velho: de segunda.

É fácil ouvirmos relatos sobre dezenas de jovens e gente mais experiente no setor, que após demissão bota uns trapos na mochila e corre para Macaé-RJ (preferencialmente), tentando a sorte em projetos ligados ao Pré-sal.

Mossoró sente claramente esse “desmanche” em sua economia.

Amadorismo, desleixo e despreparo de pessoas que deveriam enxergar bem antes esse problema iminente agravam mais ainda o problema.

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Categoria(s): Economia / Opinião da Coluna do Herzog
segunda-feira - 25/03/2013 - 08:51h
Mesmo enredo

Milho e helicóptero para as vítimas da seca

Durante a reunião da Associação dos Municípios do Oeste do RN (AMORN), sábado (23), em Apodi, a presidente da entidade – prefeita mossoroense Cláudia Regina (DEM) – manteve-se em contato com o deputado federal Henrique Alves (PMDB), presidente da Câmara Federal.

Na conversa telefônica, Henrique prometeu a utilização dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o traslado do milho que será distribuído entre o homem do campo vitimado com os efeitos da seca no Rio Grande do Norte.

Tem mais: assegurou que faria esforço com a presidenta Dilma Russeff (PT) para que sobrevoe a região do semiárido potiguar durante sua visita prevista para a segunda quinzena de abril, com intuito de dimensionar os efeitos negativos da estiagem.

Nota do Blog – Outro helicóptero na história, mais um sobrevoo dispensável, em face de uma realidade que é multissecular.

Em documentos oficiais da Coroa Portuguesa e de jesuítas eram relatados casos de seca na região Nordeste, ainda no século 16, primeiras décadas após o descobrimento oficial do que hoje conhecemos como Brasil.

Puro jogo de cena, sem qualquer serventia.

Na verdade, mais um jogo de marketing, dentro do que nossa classe política é mais hábil em promover: “pão e circo”. No caso, milho e helicóptero.

Pobre RN Sem Sorte!

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Categoria(s): Política
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segunda-feira - 25/03/2013 - 08:36h
Mossoró do presente

Lugar seguro para bicicleta é no alto de uma árvore

"Magrela" parece mais segura no alto da árvore de galhos retorcidos do que no chão

Na Rua Damião Germano de Queiroz, Nova Betânia, Mossoró, um webleitor e repórter “ad hoc” deste Blog, identificou cena inusitada que de uma forma bizarra dá a dimensão do temor quanto a furtos e roubos em Mossoró, terra sem lei.

Nessa artéria, onde se situa o conhecido “Sélect Noveau”, endereço de eventos noturnos, o proprietário de uma bicicleta resolveu amarrar e dependurar seu veículo no alto de uma árvore, entre seus galhos secos e retorcidos.

A foto tirada no pino do meio-dia identifica que qualquer meliante, interessado na “magrela”, terá que se arriscar à prova de alpinismo e aos riscos inerentes à “profissão” de ladrão.

Mossoró do Presente.

 

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segunda-feira - 25/03/2013 - 08:24h
Irregularidade

Cargos acumulados na Uern e o silêncio da Cac

A Comissão de Acumulação de Cargos (CAC) da Universidade do Estado do RN (UERN) precisa aperfeiçoar seu “pente fino”.

O Blog recebe denúncia de casos notórios de servidores que acumulam 40 horas na instituição e têm igual carga horária em outras repartições (do Estado e Município de Mossoró).

Esses servidores estão em cargos técnicos e, sem o dom da onipresença, é humanamente impossível o cumprimento de 80 horas de trabalho, por semana.

A informação, conforme relato da fonte, com material documental, já é do conhecimento do CAC – que estranhamente estaria dormindo no “ponto”.

 

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segunda-feira - 25/03/2013 - 07:43h
Futebol

Veja classificação final da Copa RN

Por Edmo Sinedino (Blog No Ataque)

Com os resultados da última e decisiva rodada da Copa Rio Grande do Norte ficamos conhecendo os finalistas da Copa Rio Grande do Norte.

América x Coríntians decidem a competição que equivale ao primeiro turno.

O vencedor garante vaga da Copa do Nordeste e Copa do Brasil de 2014.

O América venceu o Alecrim de 2 a 0, o ABC sapecou uma goleada sobre o Assu de 5 a 0, e o Coríntians venceu ao Baraúnas de 1 a 0.

