• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 25/05/2020 - 10:48h
Dados

Morte de idosos acentua pobreza em muitos lares

Idoso: peso familiar (Foto ilustrativa)

Do Canal Meio

Um estudo de Ana Amélia Camarano, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), alerta para o peso econômico da população de 60 anos ou mais, a mais vulnerável às complicações da Covid-19.

“A cada idoso que morre, mais uma família entra na pobreza”, afirma.

Até a segunda semana deste mês, 72% das mortes pela doença foram de pessoas nessa faixa. A maioria é de homens (57,9%), que ganham mais no mercado de trabalho e na aposentadoria.

Além da dor para as famílias, a morte de idosos na pandemia pode significar também a perda da principal fonte de renda em muitos lares.

A pesquisadora observa que nesses quase 15 milhões de lares dependentes dos idosos residem 30,6 milhões de pessoas, sendo 2,1 milhões de crianças e adolescentes.

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Categoria(s): Economia
segunda-feira - 25/05/2020 - 09:48h
Perda

Mais um médico morre vítima da Covid-19 no RN

Mais um médico morre no Rio Grande do Norte, vítima da Covid-19.

Foi João Batista Medeiros Costa, 65 anos, também tenente-médico do Exército. Era originário de Patu no Oeste do RN e morreu nesse domingo (24).

Com graduação em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 1984, ele foi um dos primeiros integrantes do Samu-Natal, tendo especialização em Gastroenterolgia, Endoscopia Digestiva e Cirurgia do Aparelho Digestivo.

Também era urgentista em vários Hospitais de Natal e da Grande Natal

Deixa esposa e quatro filhos.

Conversei hoje pela manhã com um amigo dele, de longas datas. Mais uma baixa muito sentida por familiares, seus amigos e sociedade.

Que descanse em paz.

Outras vítimas

No RN, João Batista é a quarta baixa entre médicos.

O clínico geral Solon Pereira Lopes Ferreira, 62, faleceu dia 6 deste mês em João Pessoa-PB – veja AQUI).

No último dia 19 de abril, a vítima foi o cirurgião Jayme de Oliveira Júnior: Médico morre em consequência da Covid-19, em Natal.

Antes, dia 16 abril foi o médico do Samu-Mossoró e cirurgião plástico Élio César Marson (veja AQUI), em Mossoró.

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Categoria(s): Saúde
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
segunda-feira - 25/05/2020 - 09:18h
Instagram

‘Aos Vivos’ é hoje – com Katharina Gurgel

A gente recebe hoje no Carlos Santos – AOS VIVOS a cantora e produtora cultural Katharina Gurgel.É nesta segunda-feira (25), a partir das 21 horas.

Vamos jogar conversa fora, não fazer um monte de coisas e sei lá o quê!

Acesse o Instagram neste endereço – www.instagram.com/blogcarlossantos/.

Conto com você interagindo, participando e nos ajudando a passar o tempo.

Até lá!

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Categoria(s): Comunicação / Comunicado do Blog
segunda-feira - 25/05/2020 - 08:14h
Ó tempos!

Entre a pandemia que nos ronda e a toxidade das relações

Está difícil se enturmar, jogar conversa fora, falar, ouvir, não arengar por essa política tóxica atual.

Até em grupos de WhatsApp, definir que o papo exclusivo é sobre livros ou futebol não vinga.

Botaram-me num novo grupo só para falarmos sobre literatura, livros, escritores, lançamentos, velhas obras etc. No dia seguinte o administrador desistiu.

Muitos rosnavam sobre “mito”, “jumento”, “gado”, “ladrão”, “cloroquina”…

Converso com um médico que saiu de grupo de colegas médicos. Falo com advogado que fez o mesmo com uso do seu smartphone.

País rachado, pessoas inflamadas, amigos sem condições de conversar, famílias em pé de guerra.

E temos uma pandemia lá fora ou nos rondando em casa.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
segunda-feira - 25/05/2020 - 07:26h
Fim de semana

Município tem crescimento da Covid-19 com três vítimas

Fátima: 5ª vítima (Foto: Web)

Do Blog Apodiário e Blog Carlos Santos

É crescente a preocupação das autoridades pública com a expansão de casos suspeitos e óbitos em Apodi (região Oeste) do novo vírus.

Oficialmente já são cinco óbitos no município.

No fim de semana e domingo faleceram o motorista Sidney Ricardo Freitas de 49 anos, o policial militar reformado Edmilson Pereira da Silva, de 59, alem da dona de casa Maria de Fátima Carvalho Pinto, 36.

Sidney veio a óbito na sexta-feira 22), Edmilson no sábado (23) e Maria de Fátima nesse domingo (24). Ela, a propósito, é ex-sogra do cantor Xandy Aviões.

No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP/RN), dia 23 (sábado), com dados até a sexta-feira às 23h, Apodi contava com 176 casos suspeitos da Covid-19 e 167 confirmados.

Que descansem em paz.

E que sua famílias e amigos administrem a perda.

Cuidem-se.

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Categoria(s): Saúde
domingo - 24/05/2020 - 23:58h

Pensando bem…

“Tolerância não significa aceitar o que se tolera.”

Mahatma Gandhi

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Categoria(s): Pensando bem...
  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
domingo - 24/05/2020 - 22:48h
Penélope

Crispiniano Neto dá informação otimista sobre filha acidentada

Penélope: traumatismo craniano (Foto: reprodução)

Em comunicado passado a amigos e demais familiares, o presidente da Fundação José Augusto (FJA), Crispiniano Neto, deu um resumo do quadro de saúde de sua filha, a psicopedagoga Penélope Crispiniano, que sofreu grave acidente de carro neste domingo (25), no Ceará (veja AQUI).

A situação é delicada, mas ela está muito bem assistida e muito bem recomendada no Hospital do Instituto José Frota, que todos dizem aqui ser o melhor do Nordeste.

Teve fratura de costelas, mas o médico avalia que isso não é grave.  A preocupação é com a possibilidade de sequelas no cérebro.

Está em coma induzido.  Foi feita uma tomografia. Tem que esperar ela sair do coma para avaliar a reação e fazer uma nova tomografia.

Notícias novas, só amanhã no final da tarde, depois de tudo isso.

Fiquei otimista depois conversa com o médico, mesmo mantendo o necessário grau de preocupação e cuidado.

Obrigado e muita fé em Deus e na Medicina.

Crispiniano Neto

Nota do Blog – Estamos todos na torcida. Vai dar certo.

