• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quarta-feira - 22/09/2021 - 10:42h
Eleições 2022

Democratas decide fazer fusão com o Partido Social Liberal

O Democratas e o Partido Social Liberal (PSL) vão ser uma única legenda no país. Nessa terça-feira (21), o DEM decidiu pela fusão com o PSL, em reunião da sua Comissão Executiva Nacional. Em outubro fará convenção nacional para oficializar a união e surgimento da nova legenda.

Votação foi à unanimidade (Foto: cedida)

Votação foi à unanimidade (Foto: cedida)

“Foi aprovada a tese da fusão com o PSL à unanimidade, com 41 votos a zero”, anunciou o ex-senador e ex-presidente da sigla José Agripino.

Atualmente, o DEM tem 28 deputados e seis senadores, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O PSL tem 53 deputados e uma senadora.

Candidatura

O partido e o PSL (quando transformados numa única sigla) devem lançar chapa própria à presidência da República no próximo ano, como uma alternativa ao protagonismo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula da Silva (PT). Possibilidade de que esse nome seja do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

O PSL foi o partido que abrigou em 2018 a candidatura do então deputado federal pelo Rio de Janeiro – Jair Bolsonaro, à presidência. Mas, logo após eleito, Bolsonaro afastou-se da legenda em 2019, ao tentar sem sucesso assumir o controle partidário. O PSL é comandada pelo deputado federal pernambucano Luciano Bivar.

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quarta-feira - 11/08/2021 - 12:32h
Democratas

Paulinho Freire deve definir filiação e pré-candidatura com ACM Neto

Em entrevista ao programa Diga Lá da Rádio Rural de Mossoró, nessa quarta-feira (11), o presidente da Câmara Municipal do Natal, Paulinho Freire (PSDB), não disse que sim nem negou possível candidatura à Câmara Federal em 2022.

Paulinho teve recente encontro com José Agripino e definições estão próximas (Foto sem autoria identificada)

Paulinho teve recente encontro com José Agripino e definições estão próximas (Foto sem autoria identificada)

Mas, deixou no ar que a hipótese é cada dia mais forte, inclusive com mudança de legenda.

Afirmou, que à próxima semana participará de marcha de vereadores a Brasília, com compromisso já agendado de conversar com dirigente nacional do Democratas – ACM Neto.

Estará ladeado pelo presidente do partido no RN, ex-senador José Agripino.

O Diga Lá é apresentado pelo ex-vereador Petras Vinícius e pela ex-secretária municipal da Saúde Leodise Cruz.

Nota do Blog – Nossa página já tinha postado recentemente matérias (veja AQUI e AQUI) apontando essa direção de Paulinho Freire, que também é presidente da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM/RN).

Ele trabalha há tempos a postulação à Câmara Federal em 2022. Marcha batida.

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  • Tropical Foods - Nayara Souza -
sexta-feira - 30/07/2021 - 21:52h
Eleições 2022

Democratas pavimenta caminho para receber Paulinho Freire

José Agripino, Vinícius Carvalho e Paulinho Freire: campanha e mudanças para 2022 (Foto: reprodução do Canal BCS)

José Agripino, Vinícius Carvalho e Paulinho Freire: campanha e mudanças para 2022 (Foto: reprodução do Canal BCS)

O ex-senador e dirigente estadual do Democratas José Agripino recebeu nessa sexta-feira (30) na sede da legenda, em Natal, o dirigente partidário  na capital e também o presidente Câmara Municipal do Natal, respectivamente Vinícius Carvalho e Paulinho Freire (PDT).

O trio não conversou apenas amenidades, que se diga.

O bate-papo é parte de uma costura em andamento para fortalecimento de projetos políticos do Democratas no RN em 2022.

Paulinho, que também preside a Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM/RN), está a um passo de pousar na sigla.

Daí, um passo para ser candidato à Câmara dos Deputados.

Nota do Blog – Uma curiosidade: Vinícius Carvalho é filho dos professores aposentados da Universidade do Estado do RN (UERN), Socorro e Elpídio Carvalho.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 19/04/2021 - 18:00h
Crítica

Mau exemplo de Bolsonaro custa ‘muitas vidas e dinheiro’, diz Agripino

José Agripino - twitter do dia 18 de Abril criticando Bolsonaro por perdas de vidas humanas e alto custo financeiro no combate à Covid-19Para o ex-senador José Agripino (DEM), a gestão institucional da crise da pandemia e o próprio comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de negação à ciência e reprovação a normas biossanitárias básicas, concorrem para a dimensão da tragédia da Covid-19 no Brasil.

Em postagens em suas redes sociais, ele evitou rodeios:

– O exemplo do presidente da República está nos custando muito dinheiro e muitas vidas.

Do ponto de vista político, Agripino defende a tessitura para uma terceira via à disputa presidencial que seja alternativa ao próprio Bolsonaro e ao chamado “lulopetismo”.

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
sábado - 06/02/2021 - 20:00h
Política

Racha no DEM nacional também tem reflexos no RN

Postagem de Agripino em redes sociais (Reprodução)

Postagem de Agripino em redes sociais (Reprodução)

Por Laurita Arruda (Território Livre)

As páginas nacionais de política não falam de outra coisa: Rodrigo Maia deixa o DEM; quando e levando quantos?

O presidente da legenda ACM Neto usou suas redes sociais ontem para desmentir “especulações” que o partido aderiu ao Governo Bolsonaro e que ele seria o vice na Chapa de Bolsonaro em 2022.

Quem me conhece sabe, sabe quais são as minhas prioridades. Sabe que não vou ser candidato a vice do Bolsonaro e nem de nenhum candidato. 

Quem conhece – e quem não conhece – sabe que o sonho do neto de ACM é ser governador da Bahia, terra que imortalizou seu avô.

Noves fora o carimbo bolsonarista, a cúpula do DEM vem enfrentando o desembarque do ex-presidente da Câmara do partido. Neto liberaria a saída, mas com vários deputados, não.

Estão falando em dezenas de malas prontas para o PSL.

Se concretizado, Rodrigo Maia dividiria o partido, por exemplo, com o deputado General Girão , que tem como hobby achincalhar o ainda Democrata. Um entrando e outro saindo? Quantos de saldo?

O presidente da legenda no RN, ex-senador José Agripino Maia falou no tema em seu Instagram, mostrando que está participando das negociações da cúpula:

A semana foi de conta de telefone alta com São Paulo, Rio, Salvador e Brasília na linha !