Na partida que nada decidia, Potiguar e Santa Cruz ficaram no empate de 1 a 1.

Classificação Campeonato Potiguar

Clube PTs G GC V D
1º América-RN 16 10 6 5 1
2º Corintians 16 15 12 5 1
3º ABC 13 16 5 4 2
4º ASSU 13 9 12 4 2
5º Potiguar-MO 8 11 10 2 3
6º Santa Cruz 5 6 9 1 4
7º Alecrim 5 9 16 1 4
8º Baraúnas 2 4 10 0 5
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Categoria(s): Esporte
domingo - 24/03/2013 - 23:55h

Pensando bem…

“Um homem nunca descreve o próprio caráter de forma tão clara quanto descreve o de um outro”.

Jean Paul Richter

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domingo - 24/03/2013 - 13:27h

Lugar de concursado da Saúde é em hospital público

Carlos Santos,

Sou a favor – assim como todos os Mossoroenses – pela continuidade do Hospital da Mulher.

Agora tem coisas que não dá para entender. Como?

Existem 140 pessoas aprovadas no concurso público da saúde, pessoas com experiência nessa área aguardando suas convocações e o Estado não convoca.

Esses candidatos não querem ocupar o lugar de ninguém, eles apenas lutam por um direito legítimo, conseguido através de um concurso público.

Por que não colocar essas pessoas para trabalharem no Hospital da Mulher?.

Recentemente Fernando Mineiro (PT) foi mal interpretado por defender os direitos de quem passou nesse concurso. Fernando Mineiro defende o instituto do concurso público que ultimamente não está sendo respeitado.

Gente, quem é aprovado em um concurso dentro do número de vagas estabelecidos pelo edital tem todo direito a suas nomeações, embora na prática isso não ocorra.

Hoje muitos estudantes universitários, estudantes de nível médio, estão desacreditados e desistimulados para realizarem um concurso público devido justamente a frustração de não serem nomeados.

Gilvan Sousa – Webleitor

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Categoria(s): E-mail do Webleitor / Saúde
domingo - 24/03/2013 - 13:13h

Vou ali bater perna…

Por Honório de Medeiros

A partir de amanhã entro de férias. E vou bater perna na Europa velha de guerra, enquanto posso. Flanar.

Viver a rotina dos cafés, das livrarias, das feiras ao ar livre, das igrejas – como eu gosto delas, e quanto mais antigas, melhor! – dos sebos, dos antiquários.

Nada que eu não faça aqui mesmo em Natal, Mossoró, Martins, Pau dos Ferros, São Paulo, os chãos que eu sempre piso, os lugares nos quais eu sempre ando, na condição de vivente curioso acerca da faina humana e supostamente um pouco acima do analfabetismo  institucional que galopa Brasil adentro mais rapidamente que a Moça Caetana no seu mister de povoar o céu, o purgatório e o inferno.

Esqueci Cabaceiras, na Paraíba, no Pai Mateus, Sertãozão de Meu Deus, pedras e mais pedras, rochas e mais rochas, terra, mato rasteiro, céu de um azul sem igual, noites estreladas de tirar o fôlego, e emas, seriemas, veados, gato-do-mato, mocós, arapongas, jacus, toda a fauna do Sertão que a fome e descuido dos homens praticamente extinguiu, o linguajar arrastado contando “causos”, o chiste permanente, o cavaqueado dos meus irmãos paraibanos no centro do seu, do nosso Paraíso sertanejo.

Pois bem, mas na República Tcheca só me programei para fazer duas coisas: procurar a casa onde nasceu Hans Kelsen, o mais original e profundo dos filósofos do Direito, se é que ela ainda existe, e visitar o Cemitério Judeu. Nada mais.

O resto é andar, perambular, deambular, flanar, pensar no sentido da vida, na origem das coisas, enquanto o tempo passa, pastorar o espírito de Vaclav Havel, com quem gostaria de trocar dois dedos de prosa, e assim por diante.

De lá, Hungria, onde vou segurar a vontade de fazer carreira até a Romênia para visitar o Castelo de Vlad Drakul, o Conde Drácula. Segurada a vontade, a goles de Tokay, pretendo vadiar pelo Danúbio, o quanto puder, escutando os magiares falando seu idioma incompreensível, olhar atento à possibilidade de encontrar uma cigana que leia a minha mão e me diga, em inglês macarrônico igual ao meu, que eu vou ser feliz, ter muita saúde, e morrer bem velhinho, imensamente rico.

