• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 20/10/2014 - 18:58h
José Herval Sampaio Júnior

Juiz se recupera de acidente e agradece a Deus pela vida

Visitei hoje à tarde o juiz eleitoral José Herval Sampaio Júnior, da 33ª Zona (Mossoró), em seu apartamento no centro da cidade.

Conversa demorada, que se diga.

Herval está em recuperação (Foto: Web)

Apesar de acamado, praticamente imobilizado em face de duas cirurgias delicadas (clavícula e bacia), continua loquaz.

O gestual, dentro do possível, é mantido com um dos braços e mão.

Ele espera estar “em pé” no máximo em 30 dias. Com dois meses, mais um avanço: “Quero estar andando”, manifestou.

Há semana passada, quando participava de corrida matinal na Avenida Rio Branco, Herval foi atropelado por uma Kombi.

Deus

– Agradeço demais a Deus por estar bem – comentou com olhar cintilante.

Fez questão de relembrar, que mesmo bastante ferido – mas consciente -, tratou de inocentar o condutor do veículo. “Fui culpado”, disse.

Segundo sua narrativa, cruzou inadvertidamente um trecho viário, precipitando o atropelamento.

Em meio à conversa sobre sua condição de saúde e o acidente, uma notícia muito interessante, quanto à sua atividade docente. A propósito, bastante interessante.

Herval Júnior passou a fazer parte do elenco de docentes do conceituado Damásio de Jesus, complexo educacional de alcance nacional, voltado às carreiras jurídicas.

A enfermidade obriga-o à pausa nessa nova etapa e modalidade de trabalho. “É algo que também me realiza muito”, confessou ele.

Saúde, meu caro.

Depois botamos o restante da prosa em dia. Até porque seus neurônios e fala seguem azeitados.

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terça-feira - 14/10/2014 - 10:47h
Hoje

Juiz eleitoral, Herval Jr., sofre atropelamento em Mossoró

Do Blog O  Câmera

Herval (na maca) recebeu socorro do Samu (Foto: O Câmera)

O juiz da 33ª Zona Eleitoral, com sede em Mossoró, José Herval Sampaio Júnior, foi atropelado no inicio da manhã de hoje (terça-feira, 14), quando caminhava com um amigo na Avenida Rio Branco, próxima ao Supermercado Rebouças no centro de Mossoró.

Herval não teria escutado a buzina de uma Kombi.

Ele foi arrastado pelo veiculo.

Herval foi atendido pela equipe do Samu e com algumas dores no corpo e suspeita de uma fratura na costela, foi conduzido para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Por volta de 8 horas da manhã Herval foi transferido para o Hospital Wilson Rosado (HWR), com um histórico de fratura de clavícula e uma luxação na bacia.

Nota do Blog Carlos Santos – Procuramos maiores informações.

Apuramos que o quadro geral do juiz é bom, não obstante o quadro descrito.

Depois traremos detalhes nesta página ou através de nosso Twitter clicando AQUI.

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segunda-feira - 13/10/2014 - 21:58h
Definido

Congresso discutirá “Direito do Consumidor” em Mossoró

Com o tema “Proteção do Consumidor”, será realizado nos dias 29 e 30 deste mês, no auditório do Garbos Trade Hotel, o I Congresso de Direito do Consumidor de Mossoró. O evento é promovido pela turma do 9º período matutino do curso de Direito da Universidade Potiguar (UnP) – Campus de Mossoró.

Juíza Welma Ferreira participa de evento (Foto: Blog do Tio Colorau)

A abertura do Congresso será às 13h do dia 29 de outubro e contará com a palestra do especialista em Direito e Processo do Trabalho, Pedro Henrique Fernandes. Logo em seguida, terá a explanação do juiz titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Mossoró, José Herval Sampaio Júnior, e da juíza titular do 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Mossoró, Welma Maria Ferreira de Menezes.

Na primeira noite do Congresso, os debates sobre temas relevantes do Direito do Consumidor ficarão a cargo da promotora do Consumidor de Mossoró, Ana Ximenes; da coordenadora do Programa de Proteção e Orientação do Consumidor, Jemima Dantas; e da advogada Maria Izabel Costa.

Livros

Já o segundo dia de programação terá a participação do professor da UnP e advogado Lauriano Vasco da Silveira; do presidente da Comissão de Direito do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subsecção de Mossoró, Arinaldo Maia; e o ex-presidente da OAB, Humberto Fernandes. Ao final da programação, haverá o sorteio de livros.

Os participantes do evento receberão um certificado de 16 horas/aula. A carga horária será aproveitada pelas quatro universidades da cidade integralmente. As inscrições para participar do I Congresso de Direito do Consumidor de Mossoró estão abertas e podem ser feitas com a equipe organizadora na UnP.

Mais informações pelos telefones 9670 – 2041 e 8793-7251.

Com informações do 9º Período Matutino do Curso de Direito da UnP, Campus de Mossoró.

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quinta-feira - 11/09/2014 - 23:54h
O mesmo

Juiz Herval Sampaio Júnior retorna à 33ª Zona Eleitoral

O juiz Herval Sampaio Júnior está de volta à 33ª Zona Eleitoral.

Substitui o magistrado Patrício Lobo, que desde o final do processo eleitoral suplementar deste ano, em Mossoró, assumira a titularidade dessa zona.

Lobo afastou-se por problemas de saúde.

