• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 22/02/2015 - 21:12h
Futebol

América, Potiguar e Santa Cruz vencem no Estadual 2015

Do Portal Noar

América e Globo se enfrentaram na noite deste domingo (22), na Arena das Dunas, em Natal, em partida que valia a liderança do Campeonato Potiguar 2015, e o Alvirrubro saiu de campo com a vitória por 2 a 1. Daniel Costa e Flávio Boaventura marcaram os gols dos rubros. Renatinho descontou para os visitantes.

Alvirrubro superou adversário difícil jogando na Arena das Dunas em Natal (Foto: Wellington Rocha)

Com o êxito, a equipe americana chegou aos 10 pontos e assumiu a liderança do Estadual. O time leva vantagem sobre o arquirrival ABC no saldo de gols (6 a 5). O Globo ocupa a terceira colocação com nove pontos conquistados.

Veja detalhes clicando AQUI.

Potiguar x Palmeira

Em duelo realizado no estádio Nogueirão, em Mossoró, na tarde desde domingo (22), o Potiguar derrotou o Palmeira de Goianinha por 2 a 0. Os gols foram marcados por Cleiton Júnior no fim do primeiro tempo e Stênio no início da etapa complementar.

Com a vitória, o Alvirrubro mossoroense chegou ao quinto lugar com seis pontos, mesmo número do Alecrim, mas leva vantagem no saldo de gols, 0 contra -2 do time alecrinense. O Alviverde de Goianinha é o oitavo com três pontos.

Na próxima rodada, o Potiguar enfrenta o ABC novamente no estádio Nogueirão, na quinta-feira (26), às 19h. O Palmeira terá pela frente o América na Arena das Dunas, na quarta-feira (25), às 19h30. Os duelos serão válidos pela 5ª rodada da competição estadual.

Santa Cruz x Coríntians

O Santa Cruz recebeu o Corintians de Caicó no estádio Iberezão e conquistou a vitória por 2 a 1. Bodinho abriu o placar para os caicoenses e Eduardo Rato e Cleberson marcaram os gols da virada dos donos da casa.

Com o triunfo, o Tricolor do Trairi chegou aos seis pontos e subiu duas posições na classificação, agora é o sexto colocado. O time seridoense segue na vice-lanterna com apenas um ponto.

ABC e Baraúnas venceram seus adversários no sábado (21). Veja detalhes AQUI.

 

 

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Categoria(s): Esporte
domingo - 22/02/2015 - 20:35h
UOL

Ex-baixista da Legião Urbana é encontrado morto em hotel

Do UOL

Renato Rocha, 54 anos, baixista que fez parte da primeira formação da Legião Urbana, foi encontrado morto na manhã deste domingo (22) em um hotel do Guarujá, cidade no litoral sul de São Paulo. O apelido do músico na banda era Negrete.

Renato (no alto à esquerda) fez parte da formação inicial da Legião Urbana (Montagem: UOL)

Segundo a Polícia Militar, ele foi encontrado por uma amiga, identificada como Silvana Melky, que o acompanhava no hotel e estranhou o fato de ele não descer para tomar café da manhã, por volta das 8h30 da manhã.

O corpo foi levado para o IML do local, que confirmou que a causa da morte ocorreu por conta de uma parada cardiorrespiratória. Ainda não há informações sobre o velório do baixista. O irmão do músico, Roberto Rocha, escreveu em seu perfil do Facebook que Renato deixa um casal de filhos e uma neta.

Renato Rocha entrou para a Legião Urbana em 1984 e tocou no álbum que iniciou a carreira da banda, ao lado de Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa Lobos. O músico entrou na trupe para assumir parte das funções de Renato Russo, que era o baixista do grupo até então.

Formação

Em entrevista, o baterista Marcelo Bonfá contou sobre o episódio: “O primeiro disco era para ser gravado com o Renato como baixista. A Legião começou com essa cozinha, eu na bateria e o Renato no baixo. A gente se identificava muito bem. Mas, nesse momento, o Renato cortou os pulsos dias antes de entrar no estúdio.”

O susto forçou a entrada de Renato Rocha na banda, que Bonfá conheceu em uma das festas de rock na cidade-satélite. “Ele era uma figura louca, um cara gente fina”, disse Bonfá.

Rocha é coautor de canções de sucesso, como “Quase Sem Querer”, “Daniel na Cova dos Leões”,”Acrilic On Canvas” e “Plantas Embaixo do Aquário”.

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Categoria(s): Cultura
  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
domingo - 22/02/2015 - 12:11h

Lá vem o distritão novamente

Por Maurício Costa Romão

No comando das duas Casas no Congresso, o PMDB está ressuscitando o seu projeto de sistema eleitoral, enterrado na legislatura passada, segundo o qual a eleição de parlamentares seria feita pelo voto majoritário, numa variante magnificada do modelo distrital puro – o chamado “distritão” – em que a circunscrição eleitoral seria um grande distrito (o estado, o município).

Nesta versão pmdebista, Pernambuco, por exemplo, seria um grande distrito com 25 cadeiras de deputado federal em disputa, cuja ocupação dar-se-ia pelos 25 candidatos mais votados da eleição.

E esta é a característica distintiva do sistema majoritário-distrital, tanto o do modelo puro quanto a da sua versão aumentada: a vontade do eleitor é respeitada e os candidatos mais votados do pleito são os eleitos (a chamada “verdade eleitoral”), independentemente de que partido provenham.

Entre as vantagens associadas à adoção do distritão no País podem ser destacadas: (a) a simplicidade (inteligibilidade); (b) o desejo do eleitor é atendido; (c) fortalece os principais partidos e evita fragmentação partidária; (d) tende a neutralizar propostas políticas radicais; (e) impede que puxadores de votos arrastem candidatos com pouca dimensão eleitoral e (f) acaba com as coligações proporcionais.

É importante destacar este último item, o fim das coligações partidárias. Com efeito, nos sistemas majoritários para eleição de parlamentares, por definição, vota-se somente nos candidatos e não há voto de legenda nem quociente eleitoral (requisito dos sistemas proporcionais). Sem este último, as coligações proporcionais não fazem sentido.

Embora as coligações proporcionais sejam a maior deformação do modelo vigente no Brasil, sua extinção encontra fortíssima resistência entre partidos e parlamentares e, portanto, qualquer proposta de sistema de voto que não as mantenha terá sempre dificuldade de avançar no Legislativo federal.

Do ponto de vista das desvantagens do distritão, são contabilizados os seguintes aspectos:

(a) reduz o pluralismo político do Parlamento; (b) as minorias perdem influência e diminuem participação; (c) há supervalorização das pessoas famosas (extrapartidárias) em detrimento da qualidade da representação; (d) aumenta a personalização da representação; (e) há pouca ligação entre o parlamentar e as bases eleitorais (baixa accountability); (f) os partidos são relegados a plano secundário; (g) reduz, mas não impede competição entre os correligionários de um mesmo partido e (h) o custo de campanha é elevado, favorecendo a influência do poder econômico;

Já se sabe que é inapropriado falar-se de superioridade de um sistema de voto sobre outro. De fato, num mapeamento internacional de atributos desejáveis dos sistemas eleitorais (feito por Jairo Nicolau) alguns atributos são satisfeitos por certos sistemas, mas não o são por outros, e nenhum sistema satisfaz a todos os atributos.