Então Viena.

Em Viena, os cafés, para mim, o Castelo de Sissi para minha amada. Eu vou a Sissi, claro, com ela; e, ela, claro, vem aos cafés comigo, e vamos celebrar a vida, e nos deleitarmos com a beleza da capital austríaca, e eu vou lhe contar acerca do surgimento do Positivismo Lógico naquela Viena do começo do Século XX que viveu seu apogeu intelectual antes que os nazistas chegassem.

Quem me conhece sabe que procurarei, de todas as formas possíveis, os rastros de Karl Popper, o maior filósofo do século XX, um dos maiores de todos os tempos, seja na política, com sua análise de Platão, Hegel e Marx, seja na ciência com sua epistemologia, construída a partir da teoria da seleção natural.

Filósofo, músico, matemático, lógico, epistemólogo, Popper foi, com certeza, o último dos polímatas.

Depois Portugal. Ah, Portugal!

Bom, agora vou pedir licença para somente falar em Portugal um pouco mais à frene, se e quando os excelentes vinhos do Douro me permitirem. Mas lá vou à procura de Eça de Queirós, paixão antiga.

E, como não poderia deixar de ser, pretendo mergulhar fundo no Sertão de Portugal. Ou Certão, como se dizia em Português arcaico…

Até mais ver.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do Estado do RN * Texto originalmente postado pelo autor no último dia 18 de março (segunda-feira)

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domingo - 24/03/2013 - 12:55h

Uma viagem no tempo à cidade amada

Por Carlão de Souza

Cheguei à redação da Tribuna do Norte cedinho, queria ver meu amigo Carlos Peixoto para conversar. Enquanto o esperava fui abrindo minha correspondência para ver os livros que estavam chegando. Peguei então este Rastros nas Areias Brancas, de José Nicodemos, Sarau das Letras, Mossoró. Ao começar a folhear o livro, minhas mãos começaram a tremer.

Uma emoção estranha foi se apoderando de mim e fui arrebatado pela leitura deste singelo livro de um conterrâneo que vi poucas vezes, mas ainda me lembro dele.

José Nicodemos escreve à maneira antiga, parnasianamente, mas para quem vive ou viveu em Areia Branca, e se importa com a memória de uma cidade desmemoriada, não existe leitura melhor. Li a introdução do professor Leontino Filho, às pressas, parando a cada vez que via um nome conhecido.

Raimundo Noronha, Manoel do Vale, Nego Veio, Antonio Militão, Chico Paula, Dimas Ramos, Doutor Willon Cabral, Dimas Ramos, Zé Filgueira… Aí eu já não conseguia conter minha emoção. A casa onde nasci ficava a uma rua da Praia de Zé Filgueira, na verdade, uma praia de foz de rio.

O livro abre com uma epígrafe do saudoso poeta Deífilo Gurgel, areia-branquense de boa cepa. Começa como um diário, textos de um homem que buscou o exílio no Rio de Janeiro e levou sua cidade querida no coração, quem não?

Aí ele começa a falar no primeiro cinema da cidade, Cine Coronel Fausto, que ficava na Rua do Meio. Não alcancei este cinema. No meu tempo já existiam o Cine São Raimundo e o Cine Miramar. Mas percorrendo as páginas de José Nicodemos é como se eu o tivesse visto mesmo.

Aliás, ler este livro é como entrar numa deliciosa máquina do tempo. O tempo de meu pai e minha mãe. O cronista lamenta o fim de um tempo, detonado pela chegada dos americanos (sempre eles) para fazer o Porto-Ilha.

Para você ter uma ideia do que estou falando, vou reproduzir um trecho aqui: “Na minha terra, era o Beco da Galinha Morta, entalado entre os fundos da Rua do Meio e da Rua da Frente. Duas casas, apenas. No canto com a praça da matriz, a casa de Caneco Amassado, cujo nome de batismo nunca soube, e no outro extremo era a casa de Caboclo, de cujo nome de batismo também nunca ouvi falar. Ou não lembro”.