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Categoria(s): Gerais
domingo - 24/05/2020 - 18:40h
Em Fortaleza

Filha de auxiliar de Fátima Bezerra sofre grave acidente

Do Aracati em Foco e Blog Carlos Santos

A psicopedagoga Penélope Crispiniano, natural de Mossoró-RN, lotada na Secretaria Municipal de Educação de Aracati-CE e com atuação na Escola Antonieta Cals, em Majorlândia (distrito aracatiense), perdeu o controle da direção de um carro Renault de placas QGY 2593 (Mossoró) à manhã deste domingo (24) e sofreu grave acidente. A colisão teria acontecido por volta de 5h30.

Penélope perdeu controle do veículo e houve batida violenta em poste nesta manhã (Fotos: Aracati em Foco)

O veículo bateu violentamente em um poste em estrada de acesso a essa comunidade praiana. Últimas informações dão conta que a professora teve traumatismo craniano e forte pancada no tórax.

Helicóptero

Ela foi transferida do local do acidente para o Instituto José Frota (IJF), em Fortaleza-CE), onde está num leito de UTI. Um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE), fez a remoção de Penélope depois das primeiras intervenções no local do Corpo de Bombeiros e Saúde.

Penélope é filha de Crispiniano Neto, atual titular da Fundação José Augusto (FJA), órgão responsável pela política cultural do Governo do Estado do RN, gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). Avisado sobre o acidente, ele deslocou-se para Fortaleza ao lado de sua mulher, Lúcia, para acompanhar o caso.

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Penélope tem três filhos (um rapaz adulto e duas meninas).

“A gente está acompanhando e aguardando mais notícias. O quadro é estável. Tinha uma hemorragia craniana que foi controlada, mas a gente sabe que é uma situação grave”, passou o advogado Romero Crispiniano, irmão de Penélope.

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Categoria(s): Gerais
  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
domingo - 24/05/2020 - 16:28h
Covid-19

Estado paga 1ª parcela para manter hospital de campanha

O valor de R$ 633 mil que o governo estadual deveria creditar para a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), no último dia 20 (quarta-feira), o fez na sexta-feira (22). É a primeira parcela de um total de três, em igual valor.

O Blog Carlos Santos mostrou em primeira mão a situação delicada do Hospital São Luiz (veja AQUI) sofria por falta dos recursos.

São Luiz é hospital de campanha administrado por Larizza Queiroz da Apamim (Foto: arquivo)

O São Luiz é hospital de campanha gerido pela Apamim, como resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) desencadeado pelo juiz federal Orlan Donato, promotor estadual Rodrigo Pessoa e outras pessoas e instituições públicas, para dotar Mossoró e região de uma estrutura emergencial de atendimento a vítimas da Covid-19.

Débito ainda aberto

Apesar do crédito, o Governo do RN ainda deve R$ 183 mil à mesma Apamim. Essa instituição sob intervenção federal desde setembro de 2014, destinou esses recursos para apressar a abertura de 10 leitos de UTI no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), esperando ser ressarcida.

Sua gestora, a bioquímica Larizza Queiroz, foi uma das pessoas que articularam o TAC capaz de aglutinar a Prefeitura de Mossoró e Governo do Estado no apoio ao funcionamento do São Luiz como hospital de campanha, tendo ainda o Ministério Público do RN (MPRN), Ministério Público Federal (MPF/RN) e Ministério Público do Trabalho (MPT) como signatários na Justiça Federal.

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Categoria(s): Saúde
domingo - 24/05/2020 - 12:36h

Eleições adiadas, eleições não adiadas, eleições…2020

Por Odemirton Filho

Conforme a Resolução n. 23.606/19 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que disciplina o Calendário para as eleições municipais a prefeito, vice-prefeito e vereador, o pleito deverá acontecer no dia 04 de outubro do corrente ano, em primeiro turno.

Aliás, data de acordo com o comando da Constituição Federal (CF), pois as eleições municipais devem acontecer no primeiro domingo do mês de outubro ao ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder. (Art. 29, II).

Entretanto, em razão da pandemia do coronavírus, há discussão sobre a possibilidade de as eleições municipais serem adiadas, diante da imprevisibilidade do que acontecerá.

Existem vozes dissonantes sobre o assunto. Há aqueles que defendem que as eleições devem ser marcadas para uma data posterior, mas ainda no ano de 2020.Outros, ao contrário, aventam a possibilidade de se estender o atual mandato dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores até 2022, coincidindo-se com a eleições gerais.

Sobre o assunto, acredito que a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores soa como uma opção razoável, pois teríamos a possibilidade de unificar as eleições.

Assim, a partir de 2022, os eleitores teriam a oportunidade de renovar, de uma única vez, todos os seus representantes.

Poderia ser o momento de, além de unificar as eleições, extinguir a possibilidade de reeleição para cargos do Executivo, realizando-se eleições gerais a cada quatro ou cinco anos, com uma economia significativa para cofres públicos.

Por outro lado, há quem defenda que as eleições ainda sejam realizadas este ano, sob a alegação de que prorrogar o mandato dos atuais prefeitos e vereadores seria ofender o princípio republicano de alternância do poder, vez que aqueles foram eleitos para mandato de 04 (quatro) anos, e de não 06 (seis) anos.

Contudo, cabe lembrar que, embora as eleições estejam marcadas para outubro, outras fases do processo eleitoral devem acontecem no mês de julho e agosto, como as convenções partidárias para escolha dos candidatos e a propaganda eleitoral.

Desse modo, eventos como carreatas, passeatas e comícios, que aglomeram uma grande quantidade de pessoas, serão realizados.

Ademais, não se pode esquecer que no dia da eleição haverá eleitores, representantes dos partidos políticos e mesários nas seções eleitorais em considerável número.

O próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, admitiu a possibilidade de adiamento das eleições municipais. De acordo com o ministro, se houver mudança, a data limite deveria ser a primeira semana de dezembro.

Conforme Barroso, a decisão deve ser analisada de acordo com parâmetros sanitários e não políticos, apesar de precisar da aprovação do Congresso Nacional. “Por minha vontade, nada seria modificado porque as eleições são um rito vital para a democracia, porém, há um risco real”, afirmou.

NO MESMO SENTIDO, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), que é contra a prorrogação dos mandatos, informou que será formada uma comissão mista de deputados e senadores com o objetivo de discutir o assunto. Segundo ele, o primeiro turno das eleições poderá ser adiado para o dia 15 de novembro ou 06 de dezembro do corrente ano.

Importa destacar que, diante da realidade que estamos enfrentando, é possível haver um aumento da abstenção por parte dos eleitores se o pleito se realizar este ano, por receio de comparecer às urnas.

