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quarta-feira - 07/09/2016 - 11:30h
Política e ódio

Quantos amigos você perdeu por causa da campanha passada?

Quem hoje está ferozmente envolvido na campanha eleitoral de Mossoró, da mesma forma que esteve em 2012, se deu conta do que ficou para trás?

Como pessoas maduras, outras tantas consideradas inteligentes, muitas resolvidas, conseguem repetir os mesmos erros?

Deram-se conta do cenário político daquela época tão próxima e o que temos hoje?

Pararam para fazer um inventário das amizades perdidas, das brigas estéreis e das ofensas proferidas e recebidas?

Será que por alguns segundos resolveram identificar onde estão os principais personagens daquele embate extremado, que gerou até cassação e afastamento de uma prefeita eleita?

Vou ajudá-lo.

Em 2012, a então deputada estadual Larissa Rosado (PSB) era candidata oposicionista. Perdeu nas urnas.

Em 2012, sua mãe e então deputada federal Sandra Rosado apostou todas as suas fichas na eleição da filha.

Em 2012, a então governadora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), apoiou a então vereadora Cláudia Regina (DEM) a prefeito, ao lado da prefeita Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB). Numa reunião em Natal, bateu à mesa e proclamou: “Eu não vou entregar a Prefeitura à Sandra!”

Em 2012, o hoje prefeito e candidato à reeleição Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, foi reeleito vereador no palanque de Larissa. Mas seu tio Galba Silveira já foi candidato a vice de Fafá Rosado em 2000 e seu pai e então deputado estadual Francisco José foi candidato a vice de Sandra Rosado em 1996.

Onde estão esses personagens hoje e seus asseclas que vomitam ódio e julgam a tudo e a todos, conforme suas motivações de hoje?

Vou ajudá-lo.

Sandra é candidata a vereador. Ela e a filha estão no palanque da arqui-adversária Rosalba, garantindo que a “Rosa” é o melhor nome a prefeito de Mossoró”.

Rosalba, que durante quase 30 anos duelou com a prima Sandra e seu grupo, concorre pela quarta vez à Prefeitura. Nas três vezes anteriores venceu o marido de Sandra  (Laíre Rosado), a própria Sandra e Fafá Rosado.

Fafá Rosado, que já foi apoiada pela prima Sandra Rosado a prefeito em 2000 (sendo derrotada por Rosalba), teve duas eleições a prefeito com endosso de Rosalba (2004 e 2008), mas agora apoia o empresário Tião Couto (PSDB) à Prefeitura. É adversária de Rosalba, só para esclarecer.

Já Cláudia Regina, que foi vice-prefeita eleita de Fafá Rosado, com apoio de Rosalba em 2004, além de prefeita eleita em 2012 no mesmo grupo, agora reforça palanque de Tião. É adversária de Rosalba, para ser mais claro.

Quanto a Francisco José, o Francisco, tenta a reeleição em faixa própria, depois de ele e seu pai Francisco José terem sido força-auxiliar das duas bandas Rosado.

Enfim, depois desse breve relato para clarear a memória dessa infantaria que espalha rancores, principalmente via Internet, eu pergunto:

– Quantos amigos você perdeu por causa da campanha passada?

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terça-feira - 30/08/2016 - 01:10h
Apoio a Tião e Jorge

Fafá expõe ‘mãos limpas’ e critica quem quer usar Prefeitura

A ex-prefeita mossoroense Fafá (PMDB) foi apresentada à noite dessa segunda-feira (29) no “Espaço 45”, localizado à Avenida Rio Branco, à militância do candidato a prefeito de Mossoró Tião (PSDB) e do vice Jorge do Rosário (PR), da Coligação Todos por uma Mossoró Melhor. É a segunda ex-prefeita de Mossoró que a coligação recebe como apoio. Antes já chegara Cláudia Regina  (DEM) – Veja AQUI.

Além de Fafá, Tião e Jorge do Rosário o encontro dessa segunda-feira teve a presença do ex-deputado estadual e marido de Fafá, médico Leonardo Nogueira (PMDB).

Cláudia Regina, Jorge, Tião Couto e Fafá receberam militância nessa segunda (Foto: cedida)

O apoio de Fafá à candidatura de Tião já havia sido formalizado na última sexta-feira (26) – veja AQUI, depois que ela resolveu abandonar a presidência do seu partido (veja AQUI), não seguindo o peemedebismo no apoio à ex-prefeita e candidata à Prefeitura Rosalba Ciarlini (PP).

A ex-prefeita afirmou que a decisão de apoiar Tião foi uma questão de responsabilidade para com o povo de Mossoró. “Vamos entregar a cidade não a quem está atrás de um salário e sim a quem quer gerar salário para povo, trabalhando pela geração de emprego e renda,” disse.

Sua frase, se foi direcionada a algum concorrente à Prefeitura, não ficou claro.

A peemedebista lembrou que foi uma prefeita de “mãos limpas” e por isso quer que a cidade seja administrada por pessoas de mãos limpas, como Tião e Jorge.

Recepção

O candidato a prefeito de Mossoró pela Coligação Todos Por uma Mossoró Melhor, Tião, saudou o apoio de Fafá ao seu projeto político. Ele elogiou a gestão da ex-prefeita e criticou a atual do prefeito Francisco José Júnior (PSD), ou “Francisco” (veja AQUI), como seu marketing de campanha o definiu.

“As obras estruturantes construídas no governo de Fafá estão abandonadas.” O tucano voltou a afirmar que o maior problema de Mossoró é a administração. “O nosso problema maior não é a falta de dinheiro, é a falta de gestão.”

Tião finalizou o seu discurso pedindo para que os militantes multiplicassem os votos, pois a campanha é curta, “ Nós não estamos brincando de fazer política, o que queremos é devolver Mossoró ao povo, e para isso isso preciso que vocês multipliquem os seus votos” pediu.

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sábado - 27/08/2016 - 08:14h
Mossoró

Líderes estaduais têm pouco a oferecer à sucessão municipal

Qual o peso – na atual campanha municipal – de lideranças estaduais que num passado até recente eram muito aguardadas nos palanques políticos, em Mossoró?

Será que existe apenas um esvaziamento da influência de tradicionais lideranças locais (como abordado pelo Blog ontem – veja AQUI), ou também essas expressões de nível estadual estão em baixa?

Garibaldi e Fátima são lideranças que podem ser importantes à campanha municipal (Foto: montagem)

Os primeiros dias de campanha não empolgaram o eleitor. Os próprios candidatos apostam numa programação inicial com limitações que estão longe das manifestações do passado, quando ocorriam comícios, passeatas e carreatas expressivos.

Por enquanto, o ambiente mais efervescente é a Internet e suas redes sociais, com as campanhas descarregando propaganda e fomentando participação de seus militantes, numa guerra que é irreal diante do que é visto nas ruas. São dois mundos distintos.

Robinson Faria

No palanque do atual prefeito e candidato à reeleição, Francisco José Júnior (PSD), é difícil que apareça o líder estadual do seu partido que teve votações maciças ao Governo do Estado em Mossoró, governador Robinson Faria (PSD).

Até aqui, ele refugou até mesmo presença na convenção partidária do prefeito no início deste mês, num ambiente plenamente favorável. Escalou o filho e deputado federal Fábio Faria para esse fim.

Os dois têm profundo desgaste público no município, capaz de provocar um efeito oposto à energia de uma fusão nuclear: queda livre mais acentuada de ambos.

Henrique e Garibaldi

No palanque de Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora, liderança como do ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) não é vista como salutar, em face do seu envolvimento com escândalos de repercussão nacional.