Ademais, todos os sistemas eleitorais têm vantagens e desvantagens. Não existe sistema eleitoral perfeito e não há nenhum método de divisão proporcional justo.

De onde se deduz que a mudança de um sistema para outro envolve ganhos e perdas. Ganhos, quando o País absorve as vantagens do sistema a ser adotado e se livra das desvantagens do que abandonou. Perdas, quando se desfaz das vantagens do que abandonou e incorpora as desvantagens do que vai adotar.

A questão, portanto, ao fim e ao cabo, é: vale à pena gastar toda essa energia, inclusive com emenda à Constituição (exige quórum qualificado), para mudar do sistema proporcional de lista aberta, vigente há 70 anos no País, para o distritão-majoritário?

Se for por conta de alguns méritos do distritão, tais como o fim das coligações proporcionais e a eliminação dos puxadores de voto, a lipoaspiração desses itens pode ser feita dentro do próprio sistema atual.

Se for porque o distritão tem o ponto forte (ausente no modelo proporcional) da verdade eleitoral, pode-se contra-argumentar que essa característica acarreta concentração de votos nos partidos mais fortes e o conseqüente aniquilamento de agremiações menores ou ideológicas, exacerbando a questão da representatividade social e política.

De novo, não é o caso de aperfeiçoar o modelo vigente?

Maurício Costa Romão é Ph.D. em economia, é consultor da Cenário Inteligência e do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau

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Categoria(s): Artigo
domingo - 22/02/2015 - 10:12h

Sextilhas românticas

Por Manuel Bandeira

Paisagens da minha terra,
Onde o rouxinol não canta
– Mas que importa o rouxinol?
Frio, nevoeiros da serra
Quando a manhã se levanta
Toda banhada de sol!

Sou romântico? Concedo.
Exibo, sem evasiva,
A alma ruim que Deus me deu.
Decorei “Amor e medo”,
“No lar”, “Meus oito anos”… Viva
José Casimiro Abreu!

Sou assim, por vício inato.
Ainda hoje gosto de *Diva*,
Nem não posso renegar
Peri, tão pouco índio, é fato,
Mas tão brasileiro… Viva,
Viva José de Alencar!

Paisagens da minha terra,
Onde o rouxinol não canta
– Pinhões para o rouxinol!
Frio, nevoeiros da serra
Quando a manhã se levanta
Toda banhada de sol!

Ai tantas lembranças boas!
Massangana de Nabuco!
Muribara de meus pais!
Lagoas das Alagoas,
Rios do meu Pernambuco,
Campos de Minas Gerais!

Manuel Bandeira (1886-1968) poeta, crítico de arte e literário, tradutor e professor de literatura pernambucano

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Categoria(s): Poesia
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 22/02/2015 - 09:24h
Propaganda enganosa

A carreta com combustível e o ladrão de galinhas

Governo do Estado divulga notícia de apreensão/autuação de carreta com combustível, sem nota fiscal. Só não divulga nome do proprietário.

Meia verdade.

A notícia serve como peça de propaganda do Governo, mas não serve integralmente à sociedade.

Fica mais fácil mostrar o ladrão da galinhas.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
domingo - 22/02/2015 - 08:18h
Conversando com... Flávio Rocha

“Sem competitividade estarão em risco conquistas recentes”

Para Flávio Rocha,  as conquistas brasileiras recentes, como a estabilidade da moeda e a redução das desigualdades dependem fundamentalmente de o país recuperar espaço não só no mercado externo mas, também, no interno. À frente de uma rede com 257 lojas espalhadas pelo país, Rocha é enfático ao defender o papel do varejo na melhoria de renda da população brasileira a partir dos anos 2000. “Tem muita gente querendo ter a paternidade desse milagre do varejo, mas isso não tem a ver com bolsa isso ou aquilo, crédito, não”, sustenta.

"Ninguém está preocupado em mexer nas raízes da perda de competitividade" (Foto: Tribuna do Norte)

“O crédito se deu naturalmente, com o controle da inflação.”

Ex-deputado federal pelo Rio Grande do Norte, Rocha vê no monopólio estatal a raiz do escândalo de corrupção que assola a Petrobras. O antídoto natural para o problema, acrescenta ele, é o livre mercado.

“O que nos move, o que nos tira da cama de manhã e nos faz dormir tarde é concorrência. É a concorrência que é o motor da humanidade”, acredita o presidente da Riachuelo.

Qual a sua expectativa para a gestão do novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior?

Na última segunda-feira, foram duas reuniões com o Armando Monteiro. Lá na Federação do Comércio, onde estive representando o IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo), que eu presidi, e, depois, na Fiesp, usando meu outro chapéu, de industrial. Ele está muito focado nessa questão da exportação. Com muito menos esforço, você consegue capturar US$ 100 de mercado que os chineses ou a concorrência internacional estão perdendo aqui dentro. O esforço para você atravessar o oceano e ganhar essa quantia é muito maior.

O país tem condições de concorrer com os chineses?

Tanto na Fecomércio como na Fiesp, a constatação geral é a perda vertiginosa de competitividade. Primeiro, você pede a capacidade de exportar. Depois, começa a perder o seu quintal, o mercado doméstico. Isso ficou muito claro. Nós tivemos um grande momento de exportação, por volta de 2005, quando foi o pico de exportação. Deixamos de exportar, a balança se tornou negativa e começamos a perder terreno dentro de casa. O ministro só está falando em armas, linhas de crédito subsidiadas pelo BNDES, só fala em exportação. Só que é tão mais fácil você recuperar o terreno que perdeu aqui. Primeiro, você já causou uma estranheza no varejo, que foi o grande propulsor do que aconteceu de bom nessa década. Foi o instrumento da inclusão, de que o governo tanto fala.

A inclusão social não tem a ver, também, com o aumento da renda da população?

É uma discussão entre o que veio primeiro, a galinha ou o ovo. O ganho de produtividade da economia que leva ao aumento da renda. Se essa revolução, cujo grande impacto é o aumento de produtividade, não só no varejo. Nasce no varejo, mas contamina toda a cadeia com aumento de produtividade. O melhor cenário seria se nós tivéssemos conseguido conter a pesada carruagem que nós carregamos nas costas, chamada Estado, no mesmo tamanho de quando esta revolução começou, de 20% do PIB. Aí, a China seria aqui. Mas, infelizmente, nesse ganho de produtividade, os efeitos positivos foram parcialmente consumidos pelo inchaço da parcela improdutiva da sociedade pelo Estado, que cresceu por causa da formalização.Enquanto ela tem um efeito positivo de aumento na produtividade, tem um negativo de aumento no tamanho da carruagem. É como se você tivesse um automóvel, no qual você colocou um tubo compressor que ficou duas vezes mais potente. Mas a carroceria ficou duas vezes mais pesada. E a sinalização do governo é o ajuste fiscal pela via fácil, com ainda mais aumento no peso da carruagem. Ninguém está preocupado em mexer nas raízes da perda de competitividade, que é o inchaço dessa carruagem.

