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terça-feira - 27/09/2022 - 06:44h
Pesquisa TN/Difusora/Consult

Rogério aparece com 28,41; Carlos soma 26,35% e Rafael tem 11,65%

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL) é o preferido dos eleitores potiguares na eleição para senador da República, com 28,41%, segundo a mais recente pesquisa TRIBUNA DO NORTE/Rádio Difusora de MossoróDifusora/Instituto Consult. O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT) aparece em segundo lugar nessa pesquisa Estimulada, quando é apresentada uma lista de candidatos aos entrevistados, com 26,35%. Em seguida, vem o deputado federal Rafael Motta (PSB) com 11,65%.

Tecnicamente, Rogério e Carlos estão empatados.

Carlos Eduardo e Rogério Marinho, segundo Consult, estariam empatados tecnicamente (Fotos: arquivo TN)

Carlos Eduardo e Rogério Marinho, segundo Consult, estariam empatados tecnicamente (Fotos: arquivo TN)

Entre os dez candidatos ao Senado Federal, também foram citados pelos entrevistados Shirlei Medeiros (DC), 0,35%; Dário Barbosa (PSTU), 0,29%; Geraldo Pinho (Podemos), 0,24%; Freitas Júnior (PSOL) e Pastor Silvestre (PMN), 0,18%.

Os candidatos Marcelo Guerreiro (PRTB) e Marcos do MLB (UP), não aparecem na pesquisa. Os eleitores que responderam não votar em nenhum candidato foram 14,71% e não souberam dizer, 17,65%.

O candidato a senador do Partido Liberal, Rogério Marinho, também lidera a pesquisa espontânea para senador, com 18,24%, seguido de Carlos Eduardo, 14,29% e Rafael Motta, 3,94%. Geraldo Pinho tem 0,12% e Dário Barbosa, 0,06%.

Os outros candidatos não são citados, enquanto 11,76% dos entrevistados afirmaram não votar em nenhum candidato, assim como 51,53% não souberam dizer e 0,06% disse que votaria em outro candidato.

Rejeição

No quesito rejeição e considerando-se resposta sobre qual candidato “não votaria de maneira alguma” para senador, o mais citado foi Rogério Marinho, 15,10% e em seguida Carlos Eduardo, 14,90%. Rafael Motta é rejeitado por 4,40% dos eleitores.Pesquisa TN-Difusora-Consult - Governo do RN - Estimulada - 27-09-2022

Os índices dos outros candidatos ficaram com os seguintes percentuais: Freitas Júnior, 0,60%; Dário Barbosa, 0,40%, Pastor Silvestre, 0,20% e Geraldo Pinho, 0,10%.

Sem citações os candidatos Shirlei Medeiros, Marcelo Guerreiro e Marcos do MLB.

Já 16,20% dos eleitores declararam, na pesquisa Consult, que não rejeitam, nenhum dos candidatos, não souberam dizer são 36,60% e rejeitam todos os candidatos 13,20%.

A pesquisa TRIBUNA DO NORTE/Difusora/Consult ouviu 1.700 eleitores em todo o Rio Grande do Norte entre os dias 22 e 25 de setembro, em 55 municípios divididos em 12 áreas geográficas. O resultado da pesquisa está sujeito a um erro máximo permissível de 2,37%, com confiabilidade de 95%.

Os registros da pesquisa na Justiça Eleitoral: protocolos BR 066242022 e RN 06374/2022.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“Em um mundo onde existe uma riqueza de informação, existe frequentemente uma pobreza de atenção.”

Ken Mehlman

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segunda-feira - 26/09/2022 - 19:40h
Mossoró

Auto da Liberdade estreia amanhã enaltecendo atos libertários

Auto retrata momentos importantes da história de Mossoró (Foto: arquivo)

Auto retrata momentos importantes da história de Mossoró (Foto: arquivo)

De 27 a 29 de setembro, a população mossoroense terá a oportunidade de recordar os quatro atos libertários de Mossoró por meio do espetáculo Auto da Liberdade. Mais de 90 artistas vão abrilhantar o palco montado na Estação das Artes Elizeu Ventania. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, inicia às 21h, com entrada franca.

Com a ideia de trabalhar os quatro elementos da natureza, o espetáculo Auto da Liberdade resgata os atos históricos de Mossoró. O Motim das Mulheres, Libertação dos Escravos, Resistência ao Bando de Lampião e o Primeiro Voto Feminino.

Motim das Mulheres – Em 4 de setembro de 1875, cerca de 300 mulheres saíram pelas ruas de Mossoró em protesto contra a obrigatoriedade do Alistamento Militar. À época, protestavam sobre a convocação de seus esposos e filhos para o Exército ou Marinha, as mulheres ocuparam unidades públicas e delegacias, munidas de utensílios domésticos para chamar atenção das autoridades.

Libertação dos Escravos – Mossoró foi pioneiro na abolição dos escravos. O município fez jus à liberdade aos escravos da cidade em 30 de setembro de 1883, cinco anos antes da Lei Áurea. À data, todos os homens que moravam na cidade estavam livres.

Resistência ao Bando de Lampião – Em 1927, a cidade de Mossoró sofreu um grande ataque promovido pelo Bando de Lampião. Os cangaceiros queriam extorquir relevante quantia em espécie do banco e comércio local. Com bravura e resistência, os mossoroenses montaram trincheiras comandada pelo prefeito Rodolfo Fernandes. Mossoró conseguiu vencer a batalha e expulsar o Bando de Lampião.

Primeiro Voto Feminino – Mossoró também se torna pioneiro no voto feminino. Em 1928, a professora Celina Guimarães Viana se consolida como a primeira eleitora a participar do sistema democrático do País, se tornando protagonista do processo político brasileiro.

O espetáculo Auto da Liberdade conta com a direção-geral de Leonardo Wagner; assistente de produção, Plínio Sá; e coreografia de Roberta Schumara. Neste ano, o espetáculo volta ao seu local de origem, com exibições na Estação das Artes.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 18:10h
20 horas

Saiba tudo sobre as eleições na Resenha Moscow desta segunda

Do Blog William Robson

O jornalista Carlos Santos do Canal BCS (Blog Carlos Santos) é o convidado para participar do programa Resenha Moscow desta segunda-feira (26), onde fará uma avaliação do cenário eleitoral a pouco menos de uma semana para a votação. O Resenha começa às 20h no canal da Agência Moscow no Youtube.Carlos Santos no Resenha Moscow 26-09-2022

Será conduzido pelos jornalistas William Robson e Bruno Barreto.

Exibido sempre às segundas-feiras, o Resenha traz a análise semanal de um jornalista convidado. Já passaram nomes como Saulo Vale, Thiago Medeiros, Diógenes Dantas, Wellington Morais, entre outros, que imprimem sua visão sobre o processo eleitoral, analisam pesquisas, candidatos e apontam tendências.

Carlos Santos é um dos mais experientes jornalistas potiguares em atividade, com foco no jornalismo político.

Acompanhe o bate-papo clicando neste endereço AQUI.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 10:12h
Pesquisa Fiern/Conectar

Lula está com 61% e Bolsonaro com 22% na luta presidencial no RN

Pesquisa Fiern-Conectar - Presidência da República - Estimulada - 26-09-2022.O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 61% das intenções de voto na sondagem estimulada, em pesquisa encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) ao Instituto Conectar Pesquisa e Inteligência (conheça AQUI). O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 22% e o ex-ministro Ciro Gomes 7% no RN

A vantagem do candidato petista no RN é de 39 pontos percentuais sobre seu principal adversário.