O fato é que, havendo alteração da data das eleições, ainda para este ano ou somente para 2022, a mudança terá que ser aprovada pelo Congresso Nacional, através de proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada por um dos legitimados.

Ou seja, deverá ser apresentada por um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, pelo Presidente da República ou por mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. (Art. 60 da CF).

Por conseguinte, se houver mudança, o TSE terá que fazer alteração no Calendário, adequando as fases do processo eleitoral a nova data das eleições.

Até o momento, todavia, a data da eleição municipal está mantida para o dia 04 de outubro deste ano, em primeiro turno.

Portanto, tudo dependerá da situação sanitária que estaremos enfrentando daqui a algumas semanas, em razão da pandemia do novo coronavírus e da disposição do Congresso Nacional para enfrentar o tema.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Artigo / Política
  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
domingo - 24/05/2020 - 11:28h

Um epitáfio que nunca deve ser pronunciado

Por Marcos Araújo

Tornou-se rotina nestes últimos dias a movimentação popular pedindo o fechamento do Congresso e do STF. Consabidamente, com apoio dissimulado do próprio presidente da República, que apenas ressoa um sentimento comum a milhares (ou será milhões?) de brasileiros desinformados. Há, ainda, nessas manifestações, um pedido para que os militares assumam o poder.

Em outro dia, o próprio Presidente da República participou de um desses atos. E, no dia 07 de maio fez muito mais: de inopino, capitaneou uma minimarcha do Palácio do Planalto ao STF, conduzindo empresários e políticos para dar um “arroxo” no presidente Dias Toffoli.

Para piorar a situação, o noticiário tem dado conta de dissensões entre o presidente da República e os governadores dos Estados, com acusações recíprocas de erro dos dois lados quanto às políticas públicas de enfrentamento da pandemia.

De forma aparente, há uma fricção entre os três Poderes da República. E, de mais grave ainda, uma visível quebra do  princípio-mor do pacto federativo, plasmado no artigo 1º da Constituição Federal, nele estando grafado que a formação do Brasil se dá pela “união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal”.Essa desejada “união indissolúvel” virou ficção sócio-político-jurídica quando se vê a divulgação da formação de um “Consórcio” apenas entre os Estados da região Nordeste…

Talvez pensando em colocar um pouco de “água fria” nesse labaréu, o vice-Presidente da República, o general Hamilton Mourão, em artigo publicado em “O Estado de São Paulo”, citando os federalistas norte-americanos John Jay e James Madison, e o nosso conterrâneo Amaro Cavalcanti, concitou as instituições a observarem a normatividade constitucional atinente à separação dos poderes do Estado. Muito embora esse suposto texto em nome de um armistício tivesse deixado a impressão, para alguns, de uma mensagem subliminar sobre a possibilidade de intervenção militar extraconstitucional.

Afora os discursos vazios, expressões retóricas, reuniões ministeriais conduzidas sob palavras de baixo calão, politização até das medidas sanitárias, chama a atenção o processo de desinstitucionalização que se encontra em curso no país. Não existe imunidade concedida, por mais casta e indene que seja a instituição, a esse fenômeno coletivo de corrosão e destruição (financeira, política, moral e social) dos estamentos jurídicos, sociais e políticos.

Não raro, há uma triste necessidade de se nivelar ao esgoto as instituições, putrefatizar seus dirigentes, estigmatizar seus defensores. Nessa guerra psicológica e informacional pelo desmonte do Estado organizado, cabe de tudo. George Orwell ensinou a todos nós que a linguagem pode ser uma arma do conhecimento, mas também pode servir à mentira. E muita gente bem informada tem sido reprodutora – e até mesmo fonte – de notícias falsas, as chamadas fake news.

Presentemente, como o Poder Judiciário tem sido o contraponto à classe política que nesse país antigamente tudo podia, virou alvo de críticas e até de ameaças veladas. Diz-se, injustamente, que há uma poterefagia, tendo o Judiciário engolido os demais poderes do Estado (Executivo e Legislativo). Veja-se que chegamos ao extremo do STF ter que revestir de compensado a sua fachada envidraçada, temendo apedrejamento. E mais: seus ministros, estão tendo que emitir nota de esclarecimento à população quanto a motivação de suas decisões.

É inegável que o Poder Judiciário ampliou sua influência e intervenção sobre as questões sociais no Brasil. Desde a Constituição de 1988, o judiciário é cada vez mais provocado a se manifestar sobre temas e conflitos sociais, enquanto última instância política. Além disso, ganhou espaço na política brasileira, tanto pelo exercício do acompanhamento do legislativo, quanto pela anuência ou cobrança do executivo.

Evidentemente, a crítica ao STF não é nova. Não à toa, ainda reverbera a apóstrofe de João Mangabeira, segundo a qual o STF era o órgão que mais falhava à República, e a consideração de Afonso Arinos, de acordo com quem todos os poderes falharam na República, tendo falhado também o STF, este tanto pelo desconhecimento da sua tarefa política quanto pela “falta de cumprimento do seu dever em horas decisivas”.

Quanto ao fato de sua atuação (tida pelo Presidente da República como ingerência!) para conter atos do Executivo ou do Legislativo, é apenas no cumprimento de um dos seus deveres constitucionais. Os Poderes são, teoricamente, independentes e harmônicos. Não há, em princípio, predominância de qualquer deles. Entretanto, no plano sociológico, pode um deles preponderar, de modo que um dos Poderes passe a superar os outros, ou porque o seu exercício seja demasiado, ou porque os outros não dão ao exercício a intensidade que seria normal, já o disse Pontes de Miranda ao analisar a Constituição de 1946.

Existem decisões, é bem verdade, que descamba para o ativismo judicial.  Mas as misérias do ativismo judicial são um problema a ser resolvido no nível do diálogo constitucional, da atitude institucional e da mudança constitucional, e não através de diatribes e injúrias. A quem interessa destruir ou desqualificar o Judiciário, o Congresso, o Poder Executivo e as demais instituições brasileiras?

Pior que tem uns políticos (tem Senadores e Deputados nesse meio) pregando fechamento do STF. E dizem que assim o defendem pensando no povo.

Lembrando Raymundo Faoro (Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 5 ed. São Paulo: Globo, 2012, p. 836/837), os que dizem defender o povo, nem sempre se alinham aos interesses deste. O poder – a soberania nominalmente popular – tem donos, que não emanam da nação, da sociedade, da plebe ignara e pobre. E finaliza Faoro: “E o povo, palavra e não realidade dos contestatários, que quer ele? Ele oscila entre o parasitismo, a mobilização das passeatas sem participação política, e a nacionalização do poder, mais preocupado com os novos senhores, filhos do dinheiro e da subversão, do que com os comandantes do alto, paternais e, como o bom príncipe dispensários de justiça e proteção.”