Qual o peso da formalização nessa expansão do varejo?

Na última reunião do IDV, a gente apresentou um estudo feito com a McKinsey, que mostra uma transformação muito interessante, na qual o varejo é protagonista. Foi a década da formalização. O Brasil é o país que mais se formalizou nesses dez anos. Dentro desse universo do Brasil, o setor que mais se formalizou foi o varejo. E a correlação entre formalização e produtividade é de um para um, total. Quando você formaliza, automaticamente vem um ganho enorme de produtividade. Uma farmácia de cadeia, de alta produtividade , é oito vezes mais produtiva do que a farmácia de fundo de quintal. Um supermercado de alta produtividade, um Carrefour, um Extra é seis vezes mais prod<CW0>utivo do que um supermercado de fundo de quintal. A loja de departamentos é cinco vezes mais produtiva. Esse efeito de ganho de produtividade tem um contágio em toda a cadeia de suprimentos. Quando você formaliza, o varejo tem esse poder de contágio.

A ênfase nas exporações atrapalha o varejo?

Acho que ele (Armando Monteiro) vai pegar o artilheiro, que fez boa parte dos gols nesse período, e colocar no banco de reservas.

Não dá para varejistas e exportadores caminharem juntos?

Não sei qual é a dose de competitividade adicional que ele (Armando Monteiro) tem na manga do colete para nos proporcionar. Tomara que seja grande a ponto de nos permitir recuperar não só o mercado doméstico, como vender camisa para a China. Não sei qual é a dose de surpresas boas que ele tem. Mas com a mesma dose de competitividade que ele puder proporcionar à indústria hoje, ou à economia brasileira… O timing é este: você perde a capacidade de exportar. A balança comercial de cada setor, em diferentes momentos, vira negativa. Ele (o concorrente estrangeiro) começa a invadir o seu jardim. Em nossa empresa, por exemplo, nós produziamos 80% de toda a confecção vendida. Nossa importação era de 5%. Isso em 2010. Em cinco anos, nós fomos de 5% para 35%. E nossa produção própria caiu para os mesmos 35%. A diferença é de terceiros.

Como avalia a política industrial brasileira?

A melhor política industrial é um ambiente de negócios business friendly. Nós temos um ambiente de negócios hostil. Não é só a carga tributária, que cresce absurdamente. No meu tempo de deputado, a carga tributária era 20% do PIB. De lá para cá, mais do que duplicou, porque tem o déficit. E as alíquotas são mais ou menos as mesmas. Quer dizer, a formalização, que trouxe todo esses fatores positivos, liderados pelo varejo, tem um lado perverso, que é o aumento da quantidade de dinheiro que vai para o que existe de mais ineficiente para um país, seja qual for, que é Estado. Com as mesmas alíquotas de 1994, a arrecadação foi de 20% para 37%, pela simples formalização. E ela vai continuar. Nós competimos com países que têm carruagens de 15% do PIB. A competitividade de um país é a relação de duas forças: a de tração, que puxa a carruagem, e o peso. Enquanto estamos correndo a mesma maratona com concorrentes nossos, com a Coreia e a própria China, que são corredores com uma mochilinha leve nas costas, só com o essencial, com uma mala sem alça de 37% do PIB, que, ainda por cima, nos traz um excesso normativo, regulatório, absurdo. O Código de Defesa do Consumidor é absurdamente exigente, a lei ambiental mais exigente do que a da Dinamarca; um aparato trabalhista absolutamente anacrônico, uma usina de conflitos que gera três milhões de causas trabalhistas por ano. Nós geramos, por hora, mais ação trabalhista do que o Japão em um ano. Por dia, geramos mais do que os EUA em um ano. Isso é custo Brasil na veia.

Loja conceito da Riachuelo na Rua Oscar Freire em São Paulo-SP, um concorrido endereço paulistano (Foto: divulgação)

O ministro Joaquim Levy afirmou que o novo modelo econômico não será mais baseado no consumo, mas no investimento. Não há uma certa contradição aí?

É um falso dilema. Esse momento maravilhoso do consumo na última década não teve nada a ver com interferência estatal. Tem muita gente querendo ter a paternidade desse milagre do varejo, mas isso não tem a ver com bolsa isso ou aquilo, crédito, não. O crédito se deu naturalmente, com o controle da inflação. Mas o driver dessa boa revolução foi o desabrochar do varejo de alta produtividade, a criação de um terreno que era inóspito. Essa revolução estava acontecendo desde os anos 80 lá fora, e não chegava aqui por causa da erva daninha da clandestinidade econômica.

A previsão de um crescimento minúsculo do PIB para 2015 não assusta?

O varejo tem crescido mais do que o PIB, em média três vezes mais. Mas com um crescimento tão baixo do PIB, é um número frustrante. Tem tudo a ver com o fenômeno de aumento do peso da carruagem. Seja qual for o ano que você analise, concluirá que a carruagem vai parar. Ela não vai parar só porque está pesada demais para sua força de tração. O excesso normativo pesa tanto quanto a carga tributária.

Vários governos já prometeram a reforma trabalhista, mas não a realizaram…

Falta um direcionamento de propósito. Se você fala em reforma tributária, todo mundo quer. Os prefeitos querem, sob a alegação de que os municípios estão morrendo a míngua. Entre os governadores, 100% de adesão, porque precisam de mais dinheiro para gerir os seus estados. A União quer a reforma para resolver o déficit público, como está fazendo agora. Todo mundo tem sua visão sobre a reforma, mas são colidentes. A reforma que está na cabeça de 7 mil prefeitos não é a que está na cabeça dos empresários, nem a mesma que está na cabeça dos sindicalistas. Não precisamos convocar forças com visões tão díspares para uma reforma tributária genérica. Precisamos de reformas com vistas à competitividade. Ou nós recobramos a competitividade ou estão em risco todas as conquistas recentes. A redução da desigualdade, a estabilidade da moeda e, em última análise, até a democracia. É isso que essas forças precisam entender. São as três grandes conquistas recentes, que vieram através de consensos. Agora, o consenso que parece estar ficando mais claro na cabeça de toda a sociedade brasileira é o da competitividade. Não existe melhora na qualidade de vida sem prosperidade. A melhoria das condições de trabalho não se dá por leis e bondades aprovadas no congresso, mas pelo aumento da demanda por mão de obra.

Houve aumento, nos últimos anos, no número de casos envolvendo utilização de mão de obra escrava por empresas ligadas ao vestuário. Como você enxerga essa questão? Tem relação com o excesso normativo?

Graças a Deus, nosso modelo de negócio nos protege de um dilema muito sério do setor de confecção. O elo crítico da cadeia têxtil é o da costura. Esse elo virou refém de uma coisa que, em teoria, é boa, mas que traz desdobramentos negativos, que é a questão da lei do Simples. Tirando a nossa empresa, e outras duas ou três, a totalidade do setor de confecção, 35 mil empresas, são reféns do Simples.