Assim, Herval retorna ao lugar que lhe deu muita notoriedade e problemas.

É provisório.

Mas é bom não exagerarem.

Ele continua o mesmo.

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sexta-feira - 29/08/2014 - 11:31h
José Herval Sampaio Júnior

Juiz eleitoral lança livro sobre abuso de poder em eleições

O juiz de direito José Herval Sampaio Júnior, que foi até bem pouco tempo titular da 33ª Zona Eleitoral, lança livro hoje em Mossoró.

Será às 18h no Garbos Recepções, em Mossoró.

“Abuso de Poder nas Eleições: triste realidade da política (agem) brasileira – Ensaios”, é o título da obra.

Na publicação, distribuída pela Editora Jus Podivm, o magistrado comenta temas relacionados aos processos que apreciou na condição de Juiz Eleitoral, sem adentrar em questões pessoais ou partidárias e preservando os nomes das partes.

As sentenças do magistrado foram confirmadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE) e, em grande maioria, ratificadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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domingo - 24/08/2014 - 15:50h
Em Mossoró

Juiz lançará livro “Abuso do poder nas eleições”

O juiz José Herval Sampaio Júnior lançará o livro “Abuso do poder nas eleições –  Triste realidade da política (agem) brasileira”. Lançamento acontecerá no dia 29 (sexta-feira), às 18h, no Garbos Recepções, em Mossoró.

Livro aborda tema muito delicado: (Foto: reprodução)

Ainda haverá palestra com o especialista em Direito Eleitoral, Djalma Pinto – advogado, escritor forense e ex-procurador-geral do Estado do Ceará.

O livro aborda o problema do abuso de poder em três esferas: econômico, político e midiático e a importância da justiça eleitoral nesse contexto.

O juiz Herval Sampaio Júnior tem uma experiência judicante de 15 anos como Juiz Eleitoral, já tendo participado de 09 eleições consecutivas, incluindo as eleições suplementares de Mossoró, este ano.

Democracia

Segundo ele aborda, uma das grandes dificuldades nesse tipo de processo é justamente o cumprimento da lei. A classe política e o povo insistem em tratar o processo eleitoral como um negócio, quando segundo a nossa Constituição e leis eleitorais, as eleições se constituem como o momento mais importante de consagração da democracia no sentido mais amplo possível.

No livro, ele relata alguns casos de crimes eleitorais ocorridos no RN, numa linguagem clara e dinâmica. Traz ainda explicações de temas como a compra de voto, uso da máquina administrativa, nomeação de parentes de candidatos, da propaganda irregular e troca de favores por interesse eleitoreiro.

O livro será lançado no dia 29 de agosto em Mossoró e depois divulgado em todo o estado.

 

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quarta-feira - 02/07/2014 - 07:37h
Política e Justiça

Juiz que sentenciou Larissa Rosado reage à “satanização”

Do Blog do Tio Colorau

A deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que foi candidata a prefeito de Mossoró nas eleições suplementares, foi absolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – (Veja AQUI) – da acusação de abuso de poder midiático. Ela havia sido condenada pelo Juiz Eleitoral da 33ª Zona, Herval Junior, e também pelo TRE-RN, que manteve a decisão do Juiz. Tal condenação é apontada pelos seus correligionários como uma das causas de seu insucesso no pleito, tanto que foi martelada pelos adversários e pela própria Justiça Eleitoral.

Herval teve sentença reformada por colegiado do TSE (Foto: Portal Difusora)

Com a decisão do TSE a absolvendo da acusação, os correligionários passaram a procurar responsáveis. A frase mais entoada, nos órgãos de imprensa da família, está sendo: “E agora, quem será responsabilizado pelo prejuízo?”. Trata-se, claro, de uma alusão indireta ao juiz eleitoral Herval Júnior, que assinou a sentença condenatória. O magistrado também passou a ser cutucado nas redes sociais.

Errar é humano

Ele então resolveu responder. Escreveu em uma conta numa rede social: “Errar é humano mesmo, pode ter certeza, e eu às vezes erro, mas não é porque minhas decisões são reformadas que significa que errei. Fique claro”.

Na noite de ontem o magistrado, que não mais exerce a função de Juiz Eleitoral, esteve no programa TCM Debate (TV Cabo Mossoró), e novamente tratou do assunto, explicando as razões de sua decisão.

Claro que a condenação em primeira e segunda instância da então candidata Larissa Rosado (PSB) teve um peso negativo na campanha, mas não acredito que tenha sido determinante para o insucesso nas urnas. A diferença de votos foi muito grande.

Em relação à reforma da sentença, é algo corriqueiro no Judiciário o juiz ter uma sentença desfeita por um órgão superior. Não é nada que mereça espanto

Nota do Blog Carlos Santos – Esse é o mesmo magistrado que deu sentenças desfavoráveis à prefeita eleita e cassada Cláudia Regina (DEM), adversária de Larissa.

Causou frisson entre correligionários e militantes mais empedernidos da candidata do PSB.

Era tido como “justo” e “imparcial”.

Cláudia e Larissa foram punidas por Herval: parcialidade?

Deve ser lembrado, ainda, que o mesmo magistrado também teve sentença prolatada em favor de Larissa, que foi  reformada pelo TRE.

As escalas recursais da Justiça servem de “filtro” às decisões desse mesmo poder.

Particularmente, entendo que ocorreu justiça em relação à Larissa.

