A Federação das Indústrias do RN (FIERN) divulgou pesquisa no início de julho de 2015, feita pelo Instituto GPP do Rio de Janeiro, em que aparecia avaliação do Governo do Estado, gestão Robinson Faria (PSD). Nos primeiros seis meses, sua aprovação chegou a 30,2% (ótimo/bom).

Regular atingiu 41,6%; 16,5% (ruim/péssimo) e 11,7% não responderam.

Robinson Faria, Fátima Bezerra e Rosalba Ciarlini com comportamento parecido em épocas diferentes (Foto: arquivo)

Os índices são parecidos com o alcançado pela gestão Fátima Bezerra (PT) em quase cinco meses (veja AQUI), segundo o instituto Consult, utilizando-se a mesma modalidade de indagação. Fátima somou 31,47% (ótimo/bom); 18,11 (ruim/péssimo) e 38,35%. Não responderam chegou a 12,06%

Por camaradagem ou desconhecimento, muitos divulgaram que o Governo Robinson Faria (PSD) estaria “aprovado” por 71,8% da população, considerando os índices ótimo, bom e regular.

Absolutamente errado.

O componente “Regular” não se joga para cima, somando-a com ótimo e bom. Nem para baixo, com ruim e péssimo. A “pergunta de escala” não tem esse papel.

Os 41,6% de entrevistados que aparecem opinando como “regular”, na verdade davam o “crédito de confiança”, que depois se deslocou para expressiva reprovação do governo.

É o mesmo que pode ser dito em relação à pesquisa propaganda ontem pela mesma Fiern e comentada por esta página nesta segunda-feira (27) – veja AQUI.

Rosalba Ciarlini

Num comparativo com o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) em período temporal parecido com sua gestão, Robinson Faria (PSD) teve números de aprovação que ficaram muito próximos com os obtidos por ela com quase seis meses de gestão em 2011. Ele com 30,2% e ela com 31,42%.

Fátima aprovada por 31,47% dos ouvidos na pesquisa divulgada dia passado, nessa modalidade de pesquisa/pergunta de escala, onde há essa diluição de opinião em seis opções de repostas, ao contrário daquela que apresenta apenas o “Aprova/Desaprova”.

Importante ponderarmos, entretanto, que foram metodologias de entrevistas diferentes de um instituto para outro em 2011 e 2015, feitos respectivamente pelo Consult e GPP.

Em 2011 com o Instituto Consult e em 2015 com o GPP, ambos contratados pela Fiern, como acontece agora outra vez com o Consult.

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