• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 28/11/2016 - 08:06h
Mossoró

Nomeações de cargos conflitam com “crise” em Legislativo

Num momento delicado de sua gestão na Câmara Municipal de Mossoró, o presidente da Casa, Jório Nogueira (PSD), faz mais nomeações para o Gabinete presidencial. É o que atesta o Jornal Oficial do Município (JOM).

No impresso desse último dia 25 de Novembro, Edição 384, ele aboleta duas pessoas em cargos comissionados.

Nomeações para Presidência saíram no JOM do último dia 25 (Foto: reprodução)

Os atos duelam com o empenho orçamentário-financeiros do presidente para fechar suas contas dentro da lei, até 31 de dezembro próximo.

Ele chegou a propor exoneração de seis dos sete assessores diretos dos 21 vereadores, que resultaria num bota-fora de 126 pessoas, como forma de “zerar’ o déficit.

Alguns vereadores resolveram bater de frente com Jório Nogueira. Cobram mais transparência e apontam supostas distorções na propaganda e na criação da Fundação Vereador José Aldenor Nogueira (veja AQUI), como resultado da diferença da ordem de R$ 1,5 milhão.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 24/11/2016 - 21:30h
Hoje

Robinson promete agenda para Mossoró e reitera apoio à Uern

Do Blog do Barreto

O governador Robinson Faria (PSD) mais uma vez esteve em Mossoró de passagem rumo a outro município. Desta vez o chefe do executivo estadual desembarcou no Aeroporto Dix-sept Rosado rumo a Aracati onde acompanhou agenda do ministro da agricultura Blairo Maggi.

Em conversa não programada com jornalista da TV Cabo Mossoró (TCM), 95 FM e Rádio Difusora, o governador reafirmou que vai cumprir em breve uma agenda de dois dias em Mossoró, informou que analisa a possibilidade de enviar um pacote de ajuste fiscal a Assembleia Legislativa para se adequar às exigências do Governo Federal para o envio de recursos, disse estar fazendo um esforço para recolocar a folha em dia e avisou que é totalmente contra qualquer proposta de privatização da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

O governador ainda admitiu que o servidor tem o direito de “espernear” reclamando dos atrasos de salários e revelou que tem viajado a Brasília sem a companhia de assessores para economizar dinheiro público.

Nota do Blog Carlos Santos – O governador desembarcou pela manhã (veja AQUI) outra vez sem aviso prévio e agenda para Mossoró. A imprensa “descobriu” seu desembarque, pois até mesmo informação sobre sua passagem na cidade foi dada ontem como prevista para os próximos dias.

O presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira (PSD), chegou a refutar informação que indicava presença de Robinson ontem ou mesmo hoje, em Mossoró, atestando que falara com assessor do governante sobre a notícia (veja AQUI).

Aí, hoje, eis que o governador desembarca em Mossoró. A entrevista à imprensa acabou sendo inevitável.

Ele retornou a Natal por volta de 15h34.

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  • Tropical Foods - Nayara Souza -
quarta-feira - 23/11/2016 - 11:40h
Agenda administrativa

Governador vai estar em Mossoró nos próximos dias

O governador Robinson Faria (PSD) terá programação administrativa dirigida a Mossoró nos próximos dias. Não há data e agenda ainda definidas.

Robinson: ausência (Foto: arquivo)

Hoje, informação desencontrada e não confirmada, foi disseminada por aliados do governador na cidade, a ponto de se afirmar que ele visitaria o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) nesta quarta-feira (23), onde se instala novo equipamento de tomografia (noticiado pelo Blog em primeira mão – veja AQUI).

Nesta manhã na Câmara Municipal, em plena sessão ordinária, o vereador-presidente da Casa e vice-presidente do PSD no município, Jório Nogueira, desfez o disse-me-disse.

Afirmou que em breve o governador estará em Mossoró para compromissos administrativos. Relatou que ouviu essa notícia de um assessor direto do governador, ao procurar informação confiável.

Distante de Mossoró

A última vez que passou por Mossoró, Robinson apenas usou aeroporto para pouso e decolagem, mas com agenda dirigida a Baraúna (veja AQUI).

Mas sua última pauta no município, ocorreu mesmo no dia 10 de março, quando inclusive recebeu pauta de reivindicações da Câmara Municipal de Mossoró (veja AQUI).

Em 2015, seu primeiro ano de Governo, o governador também esteve episodicamente em Mossoró, com muito pouco a mostrar (veja matéria especial postada à época AQUI).

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terça-feira - 22/11/2016 - 10:12h
Câmara Municipal de Mossoró

Exoneração em massa deve marcar final de legislatura

Canetada do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), deverá fazer o bota-fora de 126 cargos comissionados na Câmara Municipal de Mossoró.

São seis por gabinete  (21 vereadores). Exoneração em massa.

É uma medida emergencial para permitir fechamento das contas da sua gestão, antes do final, no dia 31 de dezembro.

Corte pretende, com outras decisões administrativas, tamponar cerca de R$ 1,5 milhão de déficit da Casa.

Saiba mais clicando AQUI: Câmara tenta fechar déficit e vereadores freiam exonerações.

Saiba mais clicando AQUI: Jório, para evitar problemas futuros, deve exonerar assessores.

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  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
segunda-feira - 21/11/2016 - 18:34h
Mossoró

Jório, para evitar problemas futuros, deve exonerar assessores

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), está decidido: vai mesmo exonerar seis dos sete assessores diretos de cada um dos 21 vereadores da atual legislatura.

Decisão é para adequar situação financeira da Casa em sua gestão, evitando ser penalizado futuramente por problemas com as finanças da Casa.

Ficará apenas quem estiver nomeado como chefe de Gabinete (veja postagem anteriormente publicada pelo Blog hoje à tarde, clicando AQUI).

Há um clima de revolta entre os assessores.

Maior pressão contra a decisão é feita por vereadores que conseguiram se reeleger.

Vereadores contrários à decisão cobram que cortes à adequação ocorram em relação à propaganda e à TV Câmara. Querem mais informações para preservação dos cargos como preveem as portarias, até 31 de dezembro deste ano.