Confiar cegamente nas instituições não é uma boa alternativa. Mas, respeitá-las, aperfeiçoá-las e defendê-las é um bom início de concepção democrática. São elas quem nos garantem a liberdade, a opção política, a valorização da lei e a estabilidade social.

É dever nosso, como cidadão, cobrar responsabilidades dos ocupantes dos poderes republicanos. Enxovalhá-los parece prática de incivilidade democrática.

A separação – e a vida – dos Poderes é tão relevante que até os revolucionários franceses de 1789 apuseram na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão a cláusula que estatuiu que o Estado em que não há separação de poderes não tem constituição (art. 16).

O expediente jacobino que ainda paira sobre as cabeças dos que pregam a desconstrução anárquica de tudo quanto está aí, deve ser suplantado pela concórdia e alteridade dos que servem ao sentimento de união-nação e República. É preciso construir pontes entre os poderes, a política e o povo.

Reunir a sociedade, e não dispersar. Do contrário, nosso corpo institucional democrático de “República”, praticamente semi-morto, “falecerá”. A manter-se este quadro, a ruptura institucional é inevitável.

A desinstitucionalização é um crime de lesa-pátria. Destruir os princípios republicanos é ofender ao maior sentimento que nos une como identidade: o de Nação.

Um ato de fechamento do STF ou o do Congresso Nacional é um epitáfio que nunca deve ser redigido; uma leitura que nunca poderá ser feita. Seria a nossa morte como povo civilizado e consciente. Viva o Brasil! Viva a República!

Marcos Araújo é professor e advogado

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Categoria(s): Artigo
domingo - 24/05/2020 - 10:42h

Agenor Maria x Djalma Marinho – duelo histórico ao Senado

Por David de Medeiros Leite

Nas eleições de 1970 a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) elegeu os dois senadores no Rio Grande do Norte: Dinarte Mariz e Jessé Freire. Para governador não houve eleição, o regime militar iniciara o ciclo dos governadores indiretos, método que se repetiria em 1974 e 1978.

Em 1974, a disputa majoritária deu-se por uma vaga ao Senado. Os candidatos foram, respectivamente pela ARENA e Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Djalma Marinho (1908 – 1981) e Agenor Maria (1924 – 1997). Seus suplentes: empresário José Nilson de Sá e a senhora Maria Lucena (esposa do então deputado federal Pedro Lucena)

Agenor Maria: "Marinheiro só..." (Foto: arquivo)

Pela conjuntura política nacional e estadual, a candidatura de Djalma Marinho configurou-se com tanto favoritismo que o partido oposicionista teve dificuldades em encontrar um nome disposto a encarar tal disputa. Agenor Maria surge como um “azarão”. Ambos já militavam na vida partidária do RN.

Djalma Marinho havia sido deputado estadual e deputado federal. Era jurista de formação e, na Câmara Federal, ganhou notoriedade no episódio “Márcio Moreira Alves”.

Em 1968, Djalma Marinho exercia a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, quando o governo militar, para processar o deputado Márcio Moreira Alves junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), protocolizou um “pedido” de autorização e esperava o apoio de Djalma que compunha a bancada governista. Djalma surpreendeu ao votar contra e, inspirado no poeta e dramaturgo espanhol Calderón de la Barca, pronunciou a célebre frase:

– “Ao rei tudo, menos a honra”.

Como consequência do referido episódio, o presidente Costa e Silva baixou o AI-5 recrudescendo o regime de exceção.

Agenor Maria, além de ter participado da criação da Cooperativa dos Produtores de Algodão do Rio Grande do Norte, na década de 1960, tinha militância política, pois se elegera vereador, em 1954 e 1958, e deputado estadual, em 1962. Em 1966 foi candidato a deputado federal, ficando como suplente, chegando a exercer por alguns meses o mandato via convocação.

Porém, em 1974, não estava em seus planos a disputa por um cargo majoritário. Levava a vida na boleia de seu caminhão, “fazendo feiras” nas cidades seridoenses. Foi surpreendido pelo convite de se candidatar ao Senado, e aceitou o desafio avisando que não dispunha de dinheiro algum.

No decorrer da campanha, seu desempenho surpreendeu positivamente. Manoel Mário, candidato a deputado estadual na referida campanha, relembra que quando chegavam aos municípios a caravana se instalava na casa do chefe político local, para lanches e conversas preliminares, até a hora do comício.

Agenor Maria não cumpria tal ritual, preferia sair caminhando pela cidade, conversando no mercado e outros logradouros públicos. Quando subia ao palanque seu discurso chamava atenção pela forma com a qual abordava os problemas da cidade e da região.

Na eleição de 1974, o MDB venceu dezesseis das vinte e duas disputas para o Senado no Brasil. Entre essas vitórias, contabiliza-se a de Agenor Maria, escolhido para representar os potiguares na Câmara Alta do país. Tal resultado fez o Regime Militar instituir o “senador indireto”, ou “biônico”, nas eleições de 1978, onde dois terços do Senado seriam renovados. Mas isso é conversa para outro texto.

No livro Brossard: 80 anos na história política do Brasil (Editora Artes e Ofícios, 2004), às folhas tantas, o jurista e senador Paulo Brossard (1924 – 2015) registra que ficou atento ao discurso de estreia de Agenor Maria no Senado e comentou: “Agora entendo por que meu amigo Djalma Marinho perdeu a eleição, esse homem fala a linguagem do povo”.

Tanto Djalma Marinho como Agenor Maria seguiram na vida pública. Djalma voltou à Câmara Federal em 1978 e posicionou-se a favor da Lei da Anistia, ingressando no PDS com a reforma partidária do governo João Figueiredo que restituiu o pluripartidarismo.

Seu último ato político foi a candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, em 1981, numa dissidência apoiada por parlamentares de oposição, sendo derrotado por Nelson Marchezan.

Marinho: "Nunca juntei dinheiro" (Foto: arquivo)

Genro de Djalma Marinho, o saudoso ministro Francisco Fausto, também em livro de memórias, relata que, após o escrutínio da disputa pela presidência da Câmara, vários deputados foram ao apartamento de Djalma. Eram velhos amigos que com ele conviveram na UDN, ARENA e, naquele momento, no PDS, mas que não votaram em seu nome por orientação do comando partidário.

Pediam a Djalma que não guardasse mágoas, e ouviram uma resposta em tom de blague: “Eu nunca consegui guardar nem dinheiro…”. Pano rapidíssimo.