Em tempos de whatsup,  conta alta é em sentido figurado, lógico…

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Categoria(s): Política
terça-feira - 15/12/2020 - 18:00h
Em Natal

Ex-senador José Agripino recebe prefeito eleito Allyson Bezerra

Allyson e Agripino conversaram em sede de TV (Foto: cedida)

O ex-senador José Agripino, dirigente estadual do DEM, recebeu o deputado estadual e prefeito eleito de Mossoró, Alysson Bezerra (Solidariedade). O encontro foi em seu escritório na sede da TV Tropical, à Avenida Romualdo Galvão, em Natal, nessa segunda-feira (14).

Allyson atendeu convite do senador e conversaram longamente sobre gestão pública e outros temas. Em seu endereço em redes sociais, Agripino registrou encontro e reiterou vínculo com Mossoró, onde nasceu, filho do médico e ex-governador Tarcísio Maia e Joseresa Tavares Maia.

O deputado-prefeito eleito também conheceu a estrutura e parte da equipe e dirigentes da emissora de televisão.

Esse ano, em Mossoró, o DEM teve candidatura própria à municipalidade, a ex-prefeita Cláudia Regina, com o psiquiatra e dirigente estadual do PSL, Daniel Sampaio, como vice.

– A campanha passou e a gente conversa de espírito desarmado e de forma civilizada, com todos que gostam e querem o bem de Mossoró – falou Allyson.

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  • San Valle Rodape GIF
sexta-feira - 14/08/2020 - 06:38h
Democratas

José Agripino continua político e com forte influência

O eleitor do Rio Grande do Norte fez uma renovação considerável em termos de nomes à atual legislatura federal, em Brasília. No Senado e na Câmara dos Deputados, é bom sublinharmos.

Mas não se engane. Gente que não sobreviveu às urnas no pleito de 2018 e até quem sequer foi candidato, continuam influindo em Brasília.

José Agripino tentou alternativa de mandato concorrendo à Câmara Federal, mas sem êxito (Foto: Folha de SP)

Seguem abrindo portas, conversando com interlocutores de peso e participando de decisões ou encaminhamento de pleitos importantes.

Podemos citar, por exemplo, o trabalho invisível do ex-senador José Agripino (DEM). Ele foi presidente nacional do DEM e hoje é membro nato de sua Executiva Nacional, presidida pelo prefeito de Salvador-BA – ACM Neto.

Importante destacarmos, que o atual presidente do Senado é do DEM: Davi Alcolumbre (AP). O presidente da Câmara Federal, também: Rodrigo Maia (RJ).

É comum ouvirmos relatos de prefeitos e outros agentes políticos, que revelam como o ex-senador ainda abre portas e  faz acontecer em Brasília, mesmo a distância. De seu gabinete na TV Tropical em Natal, com um telefone à mão, é uma voz que segue sendo ouvida.

Senador, ele não concorreu à reeleição em 2018. Viu a inviabilidade eleitoral do projeto e tentou sobreviver politicamente como candidato à Câmara Federal, no lugar do filho e então deputado Felipe Maia (DEM), mas mesmo essa alternativa foi frustrada.

Foram quatro mandatos (1986, 1994, 2002, 2010) que Agripino conquistou ao Senado, número que igualou no RN aos feitos de Dinarte Mariz (1954, 1962, 1970, 1978).

Afirmar que Agripino encerrou a carreira política é precipitado. Ele não possui mandato eletivo. Mas segue político e fazendo política, com muita influência.

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quinta-feira - 06/08/2020 - 16:34h
Política

MDB se queixa que é procurado por DEM e ignorado por prefeita

A presidente da Câmara Municipal e do MDB, em Mossoró, vereadora Izabel Montenegro, bem àquele seu estilo sem rodeios e arrasa-quarteirão, mandou recado sem intermediários para o Palácio da Resistência, sede do governismo municipal.

Foi em entrevista agora à tarde (quinta-feira, 6), ao Programa Show Joãozinho GPS da Rádio Difusora de Mossoró.

Indagada se já tinha sido procurada pelo casal prefeita Rosalba Ciarlini (PP)-ex-deputado estadual Carlos Augusto, para tratar sobre chapa majoritária, Izabel disparou:

– Não fomos chamados para nenhuma conversa. Política se faz com conversa.

Logo em seguida, ela emendou: “Até agora, quem nos  procurou foi o DEM do ex-senador José Agripino. Ele falou com o ex-senador Garibaldi Filho (MDB), para uma conversa com Cláudia Regina (DEM) – pré-candidata a prefeito. Mas o senador disse que ainda era cedo e assim mesmo, a decisão seria comigo.

Semana passada o Blog Carlos Santos já já tinha noticiado que o ex-senador estava procurando pavimentar caminho para sua aliada do DEM: Agripino faz política do ‘abre portas’. Izabel confirmou.

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  • San Valle Rodape GIF
sábado - 01/08/2020 - 14:26h
Pelo telefone

Agripino faz política do ‘abre portas’

O ex-senador José Agripino (DEM) tem disparado algumas ligações telefônicas pontuais, que diretamente estão relacionadas à sucessão municipal de Mossoró.

Vem intermediando e abrindo portas para a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM).

Conversa aqui, conversa acolá.

Pah! Aí Cláudia aparece para prosear, puxar um fio de conversa com o interlocutor sondado.

José pavimenta caminho para ela se viabilizar à prefeitura outra vez.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 14/07/2020 - 13:26h
2020

Campanha mostrará peso de velhas lideranças políticas

Qual o papel que as antigas lideranças políticas do Rio Grande do Norte vão ter na campanha municipal 2020?

É uma interrogação, mas podemos começar a ajudar na discussão do tema, para que cada um tenha seu próprio raciocínio, juntando seus próprios argumentos, apresentando teses de contraponto ou confirmação.

Fátima, em posse ao lado de Ezequiel, encobre vice Antenor Roberto; na campanha pode ser encoberta (Foto: arquivo)

As principais lideranças políticas do RN foram derrotadas nas urnas de 2018. O pleito de 2020 em 167 municípios é uma oportunidade para que possam renascer ou tentar uma sobrevida.

Mas é pouco provável que elas sejam representativas e decisivas nas eleições municipais deste ano, na enorme maioria dos municípios potiguares.

Os ex-senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (MDB) perderam em 2018. O ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) está fora de combate. Adotou reclusão pessoal e distancia da vida partidária.