Nos últimos anos, o varejo vinha crescendo num ritmo bastante acelerado. No ano passado, até novembro, o IBGE apontava um crescimento nominal de 8,7%, o que dá um crescimento real de pouco mais de 2%. Essa desaceleração era esperada pelo setor?

O varejo vem de uma década de crescimento robusto. Essa desaceleração já era previsível porque não é sustentável uma década de demanda crescente e produção declinante. É como uma fazenda que passa dez anos colhendo, colhendo e colhendo e não semeia. Mais cedo ou mais tarde essa queda da produtividade — que acontece para todos os setores produtivos — mostra a fatura. Por que o varejo continuou crescendo tanto mais do que o PIB e a indústria? Porque a indústria compete diretamente com a concorrência internacional. O varejo — apesar do e-commerce que vai globalizar essa concorrência — a briga ainda é regional. A disputa concorrencial é regional. Varejo e serviços conseguem repassar esse aumento vertiginoso da inflação, mas a indústria não. Ela sente isso na pele. Daí a discrepância de uma banda do Brasil que disputa internamente, varejo e serviços — e a produção, que é quem mais está sofrendo.

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Para Flávio, "o monopólio é o habitat natural da corrupção" (Foto: divulgação)

Como o senhor enxerga o escândalo de corrupção na Petrobras?

Acredito que é o momento de colocar o dedo em uma ferida que precisa ser tocada: que o monopólio é o habitat natural da corrupção. O que nos move o que nos tira da cama de manhã e nos faz dormir tarde é concorrência. É a concorrência que é o motor da humanidade. É totalmente previsível que uma empresa monopolista caia na preguiça, caia na zona de conforto e a última escala disso é a corrupção. E a solução pra isso é dar concorrência a esse processo. Da mesma forma que o monopólio é o habitat natural da corrupção, o livre mercado é o único antídoto natural da corrupção. Se aqui na Riachuelo eu tivesse um comprador de gravatas que fosse corrupto, que se associasse a um fornecedor de gravata para cobrar uma propina, o mercado puniria automaticamente. Sem nem mesmo saber, a gravata da Riachuelo seria mais feia, seria mais cara do que a gravata do meu concorrente. Então, eu acho que esse é o momento apropriado pra mostrar a que leva o monopólio. E a sociedade brasileira paga um custo altíssimo. O custo da energia está caindo vertiginosamente no mundo inteiro e aqui nós pagamos esse alto preço pra bancar uma máquina absolutamente contaminada pela corrupção.

O senhor defende a privatização da Petrobras?

Bem, eu não preciso de voto. Então posso dizer que sou absolutamente a favor da privatização da Petrobras. Seria a grande solução, teríamos energia muito mais barata: é o que aconteceu com todas as privatizações. O problema é que se demonizou (a privatização) de uma forma…Tenho uma fé religiosa no livre mercado. Eu acho que é isso que distingue o ser humano dos animais. Eu acho que quando Deus criou os seres humanos, ele deu a habilidade de se negociar, de fazer trocas mutuamente consentidas, voluntárias, em benefício comum. Aonde, milagrosamente, acontece o ganha-ganha. Que parte ganha numa negociação? As duas partes ganham. E o PIB de um país é a soma desses ganhos. A visão mais à esquerda acredita que numa negociação tem um ganhador e um perdedor. Um está explorando o outro. Mas na nossa visão liberal é justamente o contrário: em cada negociação tem dois ganhadores. Livre mercado é isso: essa coisa sublime e que trouxe tantos ganhos a outros setores que foram privatizados e estão submetidos aos freios e contrapeso do mercado.

O cenário macroeconômico desfavorável alterou os planos de investimento da Riachuelo para este ano?

Nós não alteramos nosso programa de investimento. Nós tivemos um recorde no ano passado, inauguramos quase 100 mil metros quadrados de área de venda. Nós iniciamos 2014 com 500 mil metros quadrados e encerramos com quase 600 mil metros quadrados. Foram 45 lojas, de grande porte. São lojas com mais de 2 mil metros de área na média. E estamos mantendo o mesmo ritmo. Inclusive, o volume de investimento será um pouco maior do que no ano passado porque estamos investindo em um grande centro de distribuição de última geração, o mais moderno do Brasil e um dos mais modernos do mundo, em Guarulhos.

E o comércio eletrônico? A Riachuelo ainda não vende diretamente pela internet…

Deste ano não passa. Nós temos uma presença online forte, mas não temos venda online. O que já fizemos, com algumas coleções, foi a venda click on colect: de comprar online e retirar na loja. Mas nós vamos ter realmente a logística B2C (business-to-consumer) até o fim deste ano, no máximo no início de 2016.

Nos últimos anos, a Riachuelo, como outros varejistas, vem incorporando à sua operação serviços diversificados, como assistência para automóvel, odontológica… O varejo puro morreu?

A sinergia entre a produção e o varejo é muito grande. O ser humano tem a tendência natural de fatiar o problema. Esse é o retrato fiel da confecção no Brasil. A suposição é que se tiver uma fiação eficiente, uma tecelagem eficiente, uma confecção eficiente, um varejo eficiente, terá o todo eficiente. Mas a Zara e a Toyota mostraram, pelo just in time, que este é um pressuposto falso e não é suficiente para atingir um patamar superior de eficiência e de excelência.

Por quê?

Há decisões que fazem todo o sentido dentro de quatro paredes de uma fiação ou tecelagem, mas podem ferir de morte a eficiência global do sistema. A nossa crença é que o ótimo local é inimigo do ótimo global. A nossa gestão é holística. Pra dar um exemplo simples: fomos a vida toda uma empresa verticalizada e nós estimulávamos esse fatiamento. Mas o bom momento que a empresa está vivendo se deve ao fato de ter rompido com esse mundo do ótimo local para o ótimo global e gerir em função do ótimo global.

Pode dar um exemplo prático?

Na época do ótimo local, a gerente da empresa de logística estava com 70% da carga no CD de Guarulhos numa sexta-feira para ir para a loja de Center Norte. Ela esperava a segunda-feira para completar o 100% da carga e extraía 100% de eficiência do todo local, que é o que ele gere. Alcançava o ótimo no negócio dele, que é o caminhão, mas era um desastre do ponto de vista do ótimo global. O fast fashion é a gestão holística globalizada da cadeia têxtil. A Riachuelo, em relação aos cases bem sucedidos lá fora, acrescentou mais um elo que é mais sinérgico ainda: o elo financeiro, que sofre muitos conflitos pois as diferenças do varejista com o banco são maiores ainda. Então, colocando o produto financeiro embaixo do mesmo guarda-chuva acionário você ganha uma elasticidade em termos de planos de parcelamento, de juros — ao invés de ter, como nossos concorrentes, a cabeça de banqueiro pensando na fatia financeira, sem nenhuma visão comercial do processo. Isso é que o que diferencia o nosso modelo: ir do fio até a última prestação depois da venda. Uma visão holística, gerindo a eficiência global do sistema e escapando armadilha do ótimo local.