Mas também vejo, que atribuir a sua derrota ao impasse judicial, é um desvio da verdade.

Menos, gente!

Sem o mínimo de distanciamento crítico, o conhecimento da política paroquial e até a análise e contextualização das recentes disputas municipais, é impossível entendermos os acontecimentos.

Resultado das eleições suplementares de Mossoró (4 de Maio de 2014):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de  31.862

Pesou a indefinição quanto à postulação, mas nem de longe foi determinante no resultado final do pleito, que analisamos em reportagens especiais. Seu grupo precisa se reciclar, fazer um “mea culpa” e repensar métodos. Os tempos são outros.

Larissa é, claramente, um quadro político diferenciado, com perfil popular e articulada, mas essa mesma Justiça que procuram satanizar, é a mesma Justiça que puniu de forma acachapante a adversária Cláudia Regina e seu grupo, com enxurrada de decisões incisivas.

Leia AQUI a postagem especial “Novo prefeito ganha para para dividir história ou confirmar os Rosado” e também AQUIFuturo já começou para Larissa Rosado após 4º insucesso“.

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terça-feira - 13/05/2014 - 07:48h
Justiça Eleitoral

Substituto de Herval Júnior tem perfil bastante rigoroso

Atentai-vos, senhores agentes políticos!

Lobo: se preciso, fera (Foto: Blog ApoDiário)

Atentai-vos, por favor!!

O juiz Patrício Lobo, que a partir de junho próximo assume a 33ª Zona Eleitoral, em substituição ao magistrado José Herval Sampaio Júnior, não passará incólume por essa missão nos próximos dois anos.

Ao contrário de Herval Júnior, com aquele seu estilo midiático e loquaz, Lobo é mais sóbrio e taciturno.

Porém, sabe ser uma fera, se preciso for.

Tem experiência como judicante eleitoral.

Bom exemplo é sua passagem pela 35ª Zona Eleitoral, sediada em Apodi. Deixou sua impressão digital pelo rigor, celeridade e tratamento esmerado à lei.

Atentai-vos, tentai-vos…

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segunda-feira - 12/05/2014 - 23:18h
Justiça

Juiz Herval Júnior assume vaga no Tribunal de Justiça

O magistrado José Herval Sampaio Júnior, que até o último dia 7 respondeu pela titularidade da 33ª Zona Eleitoral (Mossoró), a partir de amanhã (terça-feira, 13) ganha assento no Tribunal de Justiça do RN (TJRN).

Ele vai substituir o desembargador Amauri Moura, que entra em férias.

Na Justiça Eleitoral mossoroense, seu lugar será ocupado pelo juiz da Vara de Família em Mossoró, Patrício Lobo, a partir do início de junho.

Diplomação

As 33ª Zona Eleitoral fica sendo dirigida, cumulativamente, pela juíza da 34ª Zona, Ana Clarisse Arruda Pereira.

Ela é quem presidirá a diplomação de prefeito e vice eleitos de Mossoró, no dia 4 passado, Francisco José Júnior (PSD) e Luiz Carlos Martins (PT), respectivamente.

A solenidade está definida para o dia 29 deste mês.

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domingo - 11/05/2014 - 09:00h

Só Rindo – (Folclore Político)

Número e número suplementares

As  eleições suplementares de Mossoró, ocorridas no dia 4 de maio de 2014, foram um dos momentos mais delicados da política mossoroense. Não faltaram situações tensas, escaramuças e conflitos abertos pelo poder.

A casa da vereadora Cícera Nogueira, a “Tia Cíça”, por exemplo, até virou alvo de cinco tiros, faltando poucos dias para o pleito.  Teria sido “um susto” para intimidação.

Mas o mesmo endereço também foi palco de situação hilariante.

No dia da eleição, após muito trânsito de veículos da Polícia  Federal, Polícia Militar e militantes da candidata adversária a prefeito, Larissa Rosado (PSB), Cícera recebe a visita do próprio juiz responsável pela propaganda.

O magistrado Herval Júnior, com poder de polícia, aparece de repente, inspecionando se a vereadora não estaria fazendo algum tipo de apologia político-eleitoral.

De imediato, testemunha diálogo entre Cícera e um interlocutor, que lhe faz arregalar os olhos.

– Você pode botar a correspondência na Rua Josefina Pinto, ’55’ – orienta Cícera.

Herval intervém: “O que é isso, vereadora? Fazendo propaganda?”

Ela pronuncia-se de imediato, sem titubear, esclarecendo que o 55 não é apenas o número do seu candidato, Francisco José Júnior (PSD), mas seu endereço. “Pode olhar”, afirma.

Espiando a coincidência, o juiz solta um leve sorriso e exclamação que desfaz a operação policialesca em segundos:

Apois num é que é mesmo, homem (sic)!

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sábado - 03/05/2014 - 08:42h
Conversando com... Herval Júnior

“O que não podemos permitir é a ditadura da ilegalidade”

Por Bruno Barreto (O Mossoroense)

O juiz José Herval Sampaio Júnior (Herval Júnior) se notabilizou nas eleições de 2012 por fiscalizar in loco as movimentações políticas e ter preocupação com o tamanho dos adesivos nos carros de apoiadores dos candidatos. Ele atuou com rigidez no pleito e cassou os registros de candidatura das duas principais candidatas. Nesta eleição, ele analisa as consequências dessas decisões nas eleições suplementares.