Em seguida, aparecem as senadoras Simone Tebet (MDB), com 3%; e Soraya Thronicke (União Brasil), com 1%. “Nenhum, branco e nulo” somaram 4% das respostas e “não sabe” ou “não responderam”, 2%.

Espontânea

Na votação espontânea, as intenções de voto para Presidência da República, entre os eleitores do Rio Grande do Norte, na pesquisa FIERN/Conectar, Lula tem 58%; Jair Bolsonaro, 21%; Ciro Gomes, 5%; e Simone Tebet, 1%. Outros nomes citados somaram 1%. Nenhum Branco e nulo, 6%; não sabe ou não responderam, 9%.

A sondagem sobre um eventual segundo turno mostra que Lula fica com 67% e Bolsonaro com 25%, no Rio Grande do Norte, nos números da pesquisa FIERN/Conectar. As respostas nenhum, branco e nulo somam 7%; e não sabem ou não responderam, 1%.

Dados técnicos

A coleta das entrevistas foi realizada entre os dias 21 e 24 de setembro de 2022. A margem de erro máxima estimada da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados totais apresentados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Foram realizadas 1.000 entrevistas entre eleitores do Rio Grande do Norte, em 50 municípios potiguares. A pesquisa foi feita pela Conectar para a FIERN, com números de registro RN-03213/2022 e BR-00546/2022.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 09:48h
Pesquisa Fiern/Conectar

Carlos Eduardo está com 32%; Rogério, com 19%; e Rafael tem 13%

A Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) também fez pesquisa através do Instituto Conectar Pesquisa e Inteligência (conheça AQUI), identificando pensamento popular no âmbito do RN na luta ao Senado.

Na Pesquisa FIERN/Conectar de intenções de voto, no levantamento estimulado para o Senado, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) está com 32%. Ele tem uma vantagem de 13 pontos percentuais em relação ao principal adversário, Rogério Marinho (PL).

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho soma 19%. O deputado Rafael Motta (PSB) aparece com 13%.Pesquisa Fiern-Conectar ao Senado - Estimulada - 26-09-2022

O pastor Silvestre (PMN) fica com 3%, seguido pela veterinária Shirlei Medeiros (DC), com 2%. Com 1%, estão: Dário Barbosa (PSTU), Freitas Júnior (PSOL) e Geraldo Pinho (Podemos). Os candidatos Marcos do MLB (UB) e Marcelo Guerreiro (PRTB) não pontuaram. Ainda tiveram as respostas nenhum, brancos e nulo (18%) e os que afirmaram “não sabe” ou não responderam (11%).

O desempenho mais expressivo de Carlos Eduardo, na estratificação do resultado da pesquisa estimulada por distribuição geográfica, é em Natal, onde ele chega a 40%. O percentual mais baixo do candidato do PDT está na região Oeste, onde fica com 27%. O melhor percentual de Rogério Marinho é na região Agreste, com 25%. Na região Leste, ele vai para 15%. Rafael Motta, tem o percentual mais significativa na região central, onde fica com 18% e, o mais baixo, em Natal, onde está com 7%.

Espontânea

Nos números de intenções de voto da pesquisa FIERN/Conectar, na sondagem espontânea, para o Senado, Carlos Eduardo aparece com 12%; e Rogério Marinho, com 10%. Rafael Motta fica com 5%. Outros nomes citados somam 4%; nenhum, branco e nulos, 19%; enquanto “não sabe, não respondeu”, 51%.

Rejeição

Na aplicação do levantamento da rejeição dos eleitores potiguares, ou seja, em quem não votariam de jeito nenhum para o Senado, Rogério Marinho tem 27%; seguido por Carlos Eduardo, com 24%. Rafael Motta fica, na rejeição, com 18%, pastor Silvestre, com 16%; Dário Barbosa, com 15%; Geraldo Pinho, com 14%; Freitas Júnior, com 12%; Marcelo Guerreiro, com 11%; Marcos do MLB, com 11%; Veterinária Shirlei Medeiros, com 7%. Ainda responderam que poderiam votar em todos, 4%; e não sabe não respondeu, 24%.

Dados técnicos

A coleta das entrevistas foi realizada entre os dias 21 e 24 de setembro de 2022. A margem de erro máxima estimada da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados totais apresentados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Foram realizadas 1.000 entrevistas entre eleitores do Rio Grande do Norte, em 50 municípios potiguares. A pesquisa foi feita pela Conectar para a FIERN, com números de registro RN-03213/2022 e BR-00546/2022.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
segunda-feira - 26/09/2022 - 09:24h
Pesquisa Fiern/Conectar

Fátima lidera com 51%; Styvenson tem 15%; e Fábio Dantas, 10%

A Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) divulga sua primeira e única pesquisa eleitoral e administrativa dentro da campanha 2022. A empresa contratada é o Instituto Conectar Pesquisa e Inteligência (conheça AQUI). Os números apontam vitória folgada de Fátima Bezerra (PT), governadora, no primeiro turno logo.

A Pesquisa FIERN/Conectar de intenções de voto para o Governo do Estado, no levantamento Estimulado, mostra a governadora Fátima Bezerra (PT), em primeiro lugar, com 51%. Em segundo, está o senador Styvenson Valentim (Podemos), com 15%. O ex-deputado Fábio Dantas (Solidariedade) fica em terceiro, com 10%.Pesquisa Fiern-Conectar - Governo do Estado - Estimulada - 26-09-2022

A candidata Rosália Fernandes (PSTU) aparece com 2% das intenções de votos, no levantamento estimulado. Estão com 1% nessa pesquisa FIERN/Conectar: Clorisa Linhares (PMB), Rodrigo Viera (DC), Bento (PRTB) e Daniel Morais (PSOL). Nazareno Neris não pontua. O índice de respostas “branco, nulo e nenhum” fica em 13%; e “não sabe” ou “não respondeu”, 5%.

Na estratificação por regiões, na sondagem estimulada, o percentual mais expressivo de Fátima Bezerra é na região Oeste, onde ela chega a 61%. O menor percentual da governadora é em Natal, onde aparece com 40%. Os melhores percentuais de Styvenson são em Natal, e nas regiões Leste e Central; nas três ele está com 17%. Na Região Oeste, o senador que concorre ao governo tem 10%. Fábio Dantas tem o melhor desempenho na Região Leste e em Natal, onde vai a 14%; e o pior, na central, com 7%.

Espontânea

No levantamento espontâneo, a governadora Fátima Bezerra tem 37%; Capitão Styvenson e Fábio Dantas ficam empatados, com 7%. Clorisa Linhares é citada por 1%; e outros nomes, por 4%. Ainda responderam “nenhum, branco e nulo”, 14%; e não souberam ou não quiseram responder, 31%.

Grau de definição

A pesquisa FIERN/Conectar também fez a sondagem sobre o grau de definição do voto para governador. Nesta escolha, 67% afirmam que estão decididos e não vão mudar de opinião; 9% responderam que estão quase decididos, mas ainda podem mudar; 3% se sentem seguros, mas têm boa chance de mudar; e 18% não estão nada decididos e a escolha é apenas momentânea; 3% não sabem ou não responderam.

Segundo turno

No levantamento da Pesquisa FIERN/Conectar, há também a aplicação dos cenários de intenções de voto para um eventual segundo turno. Foram simulados segundos turnos com Fátima Bezerra e Capitão Styvenson e com Fátima Bezerra e Fábio Dantas.

Cenário 1

No primeiro cenário, Fátima Bezerra tem 58%; e Styvenson, 30%. As respostas “nenhum, branco e nulo” somaram 10%; e não sabe e não responderam 2%.