O ex-governador Robinson Faria (PSD) também saiu derrotado das urnas há dois anos. Tenta se refazer de forma muito modesta, nos bastidores.

A ascensão de seu filho e deputado federal Fábio Faria (PSD) ao ministério do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é uma luz. Porém, ainda muito tímida. A princípio, não representa uma retomada de fôlego e espaços do seu grupo no RN.

Ezequiel

A ex-governadora Wilma de Faria (já falecida) não deixou herdeiros. Seu grupo foi sepultado com ela em 15 de junho de 2017.

Um nome que se projeta nesse vácuo, como liderança, é do presidente do PSDB no RN e presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza.  Ele tem estendido sua presença políticas nos mais variados municípios e regiões.

Está em ascensão e poderá ter peso em diversas eleições municipais, sobretudo em pequenos municípios.

Os demais políticos que já deram as cartas e decidiam em que direção o vento deveria soprar, provavelmente não terão representatividade como antes. Nada que seja capaz de determinar mudança de rumo numa campanha ou enseje vitória de A ou de B.

Quanto à governadora Fátima Bezerra (PT), é algo a ser discutido. Seu governo anda em baixa, com pouca possibilidade de chegar com força de transferência de votos até às eleições em novembro.

Claro que eu não tenho bola de cristal. Não tenho o poder de preconizar nada. Essa é uma análise sujeita a muitas variáveis e à própria realidade.

Veremos.

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terça-feira - 14/04/2020 - 20:12h
Operação Sinal Fechado

Rosalba, Agripino e Carlos Augusto têm bens bloqueados

Dessa feita, apuração de supostas vantagens ocorridas há cerca de dez anos embaraça políticos locais

Do site Justiça Potiguar e Blog Carlos Santos

O desembargador federal Elio Wanderley de Siqueira Filho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, deferiu o pedido de tutelar liminar em agravo de instrumento do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-senador José Agripino Maia (DEM), a ex-governadora e atual prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e seu marido e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado , além do empresário e ex-senador José Bezerra Júnior (DEM), o “Ximbica”. Decretou, concomitantemente, a indisponibilidade dos bens até o valor de R$ 1.150,000.

O valor teria sido pago em propina no âmbito da Operação Sinal Fechado que apurou irregularidades no processo de inspeção veicular do Detran-RN no ano de 2010.

Agripino perdeu foro privilegiado, Rosalba coleciona escândalos e Carlos já tem condenação (Fotomontagem Justiça Potiguar)

Segundo denúncia protocolada pelo MPF em dezembro do ano passado, os valores foram pedidos a George Anderson Olímpio da Silveira, que tinha interesse em pagar para assegurar o contrato celebrado com o Consórcio Inspar, administrado por ele.

Em colaboração premiada, o empresário afirmou que também houve acordo para o pagamento mensal de vantagens indevidas. A propina teria sido negociada diretamente pelo ex-senador e por Carlos Augusto Rosado.

O MPF diz que o valor de R$ 1.150.000, pedido como “doação eleitoral extraoficial”, foi repassado de forma fracionada. Os primeiros R$ 300 mil vieram de recursos próprios do empresário. Os demais R$ 850 mil saíram parte por meio de empréstimos junto a agiotas (aos quais pagou juros até o início de 2011), parte de uma empresa do próprio Agripino Maia (R$ 150 mil).

Longa história

O enredo desse caso parece sem fim, algo comum quando nomes graduados da política potiguar estão envolvidos. Arrasta-se na prática há quase dez anos e se junta a outros tantos com igual vocação à eternidade, no labirinto do judiciário.

Em relação à prefeita Rosalba, por exemplo, em 12 de junho de 2018 (veja AQUI), o Supremo Tribunal Federal (STF) a inocentou, mas decidiu aceitar uma denúncia contra o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e torná-lo réu pela suposta prática de corrupção, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

Sem o foro privilegiado, em face de não ter sido eleito à Câmara Federal no mesmo ano, após desistir de tentar a reeleição, Agripino viu essa demanda voltar ao primeiro grau.

Condenação

Já Carlos Augusto, Ximbica e outras pessoas foram condenadas pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte em processo criminal da mesma Operação Sinal Fechado, em dezembro do ano passado. “A qualidade de marido e influenciador das decisões administrativas do futuro Governo”, segundo o juiz, foram determinantes para ele participar das costuras ilícitas que iriam favorecer a gestão estadual de sua mulher. Em nota ao Blog Carlos Santos, o ex-deputado se disse inocente (veja AQUI).

A prefeita de Mossoró é um caso a ser estudado. Abundam situações estranhas quanto à sua conduta como gestora, mas seu contorcionismo nos escaninhos e intramuros da Justiça a faz sobrevivente de dezenas de denúncias e processos, investigações, bloqueios de contas e bens e outros procedimentos.

Em janeiro do ano passado, por exemplo, o juiz Eduardo Pinheiro, convocado pelo Tribunal de Justiça do RN (TJRN), deferiu pedido do Ministério Público Estadual (MPRN) e decretou a indisponibilidade dos bens, de forma solidária, da ex-governadora, uma entidade que administrou o Hospital da Mulher à época de sua administração no estado e de mais 24 pessoas (veja AQUI).

Declaração de bens de Rosalba, em 2016, mostra a esqualidez de patrimônio (Reprodução BCS)

A indisponibilidade incluía bens imóveis, veículos automotores, aeronaves, embarcações aquáticas e ativos financeiros, até o montante de R$ 11.827.563,84. Os recursos teriam sido desviados.

Patrimônio modesto e Polícia Federal em casa

Entretanto um dos grandes problemas para essa modalidade de decisão cautelar, é conseguir localizar patrimônio de monta em nome de Rosalba, após mais de 30 anos de vida pública. Na sua declaração de bens antes de ser candidata a governador em 2010, a soma deles chegava a R$ 184.423,91. Em 2016, para ser candidata a prefeito pela quarta vez, houve uma melhora: R$ 257.498,01.

Nos dois casos, dinheiro em conta corrente, aplicações e carro usado compõem seus valores materiais e pecuniários. Nem um lugar para morar, para chamar de “meu”, aparece.

Mesmo assim, no dia 10 de dezembro de 2019, há pouco mais de quatro meses, agentes da Polícia Federal estiveram num apartamento de luxo, com mais de 205 metros quadrados, em que ela e Carlos Augusto residem no bairro Nova Betânia em Mossoró, à Rua Luís Lopes, no décimo andar.