Eleição viciada precisa ser anulada, deixa claro o juiz eleitoral na entrevista a Bruno Barreto (Foto: Cézar Alves)

O MossoroenseApós as eleições de 2012 o senhor cassou as duas principais candidatas. Isso lhe tornou um herói para uns e vilão para outros. Como o senhor lida com isso?

José Herval Sampaio Júnior – Não me considero nem um nem outro. Fiz o meu trabalho fazendo valer sempre o que preconiza a nossa Constituição e as leis eleitorais do país, mesmo sem concordar pessoalmente com algumas, todavia como juiz não me cabe impor os meus valores pessoais, logo vejo minha atuação nesses processos eleitorais como normal e se as pessoas me veem como herói ou vilão é um direito de acharem como queiram, desde que respeitem a nossa honra e imagem e a própria instituição da Justiça. Arrematando lido com essa situação com muita tranquilidade e sensação do dever cumprido.

O senhor sente nesse pleito suplementar uma mudança de comportamento dos candidatos num comparativo com 2012?

HJ – Sinceramente sinto, mas ainda não o suficiente, com todo respeito que tenho à classe política, pois ainda estamos muito arraigados numa cultura de assistencialismo muito grande, logo a ideia de que os mandatos são comprados em sua grande maioria persiste e isso deve ser banido da prática eleitoral e para tanto precisamos conscientizar também o povo de que este tanto quanto o político comete o crime de captação ilícita de sufrágio (compra de voto). Precisamos realmente fazer uma campanha de divulgação em massa, em especial para a classe mais pobre a fim de que as pessoas valorizem o seu voto, cobrando dos candidatos propostas que possam melhorar a coletividade e não vantagens econômicas. Mas no geral afora essa linha houve uma preocupação bem maior dos candidatos quanto ao receio em descumprir a legislação eleitoral e isso é muito positivo. Uma grande evolução que não pode parar.

Existe uma polêmica muito grande porque o senhor liberou Larissa Rosado para fazer propaganda e Cláudia não. Porque essa diferença?

HJ – A diferença conforme deixei bem clara em nossas decisões é gritante. E se agisse igual para ambas estaria desrespeitando à própria isonomia. Cláudia Regina, com todo respeito que pessoalmente lhe nutro foi quem deu causa à nulidade das eleições passadas e quem lhe tirou do processo foi o TRE, a priori com a textualização clara de um dispositivo na resolução que rege as presentes eleições, logo sequer recebi o seu registro, apesar de isso ter acontecido por sua patente inelegibilidade em 12 processos até agora. Já a candidata Larissa, que também pessoalmente lhe respeito, cometeu ilicitudes confirmadas por órgão colegiado que lhe culminou inelegibilidade, todavia não deu causa à nulidade das eleições, logo teve seu registro recebido, mas indeferido de plano por essa circunstância, sendo lhe assegurado um direito patente na lei das eleições de continuar a campanha por sua conta e risco, mesmo após a Lei da Ficha Limpa, segundo jurisprudência do TSE. Mas repito: da mesma forma não pode ser candidata segundo a nossa decisão. Apesar de pessoalmente não concordar, como enfatizei, na decisão é um direito seu que não podia lhe ser negado e foi para a outra candidata porque, repito, ela deu causa à nulidade das eleições e tal fato segundo jurisprudência remansosa do TSE, lhe retira tal direito, pois sequer deveria ter requerido o registro. Além do mais em que pese ambas serem inelegíveis, a primeira candidata teve 10 condenações a mais e será que por essas peculiaridades deveria ter o mesmo tratamento?

Para o senhor e o TRE, a mídia mossoroense praticou exageros na campanha de 2012. Há uma mudança comportamental por parte de nós?

HJ – Não queria tratar desse assunto da eleição passada e dos reflexos das nossas decisões pela mídia mossoroense. Todos sabem o que passamos e resolvi não me defender. Fiz meu trabalho e minhas decisões falam por si sós.

O senhor acredita que a partir de agora os políticos mossoroense vão ser mais cautelosos nas eleições?

HJ – Não tenho a menor dúvida e isso é positivo e na realidade já está acontecendo na presente eleição e todos devemos nos orgulhar de cumprir a legislação e, por conseguinte, as decisões judiciais, mesmo que pessoalmente não se concorde e até possamos criticar. Recebemos crítica de que estamos numa ditadura jurídica e isso não é verdade, pois na realidade cabe ao Poder Judiciário a última palavra sobre lesão a direito, logo se a vontade do povo foi viciada é mais do que natural que seja anulada e se não deve ser assim, prevalecendo como absoluto a soberania popular que acabem com as leis eleitorais e de quebra extingam também a Justiça Eleitoral. Logo, o que não podemos permitir é a ditadura da ilegalidade.

Seu, digamos, mandato no TRE termina dia 7 de maio.  Há a possibilidade de ficar mais dois anos no cargo?

HJ – De modo algum. Fiz a minha parte. Outro valoroso colega continuará essa missão e isso também vejo como positivo a alternância após prazo preestabelecido.

Estamos a uma semana da eleição e tivemos um processo de revisão biométrica. Quem está habilitado a votar?

HJ – Somente os eleitores que formalmente se encontravam como tais em 05 de dezembro do ano passado e fizeram a biometria até o dia 23 de abril.

O senhor foi criticado por fiscalizar in loco as candidaturas. Por que os outros juízes não fazem isso?