Cenário 2

No outro cenário, Fátima Bezerra também fica com 58%, e Fábio Dantas com 27%. Nenhum, branco e nulo, 12%, não sabe, não respondeu, 3%.

Rejeição

Na sondagem de rejeição, Styvenson tem 28%; Fátima Bezerra, 27%; Fábio Dantas 22%; Bento, 16%; Rosália Fernandes e Danniel Morais, 13%; Rodrigo Vieira e Nazareno Neris, 12%; e Clorisa Linhares, 11%. Responderam que poderiam votar em todos, 3%; e não sabe ou não responderam, 19%.

Dados técnicos

A coleta das entrevistas foi realizada entre os dias 21 e 24 de setembro de 2022. A margem de erro máxima estimada da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados totais apresentados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Foram realizadas 1.000 entrevistas entre eleitores do Rio Grande do Norte, em 50 municípios potiguares. A pesquisa foi feita pela Conectar para a FIERN, com números de registro RN-03213/2022 e BR-00546/2022.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 09:08h
Enxurrada

Pelo menos 172 pesquisas serão divulgadas nessa semana

Dor de cabeça, arritmia, infarto, alteraçõesNa semana de 26 a 30 de setembro, devem ser divulgados os resultados de ao menos 172 pesquisas eleitorais registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Como diria o locutor esportivo Galvão Bueno… “Haja coração!”.

Os levantamentos incluem dados sobre intenção de voto nas disputas para presidente, governos Estaduais, Câmara dos Deputados, Senado e Câmaras Distritais.

A informação, a partir de levantamento em página oficial do TSE, é do portal Poder 360.

Ou seja, pesquisa para todos os gostos atordoando a cabeça do eleitor.

No RN

No Rio Grande do Norte, apenas nesta segunda-feira (26) serão divulgadas três sondagens: Instituto Seta, Instituto Conectar (veja AQUI) e o Data Plus (ex-Sensatus).

O Setas na Band Natal, o Conectar pela Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) e o Data Plus pelo Novo Jornalismo.

Leia também: Ruma de pesquisas vai chegar ao fim.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 08:30h
YouTube

Giro pelo Estado estreia com editor do Canal BCS analisando eleições

Nesta terça-feira (27), às 20h, o jornalista Márcio Costa estreará o novo projeto do Giro pelo Estado. Aposta num conteúdo ,ais dinâmico e interativo, a partir de canal no YouTube e outras plataformas virtuais, com estúdio montado em Mossoró, além de unidade de apoio em Pau dos Ferros.Giro pelo Estado - Márcio Costa, YouTube, com Carlos Santos - 27-09-2022

Para a estreia, o Giro pelo Estado contará com a presença do jornalista Carlos Santos do Canal BCS (Blog Carlos Santos), que traçará um perfil das Eleições 2022, a poucos dias do pleito. Porém, durante toda a semana haverá uma maratona de inserções com ampla cobertura do quadro eleitoral.

Além do canal, o jornalista prepara a retomada do Blog Giro pelo Estado que antes de ser desativado se mantinha como o segundo mais acessado do Rio Grande do Norte.

“Vamos voltar com força total, abordando além do cotidiano de Mossoró, as particularidades que marcam o dia a dia do interior potiguar, com a mesma credibilidade que transformou nossa página numa marca estadual”, destaca Márcio Costa.

O endereço para acesso é o //www.youtube.com/watch?v=N-sRIbtuf2k.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 07:40h
Orgulho potiguar

O engenheiro de Areia Branca que é a fera dos motores da Fórmula 1

Topo de matéria especial sobre engenheiro areia-branquense Jonas Cândido da Federação Internacional de Automobilismo - Fia - 26-09-2022 -Por Julianne Cerasoli (Do UOL)

Quando você escuta falar de um brasileiro na Fórmula 1, você deve imaginar Ayrton Senna e não Jonas Cândido. Não tem problema. Potiguar de sorriso fácil, mas muito tímido, ele não é de ficar se vangloriando do papel que tem na categoria mais importante do automobilismo mundial.

Jonas é o guardião dos segredos dos motores dos carros mais rápidos do mundo. De todos eles.

Ele nasceu na pequena Areia Branca, uma cidade de pouco mais de 25 mil habitantes no interior do Rio Grande do Norte, e se tornou a referência dentro da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para a parte mais complicada do motor que a categoria usa desde 2014.

Hoje, o engenheiro brasileiro é a ponte de contato entre quem faz as regras e as equipes.

“Metade do caminho entre Fortaleza e Natal. São 300 quilômetros de cada lado”. Areia Branca é vizinha a Mossoró e foi lá que Jonas Cândido morou até os 14 anos. Foi em Areia Branca, também, que nasceu o gosto pela F1 e pela matemática. “Lembro que, quando era pequeno, ia para a missa de manhã cedo e a gente tentava negociar com minha mãe para sair cinco minutos antes para não perder a largada”, conta.

Quando saiu da cidade em nasceu, Jonas foi para Natal estudar no Centro Federal de Educação Tecnológica, uma escola técnica. Quando terminou o Ensino Médio, entrou na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Sempre no ensino público, tinha sido aceito como estudante de engenharia. Na faculdade, conseguiu uma bolsa para fazer parte da graduação na França por meio do convênio CAPES-Brafitec. Foi a primeira vez que ele entrou em um avião na vida. Ao chegar, ainda pegou um trem “mais longo do que o quarteirão da minha rua lá em Areia Branca”.

“A gente só tinha quatro vagas para a UFRN. A seleção era baseada na entrevista, nas notas e no domínio do francês. Mas eu não falava nada. Dos quatro que foram, eu era o único que não falava. Mas me mandaram porque eu preenchia todos os outros requisitos.”

Olhando assim, parece que o brasileiro sempre esteve focado em chegar até a Fórmula 1, mas não foi bem isso.

“Quando estava terminando meu período na França, um professor me perguntou com que eu queria trabalhar. Disse que queria a F1, mas sabia que era impossível. Ele disse que eu tinha potencial para chegar lá. Até esse dia, para mim, era outro mundo”.

Jonas Cândido

Carro de Fórmula 1, máquina levada à grande exigência e com muita competitividade (Reprodução do UOL)

Carro de Fórmula 1, máquina levada à grande exigência e com muita competitividade (Reprodução do UOL)

A frase do professor mudou a cabeça de Jonas. O sonho passou deixou de ser impossível para virar apenas distante. De volta ao Brasil para terminar sua graduação, ele começou a pensar qual seria a melhor estratégia para chegar à categoria máxima do automobilismo.

Estamos falando de 2011 e a engenharia brasileira da Fórmula 1 tinha, sim, uma grande referência justamente na área de motores, que Jonas gostava. Ricardo Penteado também tinha ido estudar em Paris e, por meio da Renault Brasil, chegou ao Instituto do Petróleo da França, que no começo dos anos 2000 era o lugar para quem queria chegar à Fórmula 1 no país estudar. Da equipe de testes da Renault, Ricardo foi para o time de pista, e em 2011 tinha chegado à posição de líder da equipe que operava o motor Renault na Lotus.

Seguir o caminho de Ricardo Penteado parecia fazer todo o sentido, mas Jonas Cândido percebeu que o cenário estava mudando. Em 2014, a Fórmula 1 adotaria o V6 turbo híbrido, com um motor a combustão e dois sistemas de recuperação de energia. No lugar de tentar uma vaga no Instituto do Petróleo, ele se candidatou a um mestrado na Fundação Renault. “Era um mestrado profissionalizante na área de tração elétrica de carro elétrico. Eu sabia que a F1 ia mudar para um motor híbrido e eu gostava dessa área”.