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segunda-feira - 21/11/2016 - 17:00h
Mossoró

Câmara tenta fechar déficit e vereadores freiam exonerações

A Câmara Municipal de Mossoró discute internamente, tentando evitar alardes, o fechamento financeiro-orçamentário do atual exercício. O presidente Jório Nogueira (PSD) alega que se não fizer cortes drásticos deixará passivo de mais de R$ 1,5 milhão para outro presidente.

Jório: dificuldades (Foto: arquivo)

Hoje pela manhã já houve reunião interna com demais vereadores, quando foi proposta pelo presidente a exoneração em massa de assessores dos 21 vereadores (cada gabinete possui sete pessoas). Ficaria apenas o chefe de Gabinete de cada parlamentar.

Proposta não progrediu. Vereadores rechaçaram-na.

Números com propaganda e manutenção da TV Câmara chamam a atenção de muitos vereadores, que querem dados minuciosos sobre os dois serviços, como cargos e custo.

Aprofundamento

Também está em aberta a questão da verba de Gabinete que foi cortada há vários meses, atendendo a recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Amanhã, os vereadores voltam a se reunir com o presidente e técnicos da Casa, para aprofundamento da discussão.

Orçamento do Legislativo este ano é de R$ 18,4 milhões.

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
quarta-feira - 16/11/2016 - 10:34h
Câmara Municipal de Mossoró

Presidente avisa que montará “equipe de transição”

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), anunciou que formará “equipe de transição” na Casa, para intermediar a sucessão administrativa para a próxima legislatura.

O anúncio foi feito agora pela manhã, no curso da sessão ordinária desta quarta-feira (16).

Em aparte a pronunciamento do vereador Genivan Vale (PDT) sobre dificuldades enfrentadas, segundo ele, pela equipe da prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) em obter informações técnicas da Prefeitura, Jório Nogueira assegurou que essa situação não ocorrerá na Câmara.

“Vamos adotar total e absoluta transparência na transição, para que a próxima gestão assuma a Câmara, conhecendo a realidade da casa”, assinalou.

Nota do Blog – Corretíssimo e decente. Não poderia nem deveria ser diferente.

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terça-feira - 01/11/2016 - 13:25h
Mossoró

Câmara decide agir contra supostos casos de nepotismo

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), determinou que todos os vereadores declarem, no prazo de cinco dias, a contar desta terça-feira (1º), existência ou não de parentesco entre servidores dos seus gabinetes. O procedimento segue e aperfeiçoa recente recomendação do Ministério Público do RN (MPRN) acerca de possíveis casos de nepotismo no Legislativo.

No mesmo Memorando (412-GPCMM, de 31 de outubro de 2016), a Presidência da Câmara requer ainda que os parlamentares informem possível contrato com o Legislativo, em casos excepcionais de dispensa ou inexigibilidade de licitação, de empresa, cujos sócios ou empregados sejam parentes entre si ou possuam vínculo com vereador ou a autoridade nomeante.

Proteção

“O procedimento, fiel ao nosso entendimento como gestor, amplia a recomendação do Ministério Público e abrange a apuração de possível prática de nepotismo na Câmara Municipal, em relação a cada um dos vereadores, a fim de proteger os próprios parlamentares e evitar eventuais futuras sanções ao Poder Legislativo Municipal”, explica Jório Nogueira.

O presidente acrescenta que a medida é coerente com a linha adotada pela atual gestão da Câmara, no sentido de acatar todas as recomendações de órgãos de fiscalização, como no caso do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou suspensão de distorções na verba indenizatória paga aos vereadores. “Todos os procedimentos visam à austeridade administrativa na Câmara”, frisa Jório.

Com informações da Câmara Municipal de Mossoró.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
segunda-feira - 31/10/2016 - 11:24h
Pedido de exoneração

Jório Nogueira toma decisão em relação a assessores

Os assessores da Presidência da Câmara Municipal de Mossoró que pediram exoneração à semana passada, procurador Kennedy Salvador e assessor especial Licanor Salvador, terão destinos diferentes sob a caneta do presidente Jório Nogueira (PSD). Ele vai manter Kennedy e aceitar a solicitação de Licanor Salvador.

A informação é passada ao Blog pela Assessoria de Imprensa da Casa.

“Os dois não veem nepotismo no caso, como alegado pelo Ministério Público, pois entendem que não são subordinados, que ocupam, na estrutura organizacional da Câmara, cargo com natureza semelhante ao de secretário municipal, mas resolveram pedir exoneração para não criar uma demanda judicial”, justifica a Assessoria de Imprensa.

Conversa

Após conversar com ambos, Jório tomou a decisão de manter o procurador Kennedy Salvador.

“Eles deixaram o presidente à vontade, até para manterem coerência em relação ao cumprimento que a atual gestão adota em relação às recomendações de órgãos de fiscalização, como no caso do TCE (Tribunal de Contas do Estado) quando ao corte da verba indenizatória”, acrescentou a mesma fonte.

À semana passada, Licanor e Kennedy Salvador emitiram nota conjunta anunciando o pedido de exoneração e posicionando-se tecnicamente em relação à recomendação do MP (veja AQUI).

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 27/10/2016 - 16:54h
Mossoró

Vice-prefeito é quase ignorado em evento solene na Câmara

A Câmara Municipal de Mossoró realizou sessão solene hoje pela manhã para homenagear os 48 anos de existência da Universidade do Estado do RN (UERN). No evento, a sede do Legislativo recebeu diversas autoridades, mas uma foi parcial e injustamente desdenhada.

Início dos trabalhos não contou com Luiz Carlos na mesa condutora dos trabalhos (Foto: Edilberto Barros)

O professor Luiz Carlos Martins (PT), vice-prefeito dissidente, ex-componente da Câmara Municipal e aposentado dos quadros da Uern, só foi compor a mesa diretora dos trabalhos, porque o presidente do Legislativo Jório Nogueira (PSD) fez o convite de forma oral.

Em nome da Prefeitura, quem representou o Executivo e o prefeito Francisco José Júnior (PSD) foi o recém-nomeado secretário do Planejamento e ex-candidato a vice-prefeito Micael Melo (PTN).