HJ – Respeito incondicionalmente o modo de agir de meus colegas, contudo entendo como imprescindível a presença do Juiz Eleitoral em todas as fases do processo, logo também exijo respeito a essa nossa posição por parte da sociedade, já que quem me conhece sabe que gosto de realizar as tarefas pessoalmente e somente assim não ajo quando impossível. O poder de polícia exercido nessa forma vejo como mais eficaz tanto na seara preventiva como repressiva no combate às ilicitudes eleitorais.

O senhor e a juíza Ana Clarisse Arruda chegaram a ser atacados por militantes nas redes sociais. Incomoda não ter o trabalho compreendido?

HJ – Se eu responder que não, estarei mentindo. A gente sente pessoalmente já que fizemos o nosso trabalho fazendo valer a Constituição e as leis eleitorais do país e não os nossos valores pessoais, e mesmo assim somos ofendidos muitas vezes pessoalmente, e o pior: a nossa instituição. Precisamos mudar essa realidade. Infelizmente a sociedade como um todo se enfraquece com essas ofensas, já que a cultura dos valores realmente democráticos são também ofendidos. Uma verdadeira inversão de valores e oportunamente, por óbvio, tomaremos as devidas providências e nos sentimos muito felizes com as notas de apoio que foram feitas pelos Promotores Eleitorais e de Justiça, bem como pela Amarn (Associação dos Magistrados do RN) e todos os nossos valorosos colegas juízes de Mossoró. Sem adentrar ao mérito por óbvio dos processos que julgamos, os colegas sabem de nosso zelo na condução dos mesmos e o respeito à Constituição e às leis, logo o nosso interesse sempre foi cumprir da melhor forma possível esse difícil encargo que é julgar e em especial os feitos eleitorais, pelo patente acirramento entre as postulações e suas militâncias.

Como o juiz Herval lida com os que dizem que o senhor gosta de aparecer?

HJ – De modo muito natural, pois os que me conhecem sabem que sou assim mesmo expansivo e que a comunicação é uma de minhas armas. Tanto é verdade que por muito tempo apresentei programa de televisão e rádio e só saí justamente por essa minha atuação no eleitoral, logo os que dizem que gosto de aparecer estão nos elogiando, pois com essa aparência cumpro fielmente o dever de informação ao povo sobre os processos e as atividades da Justiça Eleitoral, bem como ajo com conscientização anterior da sociedade e da classe política sobre o que pode e o que não pode. Através da mídia e das redes sociais utilizei o espaço a serviço da coletividade e se exagerei em algum momento, peço as minhas devidas escusas, mas nunca houve má-fé e nem desejo de ficar aparecendo como sou criticado e isso faz parte. Se apareço segundo os críticos é porque estou trabalhando e se me atacam pessoalmente deve ser porque faltam bons argumentos para combater as minhas decisões.

* Esta entrevista foi originalmente publicada pelo jornal O Mossoroense no dia 27 de abril de 2014.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 17:24h
Eleições suplementares

Herval não comenta ‘tática’ de substituição de Larissa Rosado

Para o juiz da 33ª Zona Eleitoral, José Herval Sampaio Júnior, responsável por registro de candidaturas e propaganda no pleito suplementar de Mossoró, não lhe cabe analisar em cima de suposição. Ele aprecia fato concreto no processo eleitoral mossoroense.

Herval vê muito risco assumido por Larissa (Foto: Cézar Alves)

Por isso, disse hoje ao Blog Carlos Santos que “não posso falar se é tática da coligação manter a candidatura de Larissa Rosado (PSB) e pedir sua substituição antes do pleito”.

Herval reiterou, que a Justiça Eleitoral “não tem mais como fazer as mudanças” no sistema de urnas. As urnas estão lacradas”. O máximo que caberia sua ação como juiz, era a suspensão de toda propaganda com uso da imagem dela, da Coligação Unidos por Mossoró.

Herval Júnior negou o registro de Larissa, mas sem amputar direito de promover “atos de campanha”. No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), seu despacho foi reiterado. “Volto a dizer que ela é candidata por sua conta e risco”, assinalou.

Resumindo: o eleitor pode votar em Larissa Rosado, mas se frustrar com anulação de seus votos, além de impedimento à diplomação em caso de eventual vitória. Se for substituída, seu eleitor teclará seu nome/número, mas com voto destinado ao substituto.

Riscos

Todos esses riscos, é bom que se frise, são do conhecimento da Unidos por Mossoró. Desde o início de toda essa marcha político-eleitoral, a tática da substituição “em cima da hora” é estudada.

A esperança renovada era de que nessa trajetória houvesse reversão definitiva no TSE, garantindo sua candidatura. Ela fora condenada pelo próprio Herval em face de uso de propaganda irregular, antes das eleições de 2012, quando foi candidata pela terceira vez consecutiva à prefeitura.

O TRE ratificou a decisão do magistrado.

No âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Larissa não teve seu processo relativo ao pleito de 2012 julgado em definitivo.

– Estamos trabalhando contra a ‘ditadura da ilegalidade’ – cunhou José Herval Sampaio Júnior, juiz da 33ª Zona Eleitoral.

O juiz até encontra um meio austero e discricionário, para frear o cumprimento do dever: “Acabem com as leis e de quebra com a Justiça Eleitoral. Quantas vezes tivermos uma eleição viciada, em todas teremos que agir. É nosso papel.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 15:04h
Eleições suplementares

Novo prefeito (a) sairá até às 20h do domingo, 4

A expectativa dos juízes eleitorais José Herval Sampaio Júnior e Ana Clarisse Arruda, é de que no máximo até às 20h do domingo (4), Mossoró conheça seu novo prefeito (a).