Agenor Maria não disputou a reeleição em 1982, optando por concorrer à Câmara Federal, onde cumpriu seu último mandato eletivo. Desse período, existe um significativo discurso de um colega seu, Raimundo Asfora, figura expressiva na vida pública do vizinho estado da Paraíba, que, naquela legislatura, considerava o colega potiguar como sendo “a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro.”

Em texto recente, em meio aos fatos políticos, relembrei “jingles” (Leia: Emery Costa em 1972 – “Lá se vão…“, o que resultou em comentários positivos de amigos leitores, pela leveza que enseja. Pois bem, das eleições de 1974, a paródia do candidato Agenor Maria ficou bastante conhecida, a dizer mais ou menos assim:

– “Não é burguês, marinheiro foi, nem é um dotô, marinheiro foi, mas vai pro Senado, marinheiro foi, nosso Agenor… ”

Para contextualizar a paródia, Clementina de Jesus, em 1973, lançou pela Odeon o LP “Marinheiro só”. Produzido por Caetano Veloso, o disco trouxe do folclore popular a faixa “Marinheiro só”, com adaptação do próprio Caetano.

Por outro lado, Agenor tinha servido à Marinha; inclusive, seguindo velha tradição dos marinheiros, levava uma âncora tatuada em um dos braços. Isso serviu de mote para a paródia de sua campanha senatorial.

David de Medeiros Leite é professor da Universidade do Estado do RN (UERN) e Doutor pela Universidade de Salamanca – Espanha

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Categoria(s): Artigo / Política
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 24/05/2020 - 10:00h

Sozinho

Por Ary Dulcídio

Era um garoto de modos taciturnos, nunca teve muitos amigos, ou melhor, nenhum. Depois que se mudou de sua cidade natal para estudar, nem a família sobrou.

Sempre tentou se enturmar, mas sua estranheza acabou por torná-lo definitivamente solitário. Embora isso fosse o que mais o incomodava, percebera que seus esforços seriam insuficientes. Nem mais tentava se socializar.

Sobrevivia por meio de uma mesada que recebia dos pais. Morava sozinho, um pouco isolado do centro da cidade, em um casebre, com apenas uma suíte, de um tio que passava uns anos no exterior. Estava no período de recesso da faculdade na época da história que se segue.Todos os dias, naquele tempo, eram iguais. De manhã, preparava a comida para o restante do dia; à tarde, desenhava e pintava até a exaustão; e à noite, antes de dormir, lavava a louça que sujara durante as refeições. Era organizado e metódico.

Como o ciclo da vida, sua rotina prosseguia. E continuou, até que, certo dia, ao resolver tomar seu leite matinal, se surpreendeu: havia uma pontual xícara que repousava, suja de café, sobre sua bancada fria de granito.

Sentiu um misto de medo e dúvida. Realmente, fizera café no dia anterior, mas se lembrava perfeitamente da imagem satisfatória de sua pia limpa.

Devia ser coisa da sua cabeça. Checou a porta da frente e estava trancada. As janelas eram todas gradeadas. Isso foi suficiente para ele continuar o dia normalmente.

Rotina santa de cada dia – já havia passado a manhã cozinhando, a tarde desenhando e pintando; agora, ele se via novamente lavando a louça de noite. Dessa vez, lavara tudo, com certeza absoluta, não restava mais nada largado à pia.

A última coisa que se pode lembrar sobre aquele dia é seu olhar inquietante em direção à xícara, antes de guardá-la em seu devido local.

Dormiu bem. Seguramente havia trancado a porta.

O sol já raiava. Ele precisava tirar a prova. Foi como um raio até a cozinha.

Não podia ser possível… após olhar aquela cena, correu imediatamente para verificar: a porta estava trancada. Já não entendia mais nada. A xícara estava novamente suja de café e apoiada sobre a pia. E, dessa vez, fora pior, ele nem havia feito café no dia anterior e, mesmo assim, sua cafeteira estava suja. Imediatamente a lavou junto com o utensílio de porcelana.

O medo e a dúvida o faziam delirar. Acabou por não preparar comida pela manhã. Do sentimento de aflição, veio a ideia, e a tarde foi artisticamente produtiva. No início da noite sua casa estava lotada de desenhos e pinturas daquela imagem que tanto o perturbava: a xícara vazia com resquícios de café.

Decidiu-se. Passaria a noite acordado e descobriria de uma vez por todas o que estava acontecendo.

Foi à cozinha e pegou a mais afiada e lustrosa de suas facas. Lá estava ele sentado na escuridão de sua sala, rodeado de seus quadros e rabiscos, enquanto empunhava aquele fatal utensílio.

Não havia certeza, mas sentia que alguém o observava. Apertava cada vez mais a pegada no cabo de sua arma branca, que agora quase deslizava devido à sudorese anormal de suas mãos.

O sol voltava a raiar mais uma vez. Nada de extraordinário havia acontecido.

A frustração era perceptível em seu rosto. Foi à cozinha e lá estava tudo como havia deixado na manhã anterior: nenhuma xícara ou cafeteira fora do lugar e a porta continuava trancada. Novamente, não podia ser possível… nada acontecera justamente quando resolveu tomar providências.

Tentaria outra vez, mas de maneira diferente. Passou o dia e a tarde em meio à produção de sua arte, e à noite, já era hora de pôr seu plano em prática.

Deixou preparado o melhor café que fizera em toda a sua vida, pôs a faca do dia anterior dentro de sua jaqueta e saiu de casa, assegurando-se de trancar a porta, em meio à escuridão.

Durante sua caminhada por entre os grandes espaços vazios nos arredores de sua casa, pensava em sua solitária vida e, após duas horas assim, decidiu que era hora de voltar.

Retornou à sua casa. Ao se aproximar da porta de entrada, foi pondo sua mão lentamente sobre a maçaneta e, após um suspiro, girou-a. Desta vez, estava destrancada – um calafrio subiu pela sua espinha.

Adentrou a casa já com a faca em mãos e assim chegou à sala. Não pôde acreditar. Realmente havia alguém: um homem estranho admirava de pé as obras que o esperavam enquanto tomava seu café. Na cintura do desconhecido, estava pendurado um molho de chaves que reluzia à luz lunar que invadia o cômodo pelas frestas da janela.

Com o medo, as mãos do artista ficaram trêmulas e a lâmina que empunhava agora ia de encontro ao chão. O som metálico que o utensílio produziu chamara a atenção do estranho e os dois homens se fitavam.

O medo, que cercava o dono da casa, ia embora à medida que se aproximava do estranho e, com um súbito abraço unilateral, de sua parte, já não sentia medo algum. E, em meio às lágrimas, teve a oportunidade de não se sentir sozinho pela primeira vez em sua vida.