Polícia Federal esteve em apartamentos que Rosalba utiliza em Natal e, em Mossoró, em busca e apreensão (Foto: BCS)

Os agentes cumpriam mandados de busca e apreensão na “Operação Mão na Bola”. Investigação trata de possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, desvio de finalidade de financiamento e lavagem de dinheiro relacionados à construção da Arena das Dunas (Natal). A Polícia Federal chegou por volta de 6h20 minutos e recolheu diversos materiais e documentos.

Também esteve em outro apartamento na praia de Areia Preta, em Natal, que pertenceria ao casal, com igual finalidade. A prefeita se pronunciou sobre o caso através de sua assessoria no município (veja AQUI). Disse estar de consciência tranquila.

Denúncia de corrupção na montagem às pressas do Hospital da Mulher, denúncia de corrupção na Operação Sinal Fechado, denúncia de corrupção no Arena das Dunas e sequência de dispensa de licitação para limpeza urbana multimilionária na atual gestão (veja AQUI), dão uma mostra da capacidade de sobrevivência de Rosalba a qualquer cerco investigativo, policial ou processual. E é provável que assim prossiga. Até aqui, “tá tranquilo, tá favorável; tá tranquilo, tá favorável…

P.S15 de Abril de 2020Às 19h34Nota de Esclarecimento

A respeito de liminar em meu desfavor proferida no dia 27 de março, noticiada ontem, 14, e que não fui intimada, informo que o Supremo Tribunal Federal já analisou o referido caso e me absolveu. É preciso ratificar que sequer foi aceitada a denúncia contra mim com votação por unanimidade (5 votos a 0), o que é bastante evidente, uma vez que no sétimo dia de um mandato que ocupei, suspendi o referido contrato do consórcio Inspar, que visava realizar inspeção veicular no estado. Isto mostra que não compactuei, não participei de nenhuma ação improba ou conluio e que, quando analisado o mérito, a justiça será feita mais uma vez.

A suspensão do contrato suspeito num primeiríssimo momento prova que o meu governo foi absolutamente contrário à referida inspeção veicular e agiu com presteza evitando cobranças indevidas aos cidadãos.

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domingo - 15/03/2020 - 10:42h

Só Rindo (Folclore Político)

Dinheiro para Aluízio Alves

Aluizista de quatro costados, Rose Cantídio é informada que foram enredar ao ex-governador Tarcísio Maia que ela estaria usando comissões da venda de terrenos seus no financiamento de campanha do ex-governador Aluízio Alves ao governo.

O ano é 1982.

O adversário de Aluízio era justamente o engenheiro civil José Agripino, ex-prefeito de Natal e filho de Tarcísio.

Disposta a passar a conversa a limpo, Rose vai ao encontro de Tarcísio. Bota sobre a mesa um calhamaço de documentos relativos ao loteamento do ex-governador e desabafa:

– Olhe aqui, Tarcísio, é verdade mesmo o que estão contando para você. Só que o dinheiro das comissões como corretora é meu e eu faço dele o que bem quiser. Pode ficar com os seus terrenos – brada.

Após deixar escapar um leve sorriso, com os lábios presos, Tarcísio sentencia:

– Vá vender meus terrenos, Rose!

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Categoria(s): Folclore Político
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domingo - 26/01/2020 - 20:16h
Marcos Formiga

Último prefeito indireto de Natal falece neste domingo

Formiga: economista (Foto: TN)

Faleceu neste domingo (26) em Natal, o ex-prefeito natalense e ex-deputado federal Marcos César Formiga Ramos, 78. Segundo informações de sua família, o óbito advém de problemas respiratórios.

O velório começará às 7 horas dessa segunda-feira (27) no Cemitério Morada da Paz em Emaús (Parnamirim).

Às 16 horas acontecerá missa de corpo presente e em seguida o sepultamento por volta de 17h, no mesmo local.

Trajetória

Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 1965 com pós-graduação em Economia pelo ISVE em Roma e Nápoles em 1968, além de pós-graduação em Planejamento Econômico pela CEPAL em Santiago (Chile) no mesmo ano.

Filiado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), foi Secretário de Planejamento do Rio Grande do Norte durante os governos de Cortez Pereira e Tarcísio Maia (1971-1979). Também foi nomeado diretor da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU) em 1980.

Nomeado prefeito de Natal dentre os quadros do PDS pelo governador José Agripino Maia (1983-1986), ele foi o último prefeito indireto do Natal, do período do regime militar.

Ficou na suplência da Câmara Federal nas eleições de 1986, pelo PFL, sendo efetivado após a eleição de Wilma de Faria para a Prefeitura de Natal em 1988.

Nas eleições municipais de 1988, disputou o comando da Prefeitura de Natal pelo PL, tendo o jornalista Felinto Rodrigues Neto, do PTB, como candidato a vice-prefeito, entretanto obtiveram o quarto lugar, perdendo a disputa para Wilma Maia(PDT), Henrique Eduardo Alves(PMDB) e Waldson Pinheiro(PDT).

Ainda figurou de novo como suplente pelo PL em 1990, exercendo o mandato no período em que Aluizio Alves foi Ministro da Integração Regional no governo Itamar Franco.

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sexta-feira - 03/01/2020 - 11:48h
Sucessão municipal

Eleição vai confrontar grupo profissional e nova oposição

Pleito de 2020 terá pela segunda vez consecutiva protagonistas que quebram ciclo de Rosado x Rosado

Para os que se apressam em análises sobre o papel da oposição em Mossoró na pré-campanha 2020, sua força ou falta de vigor, união ou fracionamento, é preciso uma pausa para conhecer minimamente a história.

Além disso, entender o elementar em política e da politica paroquial. De saída, uma observação visível: os Rosados são políticos profissionais e vivem da política, pontificando no município de forma contínua desde o fim dos anos 40, perdendo apenas dois pleitos à municipalidade em quase 72 anos.

A oposição não-Rosado que segue espalhada e tenta formar chapa (ou chapas) competitiva vai para sua segunda eleição consecutiva como protagonista e polarizadora num pleito, inclusive reforçada por novos personagens como os deputados Isolda Dantas (PT) e Allyson Bezerra (Solidariedade). Até então, ela (a oposição) era apenas figurante com voz ativa (franco-atiradora), mas sem votos ou mínima chance de êxito.

Literalmente amadora e às vezes até caricata.