Clarisse: muito trabalho (Foto: Cézar Alves)

A contabilização dos votos terá parciais a partir do encerramento do pleito às 17h.

– Teremos um telão aqui próximo ao TRE (sede mossoroense do Tribunal Regional Eleitoral) e estamos vendo como aproveitarmos contarmos com o painel de led localizado na Estação das Artes Elizeu Ventania – adianta ao Blog o magistrado Herval Júnior.

Reunião

Hoje, às 16h, haverá reunião dos magistrados, ao lado do Ministério Público Eleitoral (MPE), objetivando tratar de aspectos gerais do dia do pleito, com segmentos de segurança como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar.

Segundo a juíza Ana Clarisse, que cuida mais da parte administrativa do pleito, as mais de 500 secções terão quatro integrantes por unidade de votação (presidente, dois mesários e um secretário).

Estarão ocupando 40 prédios na 34ª Zona Eleitoral e 34 na 33ª.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 14:38h
Eleições suplementares

Juízes comentam aspectos gerais de campanha mossoroense

Estive hoje na sede do Tribunal  Regional Eleitoral (TRE) em Mossoró. Reuni-me por longo tempo com os juízes titulares no município.

Fizemos um balanço da campanha para o pleito suplementar de 4 de maio.

Nesse conversa quase informal, levantamos muito sobre esse ambiente político-eleitoral de Mossoró.

– Eu nunca tinha participado de uma eleição suplementar e ainda mais com toda essa complexidade – admitiu a magistrada Ana Clarisse Arruda Pereira, da 34ª Zona Eleitoral.

– Estamos trabalhando contra a ‘ditadura da ilegalidade’ – cunhou José Herval Sampaio Júnior, juiz da 33ª Zona Eleitoral.

Ao longo das próximas horas, nesse corre-corre virtual – nesta página – e lá fora, vamos postando o resultado desse bate-papo.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 09:19h
Eleição suplementares

Justiça e polícia apreendem panfleto agressivo contra candidato

Abundam incidentes envolvendo militantes políticos na campanha suplementar de Mossoró, no afunilamento da disputa, que desaguará no pleito de domingo (4).

Não faltam denúncias e denuncismo. Parece uma repetição do que aconteceu no pleito de 2012.

Panfletos apócrifos foram apreendidos (Foto: reprodução de WhatsApp)

O fato mais notório e, recente, envolve a enfermeira e acadêmica de Direito Talizy Thomaz, filha do vereador licenciado Tomaz Neto (PDT).

Segundo versão para o caso, ela estaria com panfletos apócrifos em seu carro, no bairro Belo Horizonte, quando foi abordada por um policial à paisana. O material teria conteúdo agressivo contra o prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD), candidato à prefeitura.

O próprio juiz José Herval Sampaio Júnior, da 33ª Zona Eleitoral, esteve presente ao local da apreensão, além de equipe da Justiça Eleitoral e policiais federais. Muito estresse e bate-boca.

Tudo aconteceu ao final da noite de ontem (quinta-feira, 1º de maio).

O material foi apreendido e Talizy conduzida até à Delegacia da  Polícia Federal para prestar depoimento.

Depois de ser interrogada, foi liberada.

 

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quarta-feira - 30/04/2014 - 21:41h
Acabou!!

TSE põe fim à última esperança processual de Cláudia Regina

Ministra Luciana deu fim à postulação (Foto: TSE)

Fim da linha. O que estava escrito, se confirmou.

A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), julgou improcedente – hoje – Ação Cautelar da Coligação Força do Povo, que beneficiaria a prefeita cassada e afastada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM). A petição ensejava admissão de registro de candidatura e direito para Cláudia fazer campanha.

O recurso protocolizado nesse sentido foi rejeitado pela ministra, principalmente por entender – como as decisões de primeiro e segundo graus – que ela “deu causa” à nulidade das eleições de 2012.

Cláudia Regina pleiteava concessão de liminar (decisão preliminar), para “suspender os efeitos do acórdão (decisão de colegiado)” do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Esse tribunal seguiu o que decidira o juiz da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, José Herval Sampaio Júnior. Ele não concedeu registro e vetou “atos de campanha” da pretensa candidata.

Em síntese: a candidatura de Cláudia sequer foi aceita, o que TRE confirmou e Lóssio reiterou agora.

Suspeição

A Ação Cautelar seria apreciada pela ministra Laurita Vaz. Mas como ela estava ausente de Brasília e em face da urgência da matéria, ocorreu redistribuição do processo. Caiu no “colo” do ministro Henrique Neves, que alegou suspeição para julgar a matéria.

A versão é de que Neves – irmão do ex-ministro Fernandes Neves, do TSE, viu dificuldade de ordem ética para julgar. O advogado Gustavo Severo, contratado pelo DEM nacional para defender Cláudia, é do escritório de Fernando Neves.

Com a recusa de Henrique Neves, sobrou para Luciana Lóssio, que decidiu em contrário às pretensões do DEM e de Cláudia.

Cláudia: Fim da linha

Com a decisão, o partido fica impossibilitado de substitui-la. O procedimento deveria ser feito até dez dias após o despacho de José Herval Sampaio Júnior.