No primeiro dia na nova aventura, ele pediu a uma das líderes do programa de mestrados que seu objetivo era chegar à F1. “Ela perguntou se eu estava sonhando, porque a Renault era um lugar muito fechado, que não pegava estagiário. Mas todo mês eu escrevia uma carta perguntando o que eu tinha que fazer, mas ela dizia que não tinha jeito. Depois de nove meses, a gente teve uma reunião em que todos os engenheiros podiam mostrar seus projetos, mas não apareceu ninguém da F1. Fiquei muito triste”.

Jonas resolveu, então, mudar de estratégia. Aproveitou as férias de dezembro para escutar todos os podcasts e vídeos que a Renault fazia, foi anotando os nomes dos profissionais que eram citados, deduzindo seus e-mails, e conseguiu a lista de contatos. Jonas conseguiu: tinha uma entrevista marcada.

“Eu lembro que estava nevando muito. O cara que ia fazer minha entrevista até falou na época que eu poderia ter algum problema de transporte por conta da neve, e eu disse a ele: ‘Nem que for de carroça, eu vou chegar lá!’. Deu tudo certo para chegar, tirando as duas horas que passei num frio do cão. Com sete minutos de entrevista, ele parou e disse que a vaga era minha. Lembro de ligar para a minha mãe, de voltar felizão no ônibus. Mas não fiz festa. O que eu tinha na cabeça era que, mesmo com todo o esforço para chegar naquele momento, tinha chegado a hora de começar a mostrar serviço de verdade”.

Jonas Cândido, sobre o dia 17 de fevereiro de 2012, quando completou 24 anos e conseguiu uma vaga na divisão de motores que o levaria para a F1.

 

Silverstone, onde o areia-branquense teve experiência inesquecível na Fórmula 1 (Reprodução da F1)

Silverstone, onde o areia-branquense teve experiência inesquecível na Fórmula 1 (Reprodução da F1)

Direto na fonte

No ano seguinte, Jonas teve sua primeira experiência trabalhando na pista, em Silverstone, circuito que sediou a primeira corrida da história da F1, e logo com a Red Bull, que dominava o esporte na época. “Foi fantástico, eu lembro como se fosse hoje. Eu sentado no meu lugar, esperando o teste começar, e o Sebastian [Vettel, então bicampeão mundial, a caminho do tri] veio apertar a minha mão. Hoje, é normal para a gente falar com os pilotos. No começo, eu ficava muito impressionado. Até hoje, quando entro na garagem da Red Bull, eu me lembro exatamente de onde estava sentado naquele dia e volta tudo na minha cabeça”.

Em 2014, Jonas trabalhou no time de pista da Toro Rosso (hoje AlphaTauri). Foi um ano importante para engenheiros como ele, que trabalham na parte híbrida. E principalmente para quem era da Renault, que não começou bem. “A gente teve muito perrengue. Teve um teste em que tivemos que trocar as baterias cinco vezes. Dava até vergonha de falar para os mecânicos que não estava funcionando. E teve uma corrida em que um abandono foi bem por causa de uma peça em que eu estava trabalhando. Nem quis ver o resto da corrida”.

“Quando o motor começou a funcionar pela primeira vez, foi como se eu tivesse tido um filho Era o meu bebê. E quando a peça começou a quebrar no banco de provas, eu não dormi por um mês e meio para resolver. Foi gás total, igual quando você estuda para o vestibular. E no final a gente conseguiu resolver.”

Seu trabalho chamou a atenção da FIA, que lhe fez uma proposta no final de 2018. Era a hora de Jonas sair do campo das equipes e ir trabalhar para quem faz as regras e é uma espécie de ‘polícia’ dos times.

Guardião de segredos

Trabalhando na federação como o principal engenheiro da parte híbrida do motor, Jonas se encontrou. “Não tem a emoção de pensar se você vai ganhar a corrida, não tem aquela vibração toda. Mas é um grande desafio do ponto de vista da engenharia porque cada equipe tem um exército de 1000 pessoas pensando, enquanto a gente tem de tentar prever o que eles estão buscando quando vêm fazer uma consulta conosco sobre o regulamento. A gente tem que saber o que está por trás de cada pergunta”.

Jonas fala da emoção de uma data em 2012 (Foto: arquivo pessoal)

Jonas fala da emoção de uma data em 2012 e a volta para casa, onde come baião de dois (Foto: arquivo pessoal)

Isso porque Jonas é o primeiro ponto de contato entre as equipes e a FIA para todas as questões relacionadas ao sistema híbrido. Então, se uma equipe descobriu algo novo e quer consultar a FIA para entender se isso está dentro do regulamento, é na porta de Jonas que eles batem. E também quando uma equipe quer reclamar de algo irregular que acredita que um rival está fazendo, ele é a primeira pessoa que vai fazer essa avaliação.

Recentemente, Jonas teve muito trabalho fechando com as equipes o regulamento das unidades de potência de 2026. Com cada montadora tentando obter vantagens, as reuniões para fechar o pacote de regras anunciado em agosto se estenderam por mais de um ano.

Com tanto conhecimento, é natural que Jonas seja procurado pelas próprias equipes para mudar de lado novamente. Isso aconteceu por exemplo com Laurent Mekies, que estava sendo preparado para ser o substituto do diretor de prova Charlie Whiting na FIA, mas decidiu ir para a Ferrari dirigir o time de corrida. O know-how de Jonas é valioso principalmente agora que as montadoras já estão se debruçando no projeto do motor de 2026, que vai ter ainda mais potência vinda da recuperação de energia elétrica.

Mas ele percebeu que gosta mesmo é de ter essa visão global que só é possível trabalhando para a federação. “Em dezembro, você já sabe o que todo mundo vai estar falando em fevereiro. Quando você está em um time, só consegue ver o seu sistema. Na FIA, você vê tudo o que está acontecendo. É outro ponto de vista. Além disso, o networking é gigantesco, porque a FIA não é só F1”.

Da escola pública à F1

A trajetória de Jonas parece incrível, mas se repetiu. Leonardo da Silva, hoje estrategista na Mercedes, se destacou na escola pública em Patos de Minas e conseguiu uma bolsa de estudos em uma escola particular. De lá, fez sua graduação na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e, também por meio de um convênio, foi estudar na École Polytechnique em Paris, sem falar uma palavra de francês.

Leonardo foi outro que encheu a caixa de e-mail de pessoas que trabalhavam na Fórmula 1 até conseguir uma entrevista na Mercedes, onde o chefe de estratégia, James Vowles, o pinçou para sua equipe. E o resto é história: ele ficou conhecido no Brasil quando subiu ao pódio para representar a Mercedes na vitória maiúscula de Lewis Hamilton no GP de São Paulo do ano passado.

As coincidências entre os dois não ficaram só na formação. Leonardo da Silva já levou pamonha escondida na bagagem para ficar com menos saudade de casa. Jonas também. “Tudo o que é de milho e que a gente não encontra em Paris, eu levo. Já levei canjica, pamonha, aqueles flocões de milho. Na época da faculdade, eu comia tanto daquilo que até fiquei com medo do meu sangue ficar amarelo”, se diverte o potiguar.

Jonas só não conseguiu recriar duas coisas na Europa. Uma é o clima do São João. A outra, o baião de dois que Erian, que ajudou por muitos anos sua mãe, Neide, a cuidar da casa enquanto ela vendia lanche no mercado municipal de Areia Branca, faz quando ele volta à sua cidade. “Nos primeiros dias quando eu volto, não quero saber de carne, não quero comer mais nada. Em nenhum lugar eu fico tão feliz ao comer um baião de dois quanto em casa.”