Luiz Carlos ladeou a prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) no curso da sessão, na mesa que presidia os trabalhos.

Nota do Blog – Final de Governo, mas ainda testemunhamos essas picuinhas.

Maior autoridade municipal presente à sessão, por toda ligação com a Uern, com a Câmara, o professor Luiz Carlos deveria ter sido oficialmente o representante da Prefeitura, não obstante as diferenças políticas com o prefeito.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
quarta-feira - 26/10/2016 - 22:40h
Câmara Municipal de Mossoró

Assessores pedem exoneração após recomendação do MPRN

Em nota conjunta distribuída à imprensa no início da noite de hoje, os irmãos e assessores da Presidência da Câmara Municipal de Mossoró, Kennedy Salvador de Oliveira e Licanor Salvador de Oliveira, respectivamente procurador e assessor especial, informaram que protocolaram pedido de exoneração dos cargos em epígrafe.

Jório preside Câmara (Foto: CMM)

Eles tomaram a decisão, para facilitar decisões do presidente Jório Nogueira (PSD), a partir de recomendação do Ministério Público do RN  (MPRN), para o afastamento de ambos, por suposto nepotismo. A recomendação foi assinada pelos promotores Fábio Souza Carvalho Melo, Micaele Fortes Caddah e Fábio de Weimar Thé,

Veja a nota abaixo:

Em matéria veiculada na imprensa local, noticiou-se que o Ministério Público Estadual, com atuação em Mossoró-RN, teria recomendado ao Presidente da Câmara Municipal a exoneração de servidores ocupantes de cargos em comissão que se enquadrem nas vedações da Súmula Vinculante número 13, do Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo referência, específica, ao caso do Procurador Geral da Câmara Municipal e do Assessor Especial da Presidência.

Acreditamos que há uma interpretação absurdamente equivocada, em especial no caso concreto dos cargos citados acima, sobretudo, contrariando a mais remansosa jurisprudência dos Tribunais do País. Porém, apesar de não ter sido oficialmente notificado sobre tal recomendação, mas seguindo a mesma linha adotada em todas as orientações, quer seja do MPE-RN, TCE/RN, dentre outros órgãos, e, respeitando o entendimento da Assessoria Jurídica da Câmara, todos os meios legais serão utilizados, no intuito de evitar demandas Judiciais desnecessárias.

Trata-se de mera “recomendação” do Órgão Ministerial, que não vincula/obriga o Presidente da Câmara a praticar os atos ali elencados, cabendo a ele optar por segui-la ou aguardar pronunciamento/comando Judicial, em possível procedimento a ser instaurado, cujo resultado final não será necessariamente como entendeu o representante do Ministério Público Estadual.

Deixando de lado as questões de cunho jurídico/processuais, o Presidente deixa claro que tomará – como dito – todas as medidas que entenda necessárias à sua administração na condição de gestor, e não de político!

Nesse contexto, o Procurador Geral da Câmara e o Assessor Especial da Presidência, citados na notícia, com o intuito único de colaborar nas decisões do Presidente da Câmara, protocolaram, nesta quarta-feira (26), seus pedidos de exoneração, independentemente de notificação oficial, e ratificaram a desnecessidade de aguardar qualquer notificação para que a Presidência da Câmara implemente medidas no sentido de se adequar – no que concorde- com referência  à recomendação.

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quarta-feira - 12/10/2016 - 07:38h
Mossoró

Oncologia pede apoio e ideia de ‘doação’ da Câmara para na lei

O vereador Genivan Vale (PDT) propôs ao presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Jório Nogueira (PSD), que devolvesse à Prefeitura de Mossoró os recursos que seriam destinados à verba de gabinete para os próximos três meses, para que parte do débito do município com instituições que tratam pessoas com câncer seja coberto.

Ele apresentou a ideia na sessão dessa terça-feira (11) da Casa. Pacientes e funcionários do Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) e do Hospital da Solidariedade estiveram na Câmara em protesto contra a paralisação dos serviços nas unidades hospitalares. Eles pedem, com máxima urgência, o apoio dos vereadores para que as atividades nos respectivos hospitais retornem e não prejudique os pacientes que necessitam dos serviços.

Vereadores receberam comissão de pacientes e funcionários da oncologia (Foto: Edilberto Barros)

“A verba de gabinete está suspensa desde maio, e estes recursos que não estão indo para os vereadores, também não são devolvidos para o Município, ou seja, eles ficam na Câmara à disposição da presidência. Então, sugerimos que a Câmara de Mossoró devolva para o município o valor da verba de gabinete dos próximos três meses para quitar parte do débito com o Centro de Oncologia. É um valor em torno de R$ 500 mil, que dá para amenizar o problema. Esta é uma medida que pode ser feita de imediato, basta o presidente da Câmara querer e a maioria da Casa aprovar”, declara Genivan Vale.

Ele lembra que a proposta de devolução dos recursos da verba de gabinete para o Município investi-los na área da saúde já foi apresentada em outras oportunidades no Plenário da Câmara Municipal de Mossoró. A vereadora Izabel Montenegro (PMDB) já manifestou esse pensamento.

Jório Nogueira reage

A respeito da proposta de alguns vereadores da devolução de recursos da Câmara, relativos à verba indenizatória, para custeio de unidades hospitalares, o presidente da Casa, Jório Nogueira (PSD), emitiu nota através de sua assessoria, mostrando a impossibilidade legal de atender a esse apelo.

“Não há recursos carimbados, no Orçamento do Legislativo, para verba indenizatória”, afirmou.

O vereador lembra que o duodécimo repassado à Câmara Municipal pela Prefeitura é destinado ao custeio da Casa (salário, aluguel, água, luz, telefone, fornecedores, etc). “Portanto, não existe dinheiro específico de verba indenizatória a ser devolvido. Esse assunto não é novo, já foi esclarecido, mas algumas pessoas teimam em passa-lo à opinião pública”, explica Jório.