Está aprendendo a andar, andando.

A primeira campanha em que oposicionistas fora desse círculo familiar conseguiram se sobressair nas últimas décadas foi mesmo a passada, em 2016. Praticamente não existiam.

Eleições caseiras e familiares

Até então, desde 1988 (há 31 anos), todas as eleições municipais foram caseiras e familiares, entre Rosados e Rosados, primos e primas. Era o grupo da ex-deputada federal e atual vereadora Sandra Rosado (PSDB) contra o grupo do primo Carlos Augusto Rosado.

Uma exceção é a eleição suplementar de 2014, quando o prefeito interino Francisco José Júnior (PSD) venceu a então deputada estadual Larissa Rosado (PSB, hoje no PSDB). Ele era governo e teve o apoio subliminar de boa parcela dos eleitores do rosalbismo, estimulados pela hoje prefeita Rosalba Ciarlini Rosado (PP), que precisava derrotar a filha da prima Sandra Rosado.

O último confronto municipal em que uma chapa de oposição não-Rosado tinha tentado se confrontar à altura com esse sistema familiar e oligárquico tinha sido em 1982 (há quase 38 anos).

Naquela disputa, o ex-senador Dix-huit Rosado (PDS) e o empresário Sílvio Mendes de Souza (PDS) foram eleitos prefeito e vice-prefeito, derrotando adversários do sistema Maia e do aluizismo.

Entretanto é preciso se contextualizar essa disputa, para se entender como essa campanha foi atípica e não representou, de verdade, um embate entre Rosados e não-Rosados.

Dix-huit: eleição em 1982 (Arquivo BCS)

Eleições 1982

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

* O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Em 1982 também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito. Foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, ainda aparentemente unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

“Voto Camarão” e “Voto Cinturão”

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

A chapa de oposição municipal mais forte contra os Rosados, com o professor João Batista Xavier (MDB) e Rogério Dias (MDB), foi cristianizada pelo próprio líder peemedebista e candidato a governador Aluízio Alves. Ele trabalhou para derrotá-la.

Vamos ao porquê: Aluízio recebia em troca o apoio do grupo Rosado e do líder Vingt Rosado (PSD), na tentativa de derrotar os Maias no estado. Vingt Rosado defendeu o denominado “Voto Camarão” (seu eleitor deixaria o voto a governador em branco, na cabeça da chapa).

Assim, o líder Rosado contribuiu indiretamente com a vitória do ex-adversário histórico Aluízio Alves, em Mossoró. Em troca, Alves deu apoio velado à eleição de Dix-huit – sucessão do prefeito Alcides Belo.

Os votos que João Batista-Rogério Dias tiveram foram reação dos aluizistas mais puros contra o “acordão” dos dois líderes (Aluízio e Vingt).

Importante ser assinalado, que a legislação eleitoral tinha dispositivo que tornava nula a chapa impressa de votação, caso o eleitor votasse em candidatos de outros partidos. Todos os votos teriam que ser para nomes de uma mesma legenda. Era o voto vinculante. Por isso, que a alternativa de Vingt e Aluízio para burlarem a norma foi essa manobra com Voto Camarão e o “Voto Cinturão” (eleitor de Aluízio deixaria em branco o voto a prefeito, que aparecia no meio da chapa).

Mossoró Melhor

Em meados de 2015, 33 anos depois, o movimento “Mossoró Melhor”, nascido pelas mãos dos empresários Michelson Frota, Tião Couto e Jorge do Rosário, foi um alento à mudança no ambiente político-familiar de Mossoró. Nenhum dos articuladores nunca estivera no front político.

A partir de discussões e articulações preliminares, além de pesquisas quantitativas e qualitativas, surgiu a chapa Tião (PSDB, hoje no PL) e Jorge (PL) em 2016, a prefeito e vice, que protagonizou prélio de verdade entre Rosados e não-Rosados, depois de décadas.

Mesmo imberbes em política e estreando numa campanha, tiveram desempenho que chegou a assustar o favoritismo de Rosalba e sua vice Nayara Gadelha (PP). Nas mesmas eleições ainda houve a boa performance do empresário Gutemberg Dias (PCdoB) e de sua vice Rayane Andrade (PT).

Eleições 2016

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Os números finais das eleições de 2016 revelam que o campo político da oposição deu uma resposta positiva aos principais nomes e chapas que se apresentaram como opção fora do eixo Rosado-Rosado. A maioria de Rosalba sobre Tião, segundo colocado à prefeitura, foi de 15.486 (11,73%).

Entre seus seguidores, a aposta no início da campanha é de que teria vitória acachapante acima dos 40 mil votos de maioria. Erraram feio.

Tião e Jorge em 2016 assustaram Rosados (Foto: arquivo)

Diferença deu mostras de que a família que brigou por mais de 30 anos não podia mais estar em palanques contendores, trocando farpas. Estão quase esgotados; trabalham por sobrevida.

O apogeu já passou.

Quando o clã Rosado resolveu se reagrupar, com todas suas diferenças e antipatias mútuas, o fez por uma questão de preservação da espécie e consciência de visível perda de força.

O que há de mais verdadeiro entre eles é uma sincera hipocrisia – repetimos há tempos.

Porém um racha nesse momento se repetiria como farsa. O jeito é se aguentarem.

Multidão silenciosa e maioria modesta

Mas descuida-se quem pensa que as eleições de 2016 passaram. Precisam ser melhor estudadas.

Um dado que passa despercebido à maioria, é que no cumulativo dos candidatos oposicionistas, em comparação com os 67.476 (51,12%) votos de Rosalba, o triunfo dela foi por apenas 2.362 votos. Em termos percentuais, 51,12% sobre 49,38%.

A soma de votos branco, nulo e abstenções chegou a 35.073 eleitores.

Uma multidão que ignorou nomes, partidos e a própria eleição. Não levou a sério Rosalba e deu as costas para os candidatos oposicionistas.

Uma massa silenciosa que não se sabe, hoje, que rumo poderá tomar em 4 de outubro de 2020 – data das próximas eleições municipais.

Leia também: Rosalba não pode perder; oposição não precisa ganhar;

Leia também: A mãe de todas as eleições para os Rosados;

Leia também: Rosalbismo pode ‘bancar’ falsa oposição para facilitar vitória.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
quinta-feira - 19/12/2019 - 21:46h
Operação Sinal Fechado

Agripino diz que denúncias contra ele são frágeis

O ex-senador José Agripino (DEM) também se defendeu de conteúdo de Ação Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa (AIA), protocolada pelo Ministério Público Federal (MPF/RN) – veja AQUI, atribuindo a ele o recebimento de mais de R$ 1 milhão em propina no ano de 2010 – num rateio com a então governadora Rosalba Ciarlini (PP) e seu marido Carlos Augusto Rosado.