Qual a sua fonte de inspiração, na gestão da Riachuelo?

Somos — desculpe a pretensão — nós queremos ser a Apple da cadeia têxtil. A Apple fez essa mesma inovação: na cadeia Microsoft você entrava no Magazine Luiza, comprava um computador Positivo, rodando sistema operacional Windows, tirava foto com câmera Sony, editava com Photoshop e fazia o upload com o Picassa da Google. Você tem aí seis ótimos locais. Seis fatias do problema. A Apple se libertou desses ótimos locais e está tudo embaixo do mesmo guarda-chuva acionário, tem a visão holística do problema. Ninguém está pensando na estreita fatia do problema. Está todo mundo pensando no todo. Essa é a diferença: por isso nós somos a Apple do varejo os outros estão sujeitos a todas as armadilhas do ótimo local.

* Entrevista originalmente publicada pela revista online Brasil Econômico em 09/02/2015 (veja AQUI).

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domingo - 22/02/2015 - 07:24h

Curiosidades poéticas

Por François Silvestre

Sem me atrever a discutir definições ou conceitos poéticos, debate que já produziu tratados, polêmicas, esperneios e intrigas famosas, vou ao trivial.

E como tal, longe de qualquer cientificidade literária, trato tudo no pequenino e atrevido mundo do empirismo.

Até porque de Otávio Paz a Cardoza y Aragón, de Neruda a Tolstoi, de Garcia Lorca a Machado de Assis, de Baudelaire a Fernando Pessoa, para citar poucos, todo mundo já deu seu pitaco sobre conceituação dos modos, formas e alcances da poesia.

Exemplo marcante é a formação estrutural de um idioma a partir da obra poética de um autor. Do inglês, com Chaucer e do português, com Camões.

Se a organização morfológica, no português, deve-se ao teatro de Gil Vicente; foi Camões, na poética, quem edificou a sintaxe portuguesa. Criador de um idioma; a partir de uma algaravia como a última “Flor do Lácio”, da verve de Olavo Bilac. “Ora direis ouvir estrelas”.

De lá pra cá, de tudo e sobre tudo já se escreveu quase tudo. Ainda bem que apenas quase. Pois seria uma monotonia cultural a vida com tudo já resolvido. A incompletude conceitual alimenta criações e permite, na colheita do inquieto, manter acesa a chama do refazer-se. Eternamente.

E a rima? Para o gosto popular a poesia sem rima é prosa curta. Neruda ensinou que poesia é metáfora. E a prosa poética? O Pe. Vieira foi o craque desse estilo. Ao responder o suplício do silêncio imposto, alfinetou a cúria: “Deus, na sua infinita misericórdia, fez surdos os que eram mudos e mudos os que eram surdos. Posto que até a Natureza ao ser agredida com o grito, responde com o eco”.

Há palavras de rima difícil ou até inexistente; exemplo de cinza, painço, nenem. Um violeiro aceitou o desafio e rimou: “Na Bahia de Rui Barbosa/ numa tarde muito cinza/ vi uma velha fanhosa/ que chamava camisa caminza”. Só rima; poesia nada.

“Venho para uma estação de águas nos seus olhos”. Joaquim Cardoso; só poesia, sem rima.

De Neruda, o das metáforas: “Posso escrever os versos mais tristes esta noite./ Escrever por exemplo: a noite está estrelada e tiritam azuis os astros ao longe./… Embora seja a última dor que ela me causa/ e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo”.

Luiz Cardóza y Aragón, o diplomata guatemalteco que acolheu, na embaixada de Bogotá, os fugidos da revolta colombiana, na noite em que foi assassinado Jorge Gaitán, disse: “A poesia é a única prova concreta da existência do homem”.

A rima não é vilã. No bom poema ela se agasalha em lençóis de seda.

D. Pedro II rima e faz poesia no soneto/recado ao ex-amigo Deodoro. Veja a última estrofe : “…Mas a dor que crucia e que maltrata/ que fere o coração e pronto o mata,/ é ver na mão cuspir, à extrema hora,/ a mesma boca aduladora e ingrata/ que tantos beijos nela pôs outrora”.

mais.

François Silvestre é escritor

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domingo - 22/02/2015 - 06:35h

Triste realidade da politicagem brasileira – Parte II

Por José Herval Sampaio Júnior

Mesmo sendo mais do que patente a triste realidade do cenário nacional, em que os mandatos eletivos são conquistados pela força poderosa dos recursos financeiros, alimentados pelos recursos que escorrem dos cofres públicos, por força das garantias constitucionais, não se pode julgar procedente nenhum pedido de cassação de registro ou perda de mandato, em termos práticos, sem que se tenha um mínimo de prova de qualquer tipo de abuso de poder em seu sentido mais amplo possível. Não podemos condenar ninguém pelo que estamos vendo na mídia, apesar dos escândalos serem cada vez mais grotescos!

Ou seja, todas as espécies de ações existentes em nosso ordenamento jurídico e que podem inclusive serem intentadas cumulativamente a partir do mesmo fato – mesmo se tendo a certeza de que muito do que se comenta no meio do próprio povo realmente acontece – tem que vir embasadas em provas, logo para que haja uma mudança no resultado formal das eleições, não basta a remissão genérica a essa realidade, pois o Juiz nunca pode impor os seus valores pessoais para fundamentar suas decisões.

A realidade aqui noticiada é inclusive objeto de pesquisa científica de um colega juiz Márlon Reis, em livro recente intitulado “O nobre Deputado”, citado em nota de rodapé, e precisa para surtir efeito, dentro de um processo judicial, de provas e isso também não pode ser olvidado.

Exemplifico: sinceramente, nunca tive dúvidas a partir de nossa experiência judicante e até mesmo de vida – que mesmo tendo me esforçado junto com minhas equipes de trabalho ao longo desses anos de atuação eleitoral, em especial nos últimos dias dos pleitos, que não houvesse compra de votos, inclusive de forma mais evidente – como é de conhecimento – sei que houve utilização de dinheiro e outros recursos espúrios para fazer com que o eleitor votasse por algum interesse particular, todavia, somente se pode atribuir alguma consequência a esses fatos que para mim, pessoalmente, acontecem de forma muito evidente, se houver alguma prova, mesmo que mínima.

Na boca do povo como se diz a compra foi rasgada, inclusive de ambos os lados de quase todas as cidades que trabalhamos, contudo o que não está nos autos devidamente comprovado, infelizmente não tem serventia para imposição de qualquer responsabilidade, por mais que subjetivamente possamos depreender que seja verdade. Não se pode condenar ninguém sem o devido processo legal.

Segundo: sei também que os que detêm o poder político e administrativo de alguma forma se utilizam da estrutura pública para beneficiá-los eleitoralmente falando e por mais que se queira negar tal situação, infelizmente isso é outra prática ocorrente dentro do processo eleitoral e que somente uma visão real e firme dessa situação poderá no futuro minimizar esse uso indevido do dinheiro público. O fim da reeleição ajudaria a combater tal prática, pois os possíveis benefícios dessa exceção são exterminados pelo patente abuso de poder político, como regra geral, de atuação nesses casos, por nossos políticos.