Reunião com Saúde

Ele acrescenta que a Presidência só é recomendada a devolver recursos ao Executivo, ao fim do exercício financeiro, desde que, sanada todas as despesas da Câmara, haja dinheiro excedente. “Nesse caso, o Legislativo é até obrigado a fazer a devolução”, observa o presidente.

Jório vê impossibilidade (Foto: Walmir Alves)

Ademais, continua Jório, recursos não aplicados na verba indenizatória, cuja suspensão foi recomendada pelo TCE por excessos cometidos por alguns vereadores, podem ser redirecionados para saneamento de contas da Câmara, como pagamento de dívidas herdadas de gestões passadas, valorização do servidor, entre outras áreas.

“Além disso, os poderes que têm a prerrogativa legal de custear as unidades hospitalares de Mossoró, o Governo do Estado e a Prefeitura, já foram mobilizados pela Câmara”, adianta.

“Conseguimos uma reunião com as secretarias de Saúde do Estado e do Município, próxima quinta-feira, às 8h, em busca de uma solução. O Legislativo está fazendo a parte dele”, frisa o presidente.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
quinta-feira - 06/10/2016 - 16:07h
Mossoró

Após derrota, Jório Nogueira trabalha para ter espaço de prefeito

Com resultado eleitoral bastante adverso (veja AQUI), o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), tratou de se apressar em pensar o futuro político que se avizinha – sem mandato. Nessa quarta-feira (5) desembarcou em Natal.

Jório não conseguiu ser recebido na Governadoria pelo presidente estadual do seu partido, governador Robinson Faria (PSD). A conversa entre ambos foi vapt-vupt durante evento do qual o governante participava, na inauguração na “Sala do Empreendedor” no shopping Via Direta do Natal.

Foto-divulgação de Jório foi em reunião vapt-vupt com governador e procura atingir resto de força de "Francisco"

A assessoria de Jório tratou de rapidamente divulgar e superdimensionar o encontro através de redes sociais, com uso de foto.

Durante a campanha municipal, quando houve burlesco episódio do chororô da primeira-dama Amélia Ciarlini (veja AQUI), rebatido pela primeira-dama do Estado Juliana Faria (veja AQUI), Jório teve reunião em Natal com o governador. O encontro era para ser secreto, mas foi noticiado por este Blog (veja AQUI).

Jório X Francisco

A tropa de choque do presidente da Câmara tentou desqualificar a postagem. Mas a reta final de campanha, o resultado das urnas e o pós-eleições atestam que não mentimos nem exageramos. Fomos até comedidos nos detalhes, evitando conotação panfletária.

Em parte considerável, o núcleo central da campanha do presidente da Câmara credita sua derrota a manobras do prefeito “Francisco”, que teria fomentado candidaturas concorrentes em seus redutos. Faz mais do que sentido e depois o Blog dará mais detalhes.

Jório trabalha há tempos para em presidir o PSD em Mossoró e desbancar o prefeito Francisco José Júnior (PSD) da presidência. As relações entre prefeito e o vereador esgarçaram-se depois das eleições, sendo impossível de ser mantida a aparência de antes, baseada em sincera hipocrisia.

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terça-feira - 04/10/2016 - 23:04h
Mossoró

Presidência de futura Câmara Municipal tem nomes cotados

Com atmosfera ainda quente, pós-eleições 2016 ocorridas no último domingo (2), a Câmara Municipal de Mossoró retornou aos trabalhos à manhã de hoje (terça-feira, 4), com um olho no presente e outro no futuro.

Izabel e Sandra: uma cadeira (Foto: arquivo)

A presidência da Casa na próxima legislatura, por exemplo, já mexe com os intramuros da Casa.

A vereadora reeleita Izabel Montenegro (PMDB) é um nome que aparece como capaz de despontar como candidata ao cargo atualmente ocupado por Jório Nogueira (PSD), que não se reelegeu.

A ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), que estreará na Câmara Municipal, é nome naturalmente tido como forte à disputa.

A próxima legislatura terá 11 novos vereadores e dois que estão retornando, após insucesso às urnas à legislatura vigente.

Alex Moacir  (PMDB) e Francisco Carlos (PP) que se reelegeram e, já ocuparam a presidência de forma curta nesta legislatura, não podem ser descartados.

As conversas começam a ser azeitadas ainda com discrição, mas vão passar pela mesa da prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) e o líder do seu grupo, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado.

Nova Câmara Municipal

Veja a lista dos eleitos e reeleitos no domingo:

– Zé Peixeiro (PTC) – 2.802 votos – Retorna à Casa

– Izabel Montenegro (PMDB) – 2.475 – Reeleita

– Tony Cabelos (PSD) – 2.375 – Primeiro mandato

– Alex Moacir (PMDB) – 2.291 – Reeleito

– Ricardo de Dodoca (PROS) – 2.171 – Reeleito

– Sandra Rosado (PSB) – 2.129 – Primeiro mandato

– Genilson Alves (PMN) – 2.104 – Reeleito

– Maria das Malhas (PSD) 2.041 – Retorna à Casa

– Francisco Carlos (PP) – 2.041 – Reeleito

– Alex do Frango (PMB) – 2.040 – Reeleito

– Flavinho Tácito (PPL) – 2.032 – Reeleito

– João Gentil (PV) – 1.991 – Primeiro mandato

– Emílio Ferreira (PSD) – 1.947 – Primeiro mandato

– Manoel Bezerra (PRTB) – 1.925 – Reeleito

– Isolda Dantas (PT) – 1.861 – Primeiro mandato

– Petras Vinícius (DEM) – 1.585 – Primeiro mandato

– Ozaniel Mesquita (PR) – 1.574 – Primeiro mandato

– Raério Cabeção (PRB) – 1.431 – Primeiro mandato

– Rondinelli Carlos (PMN) – 1.385 – Primeiro mandato

– Didi do Arnor (PRB) – 1.021 – Primeiro mandato

– Aline Couto (PHS) – 916 – Primeiro mandato.

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domingo - 02/10/2016 - 22:54h
"Muy amigo"

Francisco não elege ninguém e produz um rastro de problemas

O prefeito Francisco José Júnior (PSD), que se transformou em “Francisco” no marketing de sua campanha à reeleição que terminou em desistência (veja AQUI e AQUI), sai destroçado politicamente das eleições 2016.