Outro apoio, após anos sendo satanizada pelo rosalbismo, seria da ex-governadora e hoje candidata a vereador em Natal, Wilma de Faria (PTdoB). Por Mossoró, também não deve aparecer, mesmo tendo sido uma governante com bom acervo de realizações para o município.

Quanto ao senador Garibaldi Filho (PMDB), há maior leveza. Teoricamente pode acrescentar ao lado do seu PMDB à campanha de Rosalba, pois sofre menor desgaste e passa incólume a tsunami de escândalos nacionais.

Agripino

Em relação ao candidato Tião Couto (PSDB), seu partido já contou e deve contar com a presença do seu presidente estadual em Mossoró, deputado federal Rogério Marinho. Mas ele tem muito mais a capitalizar para 2018 do que acrescentar à votação do candidato Tião agora.

Henrique e Agripino: dois palanques (Foto: Câmara Federal)

Outro nome com Tião, é do senador José Agripino (DEM). Sua trajetória política em Mossoró sempre foi vinculada ao casal Rosalba-ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Hoje, sua referência local é a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) que levou o DEM para Tião Couto.

A participação de Agripino, do ponto de vista da imagem pessoal, num momento que o país caminha para fim da era PT, pode acrescentar ao discurso da chapa Tião-Jorge do Rosário (PR), mas provavelmente de forma residual.

O ex-deputado federal João Maia, dirigente estadual do PR, trabalhou para levar seu partido à coligação de Rosalba. Deverá ficar distante da sucessão, num colégio eleitoral em que tem escassa influência sua.

Fátima Bezerra

Com a candidatura de Gutemberg Dias (PCdoB), que traz como vice uma jovem militante do PT, Rayane Andrade, temos a atração esperada da senadora Fátima Bezerra (PT). Deve catalisar a participação da militância petista, mesmo num momento de desgaste de seu partido no plano nacional e flacidez local.

Já o candidato a prefeito Josué Moreira (PSDC), não tem qualquer político de expressão estadual o apoiando. O nome de maior representatividade é do vereador natalense e advogado Joanilson de Paula Rêgo.

Ele é dirigente da executiva do PSDC no Rio Grande do Norte, com largo conceito no meio forense, mas sem peso eleitoral em Mossoró.

Como chegou a definir o senador Garibaldi Filho sobre a política mossoroense, à época em que ainda era governador do Estado, “Mossoró é muito difícil”.  Se é! Ô!

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sexta-feira - 26/08/2016 - 19:40h
Mossoró

Fafá Rosado e Leonardo anunciam apoio a Tião e Jorge

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) – por duas vezes – pegou um rumo na campanha municipal de Mossoró. Anunciou hoje, ao lado do marido e ex-deputado estadual de dois mandatos, Leonardo Nogueira (PMDB), apoio à chapa Tião Couto (PSDB)-Jorge do Rosário (PR), da Coligação Todos por uma Mossoró Melhor.

Fafá trabalhou durante vários meses e chegou a divulgar por setores da imprensa, que era nome “certo” para ser vice da hoje candidata Rosalba Ciarlini (PP).

Fafá e Leonardo: quatro mandatos (Foto: arquivo)

Não vingou. Seu nome sequer foi cogitado no grupo da ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini para ocupar espaço na chapa majoritária.

Insatisfeita, sequer participou da convenção municipal do seu partido e entregou a presidência da sigla através de uma representante (veja AQUI).

Nesse espaço de tempo, testemunhou a grande maioria das pessoas próximas a si desembarcarem na campanha de Rosalba.

Cláudia Regina, Rosalba e Carlos Augusto

Para não ficar isolada e à margem do processo eleitoral, ela chega à campanha de Tião e Jorge. Porém saiu atirando na liderança de Rosalba e do seu marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (veja AQUI). Para ela, o casal a “descartou” de forma ingrata.

Por lá, um pouco antes, já tinha aportado a ex-prefeita que sucedeu Fafá na Prefeitura, Cláudia Regina (DEM) – veja AQUI.

Há profunda e rápida desnutrição no capital político-eleitoral de Fafá Rosado, que o próprio processo sucessório municipal revela. Veja AQUI em postagem especial do Blog.

Mesmo seu apoio à Coligação Todos por uma Mossoró Melhor, não chega a ser consenso. Internamente, duas correntes discutiram se era salutar ou não contar com ela e Leonardo, além do seu irmão – agitador cultural Gustavo Rosado – no palanque (veja AQUI).

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segunda-feira - 15/08/2016 - 09:20h
Mossoró

Feriadão poderá causar debandada expressiva de eleitores

Os candidatos a prefeito/vice e vereador em Mossoró devem se preparar para uma iminente debandada de eleitores no dia 2 de outubro, data do pleito municipal. Há boa possibilidade de termos grande percentual de abstenção de votos.

Por que essa previsão?

Mossoró vivenciará o maior feriadão do ano, com quatro dias corridos, a partir da sexta-feira (30) de setembro, completado com o dia 3 de outubro (segunda-feira após as eleições do dia 2).

O feriado do dia 30 é a data magna da cidade, Libertação dos Escravos. Já o dia 2, é data de feriado estadual, dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu. Portanto – sexta, sábado, domingo e segunda-feira livres para o ócio.

Quatro dias corridos que devem instigar principalmente as classe média e alta a se distanciarem das urnas, justificando o voto longe da cidade.

Isso poderá concorrer muito para queda do quociente eleitoral, por exemplo, que em 2012 foi de 6.545 votos e este ano tende a recuar. Um decréscimo de até mil votos não seria de estranharmos ou até mais

EM 2012 Mossoró teve 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda.

Mossoró tinha 164.975 eleitores aptos ao voto, mas ocorreu abstenção de 12,80% do eleitorado – 21.122. Foram computados 134.973 (93,70%) votos válidos a prefeito, mas 6.737 (4,68%) nulos e 2.323 (1,61%) em branco.

Em resumo, na soma de abstenções, branco e nulo os candidatos a prefeito nas eleições de 2012 perderam 30.182 votos.

Em relação aos 283 concorrentes a 21 vagas na Câmara Municipal, o estrago foi um pouquinho menor: 27.512 votos.

O que pode concorrer para redução dessa hipótese de debandada em massa de eleitores, é um eventual acirramento entre disputantes à Prefeitura. Mas é bom lembrarmos que mesmo num cenário desses, em 2012 houve esse quadro de dispersão alta do eleitor, como os números mostram acima.

Recorde em 1982

A luta renhida entre as candidaturas de Cláudia Regina (DEM) e Larissa Rosado (PSB) mexeu com o eleitorado até o dia do pleito, mesmo assim houve essa alta abstenção.

Em 2008, os números dessa evasão não foram muito menores. A abstenção fechou na casa dos 12%, com 18.701 eleitores deixando de votar, uma multidão capaz de decidir uma eleição.

Existiam 153.027 eleitores em condições de voto.

Mas o recorde de abstenções levantado pelo Blog está mesmo no distante ano de 1982, com 15.435 (23,02%). O pleito marcou a retomada nas urnas do processo de redemocratização do país, com eleições diretas e conjuntas de governador a vereador. Veja em boxe abaixo, quadro eleitoral para prefeito àquele ano:

Eleições de 1982 (Fonte: Blog CS):

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto em 1982 era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores.

Recentemente, na eleição suplementar de 2014, a abstenção teve seu segundo maior percentual em 42 anos (desde 1968), com 30.429 (18,45%) votos. Foram apurados 134.511 votos.

A Justiça Eleitoral tinha o registro de 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito, com um total de 164.940 eleitores aptos a votar, utilizando pela primeira vez o sistema biométrico de identificação. Foi eleito o então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD) e o vice Luiz Carlos Martins (PT).

Em 2016, Mossoró terá eleições com 167.120 eleitores. Em relação ao pleito de 2012, o aumento foi de 2.145.