Como foi facilmente antecipado por este Blog (veja AQUI), pela primeira vez em 22 anos, o DEM (outrora PFL), não terá candidato a prefeito em pleito mossoroense.

Serão cinco candidatos a prefeito: Josué Moreira (PSDC), Francisco José Júnior (PSD), Gutemberg Dias (PCdoB), Raimundo Nonato Sobrinho (Psol) – o “Cinquentinha”, além de Larissa Rosado (PSB).

Vale ser ressaltado que Larissa também teve registro negado, assumindo “por conta e risco” a postulação até o fim.

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terça-feira - 29/04/2014 - 20:03h
Eleições suplementares

Juízes garantem ampla força policial em pleito

As eleições suplementares de Mossoró, marcadas para o domingo (4 de maio), vão contar com amplo acompanhamento de forças policiais.

A garantia foi dada há poucos minutos, na TV Cabo Mossoró (TCM), dentro do programa “Ministério Público e Sociedade”, apresentado pelo promotor público Fábio de Weimar Thé.

Os juízes eleitorais José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona) e Ana Clarisse Arruda Pereira (34ª Zona) passaram informações sobre essa operação, que objetiva assegurar o amplo e independente exercício do voto.

Polícia Federal (PF), Polícia Militar, Polícia Civil, tropa federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão com logística e trabalho de campo praticamente prontos.

Também haverá em funcionamento o serviço denominado de “Disque-eleitor”, para tirar dúvidas sobre locais de votação e também para recebimento de denúncias.

Funcionará no sábado (03) e no domingo (04) das 08 às 17 horas através do número 3315-7370.

P.S – O juiz Herval Júnior lembra que também estará em plantão, 24h, o telefone da Polícia Federal – (84) 3323-8311 – “para apurar e coibir crimes!”

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terça-feira - 29/04/2014 - 18:22h
Baraúna

Prefeita e vice-prefeito estão cassados e inelegíveis

Prefeita e vice-prefeito de Baraúna estão cassados e inelegíveis por oito anos. É o que estabeleceu sentença do juiz da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró/Baraúna, José Herval Sampaio Júnior.

Édson e Luciana: dificuldade (Foto: Blog Baraúna em Dia, junho de 2012)

Mesmo assim, continuam no cargo, até decisão de colegiado, ou seja, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Baraúna caminha para ter um pleito suplementar.

A decisão saiu hoje, punindo a prefeita Luciana Oliveira (PMDB) e o vice Édson Barbosa (PV).

À semana passada, a Promotoria Eleitoral já dera parecer opinando pela cassação dos dois, que chegaram ao poder com a cassação e afastamento dos vencedores do pleito em 2012, Isoares Martins (PR) e sua vice Elisabete Rebouças (PSB)

Poder econômico

Segundo assinalou o magistrado na sentença, “Luciana da Costa e Edson Pereira Barbosa foram beneficiários do abuso de poder comprovado nessa ação, na esteira do artigo 19 e parágrafo único da lei complementar 64/90, cominando-lhes a cassação dos seus diplomas e a consequente sanção de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos 08 (oito) anos seguintes, contados a partir do pleito de 2012.”

Isoares e a vice tiveram cassação e afastamento confirmados pelo TRE em sessão realizada no dia 28 de janeiro deste ano, quando dois embargos de declaração foram rejeitados pela corte.

No dia 30 do mesmo mês, Luciana e Édson foram empossados.

Depois de assumirem o governo, prefeito e vice chegaram a questionar a lisura da atuação do magistrado Herval Júnior, levatando “sua suspeição”. O TRE desconsiderou a demanda.

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terça-feira - 29/04/2014 - 08:40h
Eleições suplementares

Sandra Rosado acusa “Silveira” de uso abusivo da máquina

Do Portalnoar

A deputada federal Sandra Rosado (PSB) acusou o prefeito interino de Mossoró, Silveira Júnior (PSD), que disputa a permanência na cadeira na eleição suplementar no próximo domingo (4), de usar a máquina pública na campanha e pressionar servidores.

Sandra diz que tudo é "visível e abusivo" (Foto: Portalnoar)

“[O uso da máquina é] Visível e abusivo. Os fatos que aconteceram em 2012 estão se repetindo. Servidores estão sendo pressionados, bem como seus familiares. Há uma frase célebre em Mossoró: a rua ou rua. Ou vai trabalhar na campanha [na rua] ou vai para rua [demitido].

Segundo Sandra Rosado, mãe da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que também tenta a disputa, há denúncias dando conta de distribuição de cestas básicas e cadeiras de rodas. “A gente espera que a Justiça haja com rigor. E que não demore. Estamos vendo gestos não recomendados a um gestor público sendo praticados.”

Registro

A parlamentar também afirmou dispor de sondagens eleitorais dando conta de que 35% da população mossoroense aguarda o desfecho sobre as candidaturas de Cláudia Regina (DEM), prefeita cassada, e Larissa Rosado. A primeira foi impedida pelo TRE de fazer campanha; a segunda, tem decisão apenas em primeira instância, prolatada pelo juiz Herval Sampaio, que falou ao portalnoar.com

“Desde a semana retrasada que [o registro de candidatura de Larissa] está indeferido. O processo será julgado daqui para quarta-feira pelo TRE. Ela está desautorizada, mas a lei permite que faça campanha. Tenho que cumprir a lei. Se ela diz que está em campanha normal ela que assuma os riscos”, declarou Herval.