Bento: melhor votação, mas sorriso ficou no passado (Foto: arquivo)

Ele não conseguiu eleger, sequer pessoas próximas que ‘bancou’ candidatura a vereador. Incentivou, deu “meios” à largada, mas deixou todos entregues à própria sorte na maior parte da corrida pelo voto.

O lojista Jurandir Filho  (PSD), o “Filhinho”, ex-auxiliar de Francisco na Prefeitura e amigo de longas datas, juntou sofríveis 178 votos. Podia ter sido poupado desse mico público.

Outro companheiro da  primeira hora e também ex-secretário, é Fábio Bento Leite (PSD). Tido como eventual eleito nas contas do prefeito, amealhou 904 votos. Fez menos feio, digamos.

O professor José Oceano Benigno e Silva (PSD), o “Nando”, tio da primeira-dama Amélia Ciarlini, esbarrou em 410 votos.

Jório Nogueira

Quem se elegeu e sobreviveu à proximidade e compadrio com o prefeito, acabou sendo o ex-titular da pasta do Meio Ambiente João Gentil (PV). Mas não pode ter seu êxito creditado à “liderança” de Francisco.

Uma “conquista” do prefeito foi a não reeleição do presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira (PSD). Apesar de companheiro de partido, o parlamentar entrou em rota de colisão com o prefeito e em suas contas era um nome a ser riscado do Legislativo. Foi.

A ideia de Francisco José Júnior de ter uma bancada “sua”, após sair da Prefeitura, foi mais um daqueles delírios dessa época de poder, que esbarrou com a própria realidade.

Mas o pior talvez ainda nem tenha começado. O estrago proporcionado à vida de 184 candidatos a vereador, que estavam abrigados em 14 partidos, quatro coligações e três nominatas próprias, ainda não pode ser dimensionado.

A renovação expressiva da Câmara Municipal tem uma participação especial sua. E ainda faltando menos de três meses para acabar seu mandato. Não está livre de mais novidades ruins. Anote.

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domingo - 02/10/2016 - 20:30h
Mossoró

Câmara passa por grande renovação com eleições de hoje

Câmara Municipal de Mossoró tem nova formação para a próxima legislatura. Algumas surpresas entre eleitos e entre os que não conseguiram se reeleger. Renovação expressiva e retorno de ex-vereadores.

Jório Nogueira, apesar de aboletado na presidência, perdeu reeleição (Foto: arquivo)

As eleições deste 2 de outubro,  por exemplo, não permitiram a reeleição de 11 vereadores. Entre eles, o próprio presidente Jório Nogueira (PSD). Outro sequer foi candidato (Lahyrinho Rosado-PSB) e houve quem começasse a campanha para desistir logo em seguida (Heró Silva-PTC).

Os eleitores trouxeram de volta ao Legislativo os ex-vereadores Maria das Malhas (PSD) e Zé Peixeiro (PTC), o campeão de votos.

Além deles, 11 ‘marinheiros de primeira viagem’ nesse poder: Tony Cabelos, (PSD), Sandra Rosado (PSD), João Gentil (PV), Emílio Ferreira (PSD), Isolda Dantas (PT), Petras Vinícius (DEM), Ozaniel Mesquita (PR), Raério Cabeção (PRB), Rondinelli Carlos (PMN), Didi do Arnor (PRB) e Aline Couto (PHS).

Vamos a lista dos eleitos:

– Zé Peixeiro (PTC) – 2.802 votos – Retorna à Casa

– Izabel Montenegro (PMDB) – 2.475 – Reeleita

– Tony Cabelos (PSD) – 2.375 – Primeiro mandato

– Alex Moacir (PMDB) – 2.291 – Reeleito

– Ricardo de Dodoca (PROS) – 2.171 – Reeleito

– Sandra Rosado (PSB) – 2.129 – Primeiro mandato

– Genilson Alves (PMN) – 2.104 – Reeleito

– Maria das Malhas (PSD) 2.041 – Retorna à Casa

– Francisco Carlos (PP) – 2.041 – Reeleito

– Alex do Frango (PMB) – 2.040 – Reeleito

– Flavinho Tácito (PPL) – 2.032 – Reeleito

– João Gentil (PV) – 1.991 – Primeiro mandato

– Emílio Ferreira (PSD) – 1.947 – Primeiro mandato

– Manoel Bezerra (PRTB) – 1.925 – Reeleito

– Isolda Dantas (PT) – 1.861 – Primeiro mandato

– Petras Vinícius (DEM) – 1.585 – Primeiro mandato

– Ozaniel Mesquita (PR) – 1.574 – Primeiro mandato

– Raério Cabeção (PRB) – 1.431 – Primeiro mandato

– Rondinelli Carlos (PMN) – 1.385 – Primeiro mandato

– Didi do Arnor (PRB) – 1.021 – Primeiro mandato

– Aline Couto (PHS) – 916 – Primeiro mandato.

Aline: vitória com menos de mil votos (Foto: redes sociais)

Não se reelegeram os seguintes vereadores que se candidataram: Lucélio Guilherme (PTB), Genivan Vale (PDT), Tomaz Neto (PDT), Cícera Nogueira (PSD), Claudionor dos Santos (PEN), Jório Nogueira (PSD), Vingt-un Neto (PSDB), Tassyo Mardonny (PSDB), Soldado Jadson (SD), Nacízio Silva (PR), Celso Lanches (PSC).

Lahyrinho Rosado (PSB) não concorreu à reeleição. Em seu lugar foi oficializada a candidatura de sua mãe, ex-deputada federal Sandra Rosado, que conseguiu eleição.

Heró Alves Silva (PTC) chegou a se candidatar, mas desistiu e apoiou Jório Nogueira, por ver que não tinha condições de se reeleger.

Votos e quociente eleitoral

Foram apurados 134.846 (93,38%) votos válidos para vereador, dando quociente eleitoral  (divisão de votos válidos por número de cadeiras na Câmara Municipal) de 6.421 votos.