As duas zonas eleitorais do município, 33a e 34a, têm como titulares os juízes Cláudio Mendes e Breno Valério, respectivamente.

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quarta-feira - 10/08/2016 - 21:15h
Apoio

Fafá Rosado “é peso” que Mossoró Melhor não quer carregar

Uma corrente da “Coligação Todos por uma Mossoró Melhor” já avisou: o esquema de Fafá Rosado (PMDB) deve ser mantido longe do projeto dessa aliança conquistar a Prefeitura de Mossoró.

Por lá, a discussão sobre o assunto não deve prosperar.

Após ser ignorada (veja AQUI) pela candidata Rosalba Ciarlini (PP) da “Coligação Força do Povo” (veja AQUI) e até por seu próprio partido, Fafá saracoteia-se para desembarcar no Mossoró Melhor.

Por lá, um pouco antes, chegou a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM).

Ela também há muito preferiu se distanciar de Fafá e seu esquema. Foi escanteada no pleito sucessório municipal suplementar, em 2014, quando Fafá Rosado e seu esquema apoiaram Francisco José Júnior (PSD).

Outra questão que pesa contra Fafá e companhia, é o peso contrário ao discurso de “renovação” proposto pelo candidato a prefeito Tião Couto (PSDB) e seu vice Jorge do Rosário (PR).

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terça-feira - 09/08/2016 - 23:18h
Hoje

“Mossoró Melhor” faz registro de sua chapa à Prefeitura

A “Coligação Todos por uma Mossoró Melhor” apresentou à manhã de hoje documentação que formaliza suas candidaturas à Prefeitura de Mossoró.

Jorge e Tião (de azul) fizeram registro de candidatura ao lado de aliados (Foto: Assessoria)

Os candidatos a prefeito e vice, Tião Couto (PSDB) e Jorge do Rosário (PR), compareceram ao Fórum Eleitoral Celina Guimarães.

Tião e o candidato a vice Jorge do Rosário (PR) compareceram ao fórum ao lado da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), do ex-secretário chefe de gabinete da Prefeitura Municipal de Mossoró, Sebastião Almeida e do presidente municipal do PSL, Ivar Schmidt, além de Assis Fernandes que integra o PRP..

“Hoje é um dia muito importante, acabamos de dar mais um passo fazendo o nosso registro da candidatura no TRE, e ao mesmo tempo entregando o nosso plano de governo, junto ao nosso amigo Jorge do Rosário que é o meu vice nessa chapa,” comemorou Tião.

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Com informações da Coligação Todos por u ma Mossoró Melhor.

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terça-feira - 26/07/2016 - 14:34h
Mossoró

“Corredor Cultural” tem dono privado e muita polêmica pública

Há dias um amplo terreno na Avenida Rio Branco até cruzamento com a Rua Coelho Neto, bairro Boa Vista, virou centro de nova polêmica em Mossoró. O advogado Evânio Araújo, através de quadro que apresenta na Rádio RPC (AM) e em redes sociais, denunciou o que considerou suposta invasão do patrimônio público.

A celeuma ganhou dimensão de cruzada cívica, mas também descambou para o recorrente lengalenga político.

O imóvel faz parte do “Corredor Cultural” de Mossoró, que ao longo da Avenida Rio Branco tem vários equipamentos públicos que mudaram a paisagem da área urbana da cidade, com a Estação das Artes Eliseu Ventania, Memorial da Resistência, Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Praça dos Esportes, Praça de Eventos, Praça da Convivência etc.

O “xis” da questão seria, na verdade, baseada numa interrogação: “a quem pertence o terreno?” Um grupo de empresários atesta, com documentação, que a área lhe pertence. Daí, o direito a cercá-lo e lhe dar o destino que entender conveniente.

Os proprietários seriam Diógenes da Cunha Lima, Genivan Josué Batista, Genibaldo Barros e José Gilmar de Carvalho Borges. Arremataram o imóvel em leilão ocorrido no dia 18 de abril de 2001 em Recife-PE, por R$ 248.157,00. Estão documentados.

A Prefeitura de Mossoró admite, através de um de seus porta-vozes da Procuradoria do Município, Gilvan Cavalcante, que realmente não tem a posse dele. Na verdade, a área “não é pública”. Mesmo assim, cobrava taxas de comerciantes que o ocupam até o momento.

Então, o porquê desse tititi?

Cronologia do caso

– Agosto de 2000 – Prefeita Rosalba Ciarlini (PP) solicita à Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) os terrenos entre a Avenida Augusto e Coelho Neto, no Bairro Boa Vista.
– 2001 – RFFSA lança edital do leilão.
– 17 de abril de 2001 – Câmara Municipal de Mossoró aprova lei que transforma o espaço em Corredor Cultural.
– 18 de abril de 2001 – Leilão ocorre em Recife-PE e grupo encabeçado pelo advogado Diógenes da Cunha Lima arremata-o por R$ 248.157,00.
– 2009 – Acontece o embargo judicial provocado pelos arrematadores.
– 2013 – Empresa A&C começa a se instalar em Mossoró na Avenida Rio Branco, em terreno próximo à Rua Coelho Neto.
– Abril de 2013 – Acordo entre Prefeitura (Gestão Cláudia Regina-DEM) e empresários é homologado. Proposta dos empresários: Prefeitura desocupa os terrenos que não foram construídos e indeniza-os pela parte que vai do Teatro Dix Huit Rosado à Praça dos Esportes. Contraproposta da Prefeitura: empresários abrem mão da indenização, cedem mais uma parte para a construção da Praça das Oiticicas, além de ofertarem mais um terreno no centro. Terreno este que a Prefeitura doaria em seguida para a A&C, à Avenida Cunha da Mota, bairro Pereiros.
– Julho de 2016 – Proprietários iniciam obra de construção de muro cercando todo o terreno remanescente
– Julho de 2016 – Ministério Público realiza audiência sobre o problema e abre procedimento para apurar eventuais responsabilidades na permuta de 2013.
– Julho de 2016 – Advogado Evânio Araújo pede habilitação nos autos, ao mesmo tempo em que pleiteia pela imediata suspensão do que considera um “esbulho” (invasão), ante a falta de formalidade para a posse.

A questão começa a ser polemizada no seu nascedouro, no próprio processo de leilão em Recife-PE. É questionável o papel do governo municipal à época (2001) no caso. A ampla área apesar de pertencer à RFFSA, estaria em espaço urbano de interesse público e para destinação específica. Às pressas a Câmara Municipal aprovou (veja boxe acima com cronologia) lei que transformava o espaço em Corredor Cultural, em votação um dia antes do leilão.

Mais dúvidas surgem adiante, com relação ao acordo feito em 2013 entre municipalidade e as pessoas que se apresentam como proprietárias, com permuta do imóvel que hoje está sendo cercado com estrutura de alvenaria.

Há, de verdade, muita nebulosidade nesse enredo. Entretanto essa cortina de fumaça que embacia a discussão, é muito mais emocional e politiqueira, do que de ordem legal. Por enquanto, quem pode provar a posse do terreno são seus quatro proprietários, digamos. A Prefeitura corrobora com essa informação. Em momento algum a contesta.

TCM

Em reportagens veiculadas pela TV Cabo Mossoró (TCM) pelo jornalista João Carlos Brito, esse intrincado episódio começa a ser desvendado, mas ainda assim sem fechar o quebra-cabeça. Público ou privado o terreno em questão? O certo é que a história de novo revela como a administração pública trata o interesse coletivo como privado, seu, sem a transparência devida.