Acredito que nem mesmo o financiamento público das campanhas, por si só, (//www.novoeleitoral.com/index.php/en/opiniao/herval/527-caixadois)  será suficiente para resolvê-lo, daí porque somente a conscientização do eleitor e a atuação concreta do Judiciário quando da comprovação de tais práticas poderá verdadeiramente mudar essa situação, logo em se comprovando, por meio lícito e através do devido processo legal numa ótica substancial, mesmo que de forma mínima, a ocorrência desse tipo de abuso de poder, talvez um dos piores, deve a Justiça ser firme, retirando inclusive o mandato dado pelo povo de forma ilegítima, independentemente das críticas que as autoridades pessoalmente possam vir a sofrer e isso é natural, principalmente daqueles que de alguma forma dependem diretamente dos que forem retirados do poder.

Terceiro: os partidos e coligações políticas infelizmente são utilizados com fins meramente eleitoreiros, ou seja, suas estruturas formais e jurídicas, na maioria dos casos, só servem para assegurar ou manter privilégios pessoais de alguns de seus integrantes, sem que haja qualquer interesse realmente partidário e com isso os abusos de poder ficam mais fáceis de serem praticados, já que a falta de uma ideologia partidária, na acepção da palavra, faz com que haja todo tipo de acomodação e muitas vezes, através dessas entidades, é que se cometem muitas das ilegalidades que viciam o processo eleitoral e tal fato não deve ser também olvidado em nenhum dos julgamentos a serem feitos pela Justiça Eleitoral.

José Herval Sampaio Júnior é Mestre em Direito Constitucional, Juiz de Direito e Juiz Eleitoral no Estado do Rio Grande do Norte e escritor renomado nacionalmente, com obras publicadas em diversas áreas do direito, inclusive direito eleitoral.

Texto originalmente divulgado no site www.novoeleitoral.com

Veja a primeira  parte desse artigo clicando AQUI.

 

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 22/02/2015 - 04:32h

Pensando bem…

“Ninguém pode te tornar ciumento, bravo, vingativo ou ganancioso – a menos que você o permita.”

Napoleon Hill

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sábado - 21/02/2015 - 20:12h
De Mossoró

Uma pauta para o governador Robinson Faria

Presidente da Federação das Câmaras do RN (FECAM) e da Câmara de Mossoró, o vereador Jório Nogueira (PSD) quer mobilizar vereadores mossoroenses para pauta com o governador Robinson Faria (PSD).

Em conversa com o Blog, hoje, afirmou que o canal aberto e direto com o governador agilizará audiência em breve.

“A gente quer contribuir com ideias, a partir da identificação de questões que sejam prioritárias à nossa comunidade”, disse.

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  • San Valle Rodape GIF
sábado - 21/02/2015 - 19:58h
Na TV

O “Sinal Fechado” é Fantástico!

A Rede Globo de Televisão faz chamadas para seu principal programa dominical, a revista semanal televisiva “Fantástico”, prometendo reportagem especial que foca o Rio Grande do Norte.

A “Operação Sinal Fechado” estará em pauta.

O escândalo deriva dos governos Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB), caindo no colo ainda da administração Rosalba Ciarlini (DEM).

Diz respeito a contratos de inspeção veicular com o Detran, num enredo nebuloso recheado de nomes do empresariado da capital e de fora do Rio Grande do Norte, além de políticos.

Pipoca e guaraná.

Reportagem para vermos de “camarote”.

Acompanhe os bastidores políticos e notas em primeira mão em nosso TWITTER, clicando AQUI.

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sábado - 21/02/2015 - 19:49h
Estado sem norte

Até quando vão meter a mão no Fundo Previdenciário?

Até quando o Governo Robinson Faria (PSD) continuará metendo a mão no Fundo Previdenciário, para empinar discurso de campanha, que trata de uma obrigação: pagar salário em dia?

O futuro dirá o tamanho desse avanço perigoso.

Rosalba Ciarlini (DEM) inaugurou tal abuso, com a complacência de deputados estaduais, órgãos fiscalizadores e silêncio do próprio governador eleito.

Foi a primeira punguista da Previdência do Estado, em seu último ato de irresponsabilidade.

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  • San Valle Rodape GIF
sábado - 21/02/2015 - 19:38h
Futebol

Baraúnas e ABC vencem adversários com placar “magro”

Num jogo de baixa qualidade técnica, o ABC venceu hoje o Alecrim no Nazarenão (Goianinha) por placar magro. Deu pro gasto. Apenas 1 x 0.

O  gol foi marcado no segundo tempo, num cruzamento de Michel da esquerda, com cabeceio de Kayke.

O alvinegro está no topo da tabela com a vitória. O Alecrim

Já o Baraúnas passou pelo Força e Luz no Barretão em Ceará-mirim, chegando à quarta colocação.

O gol foi de André Tavares.

O Campeonato Estadual de Futebol do RN, versão 2015, prosseguirá nesse domingo (22).

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sábado - 21/02/2015 - 19:19h
Março

Ministro Kassab vai cumprir agenda no Rio Grande do Norte

O prefeito de Mossoró e presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), Francisco José Júnior (PSD), anunciou hoje pela manhã, em primeira mão, que o ministro das Cidades – Gilberto Kassab (PSD) – estará no Rio Grande do Norte no próximo mês.

Antecipou, que pretende promover grande mobilização de prefeitos e outros agentes públicos, para recepcionar o ministro e apresentar a ele elenco de pleitos e apreensões dos municípios.

Para Francisco José Júnior, a ligação político-partidária e até pessoal com o ministro pode gerar importantes desdobramentos para o Rio Grande do Norte.

Detalhes da programação de Kassab ainda serão definidos.

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  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
sábado - 21/02/2015 - 18:58h
Números

Presidente da Femurn mostra profunda queda em receitas

Presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), o prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD) ministrou palestra na manhã deste sábado  (21), no Hotel Vitória, em Mossoró. Foi durante reunião para reativar e escolher nova direção da Associação dos Municípios do Polo Costa Branca (AMUCOSTA), do qual Mossoró faz parte.

Prefeito vê seca como agravante do quadro (Foto: Femurn)

Em sua palestra para prefeitos, vereadores, secretários municipais e outros agentes públicos, Francisco José falou aos presentes sobre a atual situação dos municípios, o trabalho e as metas da nova gestão da Femurn em busca das soluções mais urgentes.

Abordando o tema “Panorama da realidade nos municípios”, o presidente da Federação destacou as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras e demonstrou alternativas que estão sendo buscadas pela entidade junto aos governos estadual e federal. FPM, piso nacional dos professores, dívidas da saúde e a questão da seca são as principais preocupações dos gestores.

Na palestra, ele mostrou números comprovando as quedas no FPM, principal receita dos municípios, que em 2014 havia encerrado com crescimento zero em comparação a 2013. Em 2015, o Fundo já iniciou em queda. Em janeiro, caiu 8% em relação à janeiro de 2014. Em fevereiro, a queda já chega a 5%.