Foram computados 3.390 (2,35%) de votos em branco. Os nulos chegaram a 6.177 (4,28%).

A abstenção foi de 22.683 (13,59%) eleitores, de um total de 167.120.

Eleitos em 2012

Veja como foi a eleição à Câmara Municipal de Mossoró em 2012 clicando AQUI. Naquela ocasião, Maria das Malhas (DEM) e Daniel Gomes (PMDB) não se reelegeram.

Cláudia Regina (DEM) foi eleita à prefeitura e Chico da Prefeitura (DEM) não concorreu.

Quem também sobrou foi Zé Peixeiro (PMDB).

Três vereadores novos – Tomaz Neto, Izabel Montenegro e Luiz Carlos Martins -, na verdade estavam de volta à casa parlamentar. Eles já tinham passado antes pela Casa.

Eleitos em 2008

Veja como foi a lista de eleitos em 2008 clicando AQUI.

Leia também matéria especial postada no dia 4 de agosto, sob o título Disputa à Câmara será eletrizante para candidatos e partidos (AQUI).

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sábado - 24/09/2016 - 16:44h
Sucessão mossoroense

PPS deixa apoio à reeleição de Francisco para apoiar Rosalba

O PPS, com seus oito candidatos a vereador, oficializou agora à tarde anuncio de novo apoio à Prefeitura de Mossoró. Desembarca na candidatura da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).

Rosalba, Wellington e Beto: PPS noutra campanha (Foto: Twitter)

Rosalba e o deputado federal Beto Rosado (PP) participaram de reunião com a comitiva do PPS.

Presidido por Wellington Barreto, advogado, ex-vereador e ex-auxiliar de Rosalba em uma de suas gestões municipais, o PPS apoiava a candidatura do prefeito e até então candidato à reeleição Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”. Com sua desistência (veja AQUI), o PPS decidiu internamente migrar para Rosalba.

Liderados Pelo Povo II

O PPS ficou alojado na Coligação Liderados Pelo Povo II, onde estão ainda o PRTB, PTC e PSC.

Nessa coligação desenhada pelo prefeito Francisco José Júnior, estão os vereadores Celso Lanches (PSC) e Manoel Bezerra (PRTB), além do ex-vereador Zé Peixeiro (PTC).

O vereador Heró Silva (PTC) também estava nessa coligação. Porém acabou desistindo do projeto próprio de reeleição para apoiar o presidente da Câmara Municipal Jório Nogueira (PSD) e o candidato a prefeito Tião Couto (PSDB), da Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor.

Celso com Rosalba

Dos vereadores que tentam a reeleição nessa coligação, Celso tem apoio encaminhado à Rosalba. Deverá anunciar até amanhã. Já Manoel antecipou essa semana desembarque na candidatura de Tião.

Ao todo, a Liderados Pelo Povo II apresentou nominata de 24 candidatos a vereador, que sofreu profundo abalo com a desistência de Francisco, que a deixou sem qualquer referência (veja AQUI).

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quarta-feira - 21/09/2016 - 23:12h
Hoje

Tião Couto recebe apoios de vereadores e partidos

O candidato a prefeito de Mossoró, Tião Couto (PSDB), amplia sua base de apoio na reta final da campanha eleitoral.

Quatro partidos da base do prefeito Francisco José Júnior (PSD) anunciaram nesta quarta-feira (21) apoio à candidatura do empresário “tucano”. São eles: PSD, PRTB, PEN e PTC.

Tião (ao centro) recebe apoios (Foto: divulgação)

O grupo político é de “peso” é conta com três vereadores: Manoel Bezerra (PRTB), Claudionor dos Santos (PEN) e Jório Nogueira (PSD), atual presidente da Câmara Municipal.

O ex-vereador Zé Peixeiro também anunciou apoio a Tião.

O inusitado para o momento, é que Zé Peixeiro usou uma enquete que promoveu na Internet, para que seus eleitores apontassem qual seria sua opção após desistência (veja AQUI) do seu candidato até então, o prefeito Francisco José Júnior.

Deu Tião na enquete.

Chama atenção, em especial, o fato de Claudionor e Manoel Bezerra serem rosalbistas históricos, mas terem optado por Tião em vez da candidata Rosalba Ciarlini (PP), ex-prefeita mossoroense.

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sexta-feira - 16/09/2016 - 09:30h
Heró e Jório

Vereador resolve apoiar candidatura de presidente da Câmara

Heró reuniu eleitores com Jório nessa quinta-feira (Foto: assessoria)

O vereador Heró Alves da Silva (PTC) é o mais novo reforço da campanha à reeleição do vereador Jório Nogueira (PSD), presidente da Câmara Municipal de Mossoró. O apoio foi oficializado na noite desta quinta-feira (15), em reunião promovida pelo vereador Heró, na Rua Seis de Janeiro, bairro Santo Antônio.

“Foi uma decisão natural. Consultei familiares, amigos, correligionários, e chegamos ao consenso que Jório merece nosso apoio. E não pela antiga afinidade que meu grupo tem com ele, mas, sobretudo, por acreditar no seu trabalho”, comentou Heró.

Liderança

Jório Nogueira agradeceu o apoio do colega de Câmara, que há 15 dias anunciou desistência da reeleição, e enalteceu a importância do apoio: “O vereador Heró é uma liderança respeitável e que muito vai contribuir com a nossa candidatura”.

A reunião que oficializou o apoio foi prestigiada por dezenas de pessoas, representantes de vários segmentos populares, que ajudaram na caminhada vitoriosa de Heró à Câmara Municipal, em 2012, e que agora se somam à campanha de Jório Nogueira.

Da Assessoria de Jório Nogueira.

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quinta-feira - 08/09/2016 - 16:34h
Crise

Jório apela para que seus aliados “não maltratem Francisco”

Através de uma gravação em áudio, distribuída por redes sociais hoje à tarde, o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), fez um apelo aos seus colaboradores mais diretos e eleitores: “Deixem de postar coisas contra o nosso candidato a prefeito”.