O rapaz de sorriso espontâneo, mas tímido, posa ao lado de carros da Fórmula 1 (Foto: edição do UOL)

O rapaz de sorriso espontâneo, mas tímido, posa ao lado de carros da Fórmula 1 (Foto: edição do UOL)

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Que história emocionante a gente tem o prazer de reproduzir e, também, se encantar. Que outros Jonas possam frutificar com o ensino público, para que ele não seja exceção, mas o comum. Amém!

*Reportagem publicada dia 24 de setembro último.

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domingo - 25/09/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Seja quem você precisava quando era mais jovem.”

T.S. Eliot

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domingo - 25/09/2022 - 20:50h
Futebol

ABC decidirá título da Série C contra Mirassol em São Paulo

ABC x MirassolO ABC vai decidir o título da Série C 2022 em dois jogos contra o Mirassol, de cidade homônima de São Paulo. Os jogos serão nos dias 1º e 9 de outubro próximos, sendo a primeira partida no Estádio Frasqueirão, em Natal.

O jogo de volta é no estádio adversário, o José Maria de Campos Maia.

A final ficou definida nesse sábado (24), com vitória do Mirasol por 2 x 1 sobre o Aparecidense (GO), jogando em casa.

O ABC garantiu a passagem para a decisão no dia passado também, ao empatar em 0 x 0 com o Figueirense (veja vídeo AQUI), em Florianópolis.

Os dois já estão classificados para a Série B 2022, ao lado de Vitória (BA) e Botafogo (SP).

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domingo - 25/09/2022 - 19:20h
Mecão

América é campeão do Brasileirão 2022 da Série D

Do GE

O América-RN é campeão da Série D do Campeonato Brasileiro em 2022. Jogando neste domingo (25) em Pouso Alegre (MG), o Mecão perdeu por 1 a 0 – gol sofrido nos acréscimos, mas ficou com o título graças aos 2 a 0 obtido na primeira partida entre as equipes.

O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro Victor Pereira. O Mecão é o primeiro time do Rio Grande do Norte a conquistar um título de Série D do Campeonato Brasileiro.

O América-RN é o primeiro clube do Rio Grande do Norte e o quinto do Nordeste a ser campeão da Série D – os outros quatro foram Guarany de Sobral, Sampaio Corrêa, Botafogo-PB e Ferroviário.

O América disputou 24 jogos na Série D, com 13 vitórias, sete empates e quatro derrotas.

Campanha

Primeira fase

América-RN 2 x 1 Sousa

Crato 0 x 0 América-RN

América-RN 0 x 1 Afogados

América-RN 0 x 0 Retrô

Globo FC 0 x 2 América-RN

América-RN 0 x 0 São Paulo Crystal

Icasa 1 x 1 América-RN

América-RN 3 x 0 Icasa

São Paulo Crystal 1 x 1 América-RN

América-RN 1 x 0 Globo FC

Retrô 1 x 0 América-RN

Afogados 0 x 0 América-RN

América-RN 8 x 1 Crato

Sousa 1 x 2 América-RN

Segunda fase

Jacuipense 0 x 1 América-RN

América-RN 0 x 0 Jacuipense

Oitavas de final

América-RN 2 x 1 Moto Club

Moto Club 0 x 1 América-RN

Quartas de final

Caxias 1 x 0 América-RN

América-RN 3 x 1 Caxias

Semifinais

América-RN 2 x 0 São Bernardo

São Bernardo 0 x 1 América-RN

Final

América-RN 2 x 0 Pouso Alegre (veja vídeo AQUI)

Pouso Alegre 1 x 0 América-RN

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Parabéns, Mecão! Uma epopeia esse título que acompanhamos desde o começo.

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Categoria(s): Esporte
domingo - 25/09/2022 - 12:34h

Maranhão – Capítulo VII

Por Inácio Augusto de Almeida 

Na taverna do Caolho, o vinho tinha corrido frouxo a noite toda. J. Hidalgo, a quem carinhosamente chamavam de Caolho, tinha distribuído a bebida de graça. São Luís era uma festa só. Apenas a tentativa de saque do armazém do Estanco, empresa que controlava e explorava todo o comércio de alimentos de São Luís, tinha desgostado um pouco Bequimão. Mas ele entendia perfeitamente o quanto o povo era revoltado com os exploradores.caneca medieval para vinho

O Estanco tinha sido a causa principal da revolta que tinha determinado a revolução. Os padres jesuítas estavam reclusos em seu colégio. O Capitão-Mor tinha sido deposto e se achava preso. Uma Junta Governativa tinha sido proclamada. Bequimão, por unanimidade, foi escolhido o chefe e com a ajuda do Frei Elias de Santa Tereza e do seu irmão Tomás Beckman, escolheu os demais membros.

Os sinos de todas as igrejas a tocar eram ouvidos em toda a cidade. Nas ruas os jovens festejavam dançando e cantando. Desciam em bandos no rumo do Largo do Carmo, já repleto de pessoas de todas as idades e níveis sociais.

Naquele dia não havia ricos ou pobres, letrados ou analfabetos, apenas vitoriosos. E todos se sentiam vitoriosos e sonhavam com um porvir livre de toda e qualquer exploração. J. Hidalgo Lopez, o Caolho, pensava em como recuperar o vinho que tinha distribuído de graça na noite anterior. Assim, alegando que o vinho que agora estava servindo era de uma outra qualidade, aumentara o preço da botija.

– Eita espanhol ladrãozinho. Acabamos com o Estanco e você ficou no lugar daquela quadrilha!

– Poeta, é que o vinho é de uma qualidade melhor.

– Coisa nenhuma Lopez, continuou a reclamar Bernardo Almeida.

– Prove do vinho, prove, Poeta!

O poeta Bernardo Almeida, o maior conhecedor de vinhos de toda São Luís, riu. Gostava daquele Lopez, mesmo sabendo ser aquele maranhense metido a espanhol, um perito em aumentar as contas dos embriagados. Gostava do orgulho que ele sentia da sua origem hispânica.

Lopez havia lhe contado que o seu tataravô tinha chegado a São Luís antes dos portugueses, desertor que fora de uma caravela comandada por um tal de Ojeda. Alonso de Ojeda. Daí o poeta, quando queria admoestar o Lopez, dizia:

– Para com esta alonsada.

ACOMPANHE

Leia tambémMaranhão – Capítulo I;

Leia tambémMaranhão – Capítulo II;

Leia tambémMaranhão – Capítulo III;

Leia tambémMaranhão – Capítulo IV;

Leia tambémMaranhão – Capítulo V;

Leia também: Maranhão – Capitulo VI.

Inácio Augusto de Almeida – Boêmio/Sonhador

(Continua no próximo domingo)

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domingo - 25/09/2022 - 10:52h

Mega e em todo lugar

Por Marcelo Alves

Você, caro leitor, prefere as pequenas ou as grandes livrarias? Ou, reformulando a pergunta, você gosta das livrarias que fazem parte das grandes redes, das suas “megastores” espalhadas pelo país afora?