Eficiência

“O desafio constante de nós gestores é focar cada vez mais em gestão eficiente. Administrar mais demandas com menos recursos. Multiplicar a eficiência dos investimentos”, declarou Francisco José, lembrando que hoje uma das principais preocupações da Femurn é a seca, a maior dos últimos 50 anos.

Ele relatou que mais de 95% dos municípios do RN encontram-se em estado de emergência. E alertou que quase 160 deles estão sem abastecimento adequado de água.

“Na reunião com o governador Robinson, pleiteamos ações de combate à seca, como perfuração de poços e ativação dos inativos, operação carro-pipa e a definição de um plano de apoio para os municípios. O governador assegurou atendimento aos nossos pleitos”, destacou.

Sobre educação, Francisco José ressaltou que o gasto das prefeituras com os professores aumentará proporcionalmente mais do que a arrecadação. E orientou atenção para o equilíbrio das contas e à obediência aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC101/2000 LRF), que é de 54% da receita corrente líquida para gastos com o pessoal do Executivo.

Na saúde, o presidente da Femurn informou que os municípios têm a receber R$ 73 milhões de repasses atrasados do Governo do Estado referentes aos programas da Farmácia Básica e Atenção Básica, defasados desde 2010. “Além do pagamento destes atrasados, o Governo do Estado deverá investir forte na melhoria dos hospitais regionais”, disse Francisco José.

Palestrante ficou ladeado pelo deputado Souza e vereador Jório (Foto: Amucosta)

A Amucosta elegeu seus novos dirigentes, numa articulação que foi desencadeada pelo deputado estadual Manoel Cunha Neto (PHS), o “Souza”, há quase um mês. Ele é fundador da entidade, época em que era prefeito de Areia Branca, em 2005.

O prefeito de Tibau, Josinaldo Marcos de Souza (PSD), o “Naldinho”, foi escolhido como presidente, por aclamação.

Participaram do evento prefeito de vários municípios como Areia Branca, Mossoró, Tibau, Porto do Mangue, Assu, Serra do Mel, Grossos, além do presidente do presidente da Câmara de Mossoró e presidente da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM), Jório Nogueira (PSD), bem como vereadores de outros municípios, secretários municipais e outros agentes públicos.

Saiba mais sobre a reunião da Amucosta em matéria mais abaixo ou clicando AQUI.

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sábado - 21/02/2015 - 18:45h
Hoje

Prefeito de Tibau é eleito presidente do Polo Costa Branca

O prefeito de Tibau, Josinaldo Marcos de Souza (PSD), “Naldinho”, foi eleito neste sábado (21), presidente da Associação dos Municípios do Polo Costa Branca (AMUCOSTA). A eleição em chapa consensual aconteceu no auditório do Hotel Vitória, em Mossoró, à manhã de hoje.

Naldinho é entrevistado pela imprensa de Mossoró (Foto: Amucosta)

A eleição ocorreu logo após reunião presidida pelo deputado estadual Manoel Cunha Neto (PHS), “Souza”, criador e primeiro presidente da associação em 2005, quando era prefeito de Areia Branca. Na mesma reunião, o prefeito de Mossoró e presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), Francisco José Júnior (PSD), fez palestra focando a realidade atual dos municípios do RN.

Prioridades

Na condição de deputado estadual, Souza decidiu reativar a entidade que estava sem funcionar há alguns anos. A Amucosta envolve pelo menos 18 municípios e deverá chegar a 19, com a manifestação de Upanema através do prefeito Luiz Jairo (PR), que enviou representante ao evento de hoje.

Os prefeitos presentes à reunião se reuniram e chegaram ao consenso em torno de Naldinho, para presidente, tendo como vice-presidente a prefeita Luana Bruno (PMDB), de Areia Branca, segundo vice-presidente o prefeito Fábio Bezerra, de Serra do Mel (PMDB), e secretário executivo o prefeito José Maurício Filho (PMDB), de Grossos.

“Agora é trabalhar, reunir os prefeitos e discutirmos as prioridades da região do Polo Costa Branca para apresentarmos à Femurn, ao governador Robinson Faria (PSD) e ao deputado Souza”, disse o prefeito Naldinho.

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
sexta-feira - 20/02/2015 - 23:52h

Pensando bem…

“A felicidade precisa combinar a alegria de ir para o trabalho com a de voltar para casa”.

Flávio Rocha

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sexta-feira - 20/02/2015 - 22:40h
Audiência pública

Uso de aeroportos será objeto de discussão na AL

O deputado Carlos Augusto Maia (PTdoB) fará uma audiência pública, na Assembleia Legislativa do RN, para discutir soluções e opções para os aeroportos Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, e Augusto Severo, em Parnamirim, no próximo dia 20 de março, sexta-feira, às 10h.

Carlos vê equívoco em novo aeroporto (Foto: AL)

A distância do aeroporto de São Gonçalo, incluindo os problemas de mobilidade urbana, a falta de infraestrutura e até problemas de segurança pública transformaram o equipamento em um grande ponto negativo para o Estado, reconhecido anteriormente pela facilidade de entrada e saída.

Equívoco

“O sentimento geral das pessoas é que a transferência para São Gonçalo – com o projeto inacabado, sem as vias de acesso adequadas e sem a implantação da área industrial (ZPE) prevista na concepção inicial – foi um equívoco”, relata o deputado.

O objetivo da audiência, convocada por Carlos Augusto, é aprofundar e refletir sobre este tema, conhecendo aspectos técnicos, econômicos, legais, ambientais e sociais, e buscando estabelecer consensos propositivos que conduzam a soluções.

Desde a desativação do Augusto Severo como aeroporto comercial, com a transferência das operações do terminal de passageiros para o novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, a estrutura do aeroporto de Parnamirim, recém restaurada e ampliada, permanece ociosa e sem destinação clara.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Carlos Augusto Maia.

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  • Tropical Foods - Nayara Souza -
sexta-feira - 20/02/2015 - 22:32h
Prefeito de Mossoró

Mensagem garante que gestão se moderniza enfrentando vícios

O prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), fez hoje a leitura da mensagem anual do seu governo. Com sua presença na Câmara Municipal à manhã desta sexta-feira (20), oficialmente foi aberto o período legislativo.

Em sua mensagem, ele fez balanço de sua gestão, numa recapitulação que remontou ao período de administração provisória a partir do início de dezembro de 2013, até início do governo de forma efetiva, com a eleição suplementar de maio de 2014.

Prefeito apresentou elenco de realizações previstas para 2015 (Foto: PMM)

Relembrou dívida herdada de quase R$ 47 milhões, queda na receita direta e transferências para o erário municipal, além de outras dificuldades. Mas reiterou confiança de que possa concluir o governo com consideráveis resultados sociais, equilíbrio das contas públicas e um elenco de serviços e obras que contribuam para o futuro da cidade.