O vereador foi taxativo no recado e recomendação a quem o segue, chegando a repetir basicamente as mesmas palavras: “As pessoas que me respeita, que querem a nossa vitória, eu vou pedir mais uma vez que não maltrate o nosso candidato a prefeito… Francisco, certo?” (sic).

Francisco e Jório: união que é objeto de apelo (Foto: arquivo)

E emendou: “Estão levando para o outro lado (…). Peço empenho aos meus verdadeiros amigos, que têm ligação direta comigo, que possam respeitar e ajudar Francisco, Francisco José Júnior”.

Jório destacou em quase oito minutos de gravação, que defende e trabalha a reeleição do prefeito “Francisco”, o Francisco José Júnior (PSD). Mas admitiu que muitos eleitores preferem outras opções, o que ele “respeita”, até porque é algo que acontece em relação a outros candidatos.

Em sua ótica, “é natural” foto sua ao lado de Rosalba Ciarlini (PP), da Coligação Força do Povo, “mas não pode partir do nosso grupo, de pessoas que são ligadas a mim diretamente”.

A preocupação nuclear do vereador em sua fala, nitidamente foi a de não sofrer efeitos colaterais do conflito e racha político entre o governador Robinson Faria (PSD) – com quem ele esteve reunido terça-feira (6), Veja AQUI – e o prefeito.

“Eu tenho um candidato só”, disse. “Sou Francisco José Júnior”.

Criticou vários candidatos a vereador do grupo governista, sem citar nomes, que estariam “tentando se aproximar de Amélia (primeira-dama) e do nosso prefeito, falando mal de mim.” Segundo ele, são uns “boca de chafurdo” (sic).

“Vítima de uma briga”

O presidente da Câmara Municipal se definiu como “vítima de uma briga, de uma divergência” no conflito que envolveu Amélia e a primeira-dama do Estado Juliane Faria (veja AQUI e veja AQUI). Para ele, está ocorrendo uma interpretação errônea quanto à sua posição política e até pessoal no episódio.

“Respeito todas duas, acho que cada uma tentou defender seu marido, mas eu não tenho nada a ver com isso”, eximiu-se.

Afirmou também que não tenta ocupar qualquer outro papel no grupo ou ampliar espaços. “Eu não tenho interesse de indicar cargos, até porque eu não sou ambicioso”, assegurou.

Chegou a citar o nome de Kléber Azevedo, um ex-assessor seu na Câmara Municipal que estaria fazendo críticas ao prefeito, para moderar as palavras. Atualmente, Kléber ele é lotado na pasta da Secretaria do Trabalho e Ação Social (SETHAS), dirigida por Juliane Faria.

“Essas atitudes que ele tem tomado não parte de mim, não partem do nosso grupo (…). Se alguém lá em Natal está mandando ele fazer isso, que as pessoas de Natal se responsabilizem por isso”, apelou.

Terminou suas palavras repetindo apelas e defesa de Francsico, além de conclamar todos para “terminar essa campanha em paz, com a vitória se Deus quiser de Francisco”.

Veja íntegra da entrevista clicando AQUI.

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quinta-feira - 08/09/2016 - 11:24h
Política

Bastidores tensos explicam ruptura de ‘Francisco’ e Robinson

Entenda o porquê do rompimento entre aliados que veio à tona com bate-boca entre primeiras-damas

Passado o estresse inicial com choros, bate-bocas virtuais, vídeos e mais vídeos, silêncio ensurdecedor e certos chiliques típicos de uma novela mexicana, já é possível se fazer uma avaliação menos extremada do episódio que envolveu as primeiras-damas Amélia Ciarlini (Mossoró) e Juliane Faria (Estado). O caso é essencialmente político, embora se fale tanto em amizade.

A raiz dessa crise não está na disputa eleitoral em si. Remonta a um tempo e a certos acontecimentos que fogem à observação da maioria da população.

O incidente desencadeado por Amélia Ciarlini (Veja AQUI), mulher do prefeito “Francisco”, o Francisco José Júnior (PSD), foi o estopim à ruptura de uma relação política que só fez se desgastar  nos últimos meses. Gestão pública e aspirações eleitorais estão misturadas nesse enredo.

Robinson, com o prefeito, fez sua primeira visita à cidade dia 6 de janeiro de 2015, mas alargou distância (Foto: Ivanízio Ramos)

Ao apoiar (Veja AQUI) sua mulher, o prefeito concorreu mais ainda para o desenlace político e pessoal. O governador adotou a equidistância pessoal, sem se preocupar em oficial e pessoalmente promover qualquer réplica ou versão. Escalou outras pessoas.

Há vários meses que na Governadoria a postulação à reeleição de Francisco José Júnior (PSD) não motivava Robinson. Com pesquisas e mais pesquisas à mão e observando os rumos da gestão municipal, a avaliação fria sobre 2016 em Mossoró apontava a candidatura do prefeito como natimorta. “Caso  perdido”, diga-se, ouviu o Blog há cerca de quatro meses, de um auxiliar direto do governador.

Apoio

A questão é que o próprio Francisco José Júnior nunca ouviu diretamente de Robinson uma palavra nesse sentido. Em sua última passagem por Mossoró este ano, o governadora até deu entrevistas assegurando que não teria outro candidato a prefeito no município.

Em entrevista à imprensa de Natal (programa “Repórter 98”, dia 26 de julho deste ano), Robinson foi claro: “Tenho uma história política de gestos e coerência. Aqueles que estiveram comigo tenham certeza que receberão meu apoio. Em Mossoró estamos com Francisco José Júnior.” E ficou por isso mesmo até aqui. No verbo.

SOBRARAM sinais de que Robinson não o apoiaria num projeto sem qualquer perspectiva de dar certo. Na própria convenção municipal que consagrou o prefeito como candidato à reeleição, dia 4 de agosto, o governador não apareceu. Representou-o o filho e deputado federal Fábio Faria  (PSD).

Antes disso, na maior festa popular da cidade que o prefeito investiu todas suas fichas para granjear algum apoio popular, o “Mossoró Cidade Junina”, o governador não deu as caras. Nem enviou representante ao longo de quase 30 dias do evento.