Evânio: atitude proativa (Foto: redes sociais)

– Sob o ponto de vista jurídico, é possível anular a “transação” havida com o beneplácito na decisão (permuta de terreno), haja vista, a homologação de ato processual que deveria ter havido cautela, por ter sido praticado de forma temerária – alerta Evânio Araújo. “O interesse público sucumbiu ao individual (sic!). O Projeto de Lei 749/2001 que alterou a Lei 01/75, estabelece critérios para ocupação da Rio Branco, tornando-a zona especial de interesse público, no governo de Rosalba e aprovado à unanimidade pela Câmara”, salienta.

O advogado Evânio Araújo pretende “anular o ato jurídico”. Já o procurador geral do município, Tales Belém, entende que não há o que ser feito pela Prefeitura. Seria fato consumado a permuta  formalizada em 2013.

Provocado, o Ministério Público realizou audiência preliminar que abriu um procedimento para apurar eventuais crimes na permuta de um terreno público por um privado, para instalação em Mossoró da empresa de telemarketing A&C.

Empregos

Os proprietários da área, conforme documentação que possuem, esperam que a Prefeitura o entregue completamente desobstruído. Mas a princípio, não teriam um fim comercial definido para ele.

As ex-prefeitas Rosalba Ciarlini, Fafá Rosado (PMDB) e Cláudia Regina não se pronunciaram.

Em recesso, não obstante ter uma comissão de vereadores que atua nesse período, a Câmara Municipal de Mossoró ainda não deu sua posição oficial sobre a celeuma. A propósito, o presidente desse poder à época do acordo empresários-Prefeitura, era o atual prefeito Francisco José Júnior (PSD).

A instalação da empresa A&C ensejaria – como ocorreu – a contratação de centenas de pessoas. Mesmo assim, pairam nuvens carregadas sobre essa negociação.

Nota do Blog – Obrigado à TCM e ao jornalista João Carlos Brito a inestimável colaboração à produção dessa postagem que busca ser elucidativa, no enfoque da questão em epígrafe.

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segunda-feira - 25/07/2016 - 23:42h
Rosalba, Fafá e Cláudia Regina

Inquérito apura se ex-prefeitas recebem salários sem trabalhar

Do Blog do Magnos Alves

A promotora Micaele Fortes Caddah, da 11ª Promotoria de Justiça da Comarca Mossoró, instaurou o inquérito civil  n° 06.2016.00003565-1 para investigar denúncia anônima de remuneração sem a suposta contraprestação de serviço pelas servidoras públicas estaduais e ex-prefeitas de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), Fafá Rosado (PMDB) e Cláudia Regina (DEM).

Rosalba, Cláudia e Fafá na campanha 2012 (Foto: Carlos Costa)

A promotora já delegou diligências iniciais que não foram atendidas e agora reitera pedido de informações à Secretária Estadual de Saúde e determina que seja impetrado mandado de segurança e comunicada a suposta prática do delito caso a Secretária continue omissa.

Nota do Blog Carlos Santos – A ex-governadora e pré-candidata a prefeito, Rosalba Ciarlini, é lotada no Hospital Rafael Fernandes.

Já Fafá Rosado, no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia.

Quanto à Cláudia, a sua repartição é II Unidade Regional de Saúde Pública (URSAP).

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sexta-feira - 22/07/2016 - 12:20h
Mossoró

Prefeito e ex-prefeitas são acusados de apropriação indébita

Procuradoria Geral de Justiça corre atrás de mais de R$ 20 milhões, desviados de sua finalidade

Por Dinarte Assunção (Do portalnoar)

Uma auditoria do Ministério da Previdência Social, cujo resultado foi encaminhado ao Ministério Público do Rio Grande do Norte, provocou a Procuradoria Geral de Justiça a abrir investigação criminal contra o prefeito de Mossoró, Francisco Silveira Júnior.

Prefeito acumula problema com Cláudia e Fafá (Foto: arquivo)

A imputação de crime descrita no processo é de apropriação indébita, quando o gestor recolhe a contribuição dos servidores mas não repassa ao fundo previdenciário e também por deixar de repassar a contribuição patronal.

A auditoria dá conta que mais de R$ 20 milhões foram recolhidos, mas não foram repassados à Previ Mossoró. As irregularidades abrangem dois períodos, entre 2012 e 2014.

Ex-prefeitas de Mossoró, Fafá Rosado e Cláudia Regina também são apontadas como responsáveis, mas apenas Silveira Júnior, pelo foro privilegiado, é o investigado no processo que tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O processo contra o prefeito de Mossoró foi aberto em abril deste ano. Ao desembargador Glauber Rêgo, relator da matéria, o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, solicitou a prorrogação da investigação. Se o PGJ concluir que houve crime, o prefeito de Mossoró será denunciado criminalmente ao Tribunal de Justiça e poderá ainda responder outra ação por improbidade administrativa

Auditoria

A auditoria sobre as contas previdenciárias de Mossoró abrangeram o período de março de 2012 a agosto de 2014.

Constatou-se, nesse período, que não foram repassados R$ 20.197.789,71. Os valores chegaram a ser parcelados e reparcelados. A última atualização do relatório dava conta de que as dívidas seriam saldadas em 60 parcelas.

A maior parte das irregularidades ocorreram, segundo a auditoria, sob a gestão de Silveira, que assumiu o comando de Mossoró em outubro de 2013, conforme a tabela abaixo:

Diferença apontada revela um rombo de mais de 20 milhões de reais da Previdência (Foto: reprodução)

Terceirizados

Nessa semana, o juiz da 4ª Vara do Trabalho de Mossoró, Vladimir Paes de Castro, oficiou a Câmara de Vereadores de Mossoró para que tomasse providências sobre eventual crime de responsabilidade praticado pelo prefeito Silveira Júnior.

Os ilícitos teriam sido praticados no atraso no pagamento de servidores terceirizados, o que gerou um bloqueio de R$ 2,5 milhões nas contas da Prefeitura de Mossoró, determinado pelo magistrado na terça-feira.

A Justiça trabalhista também cita ingerência da prefeitura de Mossoró sobre essas terceirizadas, indicando, inclusive, a existência de servidores que recebiam sem trabalhar.

Outro lado

Como vem fazendo desde que publicou as primeiras reportagens sobre a crise entre o poder público e o funcionalismo público em Mossoró, a reportagem procurou a assessoria de imprensa da prefeitura da cidade.

Até o momento, não houve reposta às demandas solicitadas.

O portalnoar.com ainda procurou as ex-prefeitas Fafá Rosado e Cláudia Regina.

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domingo - 10/07/2016 - 06:42h
Eco das eleições suplementares I

Novo prefeito ganha para dividir história ou confirmar os Rosado

DNA de votos e uma série de fatores mostram o sucesso de Francisco José Jr. em disputa mossoroense

(*) Cada eleição tem um metabolismo próprio. Contextualização e conjuntura precisam ser analisadas, para um melhor entendimentos dos fatos. Cada um de seus protagonistas  tem visão particular sobre números e resultado, o que é normal.

Cada uma dessas “verdades”, porém, é questionável. Algumas, até, porque tentam encobrir desastres e outras mitificar vitoriosos.

Silveira tem aclamação e o futuro para contar outra história ou justificar o ciclo oligárquico (Foto: Raul Pereira)

Mas quem foi o grande vencedor do pleito suplementar do domingo, em Mossoró?

A pergunta é de fácil resposta: o prefeito provisório e eleito Francisco José Júnior (PSD), da Coligação Liderados pelo Povo.

Saiu emergencialmente da presidência da Câmara Municipal de Mossoró – onde chegou para o quarto mandato como sexto mais votado com 2.586 votos –  para presença interina na prefeitura. Em pouco mais de quatro meses, catapultou o próprio nome ao topo do poder, de forma meteórica, com resultado avassalador.