É evidente que as pequenas livrarias, sobretudo em se tratando do que posso chamar de “livrarias de charme” (carinhosamente organizadas, cuidadosamente decoradas), têm um apelo próprio para cada um de nós. Nos dão menos do mesmo. E nos sentimos individualmente acolhidos entre aquelas poucas estantes.Barnes & Noble - livraria, livros antigos

Todavia, caro leitor, sou também um fã das grandes redes de livrarias. As Barnes & Noble, Books-A-Million, Borders, Waterstones e FENACs da vida, onipresentes em países como os EUA, o Reino Unido e a França, hoje ou outrora, já que alguns desses comércios/redes fecharam as portas em razão das evoluções/crises pelas quais passam os “mercados livrescos”. Ou as nossas Siciliano, Laselva, Saraiva, Leitura, Cultura etc., algumas já idas, outras ainda insistindo na labuta.

Não posso dizer com 100% de segurança se a origem do comércio de livros em grandes redes está nos EUA, mas posso registrar a minha impressão de que esse país é a “meca” desse negócio. A Barnes & Noble é a epítome disso tudo. Para além do seu comércio online, é a maior rede varejista de livrarias nos EUA, chegando a ter mais de seiscentas lojas espalhadas pelos estados da Federação. Vende, além de livros os mais variados, revistas, jornais, e-books, jogos eletrônicos, utensílios de leitura (entre eles, o NOOK, seu “e-reader”) e mil e uma outras coisas do gênero. A loja da Barnes & Noble da 5ª Avenida de Nova York é simplesmente maravilhosa.

Já a Books-A-Million é a segunda maior rede varejista de livrarias dos EUA. É fortíssima no sudeste americano, Florida e “arriba” (sua sede está no Alabama), o que é bom para os brasileiros, que normalmente têm como ponto de chegada, nos EUA, cidades como Miami e Orlando. Vende pela Internet também, claro. Eu mesmo recebo seus anúncios todos os dias, após haver visitado e me cadastrado numa de suas lojas físicas do sul dos EUA.

E já que as coisas dos EUA e do Reino Unido normalmente se misturam, a começar pela língua inglesa, devo informar que, morando em Londres para o PhD, muito frequentei duas enormes lojas da rede Waterstones. A sua “flagship store” em Piccadilly Street, que se diz a maior livraria da Europa, com oito andares de estantes e livros, um café, um bar e ainda disponibilizando, gratuitamente, banheiros e sofás para os leitores/turistas necessitados. E a enorme Waterstones da Gower Street em Bloomsbury (entre a Senate House da University of London e a sede do University College London – UCL). Essa loja, servindo a professores e estudantes da Universidade, vende de tudo: livros novos e de segunda mão (bastante em conta), revistas, periódicos e por aí vai. Ali você gastará, satisfeito, algumas ou muitas libras.

Sinceramente, embora padronizadas, eu acho as lojas das grandes redes bem acolhedoras. De logo, se você é turista, elas disponibilizam banheiros gratuitamente. E todo turista, literário ou não, sabe que isso dá um alívio danado. De praxe, elas têm um café/restaurante. As Barnes & Noble trabalham em parceria com a Starbucks, que acho, sem dar bola para os puristas, “mais do que bom”.

Em regra, estão abertas todos dias, até às 20 ou 21 horas, fechando assim mais tarde que o comércio à volta. Mais: como cultura para prender o potencial cliente, poltronas e cadeiras são espalhadas pela loja, e você pode, sem que ninguém incomode, ler à vontade, não importa o quê. Se você vai comprar algo, embora acabe sempre comprando, isso é outra história.

Dito isso, agora falo, um tanto nostálgico, das redes de livrarias brasileiras. Em Natal, frequentava muito a livraria Saraiva do Midway Mall. O seu café, em especial. Sempre achava uma boa fofoca por lá. Ainda frequento, é vero. Mas o acervo da loja está meio decadente. Crise no mercado e na própria empresa, acredito. Todavia, o que mais me dói hoje é a ausência das lojas da Cultura no Recife. Um vazio para mim, pois, ao menos duas vezes na semana, após o trabalho, nelas eu ia para, deliciosamente, xeretar livros, coisas e gente.

Na loja do Paço Alfandega (já substituída pela megastore da Livraria da Jaqueira) e, sobretudo, na loja do RioMar, mais conveniente para mim. A Cultura fechou suas portas no Recife me tirando muito mais do que um café ou uma confortável poltrona. Roubou-me um hábito, quiçá um vício. E aos meus vícios, sejam bons ou maus, sempre me apego, aqui e alhures, com uma mega resiliência.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 25/09/2022 - 10:00h
Álvará provisório

Após polêmica, loja da Havan funciona normalmente em Natal

A Havan Natal abriu as portas para receber a população neste domingo (9h). Conta com praça de alimentação, estacionamento gratuito, ambiente climatizado e mais de 350 mil produtos, dos quais 95% são produzidos por empresas nacionais, nos setores de cama, mesa e banho, tapetes, bazar, decoração, moda e eletroeletrônicos.

Megaloja está localizada na BR-101 em Natal com mais de 350 mil itens (Foto: Assessoria Havan)

Megaloja está localizada na BR-101 em Natal com mais de 350 mil itens (Foto: Assessoria Havan)

A filial de número 174 recebeu mais de 50 mil currículos para as 200 vagas de emprego diretos. A primeira megaloja Havan no estado do Rio Grande do Norte possui 14 mil metros quadrados de área construída e teve um investimento de mais de R$ 50 milhões.

A loja está localizada na avenida Dão Silveira, nº 6000, às margens da BR-101. O funcionamento será diário, inclusive aos sábados e domingos, das 9h às 22h.

Sua abertura aconteceu ainda nesse sábado (24), após polêmica estressante provocada por seu dirigente, Luciano Hang (veja AQUI, AQUI, AQUI e AQUI). Ele ficou irritado por embargo à abertura feito pelo Corpo de Bombeiros, devido o não atendimento a 63 itens de segurança.

A questão foi contornada com diálogo e concessão de alvará provisório que estabeleceu prazo e medidas paliativas de prevenção contra incêndio, até todo atendimento dos pontos elencados na vistoria.

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Categoria(s): Economia / Política
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domingo - 25/09/2022 - 09:14h

O mal do “nós contra eles”

bolsonaro-lula-prismada-848x477Por Carlos Santos

Estou em grupos de WhatsApp bolsonarista e lulista. Nos dois lados a prioridade é atacar o adversário, em vez de exaltar méritos do seu ídolo. Psicologia explica: falar mal do outro é uma forma de projeção do que somos, mas não aceitamos ou desconhecemos em nós. Ego refletido.

Entre os participantes desses grupos, com quem consigo interagir com urbanidade, pergunto por que não destacam realizações e pensamentos do seu candidato. As respostas são estrábicas. A rotina diária é a mesma e sempre compulsiva: polarização de sentimentos doentios.

Digo-lhe: torço que a eleição possa promover armistício, aplacar esse ódio coletivo, instigar recomposição de amizades, sarar famílias e pacificar o país.

Mas, duvido.

Seja lá quem vença, seguiremos vítimas da intolerância, movidos pelo “nós contra eles.”

Doentes.

Carlos Santos é fundador e editor do Canal BCS (Blog Carlos Santos)

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Categoria(s): Crônica / Opinião da Coluna do Herzog / Política
domingo - 25/09/2022 - 07:40h

A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 15

arma e baralho, jogatinia, submundo, jogos de azarEmboscada na jogatina

Por Marcos Ferreira

Ficaram de campana por mais de duas horas, entre a meia-noite e as três da madrugada. Daí a pouco, enfim, meio trôpego, o indivíduo deixou o galpão da jogatina. Dentro do carro, um sedã preto com vidros fumê, Jaime portava seu tresoitão com capacidade para efetuar oito disparos. Por sua vez, no banco do motorista, o traficante João Claudione retinha na cintura uma pistola calibre 45. O alvo dos dois àquela noite de persistente garoa não era outro senão o capanga do Rato Branco, o pau-mandado e lambe-botas conhecido nos meios policiais por Paulo César dos Anjos. Este fora o valentão que enfiara o cano da pistola na boca de Jaime.