Aproveitou e elencou uma série de projetos que pretende implantar:

  • A Construção do primeiro Hospital Municipal de Mossoró;
  • A Construção do Santuário de Santa Luzia, que irá impulsionar o turismo religioso;
  • Requalificação da Avenida Rio Branco;
  • Implantação de iluminação de LED com objetivo de economizar com os gastos de energia;
  • Implantação do Parque Nacional da Furna Feia;
  • Ampliação do Transporte Coletivo passando de 22 para 50 o número de ônibus;
  • Implantação do Parque da Cidade;
  • Implantação do Bosque da Família;
  • Ampliação de 65 para 90 as Equipes da Estratégia Saúde da Família;
  • Implantação do serviço de reabilitação de óbito;
  • Construção do Centro de Reabilitação para deficientes físicos e intelectuais;
  • Implantação de novas BICs na cidade;
  • Ainda esse ano treinar e armar a Guarda Municipal;
  • Implantação do Shopping Popular, para a retirada dos ambulantes, permitindo a acessibilidade dos que transitam em nossas calçadas no seu pleno direito de ir e vir;
  • Implantação da Zona Azul como forma de desafogar e organizar o trânsito no Centro da cidade;
  • Implantação de Ciclovias;
  • Reinício da luta pelo retorno dos voos regulares para Mossoró e revitalização do aeroporto Dix-sept Rosado.
  • Criação do Centro Pop na Secretaria de desenvolvimento Social.
  • Iluminação de 15 campos de esporte nos bairros da cidade;
  • A sessão foi bastante concorrida, lotando as galerias e outros compartimentos da sede da Câmara. Representantes de vários segmentos prestigiaram o evento.

    “Quero modernizar a administração pública de Mossoró e para isso tenho a coragem de romper com vícios enraizados há décadas”, assinalou, citando como exemplo a auditoria na folha de pagamento da Prefeitura, feita em parceria com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), logo quando assumiu ainda como interino.

    A Câmara Municipal realizará sessão ordinária a partir da próxima terça-feira (24).

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    sexta-feira - 20/02/2015 - 22:04h
    Amém!!

    Cirurgias vão ser retomadas na próxima segunda-feira

    O prefeito Francisco José Júnior e o presidente da Clínica de Anestesiologia de Mossoró (CAM), Ronaldo Fixina, assinaram na manhã de hoje, 20, contrato de prestação de serviço, possibilitando assim a retomada, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgias eletivas, de média e alta complexidade e ainda procedimentos ambulatoriais que dependem de sedação, já na segunda-feira, 23.

    “Superamos os entraves burocráticos, e a partir da próxima segunda as cirurgias serão realizadas. Esse é um momento de extrema importância para a população. O Município sempre esteve sensível a essa questão e a assinatura do contrato comprova que saúde é prioridade em nossa gestão”, declarou o prefeito Francisco José Júnior.

    Cirurgias já marcadas

    A celebração do contrato viabiliza que pacientes com cirurgias já marcadas possam realizar o procedimento a partir de agora. De acordo com a secretária de Saúde, Leodise Cruz, o contrato estabelece que os 17 anestesiologistas que integram a CAM prestem serviço ao Município tanto no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) quanto no Hospital Wilson Rosado.

    “Além das cirurgias eletivas, de média e alta complexidade, o contrato também contempla procedimentos ambulatoriais que dependem de sedação, como por exemplo, ressonâncias e tomografias. Quem ganha com o serviço é a população”, concluiu Leodise Cruz.

    Com informações da Prefeitura de Mossoró.

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    • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
    sexta-feira - 20/02/2015 - 19:09h
    Operação Sinal Fechado

    Deputado Ezequiel Ferreira se diz surpreso com denúncia

    O presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira (PMDB), emitiu nota a respeito de formalização de denúncia do Ministério Público do RN (MPRN), que o aponta como um dos envolvidos na “Operação Sinal Fechado”, que apura irregularidades no Detran do Rio Grande do Norte, oriundas das gestões Iberê Ferreira (PSB) e Wilma de Faria (PSB), mas que pipocou na administração Rosalba Ciarlini (DEM).

    Veja a íntegra da nota abaixo:

    NOTA À IMPRENSA

    Sobre as denúncias apresentadas na tarde desta sexta-feira (20) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, o deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza, em respeito a opinião pública e ciente de sua idoneidade, informa que não foi comunicado oficialmente sobre os novos fatos da investigação.

    Quando ouvido anteriormente, prestou todos os esclarecimentos aos agentes do Ministério Público responsáveis pelos trabalhos investigatórios. Por isso, recebeu com surpresa a notícia do oferecimento da denúncia e esclarece por fim que confia na Justiça e manifesta improcedência da denúncia.

    Natal, 20 de fevereiro de 2015

    Deputado Ezequiel Ferreira de Souza

    Veja AQUI, na íntegra, denúncia da Operação Sinal Fechado com todos os envolvidos.

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    Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
    sexta-feira - 20/02/2015 - 18:56h
    Operação Sinal Fechado

    MPRN denuncia presidente da Assembleia Legislativa

    Ezequiel: foco do MPRN (Assessoria)

    Do Tribuna do Norte

    O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) apresentou denúncia contra o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), por suposta participação no esquema investigado pela Operação Sinal Fechado, que tratava sobre possíveis fraudes para obtenção de vantagens e um grupo de políticos e empresários através da inspeção veicular no estado.

    Segundo o MP, Ezequiel Ferreira recebeu R$ 300 mil para articular a aprovação de projeto de lei para a implantação da inspeção. O MP, contudo, não apresentou provas.

    Em entrevista coletiva concedida na tarde de hoje, o procurador-geral Rinaldo Reis explicou como teria sido a participação de Ezequiel Ferreira. Segundo ele, George Olímpio buscava alguém para intermediar a aprovação do projeto na Assembleia Legislativa e, após suposta indicação do então vice-governador Iberê Ferreira de Souza (falecido em setembro de 2014), o empresário teria procurado Ezequiel Ferreira.

    No depoimento concedido sob acordo de delação premiada, George Olímpio disse que teve encontro com Ezequiel Ferreira em 2009 e que o deputado teria solicitado R$ 500 mil para conseguir a aprovação do projeto. O valor, no entanto, teria sido considerado alto por George Olímpio e, sob promessa de pagar R$ 300 mil, supostamente firmou acordo com o deputado para que o projeto tramitasse em regime de urgência na Assembleia Legislativa.

    Ainda segundo depoimento prestado aos promotores, George Olímpio afirmou que pagou a propina a Ezequiel Ferreira de forma parcelada. O primeiro pagamento teria ocorrido após a aprovação do projeto e o segundo na publicação do edital de concorrência pública.

    Segundo o Ministério Público, as provas para a denúncia são “diálogos captados em interceptações telefônicas, extratos bancários, depoimentos de agentes colaboradores, dentre outros”. Contudo, as provas não foram apresentadas. De acordo com o MP, o motivo seria que não houve a liberação da justiça para a apresentação dos elementos.

    Veja em postagem a seguir, a réplica do deputado Ezequiel Ferreira.

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