O magistrado registrou ainda os riscos a que Larissa está exposta.  “Se ela continuar a candidatura e não conseguir reverter, ou seja, não conseguir registro de candidatura, ela vai ganhar e não vai levar.”

Procurado em seu telefone pessoal, Silveira Junior não foi localizado para comentar as declarações.  A reportagem tenta até agora contato com seus assessores.

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segunda-feira - 28/04/2014 - 08:24h
Eleições suplementares

Juiz e promotor aprovam debate e elogiam obediência a regras

“Muito bom”. Essa a dimensão superlativa dada pelo juiz titular da 33ª Zona Eleitoral, José Herval Sampaio Júnior, ao debate promovido pela TV Cabo Mossoró (TCM), à noite desse domingo (27), ao vivo, com os cinco candidatos a prefeito de Mossoró.

Ouvido  pela mesma emissora, logo após o embate entre os candidatos, Herval disse que considerava o debate como de alto nível, com rígida obediência às regras e que se constituíra “num espaço democrático”.

Lembrou que o papel da Justiça Eleitoral era trabalhar para que haja “respeito à Constituição”.

Ministério Público

Em sua ótica, o debate deu tratamento equitativo aos candidatos e é uma fórmula de apresentar os candidatos à sociedade, para que  “a população possa escolher quem tem melhores condições de governar, melhorando os serviços públicos”.

O promotor eleitoral, Fábio de Weimar Thé, reiterou as palavras do magistrado. Em seu entendimento, o debate foi de indiscutível qualidade, “respeitou as regras acordadas” e ofereceu meios para que o povo pudesse conhecer melhor candidatos e propostas.

Fábio participou diretamente do programa, como um dos entrevistadores. Fez intervenções sobretudo quanto à necessidade de transparência no serviço público, atendimento à infância e adolescência.

Já Herval Júnior ficou no espaço reservado a convidados especiais e assessorias, sala com visão plena do estúdio onde era desenvolvido o debate, separada dessa por uma vidraça.

Acompanhe no Blog mais matérias sobre esse evento em outras postagens.

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sábado - 26/04/2014 - 07:41h
Cassações

Baraúna caminha para também ter eleição suplementar

Do Jornal de Fato

O promotor eleitoral Fábio Weimar Thé deu parecer favorável para cassar o mandato de prefeita de Antônia Luciana, do PMDB, e do vice Edson Barbosa, do PV, no município de Baraúna, por compra de votos e abuso de poder economico na eleição de 2012.

Luciana perdeu a eleição para Isoares Martins, do PR, porém este terminou cassado e como não conseguiu mais de 50% dos votos, ela assumiu o cargo recentemente, por ter ficado em segundo lugar.

O processo já deveria ter sido julgado, porém isto não aconteceu devido aos processos de suspeição que seus advogados ingressaram na Justiça Eleitoral contra o juiz José Herval Sampaio Junior, da 33a  Zona Eleitoral de Mossoró.

Esses processos, assim como aconteceu no outro referente à eleição de Mossoró, terminaram arquivados por falta de fundamentação legal. Com isto, o processo voltou a tramitar, sendo concluído para o promotor eleitoral dá o parecer.

O parecer do promotor foi entregue na tarde desta sexta-feira, 25, ao chefe do cartório da 33a Zona Eleitoral Luiz Sérgio. O próximo passo é o juiz Herval Sampaio decidir se cassa ou não o mandato da prefeita Antônia Luciana.

No caso de cassação, Baraúnas também terá eleições suplementares, assim como já aconteceu em Serra do Mel e agora está em campanha para acontecer em Mossoró.

Nota do Blog – Há meses que este Blog “cantou a pedra” do que se encaminha para Baraúna.

Aguarde.

Haverá eleição suplementar no município.

 

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sexta-feira - 25/04/2014 - 07:20h
Mossoró

Mutirão DPVAT terá 500 audiências e 1200 pessoas envolvidas

O primeiro mutirão de audiências de conciliação relativas às ações de cobrança do seguro DPVAT, em 2014, será realizado próximo dia 08 de maio, na Escola de Artes de Mossoró (antigo Colégio Municipal Joaquim da Silveira Borges). Situado na Avenida Alberto Maranhão, ao lado do Ginásio Pedro Ciarlini, no Centro da cidade, o local foi escolhido por conta da facilidade de acesso.

Os trabalhos terão início às 8h, sob a coordenação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Região Oeste (CEJUSC/OESTE), que tem à frente o juiz José Herval Sampaio Júnior. O Núcleo de Ações, Projetos e Programas Socioambientais do Judiciário do RN (NAPS/TJRN), coordenado pela desembargadora Maria Zeneide Bezerra, supervisionárá o evento.

Para a ocasião, foram designadas audiências de conciliação em 500 processos que tramitam nas cinco varas cíveis não especializadas da Comarca de Mossoró. Participarão diretamente  do evento 50 estagiários-conciliadores, 20 servidores do Poder Judiciário, além de vários outros servidores efetivos, cedidos, terceirizados e voluntários da Comarca, integrantes do NAPS e do Setor de Engenharia do TJ-RN.

A previsão é de que sejam atendidas, no mínimo, 1200 pessoas, injetando mais de um milhão e meio de reais na economia regional, com uma estimativa de 70% de acordos

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