— É ele! Se prepare! — proferiu Claudione.

— Deixe ele vir mais. Eu já estou pronto.

Sendo um dos últimos a deixar o estabelecimento clandestino de jogos de azar, razoavelmente embriagado e com algum dinheiro das apostas na carteira, Paulo foi rápida e facilmente dominado por Jaime Peçanha e por João Claudione, que lhe puseram as armas nas fuças. É um fato importante a ser relatado que Paulo César tinha apenas dezessete anos quando, num ímpeto, esfaqueou o próprio pai para defender a mãe habitualmente agredida pelo marido alcoolizado e drogado. Paulo ficou conhecido nos fichários da polícia como Paulo César dos Anjos. Jaime e João Claudione colocaram a vítima no porta-malas, taparam a boca dele com uma fita adesiva e se evadiram do local sem a testemunha sequer de um vira-lata. Naquele momento o que era uma simples garoa se transformou em chuva.

— Não me matem, pelo amor de Deus! Eu tenho família. Sou pai de duas meninas ainda pequeninas! — naquela hora, todavia, o Altíssimo preferiu não se intrometer naquele acerto de contas e, assim como Pilatos, também lavou as mãos. Então, apesar das rogativas e das promessas de que nunca mais se envolveria com Rato Branco, Paulo César dos Anjos findou alvejado com mais de quinze tiros à queima-roupa.

A execução aconteceu à beira de uma estrada carroçável, a cerca de quinze quilômetros da área urbana de Mondrongo. Durante aquela madrugada, sob forte chuva, o porta-malas estava forrado com um plástico grosso, de cor preta, para a finalidade de evitar que o carro ficasse sujo de sangue. O último tiro foi deflagrado por Jaime Peçanha contra a testa de Paulo César. Em seguida, embora ensanguentado, puseram o defunto no porta-malas e o levaram até o rio Mondrongo. Em lá chegando, o lançaram numa das laterais da barragem, fazendo com que o corpo boiasse nas águas. O falecido não afundou por estar preso com cordas no saco plástico. O propósito dos executores era dar logo notícias a Rato Branco sobre o triste fim do seu testa de ferro, e as imediações da Ponte Jerônimo Rosado, de intenso tráfego, eram mais que apropriadas para desovar o cadáver do ex-valentão.

Vale ressaltar que, apesar de certa choradeira, João Claudione fatura alto com os seus negócios de venda e compra de armas e drogas. Conta com amigos influentes na Polícia Civil, Rodoviária e até no Judiciário. Não se tornou o humorista de sucesso que almejava, entretanto não lhe falta o vil metal. Ele possui pelo menos dez propriedades em nomes de laranjas, todas mascaradas como pequenos negócios agrícolas.

A participação de João Claudione na execução do inimigo de Jaime ficou por um preço irrisório, apenas um trocado para o contraventor frequentar o bordel Suzano: mil reais. Isto, claro, levando-se em conta a longa amizade dos dois ex-colegas de primário. Por exemplo, Jaime Peçanha é padrinho do filho mais velho de Claudione, morto pela Polícia Militar durante um suposto tiroteio numa boca de fumo. Quanto à execução do cupincha de Mauro Mosca, seja dito que a maior parte dos tiros foi feita por Jaime, que parecia estar tomado de grande fúria e descarregou as oito cápsulas e mais algumas. João Claudione tem a mesma idade que Jaime e seu principal hobby é matar policiais militares traiçoeiramente.

— A partir de agora não vou lhe cobrar mais nada. Seus inimigos se tornaram meus inimigos. Vamos acabar com todos eles, um por um.

— Eu agradeço demais por contar com a sua ajuda.

— Pois é. Rato Branco está com os dias contados.

Ao longo de mais de seis anos, sempre de maneira impune, é possível que Claudione já tenha matado, a sangue frio, algo em torno de oito militares. Até mesmo um tenente à paisana. O homem é um estrategista, típico exemplo de perito. Serviu no Exército com louvor, juntamente com Jaime, e possui grande expertise em armamentos de diversas modalidades, calibres e munições. Notável atirador de elite, é capaz de atingir facilmente um alvo a meio quilômetro de distância. Em seu arsenal, oculto em um municiado bunker debaixo da garagem de uma de suas fazendolas, ele dispõe de armas de grosso calibre de uso do Exército, como refles, bazucas, metralhadoras, fuzis com miras telescópicas de longo alcance, coletes à prova de balas e até granadas de mão.

— De hoje em diante, Jaime, você vai andar com colete à prova de balas. Arrume uma jaqueta jeans bem folgada e use o colete por baixo. Esse pessoal vai lhe caçar a pau e pedra, e eu não posso lhe proteger em tempo integral. O seu revolver, dependendo da investida deles, não vai lhe ser de muita serventia, a depender, repito, do fogo contrário. Portanto, meu chapa, eu lhe digo que se cuide. Como reza o ditado, “seguro morreu de velho”.

— Eu estou pronto para o que der e vier, Claudione.

— Não está não, Jaime. Às vezes a gente pensa que está, mas não está pronto para porra nenhuma. Ninguém, ao menos que eu saiba, se acha pronto para morrer. Exceto, talvez, de causas naturais. O melhor a fazer é você tomar todas as precauções que puder.

— Claro! Eu vou me cuidar o máximo possível.

— Suponho, Jaime, que a esta hora Rato Branco, o Mauro Mosca, esteja botando fogo pelas ventas. Mas ele sequer vai prestar queixa contra você na polícia, pois tenho plena certeza de que o plano dele é fazer com que você pague na mesma moeda.

— Certamente. Vou aceitar a sugestão do colete.

— Tenho coletes de primeira qualidade, artigos usados até pelas Forças Especiais. É claro, como nós sabemos, que esses produtos não protegem ninguém cem por cento, mas dá tempo de o sujeito esboçar uma reação, lhe dá um tempinho para reagir e, quem sabe, sacar a sua arma. O problema é somente se o disparo atingir a sua cabeça. Aí, compadre, não tem choro nem vela. É tiro e queda, caixão e vela preta. Apesar de você possuir um bom revólver, acho que eu deveria ter facilitado para você adquirir uma parabélum, pistola automática de grande calibre e fabricada na Alemanha. Tenho três joias dessas no meu arsenal. São belíssimas e possuem grande impacto.

— Essa tal parabélum é muito grande, Claudione?

— Um pouco. Mas de grosso calibre e automática.

— Nossa! Isso deve custar uma grana alta, hein?

— Olha, só para você eu fecharia pelos oito mil.

— Sei. Mas está fora das minhas possibilidades.

— Seu trinta e oito também é bom. Não vai falhar.

— Pois é, eu vou ficar com ele. Gostei demais.

— Se ligue, então. Rato Branco vai para cima de você.

— Não ele propriamente, mas os seus capangas.

— Vou pegar o seu colete. É artigo dos melhores.

— Obrigado, Claudione! Nem sei como lhe agradecer.

— Besteira! É um presente meu para você. Fique tranquilo. Cuide logo de providenciar uma jaqueta. Também lhe previno que vai esquentar um pouco. Falo do contato do colete juntamente com o da jaqueta.

— Tudo bem. Estou acostumado com esse calor de Mondrongo. Depois de tudo que fizemos hoje, meu amigo, e debaixo dessa chuva abençoada, acho que eu vou dormir muito bem e com uma grande paz de espírito.