Numericamente, empalmou a maior vantagem eleitoral de um candidato a prefeito sobre seu principal adversário em Mossoró. Em 1976, João Newton da Escóssia tivera margem percentual até maior, mas dentro de uma realidade em que cada partido poderia apresentar mais de um candidato a prefeito, o que se denominava de “sublegenda”.

Francisco José Júnior (PSD) superou até mesmo o êxito de Rosalba Ciarlini (DEM, na época PFL) em relação à Sandra Rosado (PSB, na época PMDB), em 1996.

Rosalba x Sandra (1996)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289

Francisco José Jr. x Larissa (2014)

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de  31.862

* Francisco José Júnior teve 573 votos de maioria em sua eleição, num comparativo com Rosalba em 1996

É primário e inocente, se acreditar que esse êxito seja  resultado da força da “máquina” pública, na qual estava montado. Para o espaço de tempo entre sua última posse interina, ocorrida em 6 de dezembro de 2013 e a campanha, iniciada no dia 12 de abril deste ano, ele tinha pouca “pista” temporal para tamanha ascensão sobre campo minado.

Rosalba e Sandra: distância e judicialização

O prefeito provisório sobrou em destreza para apagar crises pontuais, enfrentar “herança maldita” das gestões Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB)-Cláudia Regina (DEM)  e “incêndios fabricados” com a intenção de desestabilizar a municipalidade e seu nome.

Costurou apoios e montou uma coalizão multifacetada, que juntou do PT a dissidentes do PMDB e do DEM, 15 dos 21 vereadores, em palanque para todos os gostos e cores. Apesar da predominância do amarelo, padrão de identidade política como candidato, a diversidade foi seu forte.

Exposição raivosa

Além disso, foi beneficiado pelos desdobramentos da autofagia do clã Rosado, duelo remanescente das eleições canceladas de 2012. Os grupos da deputada federal Sandra Rosado (PSB) e da governadora Rosalba e seu marido e chefe de Gabinete Civil do Estado, Carlos Augusto Rosado (DEM), praticamente aniquilaram-se para o pleito suplementar, com uma arenga no campo judicial e exposição raivosa em redes sociais (Net).

O que restou desses exércitos brancaleones, permitiu que “Silveira” (como o prefeito é conhecido desde a infância), avançasse  com uma candidatura alternativa à bipolarização Rosado X Rosado, mesmo que em seu palanque tivesse o apoio da ex-prefeita Fafá Rosado.

O DEM de Rosalba e Carlos Augusto sequer conseguiu registrar uma candidatura. A prefeita cassada e afastada Cláudia Regina fincou pé e não abriu mão de insistir em concorrer novamente, mesmo a Justiça Eleitoral atestando sua completa impossibilidade, por “ter dado causa” às novas eleições.

Mesmo que quisesse trocá-la, o casal não teria outra opção, tamanha a pobreza de quadros e as imposições legais à colocação de algum familiar. Sim, porque a prioridade é sempre alguém da família.

Quando ao PSB da líder Sandra Rosado, insistiu na candidatura da deputada estadual e sua filha, Larissa Rosado (PSB), apesar de ela sofrer inelegibilidade em decisões judiciais em Mossoró e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com escassas chances de reversão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi à luta por “sua conta e risco”, parcos recursos financeiros e histórico de três derrotas seguidas à prefeitura.

Seus votos foram contabilizados, mas estão  sub judice. O plano de substitui-la foi pensado até os últimos dias (Blog dará detalhes de bastidores), mas a esperança de reversão do quadro no TSE terminou frustrada.

A insegurança jurídica e os resquícios da luta Cláudia x Larissa de 2012 ajudam a entendermos os números dessa campanha. Eles reforçam a caracterização de uma vitória em que Francisco José Júnior teve incrível senso de oportunidade e talento para ocupar vácuo. Ascende como um contraponto à dinastia dos Rosado, em meio à sua divisão.

O que antes era tática para somar, virou motivo de fracionamento e dispersão de liderança entre os Rosado.

A votação de Silveira tem DNA multifacetado, onde se incluem – ainda – até consideráveis votos de seguidores de Rosalba e Cláudia, que enxergaram no palanque de Larissa “um mal maior”. Ambas declararam “neutralidade” no pleito. A maioria dos seus eleitores captaram a mensagem subliminar.

Em tese, a vitória de um não-Rosado causaria menor estrago a ambas do que a entronização do ramo familiar comandado por Sandra Rosado, legítima herdeira do “doutor Vingt”, Vingt Rosado, seu pai.

Ao mesmo tempo, a vitória espelha sentimento de mudança, mas não de seis para meia dúzia, de uma oligarquia multidecenal para outra emergente – o “Silveirismo” (!!).

Missão

Como prefeito eleito, completando mandato de pleito de 2012, com cerca de dois anos e sete meses de gestão pela frente, Francisco José Júnior terá uma missão de dificílimo cumprimento. Sofre pressão em duas vertentes: uma administrativa e outra política.

Larissa e Cláudia: mesmo veneno (Montagem do Blog do Magno César)

Rosado de A e Rosado de B não lhe darão trégua. Partilham das mesmas necessidades e de um entendimento de propriedade em relação à prefeitura. São ressentidos, em essência.

A instabilidade de seu governo é uma necessidade, para que a retomada do ciclo de hegemonia familiar seja feita, “provando” à cidade a tese de uma superioridade genética destinada à atividade pública, espécie de “eugenia política”.

Os solavancos aconteceram e continuam dentro da interinidade como prefeito, no curso da campanha suplementar e devem seguir a partir da posse como prefeito efetivo. Exemplo disso é que no sábado (3), menos de 24 horas antes do pleito, advogados ligados à Cláudia Regina despejaram 12 ações na Justiça Eleitoral, acuando o candidato e prefeito interino. A coligação de Larissa emplacou mais três.

A “judicialização” que tanto os dois lados propagam e definem como protagonista de 2012 e dessas eleições especiais, é na verdade o veneno que ambos tomaram na intenção de aniquilar o outro lado. Até aqui, fenecem os dois.

Contudo, preferem transferir responsabilidade para a Justiça Eleitoral. Para a opinião pública vendem o papel de vítimas. Em 2014, não colou.

Platão

Para o prefeito, a chance que ele mesmo soube escupir, em meio ao acaso ou por oportunidade “de Deus”, como prefere definir, acontece para estabelecer o começo de novo ciclo. Ou, para revelar apenas um pequeno interstício de poder entre Rosado e Rosado.

O amanhã dirá.

Afinal de contas, a prefeitura não está nas mãos deles desde 1948, de forma quase contínua, por acaso. Há muito de competência e adaptação à realidade de cada tempo. É uma seleção quase “natural”, como se fossem prova de um conceito de “darwinismo político”.

Apesar se ser considerada por Platão (em “A República”) como a forma mais pobre e atrasada da política, a oligarquia (regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família) foi aceita pela maioria dos mossoroenses. Em décadas diversas, em tempos distintos, o mossoroense votou maciçamente nos Rosado.

Adiante, não deixará de votar, apenas porque o prefeito é Silveira. Como não votou agora por ele não ser um Rosado.

Em 1968, Antônio Rodrigues de Carvalho impôs a última derrota aos Rosado em Mossoró, ganhando pleito municipal por 98 votos, contra o professor Vingt-un Rosado. De lá para cá, em dez eleições consecutivas, os Rosado levaram a melhor em todas (veja retrospectiva histórica com exclusividade AQUI) .

A missão do novo prefeito é muito maior do que talvez ele mesmo imagine. Será divisor de águas ou apenas nuvem passageira. Tem os meios para não repetir Rodrigues, o “Toinho do Capim”.

O amanhã dirá.