O caso denominado de “Operação Sinal Fechado” voltou à tona hoje.

Veja abaixo sua defesa:

Diante da notícia veiculada no dia de hoje, dando conta de que o Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade administrativa contra a minha pessoa, venho esclarecer que a acusação que me fazem é a de ter interferido junto ao Governo do Estado para a implementação de um serviço que jamais foi contratado ou autorizado.

Esta acusação é feita por um delator em busca de seus interesses, quais sejam, obter benefícios com a Justiça através de um acordo com o Ministério Público, o que escancara a fragilidade das alegações.

Confiando em que a verdade dos fatos será esclarecida, mantenho-me, como sempre, à disposição do Poder Judiciário.

José Agripino Maia

Leia também: Rosalba estranha ação de improbidade e atesta sua inocência.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 19/12/2019 - 20:54h
Operação Sinal Fechado

Rosalba estranha ação de improbidade e atesta sua inocência

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) emitiu Nota de Esclarecimento sobre Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa (AIA) – veja AQUI, na Justiça Federal no RN (JFRN), que foi provocada pelo Ministério Público Federal (MPF).

Segundo o conteúdo da AIA, ela (na condição de governadora – 2011-2014), o ex-senador José Agripino Maia (DEM) e seu marido Carlos Augusto Rosado teriam recebido mais de R$ 1 milhão em propinas para facilitar instalação do Consórcio Inspar, que faria inspeção veicular no RN.

Veja o pronunciamento da prefeita, através de sua assessoria:

A Prefeita Rosalba Ciarlini recebe com indignação e se sente ofendida com ação movida contra ela pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso INSPAR.

O STF, à unanimidade, no Inquérito nº 4011, rejeitou ação contra a ex-Governadora, em que foi acusada pelos mesmos fatos.

Com apenas seis dias de mandato como Governadora do Estado, em 2011, Rosalba determinou a suspensão do contrato celebrado pela gestão anterior, em 2010, que penalizaria o povo potiguar com instituição de taxa por inspeção veicular; também determinou a abertura de processo administrativo, que reconheceu ilegalidades no contrato, cujas conclusões foram remetidas ao Ministério Público Estadual, que deflagrou a chamada Operação Sinal Fechado.

Num estranho movimento de voltar-se contra quem impediu que a ilegalidade se instalasse, nova denúncia surge oito anos após os fatos, quase cinco anos após o encerramento do mandato de Governadora e faltando 12 dias para prescrever qualquer ação, é surpreendida por açodada ação de improbidade que tenta requentar e dar nova roupagem, como se fosse novidade, a fatos por que foi absolvida pelo Supremo Tribunal Federal, em 5 de junho de 2018, há um ano e meio.

Mais uma vez espera-se que o Poder Judiciário faça justiça, reconhecendo sua inocência e a correção de sua conduta perante a inverdade de tais acusações.

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
quinta-feira - 19/12/2019 - 14:38h
Operação Sinal Fechado

Agripino, Rosalba e Carlos Augusto são processados por MPF

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa (AIA), na Justiça Federal no RN, contra o ex-senador José Agripino Maia (DEM), Rosalba Ciarlini (PP) – ex-governadora e atual prefeita de Mossoró – e seu marido Carlos Augusto Rosado.

Agripino, Rosalba e Carlos sofrem mais uma ação (antes foi penal) do mesmo caso (Foto: arquivo)

Eles responderão por solicitação e recebimento de mais de R$ 1 milhão em propina para manter contrato de inspeção veicular ambiental com o Detran/RN, obtido irregularmente através de licitação fraudada, em 2010.

O dinheiro foi utilizado como “caixa dois” na campanha de reeleição do parlamentar e de eleição da ex-governadora, em 2010. Na investigação, o MPF constatou que os valores foram pedidos a George Anderson Olímpio da Silveira, que tinha interesse em pagar para assegurar o contrato celebrado com o Consórcio Inspar, administrado por ele.

Em colaboração premiada, o empresário afirmou que também houve acordo para o pagamento mensal de vantagens indevidas. A propina foi negociada diretamente pelo ex-senador e Carlos Augusto Rosado.

O valor de R$ 1.150.000, pedido como “doação eleitoral” extraoficial, foi repassado de forma fracionada. Os primeiros R$ 300 mil vieram de recursos próprios do empresário e os demais R$ 850 mil através de empréstimos junto a agiotas (aos quais pagou juros até o início de 2011) e a uma empresa do próprio Agripino Maia (R$ 150 mil).

Denúncia – Em 2018, o MPF denunciou, na esfera penal, os “não detentores de foro” envolvidos no esquema. Já Agripino Maia e Rosalba Ciarlini foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República no Inquérito n. 4011/DF do Supremo Tribunal Federal. A investigação foi desmembrada e remetida à Justiça Estadual. O Ministério Público do Estado do RN pediu declínio para a Justiça Federal, diante da incompetência da Justiça Estadual para o caso, e a decisão é aguardada.

O suplente do senador, José Bezerra de Araújo Júnior – conhecido como “Ximbica”–, e o assessor parlamentar Antônio Marcos de Souza Lima, também alvos da AIA, participaram da estratégia de ocultação e dissimulação dos valores.

O MPF requereu a indisponibilidade de bens dos réus.

Caso condenados, eles poderão ser sentenciados ao ressarcimento integral do dano, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos, ao pagamento de multa e à proibição de contratar com o Poder Público. A AIA tramita na 5ª Vara da Justiça Federal no RN sob o número 0813396-88.2019.4.05.8400.

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segunda-feira - 18/11/2019 - 11:46h
A politica e suas circunstâncias

Refém de Ezequiel, Fátima pode repetir Rosalba adiante

Entre petistas históricos e muitos outros próximos à governadora Fátima Bezerra (PT), há um misto de alívio e angústia com a influência e poder cada dia maiores, no governo, do presidente do PSDB no RN e da Assembleia Legislativa – deputado Ezequiel Ferreira.

Esse estado de espírito ambivalente tem explicação fácil.