Ary Dulcídio é estudante

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Categoria(s): Crônica
domingo - 24/05/2020 - 09:12h

A mudança que chegou mais cedo

Por Phabiano Santos

O meio político, de olho nos mandatos de 2020, anda às voltas com a pandemia (Covid-19). Como agir em tempos de isolamento social? Há um fantasma rondando a estratégia de ontem sob o símbolo do medo de hoje. Se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiver as eleições esse ano, sendo provável seu adiamento para novembro, a população estará assustada com o vírus que seguirá entre nós.

Como chegar até ela, mais arredia do que nunca. Como distribuir os risos se a máscara esconde a graça!? O velho e bom aperto de mão, o abraço, a visita, sem extrapolar os limites que os cuidados impõem?

De longe, tal como a noite, todos os gatos são pardos.

Multidão assiste comício de Getúlio Vargas da Aliança Liberal no Rio de Janeiro - 02-01-1930 (Foto: Correio da Manhã)

A reinvenção da estratégia político-eleitoral, pela tecnologia, que ganhou força decisiva nas eleições de 2018, anda a galope. A pandemia acelerou o processo estabelecendo agora a reinvenção das eleições e da conquista do voto.

Se o marketing político tinha força nas plataformas digitais chegou a vez do eleitoral, e assim as estratégias precisam ser mais abrangentes indo além do uso das mídias digitais para distribuição de planos de trabalho; combate a boatos e fake news; veiculação de ideias e projetos e material de publicidade e comunicação.

Elas precisarão fazer o candidato chegar ao eleitor, diretamente, em conteúdo que englobe gestos e falas que se traduzam em empatia, que faz envolvimento, engajamento, conquista, voto. É a simpatia digital, sem intermediários, tudo online: sorrisos, palestras, acenos, discursos, caminhadas, comícios.

O CANDIDATO vai fazer sua parte assim mesmo, pois a outra metade é a equipe, dividida nas plataformas digitais e nas ações convencionais como no passado, em doses homeopáticas, pois – rodeado de cuidados e compromissos pontuais – haverá ainda a visita pessoal, a carreata, o programa de rádio e tevê, as assessorias técnicas, a publicação física.

Sábado, 16, para o meu gáudio, assisti um comício virtual na Sérvia, do presidente Aleksandar Vucítch. Vinte minutos de discurso, pedindo votos para os seus candidatos, para uma plateia de casa bem entusiasmada, que aplaudia efusivamente, mandava mensagens, irradiava corações e palmas.

Os apoiadores nas telas do paredão interagem de suas casas. E tudo isso rende muito mais, por horas e dias, nas redes sociais. A eleição para o Parlamento será dia 21 de junho.

A hora chegou, mais cedo. Quem se atrasar perde a passagem do voo majoritário, e no mandato proporcional arrisca obter uma carona, pois há sempre uma cadeira analógica para teimar com as digitais, coisas de redutos e perfis que se assemelham.

Phabiano Santos é jornalista, publicitário e advogado

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Categoria(s): Artigo
  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
domingo - 24/05/2020 - 08:22h

Ansiedade e pânico numa sociedade que impõe o ‘ser feliz’

Por Roncalli Guimarães

“O meu coração está acelerado; os pavores da morte me assaltam, temor e tremor me dominam; o medo tomou conta de mim”. Essa narrativa não é de um paciente no consultório psiquiátrico ou de algum consultório de um terapeuta, trata-se de texto bíblico do livro dos Salmos, escrito possivelmente há 1.400 anos antes de Cristo.

Assim como esse relato bíblico que narra conturbado período da saída do povo de Israel do Egito, outras descrições na literatura também tratam desses sobressaltos. É o caso de Giovanni  Boccaccio no seu clássico Decamerão – escrito no período renascentista, século XIV. Ele descreve a tragédia da peste negra que assombrou a Europa (não é um livro erótico como muitos imaginam) e narra logo no seu início o pânico e ansiedade vividos pelos florentinos na época.Ansiedade e pânico acompanham a história do homem, estão inseridas na evolução da sociedade. O medo faz parte do arsenal de sobrevivência. A ansiedade é um mecanismo natural e adaptativo ao perigo, uma forma de se antecipar para programar respostas de defesa. Sem ele, com certeza, não teríamos chegado onde chegamos.

O reconhecimento de pânico e ansiedade como entidades nosológicas surgiram a partir de observações clínicas no período moderno. Antes, sintomas de pânico e ansiedade eram descritos em situações de instabilidade como em períodos de guerra, fome devido a prejuízos de colheitas ou no surgimento de doenças de caráter coletivo como as “pestes.”

Após a revolução industrial houve um recrudescimento desses motivos psicológicos para desenvolvimento de transtorno de pânico e ansiedade. Houve um momento de “segurança” em relação ao futuro, porém novos motivos surgiram com a mudança da nova ordem mundial.

Necessidades de pertencimento social, adequação a modelos sociais determinados, sensação de inadequação a padrões impostos por propagandas que estimulam consumo de industrializados ou de “industrialização” e busca de um corpo perfeito mexem com o indivíduo. Também temos o esforço para retardar o envelhecimento físico, necessidade extrema de produzir, de acumular riqueza para garantir felicidade futura, a crescente relação incestuosa com o tempo onde não temos o direito de cultuar o ócio saudável, não podemos parar para pensar porque tempo é dinheiro e não interessa se isso cause prejuízo às relações sociais.

A nova ordem impõe suas regras onde a vida é secundária ao capital ou subserviente a ele.

Novas profissões surgiram enxergando o adoecimento das pessoas e a queda da  produtividade. É o caso do “coaching”, que tenta mostrar que a felicidade é possível quando aprendemos a usar nosso potencial neural de forma adequada, utilizando conhecimento de neurociências e filosofia dos estoicos e meditação dos budistas, o que pode ajudar, mas nunca será formula da felicidade.

Os valores do pensamento filosófico ocidental e oriental antigos não cabem no nosso mundo acelerado e competitivo moderno.

Nesse contexto sabemos que o homem desde o tempo da dominação dos hebreus pelos babilônios, como descrito em texto bíblico, é o mesmo homem da era da alta conectividade do 5G. Temos o mesmo genoma e mesmos circuitos cerebrais para ativação da ansiedade e pânico.

A ansiedade e pânico são doenças crônicas, limitantes, que causam sofrimento psíquico apesar de não causarem risco a vida. Medo irracional e desmotivado de aparecimento súbito ou sensações de perigo iminente que podem estar associados a sintomas físicos como palpitações ou falta de ar, fazem parte dos critérios. Isso tem tratamento e se tem, tem eficácia? Sim tem tratamento.