— Então, amigo, boa noite. Durma com os anjos.

— Você também. Que Deus sempre lhe proteja.

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Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Prólogo;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Capítulo 2;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo  3;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 4;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 5

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 6;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 7;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 8;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 9;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 10;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 11;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 12;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 13;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 14.

Marcos Ferreira é escritor

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domingo - 25/09/2022 - 04:44h

Showmícios – uma festa popular

Por Odemirton Filho 

A Churrascaria O Laçador, no grande alto de São Manoel, era o ponto de partida. Uma multidão se reunia para descer em passeata. Uma ruma de gente. Idosos, adultos, jovens e crianças se misturavam à espera da descida. Muitos estavam vestidos com as camisas dos seus candidatos e segurando bandeiras. Pessoas ficavam nas ruas laterais da avenida Presidente Dutra para ver a multidão passar.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

A diferença para os dias de hoje é que nos anos oitenta e noventa, até 2006, quando foi proibido, os comícios tinham a participação de bandas musicais. Além das atrações locais, vinham bandas de “fora”. No decorrer de toda a avenida se viam pessoas bebendo, dançando e cantando. O trio elétrico animava a multidão. Era o tempo dos showmícios.

Juntar muita gente na descida “do alto”, apesar de não garantir a vitória, é claro, seria como a coroação de uma campanha vitoriosa. Distribuíam-se bebida e comida, até uma cachacinha pra animar a galera. O povo gostava dos showmícios. Gostava de ir às ruas para se divertir com as atrações nacionais, “de graça”.

Os candidatos doavam camisetas, bonés e bandeiras à vontade. A legislação eleitoral permitia ou, se havia alguma proibição, não era observado pelos candidatos e seus cabos eleitorais.

Dia desses o editor desta página – Canal BCS (Blog Carlos Santos) postou uma matéria, na qual dizia que a campanha política para nós, do interior, é um parque de diversões (veja AQUI). E é, sem dúvida. O nosso povo sempre gostou de política; do “moído” das campanhas eleitorais.

Lembro-me da campanha de 1982. Aluízio Alves perdeu para José Agripino. Depois, a inesquecível campanha de 1986; Geraldo Melo contra João Faustino. A de 1988, entre Rosalba Ciarlini e Laíre Rosado, ficou gravada em minha memória. Em 1989, a campanha para Presidente da República. A eleição do velho Dix-Huit Rosado derrotando Luiz Pinto, em 1992. E tantas, tantas outras.

Tínhamos o costume de ficar andando pra lá e pra cá entre o Largo do Jumbo e a Cobal para espiar a movimentação do adversário ou curtir a banda que iria tocar. Normalmente tinha mais gente em um comício quando uma atração musical era melhor do que a outra.

São inesquecíveis as passeatas/carreatas saindo do Aeroporto de Mossoró, percorrendo várias ruas da cidade; os comícios no “Ferro de Engomar”. Nas grandes concentrações, milhares de pessoas acompanhavam a pé, além de carros, caminhões, carros de som, bicicletas, carroças, motocicletas.

Viam-se alguns eleitores com os olhos cheios d`água, acenando para os seus candidatos. Como sabemos, a paixão política e a razão sempre andaram lado a lado.

Os showmícios eram uma verdadeira festa popular, apesar dos candidatos com maior poder econômico saírem à frente daqueles que tinham poucos recursos, o que causava um desequilíbrio na disputa eleitoral. Não é de hoje que alguns usam e abusam da força do dinheiro.

Sim, já escrevi sobre esses momentos em outras oportunidades. Entretanto, a cada campanha eleitoral, lembro-me dos showmícios.

E dos tempos e excessos da juventude.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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sábado - 24/09/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Eu ouço e esqueço. Eu vejo e lembro. Eu faço e compreendo.”

Confucio

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sábado - 24/09/2022 - 23:20h
Brasileirão

ABC empata em Florianópolis e vai decidir título da Série C

Já classificado para acesso à Série B do Brasileirão do próximo ano, o ABC de Natal confirmou o primeiro lugar em seu grupo e avanço para a final da Série C 2022, ao empatar em 0 x 0 fora de casa, à tarde deste sábado (24).

O jogo foi contra o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

Com o resultado, o ABC chegou aos 12 pontos, garantiu a liderança do grupo e também a vaga na decisão.

Agora, aguarda quem será o adversário na briga pelo título. Mirassol (SP), Botafogo (SP) e Aparecidense (GO) estão no páreo e nesse domingo rodada final do grupo apontará classificação.

O Figueirense, com sete pontos, terminou a segunda fase do campeonato em terceiro lugar e vai disputar a Série C novamente em 2023.

O Vitória (BA) é que ficou com a segunda colocação e acesso à Série B 2023, ao empatar em 1 x 1 hoje com o Paysandu (PA), fora de seus domínios. O time paraense ficou na última colocação.

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sábado - 24/09/2022 - 16:14h
Luto

Mary Cantídio, símbolo da distinção das grandes damas de Mossoró

Por Honório de Medeiros

Com o falecimento de Mary Cantídio, perdemos um símbolo da distinção que caracterizava as grandes damas da antiga Mossoró.

Mary Cantídio: boas lembranças (Foto: redes sociais)

Mary Cantídio: boas lembranças (Foto: redes sociais)

Elegante, discreta, requintada, Mary foi casada com Aldo Fernandes, primo “legítimo” – como dizemos por aqui – de minha mãe, o filho caçula de Ezequiel Fernandes, grande condutor de Alfredo Fernandes e Cia. Ltda., nos áureos tempos da riqueza que o algodão proporcionou.

Mary Cantídio e Aldo estão em minhas mais antigas lembranças de menino adolescente atrevido, sempre carinhosamente recebido na residência deles, quando voltava da missa dominical na Catedral de Mossoró. Ambos, sentados em cadeiras de palhinha Gerdau, tomando o frescor da noite na entrada da casa que possuíam em frente à lateral da Praça do Codó, vizinha a de Dix-neuf Rosado, simpaticamente me acolhiam para alguns dedos de prosa.

Conversávamos basicamente acerca de livros: Aldo, amante da leitura, teve, inclusive, uma plaquete publicada pela Coleção Mossoroense, que eu já tentei localizar, mas não consegui. De Mary, não esqueço os livros de M. Delly, paixão de minha mãe, que com ela se abastecia regularmente em visitas semanais em minha companhia.

Nos veraneios em Tibau do Norte, para chegarmos à praia, nós, os primos que lotávamos a casa de Tio Chico Sena, tínhamos que passar por entre as casas de Aldo e Mary e a de Seu João Cantídio, pai dela, onde Coconha, seu irmão, viveu até a morte.

Sempre havia tempo e gentileza para acolherem uma ou outra palavra do menino atrevido. A distinção característica de Mary é algo que o tempo está levando, portanto rara, atualmente. Está circunscrita a uma época que desaparece lentamente, consumida pela vulgaridade, a falta de educação, a sofisticação vazia baseada em consumo desenfreado.

Dizem alguns que é assim porque houve uma democratização nos costumes. Que a realidade, hoje, é outra. Pode ser. Se assim o é, para mim faz muito sentido dizer “Oh tempos!; Oh costumes!”, parodiando Cícero, em seu discurso no Senado, nas célebres Catilinárias.

Concordo com ele, e, pelo meu lado, lamento muito o falecimento de Mary Cantídio neste sábado (24), em Mossoró, símbolo de uma época na qual a elegância era uma condição natural.

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Categoria(s): Crônica
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