* Texto originalmente publicado no dia 6 de maio de 2014, dois dias após a eleição de Francisco José Júnior a prefeito de Mossoró em pleito suplementar. Passados mais de dois anos de sua publicação, avalie o que está escrito, veja a atual realidade e deduza o que possa ocorrer nas eleições de outubro de 2016 em Mossoró. Essa matéria analítico-opinativa tem mais de dois anos de sua veiculação.

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terça-feira - 28/06/2016 - 03:02h
Lançamento de pré-candidatura

Duas ausências anotadas, mas não necessariamente sentidas

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) foi uma ausência anotada no Encontro Partidário do PP no Sítio Cantópolis (veja AQUI), que marcou lançamento da pré-candidatura à Prefeitura de Mossoró da ex-governador Rosalba Ciarlini (PP).

Necessariamente, não significa que o seu não comparecimento tenha sido sentido.

Também por lá não apareceu a ex-prefeita Cláudia Regina e o seu DEM.

Rosalba, Fafá e Cláudia: juntas no passado, acomodadas no futuro? (Foto: Web)

Porém ninguém afirmou que tenha feito falta.

As duas são aliadas do passado de Rosalba, mas tiveram afastamento recente.

Fafá foi eleita duas vezes (2004 e 2008) à Prefeitura mossoroense com apoio da antecessora Rosalba.

Cláudia teve também um ’empurrãozinho’ da ‘Rosa’ para ser eleita prefeita em 2012, não obstante cassação posterior.

A ex-prefeita Fafá sonha em ser vice de Rosalba em 2016.

Cláudia está inelegível por oito anos e trabalha seu futuro com identidade própria, dissociada dela.

PMDB e DEM são liderados no estado por dois políticos que se afastaram de Rosalba no seu calvário final como governadora: Henrique Alves (ex-ministro do Turismo) e senador José Agripino.

Contudo Henrique e Agripino voltaram a dialogar com Rosalba. Em meio aos processos que ameaçavam sua elegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eles foram procurados por ela e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Estão numa boa, digamos.

É provável que levem PMDB e DEM para aliança com a ‘Rosa’ na campanha deste ano. Fafá e Cláudia podem ser acomodadas, descontentes ou não.

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sábado - 25/06/2016 - 20:27h
Mossoró

PPS e DEM conversam sobre chapa proporcional

Cláudia, Roberto e Wellington em diálogo (Foto: Marquessoel de Castro)

O presidente do PPS em Mossoró, advogado Wellington Barreto, ao lado do pré-candidato a vereador Roberto Barreto, esteve reunido hoje com a dirigente do DEM em Mossoró, ex-prefeita Cláudia Regina.

O diálogo segue a prática da conversação entre dirigentes partidários, na pré-campanha municipal deste ano.

PPS e DEM podem fazer uma aliança para composição na proporcional, ou seja, à Câmara Municipal.

No passado, os dois partidos já estiveram unidos.

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sexta-feira - 24/06/2016 - 09:40h
Sapos e vitória

Rosalba poderá juntar tudo que detesta em seu palanque

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) desenha uma candidatura à Prefeitura de Mossoró, que pode socar em seu palanque três figuras que sua militância maciçamente detesta. Ela, idem. Contudo tende a engolir, para depois das eleições vomitar:

– Wilma de Faria (PTdoB) – veja AQUI;

– Henrique Alves (PMDB);

– José Agripino (DEM).

Wilma, antecedeu-a no Governo do Estado e há anos é tratada como ladra e corrupta por militantes mais exacerbados do rosalbismo. Qualquer dúvida, é só rastrear redes sociais na Internet.

Rosalba e Wilma: afinação para palanque (Foto: em 2012 - arquivo)

Henrique abandonou apoio ao seu governo e articulou para que ela não fosse candidata à reeleição em 2014.

José Agripino vetou projeto de disputa à reeleição da então governadora Rosalba, em consórcio com Henrique, candidato a governador àquele mesmo ano.

Falta só, no mesmo palanque, a companhia da ex-prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), por quem a ex-governadora nutre disfarçável antipatia, no que é correspondida da mesma forma.

Ou receber apoio do governador Robinson Faria (PSD), que seu partido apoia, em quem ela votou em 2014, mas também hostiliza através de seus seguidores.

Paciência. Uma máxima da política ensina:”Cada eleição é uma eleição”.

E nesse meio, às vezes é preciso engolir alguns sapos, ou a lagoa inteira, para se chegar à vitória.

Ah, tá!

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domingo - 29/05/2016 - 22:28h
Mossoró

Insucessos pesam sobre personagens da campanha 2014

O ministro do Turismo, ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB), retornou nesse sábado (28) a Mossoró para programação político-eleitoral do seu partido (veja AQUI). Repetiu um pouco do que fez em 2014, quando foi candidato a governador.

As lembranças mossoroenses mais recentes dele e de seus aliados locais não são das melhores, além dos próprios infortúnios políticos. Na volta à cidade, Henrique até repetiu parte do “script” da campanha de 2014, que lhe causou considerável vexame em Mossoró.

Promoveu evento do seu partido dirigido a pré-candidatos, através da Fundação Ulysses Guimarães – na Câmara Municipal. Mas participação teve comparecimento modestíssimo. Seu PMDB segue desarticulado em Mossoró.

Insucessos

Como em 2014, Henrique esteve em separado com seus principais apoios. Visitou a prefeita cassada Cláudia Regina (DEM), conversou com a ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) e dividiu mesa na Câmara com Fafá.

Em 2014, sua campanha em Mossoró teve três palanques. As três lideranças nas se “bicavam” e ele não conseguiu juntá-las. Compreensível duas derrotas expressivas para Robinson Faria (PSD), nos dois turnos eleitorais. Terminou sem mandato.

Cláudia teve cassação e inelegibilidade por oito anos confirmadas posteriormente, Sandra e a filha (então deputada estadual Larissa Rosado-PSB) não se reelegeram, Fafá não obteve êxito à Câmara Federal e seu marido não voltou à Assembleia Legislativa.

Toc, toc, toc. Três batidas na madeira, galhinho de arruda e banho de sal grosso vão fazer bem a todos, além de não repetir certos erros evidentes demais.

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segunda-feira - 04/04/2016 - 05:36h
Atual legislatura

Câmara de Mossoró passou por muitas mudanças

A atual legislatura da Câmara Municipal de Mossoró, eleita em 7 de outubro de 2012, era composta por nove partidos: PMDB, a maior bancada, com três parlamentares, ao lado do PV, com igual número.

A apuração dos votos apontou a seguinte configuração com eleitos, partidos e votações individuais:

Jadson estreante na atual legislatura (Foto:Câmara de Mossoró)

Alex Moacir (PMDB) – 4.701 votos
Francisco Carlos (PV) – 4.452
Ricardo de Dodoca (PTB) – 2.928
Lahyrinho Rosado (PSB) 2.662
Manoel Bezerra (DEM) – 2.658
Francisco José Júnior (PSD) – 2.586
Genivan Vale (PR) – 2.568
Izabel Montenegro (PMDB) – 2.484
Flávio Tácito (DEM) – 2.391
Claudionor dos Santos (PMDB) – 2.315
Heró (PT do B) – 2.243
Luiz Carlos Martins (PT) – 2.186
Vingt-un Neto (PTB) 2.139
Tomaz Neto (PDT) – 2.074
Tassyo Mardonny (PSDB) – 1.940
Jório Nogueira (PSD) – 1.923
Alex do Frango (PV) – 1.880
Soldado Jadson (PT do B) – 1.732
Celso Lanches (PV) – 1.717
Narcízio (PTN) – 1.655
Genilson Alves (PTN) – 1.344

* Dos vereadores da legislatura anterior, eleita em 2008, vereadores Maria das Malhas (DEM) e Daniel Gomes (PMDB) não se reelegeram. Veja AQUI os eleitos àquele ano, quando pela segunda vez consecutiva a Casa só teve 13 vagas em vez de 21.