Pesquisas em novos medicamentos e novas técnicas de psicoterapia mostram resultados surpreendentes mas não podemos ser relapsos e deixar de esclarecer que o homem é na sua essência um ser sociável. A base da sua evolução foi o desenvolvimento da linguagem tanto falada, como escrita ou mesmo corporal.

Nascemos com receptores em todo corpo, que funcionam como sensores que detectam num simples abraço, aperto de mão, ou num olhar, toda uma resposta emocional, algo que não podemos obter da mesma forma através de celulares.

A tecnologia ainda não conseguiu criar amor no toque dos teclados.

Roncalli Guimarães é psiquiatra

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Categoria(s): Artigo / Saúde
domingo - 24/05/2020 - 07:38h

Reunião de idiotas

Por François Silvestre

Essa é a constatação. Um bando de “autoridades” jogando no lixo a dignidade litúrgica que deve presidir uma reunião ministerial. Todos, sem exceção. E o chefe da idiotice não só endossando, mas superando os acólitos. Uma patifaria “institucional”.

O Guedes, viram o Guedes? “A Caixa Econômica e o BNDES são nossos, mas essa porra do Banco do Brasil está pronto pra ser vendido”.

Ministro da economia. Precisa dizer mais?O da Educação é um escatológico bucal. Isso mesmo, caga pela boca diariamente. Não surpreendeu.

A “do Jesus na goiabeira” é uma maluquete que sai pinotando nos cascos, nenhuma surpresa.

O da Caixa Econômica comprou uma briga com a TV Bandeirantes, fazendo uma grave acusação. Vai dar em merda. Aguardem.

Os ministros militares num papel de fazer inveja aos criados de Tartufo, da peça de Molière, acumulando a hipocrisia e dissimulação do personagem principal.

A exceção? Teve. Rogério Marinho. Foi o único que comportou-se com dignidade e não jogou esterco na biografia.

E o chefe? Machado de Assis, vivo fosse, mandaria Simão Bacamarte com camisa de força e tudo esperá-lo na cerquinha do Palácio, nas defecadas matinais.

Nem nas madrugadas profanas da Ribeira antiga, da Travessa Venezuela, da Paris, do Arpeje. Nem no Tia Ciça de Mossoró, nem nas Rua das Pedras de Martins, nos aconchegos de Pirrita, Chica do Beco, Ozelita. Nem no Pinga Pus de Caicó, muito menos na Casa de Ana Raposa. Não.

Em nenhum desses lugares, nas suas madrugadas, se falava tanta putaria. Sob o comando do cortesão. Do gigolô da democracia, que confessa querer armar a população para intimidar e emparedar as instituições.

Sobres os textos não divulgados, acertadamente pelo Ministro Celso de Melo, não surtirão efeito. Os países agredidos já sabem tudo do que foi dito.

Le Brésil n’est pas un pays sérieux, frase de um secretário de embaixada, atribuída ao general De Gaulle, que nunca disse isso, ficou no chinelo.

O Brasil é um país sério, sim senhor.

Contudo, hoje, é um país sério desgovernado por moleques. No sentido escatológico de molecagem. Sob o silêncio e anuência de “generais”, com caras de patetas.

Dizer o quê? Basta ver.

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Artigo / Política
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domingo - 24/05/2020 - 06:36h

‘Seneca Lvcilio svo salvtem'(Saudações de Sêneca a Lucílio)

Por Francisco Edilson Leite Pinto Júnior

Liberte-se por conta própria; poupe e salve o seu tempo, que até recentemente tem sido retirado a força de você, ou furtado, ou simplesmente escapado de suas mãos (…)

O tipo mais desgraçado de perda, no entanto, é aquela, devida ao descuido. Ademais, se você prestar atenção ao problema, você verá que a maior parte de nossa vida passa enquanto estamos fazendo coisas desagradáveis, uma boa parte enquanto não estamos fazendo nada, e tudo isso enquanto estamos fazendo o que não se deveria fazer (…)

Qual homem você pode me mostrar que coloque algum valor em seu tempo, que dá o devido valor a cada dia, que entende que está morrendo diariamente? Pois estamos equivocados quando pensamos que a morte é coisa do futuro; a maior parte da morte já passou.

Quaisquer anos atrás de nós já estão nas mãos da morte (…) Nada, Lucílio, é nosso, exceto o tempo.

A natureza nos deu o privilégio desta única coisa, tão fugaz e escorregadia que qualquer um pode esbulhar tal posse. Que tolos esses mortais são!

Eles permitem que as coisas mais baratas e inúteis, que podem ser facilmente substituídas, sejam contabilizadas depois de terem sido adquiridas; mas nunca se consideram em dívida quando recebem parte dessa preciosa mercadoria, o tempo!”

Hoje o tempo voa, amor

Escorre pelas mãos

Mesmo sem se sentir

Não há tempo que volte, amor

Vamos viver tudo que há pra viver

Vamos nos permitir (Lulu Santos)

Francisco Edilson Leite Pinto Júnior é professor, escritor e médico

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Categoria(s): Crônica
domingo - 24/05/2020 - 04:48h

A Pandemia e suas várias dimensões – Uma crise de percepção

Por Zildenice Guedes

Em outros momentos da história já fomos acometidos por crises sanitárias e epidemiológicas. Por exemplo, até a Segunda Guerra Mundial, houve uma grande quantidade de vítimas mortas devido aos micróbios trazidos com a guerra, maiores do que mesmo os ferimentos das batalhas (Diamond, 2017).

Estamos no século XXI e fomos surpreendidos, por um vírus que de uma hora para outra mudou o ritmo das nossas vidas, nos trouxe uma grande insegurança, o medo passou a estar presente em nosso cotidiano, as relações familiares mudaram, no geral tivemos que ficar isolados com as pessoas que outrora só víamos em média, 1 ou 2 vezes ao dia.

E diante disso tudo eu tenho me perguntado, quem seremos nós pós pandemia? Que cicatrizes ela deixará em nós? Como será nosso retorno ao convívio social? Quais ideias nos alimentarão? E o futuro?A proposta desse artigo surge de uma perspectiva socioambiental. E o que significa isso exatamente? Tratar a relação humana com o meio ambiente em uma perspectiva sistêmica em que todos estamos interligados é uma forma de dizer que a pessoa humana interfere e depende da natureza.

Há muitos anos, um autor chamado Fritjof Capra nos apresentou esse conceito sistêmico para entendermos a necessidade de mudar a forma como nos relacionamos com o meio que nos cerca. Trata-se de entender que o todo está interligado, e nós seres humanos somos parte da natureza em uma relação de constante troca e interdependência.