Sem Ezequiel, o governo da professora Fátima já tinha praticamente fenecido. A governadora é refém de sua liderança na Casa e fora dela.

Fátima sabe que Ezequiel tem bancada numerosa, que não é "governista", mas está com o governo (Foto: Elisa Elsie)

Sem sua influência, sendo o real líder da bancada dita “governista”, a governadora não teria mais do que uns três deputados (e olhe lá) para chamar de “meus”.

Até quando Ezequiel Ferreira vai topar ser muro de arrimo do Governo Fátima Bezerra?

Eis a questão.

Ele não o é por identidade ideológica ou espírito público.

Ezequielzinho tem um projeto próprio, todo particular, de poder. Por circunstâncias políticas no segundo turno do pleito do ano passado, ele endossou a candidatura de Fátima Bezerra.

Já o deputado Gustavo Carvalho, também figura de expressão no PSDB, foi escalado para ‘cobrir’ a outra banda da contenda – apoiando o ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT). Ou seja, fecharam em 100% as chances de serem governo.

No primeiro turno, o PSDB deu aval ao nome natimorto à reeleição do então governador Robinson Faria (PSD).

Rosalba como exemplo

Rosalba, em junho de 2014, até chorou em reunião do DEM, mas não foi candidata (Foto: arquivo)

Só para lembrar, sem necessariamente ser cassandra de uma história que pode se repetir: Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP) era governadora (2011-2014) e refém do PMDB (hoje, MDB) dos primos Henrique Alves (deputado federal) e Garibaldi Filho (senador), além do senador José Agripino (DEM).

No dia 30 de agosto de 2013 (veja AQUIAQUI e AQUI), pouco mais de um ano e um mês das eleições sucessórias de 2014, o MDB anunciou rompimento com a governadora.

No dia 2 de junho de 2014, o DEM reuniu seu Diretório Estadual e decidiu que faria apenas coligação na chapa proporcional. Não teria nome próprio ao governo estadual. Ou seja, descartou a tentativa de reeleição de Rosalba, que chegou a chorar no evento politico (veja AQUI).

Ela ignorava a rejeição estelar ao seu governo, apostando que poderia ser reeleita. O que tornou seu fim de governo menos desastroso foi a recomposição com seu vice dissidente e governador eleito – Robinson Faria.

Eleições 2020

“O homem é o homem e suas circunstâncias”, definiu o filósofo espanhol José Ortega y Gasset. Ezequiel e sua bancada trabalham com circunstâncias favoráveis, mesmo com alguns sobressaltos.

Adiante, tudo pode ser desfavorável e pouco interessante à manutenção do apoio. As eleições municipais de 2020 ainda colocam Ezequiel e Fátima com muitos pontos convergentes. Mais na frente, é provável que não.

E, se o governo continuar sem fôlego, como está até o momento, o presidente da Assembleia Legislativa não precisará fazer qualquer esforço para dar um passo atrás. É a vida!

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segunda-feira - 11/11/2019 - 08:46h
Eleições 2020

Larissa tenta colar em Rosalba; prefeita a exclui até de foto

Rosalbismo não quer outro Rosado perto para difícil campanha e constrange grupo de Sandra Rosado

Em meio à programação no sábado (9) no Sítio Hipólito (zona rural) do projeto “Família em Foco”, da Prefeitura Municipal de Mossoró, a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB) tentou colar sua imagem à prefeita Rosalba Ciarlini (PP), de quem é aliada desde a campanha municipal passada (2016).

Em suas redes sociais, Larissa pulverizou fotos ao lado da governante e líder popular do rosalbismo.

Rosalba, no centro, posa com Larissa bem à sua esquerda em postagem da ex-deputada no Instagram (Reprodução BCS)

Já a prefeita fez o inverso no seu Instagram próprio. Só para exemplificar: em nenhuma postagem aparece ao seu lado a ex-deputada e ex-adversária em quatro pleitos municipais. Deu-lhe sumiço.

Duas fotos são emblemáticas (colocadas nesta matéria).

Numa divulgada por Larissa Rosado, ela aparece em pose com a prefeita compondo elenco de fotografados.

Em outra, sobre mesmo evento e local físico, Rosalba está imponente ao lado de servidores da municipalidade que prestam “serviço gratuito” (como ela mesma escreveu) para a comunidade. Cadê Larissa?

Ambas posturas são compreensíveis. São facilmente explicáveis.

O grupo de Larissa tenta viabilizá-la como vice de Rosalba no próximo ano. É algo que Rosalba e o guru do seu agrupamento, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, não querem nem ouvir falar.

Anexaram o rosadismo ao seu sistema em 2016, transformando-o em subgrupo. Isso é fato.

Estratégia

Quanto à Larissa, a estratégia de se associar à prefeita é no sentido de tentar produzir um conceito de empatia que torne essa composição palatável ao eleitor e ao casal Rosalba-Carlos.

Parte desse estratagema é pressionar o rosalbismo, divulgando a possibilidade de que Larissa Rosado seja candidata a prefeito, como nome do PSDB e do presidente da sigla e da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza.

As duas hipóteses não são impossíveis, mas são bastante improváveis. Rosalba deverá ter outro nome a vice; o esquema de Larissa e de sua mãe, vereadora Sandra Rosado, continuará onde está por falta de fôlego para uma aventura em faixa própria.

A prefeita Rosalba, em seu Instagram, fala sobre mesmo assunto, mas bota foto excluindo Larissa (Reprodução BCS)

O rosadismo e o rosalbismo duelaram por mais de 30 anos no mesmo campo político em Mossoró, fechando brechas para surgimento de qualquer novidade que os importunasse. Em 2016, sentiram que era necessária a “união”, engolindo sapos, ressentimentos e diferenças diversas. Tudo por uma questão de sobrevivência.

Cláudia X Larissa

Em 2012, houve sinalizador de que pudesse acontecer essa afinação, quando Larissa foi candidata a prefeito pela terceira vez, contra a então vereadora Cláudia Regina (DEM), nome do rosalbismo.

Eu não vou entregar a prefeitura à Sandra – bateu na mesa na Residência Oficial do Governo do Estado, em Natal, a então governadora Rosalba Ciarlini. A partir daí, usou todos os esforços e estrutura oficial para impor derrota ao grupo da prima Sandra Rosado, então deputada federal.

Em 2014, na campanha às eleições suplementares à prefeitura, após cassação de Cláudia e do vice Wellington Filho (MDB), outra vez foi ventilado apoio do rosalbismo à Larissa contra o então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD).