Cláudia Regina (DEM) foi eleita à prefeitura e Chico da Prefeitura (DEM) não concorreu. Seu irmão, Dão Rocha (DEM), não se elegeu.

Quem também sobrou foi Zé Peixeiro (PMDB).

A então prefeita eleita (depois cassada e afastada) Cláudia Regina começou gestão com bancada de 15 vereadores.

Três vereadores novos – Tomaz Neto, Izabel Montenegro e Luiz Carlos Martins -, na verdade estavam de volta à casa parlamentar. Eles já tinham obtido mandato antes.

Com a eleição suplementar de maio de 2014, Luiz Carlos e Francisco José Júnior transformaram-se em vice e prefeito efetivos, respectivamente. Assumiram suas vagas Lucélio Guilherme (PTB) e Cícera Nogueira (PSD).

* Veja AQUI a nova configuração partidária da Câmara Municipal de Mossoró, ou em postagem mais abaixo, decorrente da “janela” partidária.

* Veja AQUI matéria analítica que aponta possibilidade de grande alteração na Câmara Municipal, com as eleições de 2016.

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quinta-feira - 17/03/2016 - 18:16h
Mossoró

Rosalba Ciarlini é anunciada como pré-candidata a prefeito

Rosalba: nome certo (Foto: cedida)

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) teve sua pré-candidatura a prefeito anunciada oficialmente pelo presidente estadual do seu partido, o cunhado e ex-deputado federal Betinho Rosado.

O anúncio nessa data foi em evento de filiação de dezenas de novos inscritos na legenda, como o vereador Francisco Carlos.

O deputado federal Beto Rosado (PP) não compareceu ao evento. Justificou a ausência pelo fato de existir pauta delicada para seu mandato em Brasília, como instalação da Comissão que vai julgar processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Vitórias

Rosalba foi prefeita de Mossoró em três mandatos.

Ela foi sucedida, na sequência, por Fafá Rosado (dois mandatos), Cláudia Regina (menos de  um ano de mandato, haja vista que foi cassada) e o atual prefeito Francisco José Júnior (eleito em pleito suplementar em 2014). Os três tiveram apoio direto (Fafá e Cláudia) dela e indireto (Francisco José Júnior).

Veja abaixo os números dessas três vitórias:

Eleições 2000

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Eleições 1996

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Eleições 1988

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (…%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

* As eleições municipais deste ano vão ocorrer no dia 2 de outubro.

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quinta-feira - 25/02/2016 - 10:22h
Pesquisa Blog do BG, Meio Dia Cidade, Consult

Rosalba fica no 1º lugar em pesquisa a prefeito de Mossoró

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) lidera pesquisa a prefeito de Mossoró, a primeira registrada e publicada este ano. A sondagem foi apresentada hoje pelo Blog do BG, com apoio do programa Meio Dia Cidade da FM Cidade do Natal. O trabalho de campo foi realizado pelo Instituto Consult no último dia 12, ouvindo 600 pessoas.

Rosalba aparece como nome mais forte (Foto: Arquivo)

Rosalba lidera com ampla vantagem a pesquisa do Blog do BG e do programa Meio Dia Cidade, da 94 FM, tanto na estimulada, em que são apresentados os nomes dos candidatos, quanto na espontânea, em que os entrevistados falam o primeiro nome que lhes vem à cabeça. Vantagens grandes para um período de pré-campanha.

Estimulada

Na estimulada, Rosalba aparece em primeiro com a preferência de 43,8% do eleitorado. Quase quatro vezes o percentual de pessoas que disseram votar na suplente de deputada estadual Larissa Rosado (PSB), com 12,3%.

Em terceiro aparece a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), com 4,7%.

As três aparecem a frente de Tião da Prest (sem partido), 3,2%, e do prefeito Francisco José Júnior (PSD), 2,7%.

Os demais candidatos não atingiram 1%. Luiz Carlos Martins (PT) empalmou 0,7%; Josué Moreira (PSDC) atingiu 0,5% e Petrônio Andrade (PSOL) acumulou 0,2%.

Os indecisos somaram 24,7% e o total de pessoas que afirmaram não votar em quaisquer dos nomes apresentados chegou a 7,3%.

Espontânea

Na espontânea, Rosalba aparece em primeiro com 18,8%. Cerca de seis vezes o percentual da segunda colocada Larissa Rosado (2,8%). Em terceiro novamente Fafá (0,7%) e em quarto novamente Tião da Prest (0,5%).

Prefeito tem desempenho desastroso (Foto: AL)

O prefeito Francisco José vem logo atrás com 0,3% empatado com o professor Josué Moreira do PSDC, com 0,3% e à frente da prefeita cassada e inelegível Cláudia Regina (DEM), 0,2%.

O total de indecisos ficou em 73%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 06811/2016. Nela foram escutadas 600 pessoas no dia 12 de fevereiro. A pesquisa possui uma margem de erro de 4% com grau de confiabilidade de 95%.

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Em seguida teremos mais postagens sobre essa pesquisa e também matéria analítica.

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terça-feira - 02/02/2016 - 22:20h
Ano eleitoral

Cláudia Regina tem ‘papo atualizado’ com “Mossoró Melhor”

A ex-prefeita de Mossoró Cláudia Regina (DEM) fez questão de divulgar um ‘encontro social’, digamos, que participou hoje. Em seus endereços nas redes sociais, em pose ao lado de outros interlocutores, ela deixa claro que tem motivos para sorrir.

Cláudia definiu 'encontro social' como "bons momentos"; Jorge (de óculos) teve "conversa boa" (Foto: redes sociais)

Apesar de descartada do processo eleitoral deste ano, devido cassação e inelegibilidade por oito anos (confirmadas ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral -TSE), Cláudia está em movimento. Mantém-se viva.

O almoço que o casal de advogados Daniel Victor-Catarina Alves ofereceu a ela e, outros convivas, tinha à mesa seu ex-auxiliar e advogado Olavo Hamilton, além do empresário e um dos articuladores do movimento “Mossoró Melhor”, Jorge do Rosário.

Nada transpirou da conversa, que mexe com o imaginário em ano eleitoral. Como a própria Cláudia assinalou, acabou sendo uma “conversa animada…comida deliciosa”.

“Grandes momentos”

Ainda acrescentou palavras e frases que podem parecer até desconexas, mas não devem ser vistas assim:

– “Amigos”, “Boas vindas”, “Papo atualizado”, “Grandes momentos”…

Para ela, tudo “excelente”. Nada mais adiantou.

Em conversa com o Blog, o empresário Jorge do Rosário foi comedido nas palavras. Até mais telegráfico, com ar de mistério. “Foi uma conversa boa, nada demais”, relatou sorrindo.

Cláudia é presidente local do DEM, mesmo estando inelegível. Foi eleita prefeita em 2012, mas terminou afastada em definitivo no dia 5 de dezembro de 2013, a cerca de 26 dias de completar o primeiro ano de administração.

Ainda tentou voltar à cena com candidatura em pleito suplementar em maio de 2014, mas sua postulação foi rejeitada pela Justiça Eleitoral.

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terça-feira - 26/01/2016 - 23:37h
Sucessão mossoroense

Rosalba contará com apoio do DEM de Agripino e Cláudia

Do portal Agora RN

As feridas do passado, pelo visto, estão cicatrizadas. O senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, disse nesta segunda-feira (25) que, caso a ex-governadora Rosalba Ciarlini – atualmente filiada ao PP – seja candidata a prefeita de Mossoró, terá o apoio do Democratas para retornar a vida política.