Certamente é um risco afirmar de forma tão categórica que esse momento que estamos vivendo trata-se de uma crise de percepção. Mas, acreditem, a ideia não é simplificar algo por demais complexo. Estamos sim diante de uma crise sanitária, ambiental, ecológica, econômica e, portanto, sistêmica.

A sensação que temos ao olhar para o cenário diante de nós é colapso. Sim, isso mesmo, estamos colapsando em vários aspectos. Temos o sistema de saúde público que sendo fundamental para a sociedade, não tem sido gerido de forma sustentável.

Para que isso fique mais claro, basta apenas que conversemos com os profissionais da saúde e vemos que já havia uma deficiência de recursos em geral e várias debilidades do sistema, e que com a pandemia as demandas estão ficando suprimidas. O que nos leva a crer que em todo caso, teremos sim, um colapso na saúde pós pandemia.

Em relação ao crescimento econômico, temos uma variação média do crescimento do PIB entre 2010 e 2019 em 1,39%, sendo, portanto, a menor taxa das últimas 12 décadas (EXAME, 2020). No mundo do trabalho, já estava havendo em nível de sistema capitalista um reordenamento das relações, contratos e configurações. Sendo associado a isso, elevação do desemprego tecnológico, aumento das jornadas de trabalho e precarização das condições de trabalho.

Estamos assim, em diversas esferas da vida, nesse momento, com a sensação de que há um mundo tal qual conhecíamos ficando para trás, e vindo com isso muitas incertezas, inseguranças, desafios e oportunidades também. Afinal, não saber o que nos espera pode nos dar a possibilidade de fazermos diferente, com mais altruísmo e pensamento sistêmico.

Temos muito sobre o que discorrer, refletir e agir. Com essa crise sanitária, que como vimos, não é apenas sanitária, temos problemas urgentes que se tornaram ainda mais evidentes, tais como, aumento da jornada de trabalho para as mulheres, desigualdade social que é perceptível no acesso à educação, por exemplo, e que nesse momento demanda acesso a recursos tecnológicos da comunicação, produção alimentar sustentável, inovação e tecnologia, e muito mais.

Vamos prosseguir dialogando? No próximo artigo discorreremos sobre o impacto do isolamento para as mulheres diante do aumento da jornada de trabalho e atividades. Estamos rumo a um mundo que precisaremos construir a partir das ruínas que estão ficando logo atrás de nós.

Zildenice Guedes é professora-doutora em Ciências Sociais pela UFRN

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Categoria(s): Artigo
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
sábado - 23/05/2020 - 23:59h

Pensando bem…

“Falar sem aspas, amar sem interrogação, sonhar com reticências, viver sem ponto final.”

Charles Chaplin

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sábado - 23/05/2020 - 23:40h
Covid-19

RN tem 184 óbitos e mais de 14 mil casos suspeitos

O Rio Grande do Norte atingiu o total de 184 óbitos pela Covid-19. É o que aponta o mais recente Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP).Natal chega a 50 óbitos e Mossoró totaliza 36 casos fatais, mas com quadro pior proporcionalmente.

Veja abaixo tag com um resumo desses dados.

Veja AQUI a íntegra do relatório.

Nota do Blog – Estranhamente, a governadora Fátima Bezerra baixou portaria (veja AQUI) liberando cultos em templos religiosos diversos, mesmo que com todo cuidado e exigências à saúde individual e coletiva das pessoas.

Vá entender.

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Categoria(s): Saúde
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
sábado - 23/05/2020 - 20:59h
Eleições 2020

MP Eleitoral ajuíza ação contra Rosalba Ciarlini

Do Portal do RN

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou uma representação eleitoral (veja íntegra AQUI) por conduta irregular contra a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, e o secretário de Administração, Pedro Almeida Duarte. A representação foi feita pela Promotoria Eleitoral com atribuições perante a 34ª Zona Eleitoral.

Rosalba foi até pressionada a dar reajuste a servidores da Saúde nesse período (Foto: PMM)

O MP Eleitoral pede na ação que a Justiça determine aos representados a revogação de portaria que concede gratificação no percentual de 40% por insalubridade aos servidores da saúde ou a qualquer outro servidor público do Município  de  Mossoró, que  possa  proporcionar vantagem ao eleitor.

Além disso, a representação eleitoral visa proibir judicialmente que os demandados concedam qualquer vantagem remuneratória aos servidores em 2020, para evitar o engrandecimento da imagem da prefeita e a sua obtenção futura de apoio eleitoral ou de votos. Esse tipo de ação caracteriza conduta proibida durante o período vedado por lei.

Nota do Blog – O MPE atirou no que viu e seguirá sem ver o que de fato começou a desequilibrar o pleito que se avizinha. Basta fazer levantamento dos mais recentes meses do Jornal Oficial do Município (JOM). Se entretanto quiser trabalhar mais e levantar desde o início da gestão, terá um susto daqueles.

Qualquer menino que souber fazer conta de carreirinha e soletrar o nome Nabucodonosor (aquele rei da Babilônia, lembra?), logo descobrirá que ofertar 40% para quem está no front – arriscando a vida no combate à Covid-19, é fichinha. Nem problema é, até porque a própria oposição foi quem pressionou a prefeita Rosalba à concessão, o que ela não faria de bom grado.

Se o MPE for vasculhar a quantidade de obras que começam num preço e terminam em valores estelares, aí a casa cairá de vez. Tem obra que chegou a ter majoração de 447% (isso mesmo, não é exagero do Blog). Mas se isso for normal, deixa estar.

* INSCREVA-SE em nosso canal no Youtube (AQUI) para avançarmos projeto jornalístico.

Leia também: Rosalba faz reforma há quase dois anos e valores sobem 62,94%.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política
sábado - 23/05/2020 - 18:22h
"Live"

Grandes empresários analisarão perspectivas da indústria

A live “Indústria: análise e perspectivas” — com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN), Amaro Sales, e os empresários Pedro Lima (3Corações), Flávio Rocha (Riachuelo) e Antônio Jales (SterBom) — vai abrir na próxima segunda-feira (25) a programação especial da Semana da Indústria no Estado.A live dessa segunda-feira vai começar às 18h, no endereço //www.youtube.com/sistemafiern

Foi planejada para comemoração do Dia da Indústria (25/05), data tradicionalmente marcada por eventos na Fiern.

Neste ano, serão com lives, webinars e videoconferências, em função das medidas de prevenção contra a pandemia do coronavírus.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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Categoria(s): Economia
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