– É para votar nele. Vamos derrotar Sandra – ordenou a prefeita a seus seguidores/eleitores. Com os votos do rosalbismo, Francisco José Júnior atropelou Larissa Rosado, que colecionou sua quarta derrota à prefeitura.

Rosalba derrotou mãe e ajudou a derrotar filha

Rosalba x Sandra (1996)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289

Francisco José Jr. x Larissa (2014)

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de  31.862

* Francisco José Júnior teve 573 votos de maioria em sua vitória, num comparativo com Rosalba em 1996 contra Sandra Rosado (PSB, na época PMDB).

A opção do rosalbismo por Francisco José Júnior tinha duas razões de lógica política bem própria do pragmatismo e frieza do casal Rosalba-Carlos: estavam se distanciando de Cláudia e do líder do DEM, senador José Agripino; precisavam impedir que a municipalidade caísse nas mãos dos principais adversários.

Havia a premonição de cassandras, de que Francisco José sangraria no curso do mandato, tornando possível a retomada do Palácio da Resistência – o que ocorreu em 2016.

Sem mandatos

Sandra e Larissa ficaram sem mandatos (federal e estadual em 2014) e acabaram capitulando, como presas fáceis à cooptação ao pleito de 2016. No acordo feito, não lhes coube, por exemplo, indicar o vice de Rosalba. A compensação seria viabilizar a volta de Larissa à Assembleia Legislativa, numa costura política que envolveu a montagem da chapa Carlos Eduardo Alves (PDT)-deputado estadual Álvaro Dias (MDB) à Prefeitura do Natal- veja AQUI.

Assim, com eleição de Álvaro, a suplente Larissa foi içada de volta à AL, mas não se reelegeu em 2018.

Para 2020, uma chapa Rosalba-Larissa é tudo que o rosalbismo outra vez não quer. Por uma questão de sobrevivência, é tudo que o grupo de Sandra e a ex-deputada estadual precisam.

O cenário que se avizinha não recomenda brincar com a própria sorte. Rosalba e Carlos sabem disso e tratam do assunto com cortes e ajustes que começam numa simples foto. Pragmatismo político. Poder em jogo.

Uma imagem diz mais do que muitas palavras. Pura semiótica. Duas fotos, então…

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sexta-feira - 18/10/2019 - 18:18h
Natal

DEM reúne mulheres e outros políticos em seminário

O Partido Democratas (DEM) realizou nesta sexta-feira o “Seminário Mulher Democratas – Fortalecimento da Atuação Política de Mulheres pelo Brasil”. Ocorreu em Natal, com representações de todo o estado.

Alguns dos participantes posam ao lado do ex-senador José Agripino em Natal nesta sexta-feira (Foto: cedida)

O evento teve início às 9h, no Hotel Rifóles.

O encontro regional é uma sequência de similares organizados pelo DEM Mulher em todo o país, objetivando fortalecimento das relações partidárias com esse segmento e alinhamento de lutas.

Entre os participantes, o ex-senador José Agripino, presidente do DEM mulher no RN, Anita Louise Catalão Maia, deputado estadual Getúlio Rêgo, prefeitos Leonardo Rêgo (Pau dos Ferros), Elijane Paiva (Umarizal), Manoel Veras (Campo Grande), Olga Fernandes (Martins), Bernadete Rêgo (Riacho da Cruz), Manoel dos Santos (João Câmara), ex-prefeita de Mossoró Cláudia Regina e o vereador mossoroense Petras Vinícius foram alguns dos participantes.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
sábado - 14/09/2019 - 09:12h
MPF

José Agripino passa a ficar com bens indisponíveis

Agripino: situação com primo (Foto: Marcos Oliveira)

O Ministério Público Federal (MPF) obteve liminar que determina a indisponibilidade de bens do ex-senador José Agripino Maia, além de Raimundo Alves Maia Júnior (conhecido como Júnior Maia) e Victor Neves Wanderley (conhecido como Victor Souza). Os três respondem a ação de improbidade e denúncia por desvio de aproximadamente R$ 600 mil de recursos federais, por meio de um esquema de nomeação de “funcionário fantasma”.

A decisão da 4ª Vara Federal do Rio Grande do Norte deferiu pedido do MPF para bloqueio imediato de valores em dinheiro e, se necessário, também de veículos e bens móveis e imóveis dos réus em montante suficiente para garantir o ressarcimento do suposto dano causado.

Esquema

As investigações apontam que, entre março de 2009 e março de 2016, José Agripino nomeou e manteve como secretário de seu gabinete em Brasília Victor Souza, que era gerente de farmácia em Natal e, desde 2017, é presidente da Câmara de Vereadores do município de Campo Redondo.

Ele não prestava serviços e repassava a remuneração recebida do Senado a Júnior Maia (que declarou ser sogro de Victor). Como era servidor da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Júnior Maia não poderia assumir oficialmente a função no Congresso e, por isso, foi montado o esquema ilegal, por meio da nomeação fictícia de Victor Souza, por determinação de José Agripino.

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terça-feira - 13/08/2019 - 15:04h
Estratégia

MPF tenta dupla condenação de Agripino com mesmo assunto

Agripino: o mais do mesmo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa (AIA) contra o ex-senador José Agripino Maia, além de Raimundo Alves Maia Júnior (conhecido como Júnior Maia, primo do ex-congressista) e Victor Neves Wanderley (conhecido como Victor Souza).

Os três responderão por desvio de aproximadamente R$ 600 mil dos cofres públicos, através de um esquema de nomeação de “funcionário fantasma”.

O assunto não é novidade. O MPF ratifica denúncia já feita anteriormente. Estratégia é reforçar processualmente eventual condenação dos implicados. O Blog Carlos Santos publicou assunto há poucos dias, não havendo novidades (veja AQUI) agora.

Duas ações

Além da ação de improbidade, o MPF já ratificou junto à Justiça Federal do RN uma denúncia por associação criminosa e peculato – a respeito dos mesmos fatos –, que havia sido apresentada inicialmente pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ambas as ações apontam que, entre março de 2009 e março de 2016, José Agripino nomeou e manteve como secretário de seu gabinete em Brasília Victor Souza, que era gerente de farmácia em Natal e, desde 2017, é presidente da Câmara de Vereadores do Município de Campo Redondo. A remuneração que ele receberia era repassada para Júnior Maia, então servidor comissionado da Assembleia Legislativa do RN.

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