Ao ser questionado se as feridas de 2014 ainda estariam abertas, o parlamentar disse que “Não. Ela tomou uma decisão aprtidária nova, o que é normal, é um direito. Tanto é que nossa preferência em ela sendo candidata a prefeita, será apoiar a candidatura dela”, disse Agripino durante entrevista na 94 FM.

Cláudia Regina

A posição, ainda de acordo com o senador, já teria sido decidida em comum acordo com a presidente do DEM na Capital do Oeste, a ex-prefeita Claudia Regina.

Agripino revelou ainda que contribuiu para o retorno de Rosalba Ciarlini à condição de elegível. Em 2014, pouco antes das eleições, a ex-governadora foi impedida pelo DEM de disputar a reeleição porque havia sido condenada na Justiça e era considerada inelegível. “Ajudei, e muito, a que uma injustiça fosse reparada, o que impedia Rosalba de ser candidata. Ela não teria tido tempo de reverter isso anos atrás, não teria tido condições. Mas com dois anos de prazo, conseguiu”, disse.

Nota do Blog – Até bem pouco tempo, muitos rosalbistas eram irascíveis em relação ao senador Agripino e o então candidato a governador Henrique Alves (PMDB). Maciçamente apoiaram Robinson Faria (PSD) ao Governo.

Hoje, meses e meses depois, o discurso muda de novo. Agripino e Henrique não são tão ruins assim. Muito pelo contrário.

A política é realmente dinâmica.

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quinta-feira - 03/12/2015 - 09:28h
Livre

TSE derruba inelegibilidade de Rosalba e a libera para 2016

Ex-governadora é inocentada por uso de avião do Estado em campanha de Cláudia Regina em 2012

Concluído há poucos minutos, um julgamento bastante esperado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) suplantou a inelegibilidade por 6 x 0.

Rosalba tem decisão que a remete à campanha de 2016 (Foto: Arquivo)

Em pauta, o processo em que ela fora condenada em primeiro grau com multa pecuniária pela juíza Ana Clarisse Arruda.

No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), é que houve suplementação de inelegibilidade por oito anos, acórdão que o TSE não acatou hoje.

Assim, Rosalba está liberada para ser candidata logo às eleições municipais de 2016, em Mossoró. Assim pretenda.

Outubro

O julgamento em pauta fora iniciado no dia 29 de outubro último, com voto da ministra relatora Maria Thereza Moura, que foi parcialmente favorável à Rosalba, rechaçando a inelegibilidade e mantendo a multa.

Na sequência da apreciação do recurso, hoje, a sua conclusão com o placar apertado.

O uso de avião do Estado em dezenas de pousos e decolagens no Aeroporto Dix-sept Rosado, em Mossoró, durante a campanha de Cláudia Regina (DEM) à Prefeitura mossoroense em 2012, foi o ponto nuclear da demanda.

A própria Cláudia Regina foi inocentada nesse recurso, de hoje, pelo pleno do TSE, com placar de 4 x 3. O entendimento é que como não ocorrera punição à Rosalba, com a inelegibilidade, ela não poderia ser condenada também. Mas já fora condenada antes em dez processos, sem mais direito a qualquer recurso, ficando inelegível por oito anos, além de sanções financeiras.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política / Reportagem Especial
terça-feira - 17/11/2015 - 23:54h
Despacho Judicial

UTI Pediátrica do Wilson Rosado deve continuar funcionando

Equipamento em Mossoró tem uma história de drama, politicalha e muita carência da sociedade local

O Hospital Wilson Rosado (HWR) não deve paralisar os atendimentos da sua UTI Pediátrica. O despacho nesse sentido foi dado pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró, Pedro Cordeiro Júnior.

UTI tem dez leitos funcionando (Foto: arquivo)

No enunciado, ele assevera que o hospital deve “se abster de qualquer paralisação do serviço de leitos da UTI pediátrica, bem como de criar obstáculos ao acesso de usuários do SUS aos referidos leitos até a apreciação da liminar pleiteada ou, se for o caso, ulterior deliberação deste juízo (…).”

Acrescentou ainda que fica “o réu desde logo advertido de que todos os atos praticados em descumprimento à determinação deste magistrado ficarão sem efeito, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, por atentado à jurisdição, inclusive responsabilização criminal”. Mais claro, impossível.

Diálogo

Num comunicado em seu portal na Net, após decisão do juiz, a Prefeitura de Mossoró voltou a sinalizar com interesse em encontrar saída para o impasse financeiro de cinco meses e mais de 717 mil reais com o HWR. Disse que “mantém o interesse no diálogo” e está aberta à negociação.

Pediu ainda “sensibilidade com o momento de crise” e que o HWR “reconheça os esforços da gestão na resolução do problema”. Ontem, a municipalidade já tinha emitido uma nota confusa (veja AQUI).

Devedora, a Prefeitura imprimiu discurso humanitário ao final do texto: “Mais que isso, que pense nas vidas de crianças que poderiam ser ceifadas caso a UTI viesse a ser fechada.” Deve e não nega, mas não sabe quando vai pagar.

Cláudia Regina

Por sua vez, o Wilson Rosado informou essa tarde – antes do pronunciamento da Justiça – que “temos hoje oito crianças internadas na UTI Pediátrica” e antecipou que não atenderia a mais nenhuma criança (veja AQUI).

Essa estrutura de alta complexidade foi instalada dia 10 de abril de 2013, na gestão da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM). Dia 23 do mesmo mês recebeu seu primeiro paciente.

Cláudia Regina entrega UTI, após proposta que até sua bancada não acreditava (Foto: reprodução)

Tudo poderia ter sido diferente e melhor antes. A clínica infantil privada Uniped, que fechou por falta de meios para se manter em atividade, tinha seis leitos para esse serviço e não conseguiu credenciá-los na era Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB).

Tomaz Neto

O médico hematologista Cure de Medeiros chegou a manter dez encaixotados por mais de três anos (veja AQUI). Nunca teve apoio para fazê-los úteis em Mossoró. Entraves politiqueiros não deixaram.

O Governo Estadual Rosalba Ciarlini também nunca concluiu obra com esse fim no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

À época, o vereador Tomaz Neto (PDT) mobilizou Câmara de Vereadores e levou colegas ao HRTM, onde foi encontrada a saída emergencial para o problema.

Tomaz (à direita) mobilizou Câmara em 2013 (Foto: Arquivo)

O diretor-geral – médico Eider Medeiros – sugeriu o caminho da rápida instalação da UTI, por iniciativa da Prefeitura, com dispensa de licitação em face da excepcionalidade. Assegurou que existiam meios para que em poucos dias isso pudesse ocorrer.

Obras no HRTM estavam sem perspectivas de conclusão, adiantou o diretor. Até hoje não foram concluídas, que se diga.

Ana Raquel

Tomaz levou a proposta à imprensa e à prefeita. Provocou o tema novamente na Câmara de Vereadores. Num debate acirrado, ele foi desdenhado e contestado por setores da bancada governista. Afirmavam ser “inviável” essa agilidade.

Minutos depois, em plena sessão do Legislativo no dia 3 de abril de 2013 (veja AQUI), a assessoria da prefeita ligou e assegurou que ela tomaria aquele caminho. A prefeita agiu como prometido, via investimento próprio do HWR.

A questão veio à tona com a morte de uma criança e campanhas desencadeadas a partir de redes sociais na Internet, que visavam salvar outras vidas. O símbolo dessa cruzada foi uma criança de quase 3 anos, Ana Raquel Laurindo Fernandes (veja AQUI), socorrida em Natal, após muito sofrimento.

O Blog resgata apenas parte de uma história que muitos esqueceram e outros tantos não sabem. Tudo para entendermos melhor o que acontece agora e não nos descuidarmos do futuro.

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