O que é uma cidade sem a história de seus becos? Nicodemos persegue suas lembranças. Assim como persegue as águas dos rios: Rio Pedrinhas, Rio Upanema, Camboa de Panelada, depois Camboa das Damas, por causa das mulheres “da vida” que frequentavam suas margens para fazer sexo.

E lá vai ele se lembrando de personagens que não conheci, mas sei que meus amigos mais velhos conheceram. Chico de Neco Carteiro, o hotel de Dona Selé, o Café de Tica, Alcinda Trajano, o sapateiro Antonio Chaves, os amigos, pescadores sem nome, professorinhas que ficaram só na lembrança de menino apaixonado… Que belo livro antigo.

Depois ele vai me presenteando com nomes de ruas que nem sei se existem mais, Rua de Bagaé, Rua das Almas, Rua do Progresso, travessa dos Calafates (essas duas últimas existem ainda com os mesmos nomes). Fico pensando nos meus amigos que se foram para sempre e nos outros que preferiram ficar em Areia Branca vivendo suas vidas, criando seus filhos, bebendo, rindo e lembrando-se do passado nas tardes de lazer.

“Areia Branca era no meu tempo de menino rodeada de águas salgadas. Onde hoje é rua, era gamboa, ou camboa, como se chama lá. Não era preciso ir longe para pescar. Pescava-se mesmo dentro da cidade, quase. Era uma ilha. Ali pela volta dos anos de 1940 navios de calado raso recebiam o carregamento de sal nas salinas. Navios e iates. De certos pontos da cidade a gente os via passar rumo ás salinas. Era um cenário animado pelo vento”.

Veja que ele se distancia de seu objeto amado, “como se chama lá”.

Todos nós trazemos nossa cidade como uma fotografia na parede. Distante, desejada, mas como dói. Pois sabemos da impossibilidade de voltar. A volta, sempre dolorosa e inalcançável. Alguns amigos tentaram voltar e não conseguiram. Outros voltaram e ficaram por lá. Outros ainda vão e vêm, e voltam com o olhar estupefato de quem viu fantasmas. Eu raramente vou. Não quero ir.

José de Nicodemos me trouxe tudo isso naquela manhã comum enquanto ia folheando seu livro. Na segunda parte, dedicada a seus muitos artigos publicados em jornais de Mossoró, desponta o leitor insaciável, o homem de letras que ficou famoso um dia por ter encontrado um erro num livro de gramática, adotado pelas escolas da cidade.

Vejo que ele gosta de Carlos Drummond de Andrade, mas ainda se lembra de Humberto de Campos, um poeta parnasiano que já foi Best seller no Brasil de antanho.

Obrigado José de Nicodemos por me trazer de volta essa Areia Branca que vive escondida no fundo de meu coração.

Carlão de Souza é jornalista

* Texto originalmente publicado no jornal Tribuna do Norte

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domingo - 24/03/2013 - 12:39h

Meu Brasil de canto a canto tem suor de nordestino

Por Antônio Francisco (Música e interpretação  Genildo Costa)


Quando a seca vem devora
Do Nordeste toda flora
Nordestino vai embora
Para o Sul a todo instante
Trabalhar como gigante
E ganhar como menino
Molhando o solo sulino
Com sangue, suor e pranto.
Meu Brasil de canto a canto
Tem suor de nordestino.

Numa favela jogado
Lá no Rio de Janeiro
Sem emprego e sem dinheiro
Na sombra do Corcovado
Todo o tempo ajoelhado
Esse pobre peregrino
Pedindo a Jesus divino
Que lhe cubra com seu manto.
Meu Brasil de canto a canto
Tem suor de nordestino.

Foi soldado da seringa
Lá pelas bandas do Norte
Brincou lá com sua sorte
Longe de sua caatinga
Seu suor ainda pinga
Dos galhos do cipó fino
Num testemunho divino
Que o nordestino é um santo.
Meu Brasil de canto a canto
Tem suor de nordestino.

Por esse pau-de-arara
Brasília foi construída
Esse pedaço de vida
Tem ferida que não sara
Gastou o suor da cara
No governo Juscelino
Merecia estátua e hino
Quem trabalha do seu tanto.
Meu Brasil de canto a canto
Tem suor de nordestino.

Antônio Francisco é poeta e escritor mossoroense

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Categoria(s): Poesia
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