O simples contato telefônico do prefeito com secretários e outros representantes do alto escalão do governo, também passou a gradualmente ficar difícil. Amélia, em seu desabafo, tido por Juliane Faria como pura “encenação” (veja AQUI), relatou isso. O governador não estaria atendendo suas ligações.

De lado a lado existem queixas e mais sinalizadores do fim dessa relação política entre o prefeito e o governador.

Rosalbismo no Governo

Entre interlocutores próximos, o governador aponta que Francisco priorizou uma agenda política expansionista e personalista, em desfavor da priorização de pauta administrativa, levando a Prefeitura ao caos. Com erário em frangalhos, o Estado não poderia lhe oferecer maior socorro.

O isolamento do prefeito foi ficando evidente demais. No dia 24 de maio último, o Diário Oficial do Estado (DOE) publicou exoneração (Veja AQUI) de Rina Márcia (sogra do prefeito) da 12ª Diretoria Regional de Educação (DIRED), com sede em Mossoró. Sua saída deveria ocorrer bem antes, segundo era discutido há dias no Governo.

Rina Márcia, a sogra: para fora, para dentro (Foto: arquivo)

Francisco José Júnior esperneou e forçou Governo a renomeá-la no dia seguinte (Veja AQUI). Foi justificado ao prefeito, que ocorrera “um engano”. Não é verdade. Houve decisão deliberada de tirá-la desse órgão, só que o prefeito preferiu acreditar na versão, em vez de romper com o governismo, que esperava essa decisão para fazer descarrego do problema e ter outros olhos sobre a própria sucessão municipal de Mossoró.

Uma aposta na candidatura da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), até apontando seu vice, foi murmurada nos intramuros da Governadoria. Entretanto esse raciocínio não avançou, apesar do Governo do Estado ter reforçado ‘afinação’ com o rosalbismo, ao nomear a professora Isaura Amélia (cunhada de Rosalba) para a Fundação José Augusto (FJA) no dia 5 do mesmo mês de maio.

Cobranças

O vácuo na relação ocorre, sobretudo porque o prefeito fez cobranças indiretas e até mesmo públicas de apoio administrativo, sem eco na Governadoria.

Em peça de propaganda sobre segurança pública que foi divulgada pela Prefeitura, o texto chegava a assinalar crítica subliminar ao Governo do Estado, atestando investimento da municipalidade, mesmo “sem apoio”.

Na Câmara Municipal, sua bancada regularmente cobrava compromissos do governador com Mossoró e com a Prefeitura. Saúde e Segurança são as maiores carências, sem qualquer respaldo do Governo.

O prefeito tem razão na cobrança. A Prefeitura de Mossoró investiu e investe pesadas somas na Saúde e Segurança, sem contrapartida do Governo do Estado. Não por acaso, são os pontos de maior crítica da população aos serviços públicos.

Ele assume o desgaste institucional, que se reflete na sua imagem político-eleitoral como candidato à reeleição.

Dívida de gratidão

Na tentativa de escudar o próprio Governo do Estado e governador, Francisco José Júnior absorveu a maior parte da reprovação popular. Prova disso, é que nas pesquisas publicadas este ano, a repulsa popular a ele foi maior do que a Robinson.

Henrique x Robinson: vitória acachapante (Foto: montagem)

Esse sacrifício, entretanto, continuou e continua sem atenuante. Na prática, o parceiro administrativo não existe e o político também não.

Bem diferente do que aconteceu nas eleições de 2014 ao Governo do Estado, quando o então prefeito recém-eleito em disputa suplementar, assumiu para si as rédeas da campanha em Mossoró, contribuindo para vitória acachapante de Robinson sobre Henrique Alves (PMDB). Ele empalmou 52.886 (57,82%) dos votos válidos, contra 29.494 (32,25%) de Henrique. Maioria de 23.392 votos.

O próprio governador eleito chegou a afirmar, em repetidas ocasiões, que não teria vencido sem apoio decisivo de “Silveira” (o prefeito) e de Mossoró, contraindo uma dívida de gratidão. Sem resgatar o débito com o aliado e com a cidade, Robinson aproveitou esse caso para começar a esquadrinhar novo plano político pós-eleições municipais.

Robinson e Jório

A reunião que teve com o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), na última terça-feira (6), publicada em primeira mão por este Blog (Veja AQUI), revela essa costura. O encontro sequer foi divulgado pelas assessorias dos dois políticos. Nem desmentido.

Contudo o novo desenho político que o governismo estadual rabisca, começou bem antes. O fosso que foi-se alargando entre o governador e o prefeito é inversamente proporcional às costuras para uma nova acomodação política.

Depois das eleições de 2 de outubro, até o pleito estadual de 2018, serão dois anos para costuras políticas e reordenamento de forças, além de política de alianças sob outro cenário em Mossoró, onde ele tem pousado pouco. Só uma vez este ano, no dia 10 de março (veja AQUI), enfrentando vaias. Em 2015, um pouco mais (Veja AQUI o porquê).

Importante que fique claro: o vencedor (a) nas eleições daqui a 24 dias (2 de outubro) não será, necessariamente, adversário (a) de Robinson.

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quarta-feira - 07/09/2016 - 17:05h
Mossoró

Robinson ouve Jório Nogueira e isola ‘Francisco’ de vez

O governador Robinson Faria (PSD) conversou demoradamente com o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD).

A reunião – longa, repetimos – foi nessa última terça-feira (6), em Natal. Jório foi convocado com urgência pelo Governador.

Fizeram balanço dos últimos acontecimentos políticos em Mossoró, que teve a primeira-dama do município Amélia Ciarlini em evidência (veja AQUI e AQUI).

Candidato à reeleição, Jório deve ocupar espaço generoso no grupo de Robinson na cidade e região, pós-eleição de 2 de outubro.

Já o prefeito “Francisco”, Francisco José Júnior (PSD), com dezenas de cargos que indicou para o Estado, tende a conviver com perdas insanáveis.

Rompimento está sacramentado para Robinson (e sua mulher Juliane Faria – Veja AQUI – deixou isso muito claro).

Depois passo mais bastidores.

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